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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Moraes dá 7 dias para Bolsonaro se manifestar sobre pedido para barrar candidatura - O Estado de S.Paulo

Um advogado de Minas Gerais apresentou ao TSE uma impugnação da candidatura do presidente à reeleição; ministro abriu prazo ao candidato, como é praxe. 

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu sete dias para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste sobre um pedido para barrar a candidatura dele, protocolado no dia 11 de agosto, por um advogado avulso.

A impugnação junta uma série de acusações contra o presidente, de prevaricação a tráfico de influência. As contestações de registros de candidatos são comuns nesse período eleitoral, assim como a abertura de prazo para que os citados se manifestem. 

A ação movida pelo advogado D. F., é diferente do pedido de investigação contra Bolsonaro apresentado pelo PDT, do candidato à Presidência da República Ciro Gomes.

A equipe do pedetista pede que seja declarada a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice dele na chapa, o general Braga Netto (PL). O partido argumenta que cometeu abuso de poder ao usar meios de comunicação do governo e a residência oficial para exibir a reunião com embaixadores, em 18 de julho, na qual lançou suspeitas falsas sobre o sistema eletrônico de votação do País. 

[atualizando: no caso da suspeição sobre as urnas eletrônicas - a mídia militante sempre acusa o presidente Bolsonaro de acusar sem provas - nos faz lembrar famosa frase do astrônomo Carl Sagan “Ausência de evidência não é evidência de ausência.” - que equivale a:  Não é porque não há provas de algo que esse algo não é verdade.] 

Os advogados do PDT sustentam que a tônica do encontro com os embaixadores foi a de “reerguer protótipos profanadores” da integridade do processo eleitoral e das instituições da República, especificamente o TSE e ministros. Na ação movida pelo partido ainda não há qualquer decisão da Justiça Eleitoral.

As alegações apresentadas por Bolsonaro na reunião incomodaram até os representantes diplomáticos presentes. Após a suspeição colocada a partir de diversas informações inverídicas acerca da segurança das urnas, houve algumas fortes reações. 

 Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, emitiram comunicados atestando a confiança na segurança do sistema de votação e na democracia brasileira. [eles atestam a segurança no sistema de votação, só que NÃO USAM EM SUAS ELEIÇÕES as urnas eletrônicas brasileiras.]

 Política - O Estado de São Paulo

 

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