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sábado, 26 de fevereiro de 2022

A GUERRA, OS PALPITEIROS E OS OPINEIROS - Gilberto Simões Pires

PALPITEIROS E OPINEIROS
Ontem, tão logo foi ouvido o primeiro disparo na tão esperada invasão da Rússia na Ucrânia, os veículos de comunicação do mundo todo, como se estivessem fazendo a cobertura de uma partida de futebol, além de colocarem seus NARRADORES em ação, a maioria, senão todas, foi atrás de PALPITEIROS E OPINEIROS para comentar e/ou explicar, como se fossem - especialistas - no assunto, não apenas os lances do jogo (guerra) como tudo que acontece nos bastidores.

DRAMA E EMOÇÃO
Mais: na expectativa de atrair um número mais expressivo de leitores, ouvintes e telespectadores interessados e ávidos por informações, a regra utilizada é praticamente a mesma de sempre, qual seja, ao emitir palpites, opiniões e narrativas é importante que sejam sempre acompanhadas de gestos, caras e bocas, do tipo que colocam mais DRAMA E EMOÇÕES no noticiário. Ah, sem jamais esquecer de pronunciar, a cada frase, a palavra PAZ.

IMAGEM DO GOVERNO

Como os maiores veículos de comunicação do nosso empobrecido Brasil se organizaram em forma de CONSÓRCIO, com o objetivo claro e escancarado de detonar por completo as propostas que podem, efetivamente, melhorar a vida do povo brasileiro, alguns já estão usando a guerra como motivo para tentar prejudicar o que for possível a imagem do governo, notadamente pelo fato de que Bolsonaro, além de ter apoiado o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, esteve recentemente na Rússia, onde foi bem recebido tanto por Vladimir Putin quanto por vários empresários que se propõem a vender fertilizantes para o Brasil. [Bolsonaro está certo, certíssimo - aliás, muito raramente está errado - a Ucrânia sempre pertenceu a Rússia, assim, os assuntos que a ela dizem respeito, são assuntos internos da Rússia. 
Ao ensejo, lembramos que o cidadão que preside a Ucrânia, caiu no conto que os 'biden, macron'  costumam aplicar. Estimulam um país a se rebelar contra uma situação estabelecida, prometem apoio e esquecem de dizer que o apoio será por palavrório - reforçado por narrativas (que  modificam o FATO) apresentadas por jornalista da mídia militante. 
A propósito, a mídia militante já escolheu quem vai ganhar: o progressismo esquerdista,  defendido e estimulado pelo Biden - felizmente a velha mídia sempre erra.
Falando das 'narrativas' da velha mídia o ministro Gilmar Mendes determinou que o Senado retire dos autos expelidos pela CPI da Covid, os trechos que acusam uma empresa da participação em uma compra que não ocorreu. 
O Tribunal de Haia já cuidou de se livrar do relatório daquela covidão, agora um ministro do Supremo. 
Sugerimos ao senador Rodrigues que elabore uma notícia-crime contra o ministro Gilmar Mendes, a coloque debaixo da axila, forme uma comitiva com o Calheiros e Aziz e encaminhe ao Supremo. É o que ele sempre faz, quando é contrariado.]

CHOROU NO AR
Aliás, muito oportuno e correto o que disse a comentarista da Jovem Pan News, Ana Paula Henkel: sobre o papel da mídia militante: - “Quando Trump saiu da Casa Branca, um apresentador da CNN Americana chorou no ar e disse que o mundo agora viveria tempos de paz. Outro, da GloboNews, se referindo ao lamentável Guga Chacra, escreveu que ‘o mundo ficará mais suave sem Trump’. Abandonem a imprensa de pompom na mão. Eles não fazem mais análise. E há muito tempo”.

HOMENS FOFOS
Também merece aplausos o que disse o pensador Rodrigo Constantino: - O choro ocidental não vai parar as pretensões imperialistas da Rússia e da China. Homens “fofos” e cada vez mais afeminados não vão enfrentar soldados forjados na Sibéria ou na China rural. Se o preço da liberdade é a eterna vigilância, o preço da paz é o poder e a determinação de defendê-la. É preciso estar preparado para o pior, ainda que possamos esperar o melhor. Diplomacia sem a sombra da espada não tem força. E cá entre nós: diante dessa fraqueza toda do Ocidente, se sou morador de Taiwan, começo a fazer as malas hoje mesmo...”

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


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