Presidência afirma, segundo revista, que dados dizem respeito à vida privada do presidente. Em diversas ocasiões, o chefe do Executivo, que já teve covid-19, disse que não tomará vacina contra a doença e colocou em dúvida eficácia dos imunizantes
Bolsonaro chegou a alertar para possíveis efeitos colaterais dos imunizantes e até fez piadas. “Na Pfizer (farmacêutica norte-americana que está produzindo uma das vacinas) está bem claro no contrato: nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Se você virar um chimpanz... se você virar um jacaré, é problema de você. Não vou falar outro bicho aqui para não falar besteira. Se você virar o Super Homem, se nascer barba em alguma mulher aí ou um homem começar a falar fino, eles não têm nada a ver com isso. Ou o que é pior, mexer no sistema imunológico das pessoas. Como você pode obrigar alguém a tomar uma vacina que não se completou a terceira fase ainda? Que está na experimental?”, questionou.
Em outra ocasião, o presidente reforçou que “não tomará a vacina e ponto final”. "Eu, Jair Bolsonaro, não sou contra a vacina. Mas sou plenamente favorável a esse tratamento que nós temos no Brasil. Eu não posso falar como cidadão uma coisa e como presidente outra. Mas, como sempre, eu nunca fugi da verdade, eu te digo: eu não vou tomar vacina. E ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu. E ponto final", concluiu.
Correio Braziliense
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