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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Com nova chacina no Rio, polícia manda recado ao STF: aqui, você não manda - UOL

Oito dias após o Supremo Tribunal Federal obrigar o governo do Rio de Janeiro a adotar medidas para reduzir a letalidade policial em comunidades pobres em até 90 dias, oito pessoas foram mortas em uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal na Vila Cruzeiro, na manhã desta sexta (11).  
Com essa nova coleção de mortes, a polícia manda um recado ao STF: aqui, no Rio, você não apita nada.  
 
Em agosto de 2020, a maioria dos ministros do Supremo havia confirmado uma liminar concedida, em junho daquele ano, pelo seu colega Edson Fachin, proibindo a realização de operações policiais em favelas durante a pandemia sob pena de responsabilização criminal e e civil. Ações só poderiam ser autorizadas em caráter "absolutamente excepcional", justificadas e comunicadas com antecedência o Ministério Público.[se percebe, já no título da matéria, o interesse de transmitir  aos desavisados a impressão de que Polícia do Rio desrespeita o STF.
Certamente os valorosos policiais do Estado do Rio e de todo o Brasil - policiais civis ou militares, policiais federais, policiais rodoviários federais - respeitam as leis e as decisões do Poder Judiciário.
Quem observar com atenção e imparcialidade todos acontecimentos ligados à operação policial na Vila Cruzeiro, que a matéria chama de pior chacina policial e que  resultou em oito mortes,  constatará que não houve desobediência ao decidido pelo Supremo Tribunal Federal.  
Necessário ter em conta que a polícia precisa trabalhar - o trabalho da polícia inclui, sem se militar, combater o tráfico de drogas,roubos de cargas, prender bandidos - e os policiais precisam e possuem o direito de voltar para casa. Quando na execução de seu trabalho os bandidos forçam o policial escolher entre morrer e matar, o policial tem uma única opção = matar.
Não sabemos o que motivou ao articulista classificar de pior chacina a havida na  Vila Cruzeiro. Qual critério ele utilizou? Considerando o número de mortes - qualquer morte é lamentável - a do Jacarezinho resultou na morte de 28 pessoas, 27 criminosos e/ou suspeitos que reagiram e 01 policial civil covardemente assassinado.
Detalhe: a operação policial do Jacarezinho não foi realizado por decisão arbitrária da polícia, os policiais agiram executando mandados judiciais - atividade incluída entre as muitas obrigações da polícia.]

Mas a ordem do STF não impediu que a pior chacina policial da história do Rio ocorresse, entre outras. O objetivo da ação seria prender traficantes e desmantelar uma quadrilha de roubo de cargas. O resultado imediato, contudo, foi afastar 5.740 estudantes de 17 escolas municipais da região, prejudicando ainda mais quem já havia ficado um longo tempo longe da sala de aula por conta da covid-19. E, claro, garantir que a população ficasse aterrorizada com o que chamaram de "bombardeio", segundo relato de morador colhido por Marcela Lemos, do UOL.

Em 6 de maio do ano passado, 27 moradores e um policial civil foram mortos em uma ação violenta no que ficou conhecida como a Chacina do Jacarezinho. O delegado Felipe Curi, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), chegou a afirmar em coletiva à imprensa: "Não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, homicida e traficante”. [o delegado pegou até leve. Perguntamos aos que insistem de defender os 'direitos humanos' dos  manos - ainda que na busca do êxito, cassem os direitos humanos dos HUMANOS DIREITOS: o indivíduo que ao ser abordado pela polícia reage atirando, tentando matar o policial  - ocorre muitas vezes do indivíduo atirar antes mesmo de ser abordado - o que ele é? como deve ser considerado? um cidadão trabalhador? ou um bandido? um criminoso? um homicida? um traficante? Fora de qualquer dúvida, a turma dos defensores dos direitos dos manos,responderá:um cidadão trabalhador.]

Cinco meses depois, o Ministério Público discordou, apresentando denúncia contra policiais por execução e manipulação da cena do crime.[denúncia é apenas uma conclusão,uma interpretação do MP,que pode ser aceita, ou não, pelo Poder Judiciário e demandar novas investigações. Quando cuidam de acontecimentos em favelas os moradores costumam apresentar, obedecendo ordem dos traficantes, versões contrárias à polícia. Pedimos que o leitor se coloque no lugar de um morador de uma favela e quando vai depor sobre determinado fato tem que escolher entre: falar a verdade?   -que na maior parte das vezes é o apurado pela autoridade policial - ou cumprir ordens do tráfico e apresentar versão condenando os policiais? Lembrete: desobedecer determinações do tráfico, quase sempre resulta na execução sumária, e cruel, do desobediente, muitas vezes se estendendo a seus familiares.]  Por exemplo, Omar Pereira da Silva estava rendido, ferido e encurralado em um quarto de criança e foi executado sumariamente. Depois, os policiais manipularam a cena do crime, removendo o corpo sem perícia, plantando uma granada e apresentando armas que não pertenciam à vítima, para justificar a sua morte, segundo o MP-RJ. E após a morte de um policial militar por criminosos, o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ), foi palco de uma operação policial que começou no dia 19 de novembro do ano passado e terminou na morte de nove pessoas. Os corpos foram retirados de um manguezal por moradores, que apontam que a ação foi motivada por vingança após a morte de um sargento.

A Polícia Civil chegou a divulgar uma lista de identificação dos mortos na chacina, em São Gonçalo, acompanhada da ficha criminal das vítimas que tinham passagem pela polícia. O que funcionou como uma tentativa de legitimar a letalidade da operação. "Citar as anotações criminais das vítimas da intervenção policial no Salgueiro soa como forma de legitimar a operação da Polícia Militar, como se este fato em si desse ao policial o direito de atirar", afirmou Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na época. [esse pessoal que optou por defender os direitos humanos dos manos, tipo a Samira Bueno,  expelem qualquer absurdo para defender bandidos. Pacífico que é obrigação da polícia apresentar a ficha real de quem morre durante uma ação policial  - se tem anotações criminais com certeza não é culpa da polícia. Ou quem morre durante uma ação policial, atirando contra policiais deixa de ser bandido? ] 

UOL - Blog Leonardo Sakamoto - MATÉRIA COMPLETA 

 

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