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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Corda intacta e liberdades rompidas - Diogo Forjaz

Dia sete de setembro vamos às ruas pra respirar uma vez mais, em liberdade.

A escalada ilegal, inconstitucional e autoritária do STF parece não incomodar os cidadãos romanos da esquerda. Sim, a esquerda hoje assemelha-se ao império romano pelo mundo, em qualquer país eles tudo podem e os nativos nada valem. Os BlackNadaMetters de ocasião podem agredir idosos, incendiar mercados, destruir patrimônio público, privado e símbolos históricos, “pacificamente”.

Intocáveis como os romanos em Israel, ou na Germânia, tanto faz, mas basta um “Franco” grito de basta por um coração patriota(qualquer pátria) para ser um terrorista “à francesa”. Assim uma placa com um artigo constitucional é inconstitucional ataque a democracia, enquanto os gritos histéricos que incitam esfregar o presidente no asfalto quente para arrancar-lhe os olhos, pedidos públicos para que o esfaqueiem, ou ainda publicadas no jornal as “razões” pelas quais se deve desejar-lhe a morte são a mais pura e pacífica expressão democrática.

 É com esta dinâmica de dois pesos e nenhuma medida que a mídia, e o senso mediano, nada comum, fabricado por ela entre leitores de manchete estamparam crime como lei, violação como proteção, fato como fake e mentiras como verdades.

Não é difícil identificar cidadãos presos por trabalhar e políticos libertos por roubar, 52 milhões em espécie são testemunhas disso.

Deputado preso por falar e traficante livre sem motivo. E por falar em motivo, o mesmo vírus que trancou o país em casa e arrancou-lhe os empregos, o destino, em um desafinado desatino libertou, sob as mesmas canetas 70 mil criminosos, traficantes assassinos, latrocidas e estupradores “de família".

À polícia cabe punir com rigor o crime de caminhar, trabalhar, reclamar, falar ou agir pra fugir do horror da fome, e só. Tranquilos nos morros ficam todos aqueles que vendem drogas, brincam com vidas e reduzem as esperanças das comunidades a seu principal produto, o pó.

E é com cheiro branco de torpor que a redação única de nossa mídia múltipla intoxicou a sociedade com mentiras profissionais para tornar as vítimas, “manipulados”, youtubers e jornalistas de verdade,  “manipuladores”, heróis da liberdade, “ ditadores vilões” e vilões de capa preta em “heróis paladinos da justiça” em seu palácio de lagosta.

Assim, alguns ainda perguntam quando a corda vai romper. Parece que embriagados, alguns ainda esperam não romper a corda. Que corda? a que amarra nossas liberdades, nossa voz?

A que enforca a constituição e mata o direito?

A que laçou a democracia?

Não se preocupe leitor de manchetes, esta corda está firme, como rédea nas mãos da toga. A corda está intacta, as liberdades é que estão rompidas.

Este artigo de Diogo Forjaz foi publicado no excelente portal Tribuna Diária, 31/08/2021.


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