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terça-feira, 23 de agosto de 2022

A melhor atitude do general Nogueira é recuar - Míriam Leitão

Recuar. É isto que o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, tem que fazer a partir do encontro com o novo presidente do TSE, Alexandre Moraes. Um general precisa saber a hora de retirar as tropas por estar perdendo a batalha.

É um outro presidente do TSE, um outro momento. Se ele achou que azedou a relação com o ministro Edson Fachin, é a oportunidade de recomeçar. O tribunal fez diversas concessões aos pedidos das Forças Armadas, aceitou mais gente na comissão do que eles tinham pedido inicialmente. Um dos integrantes foi retirado por falar explicitamente contra as urnas eletrônicas e os candidatos da oposição. Ou seja, Nogueira está perdendo essa guerra criada por ele e pelo presidente Bolsonaro.[COMENTÁRIO: iniciamos destacando que não dispomos dos recursos, nem da competência e estrutura da jornalista autora de matéria; 
com tais limitações, temos a opinião de que não é hora do ministro da Defesa recuar = as dúvidas sobre as urnas eletrônicas permanecem e a investigação realizada a pedido do PSDB deixou claro que as urnas inauditáveis, não confirmou que elas são inexpugnáveis, o que nos leva a já citada frase do astrônomo Carl Sagan:  “Ausência de evidência não é evidência de ausência.” - que equivale a:  Não é porque não há provas de algo que esse algo não é verdade.
É o que pensamos.]

As Forças Armadas devem apoiar o processo eleitoral como sempre fizeram. Na coordenação de todo o processo logístico desse país imenso. Este trabalho é fundamental. Então é hora de recuar das posições equivocadas. Nogueira criou uma sucessão de tensões que parecem seguir as ameaças golpistas do presidente, o que é muito ruim para as Forças Armadas. A oportunidade do recuo é agora.

Míriam Leitão, jornalista - O Globo


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