Hoje
fico imaginando se eu como juiz eleitoral conseguiria suportar tantos
pedidos "bestas" distribuídos em todas as instâncias do
Judiciário, geralmente por gente "desesperada" para arrumar ou manter um
bom "emprego", uma vaga eletiva nos Poderes Executivo ou
Legislativo,onde nenhuma formação é exigida.
Pelo horário eleitoral que
já começou,dá para avaliar que nem no circo se vê tanta palhaçada e
tanta "coisa" esquisita dizendo asneira e fazendo promessas de todo
tipo.
Invariavelmente atribuindo aos
"outros" as carências democráticas, todos os candidatos reclamam para si
próprios o tal de "voto útil",para que não saia vitorioso nas urnas o
"outro", aquele que seria "coisa pior".
O
eleitor, chantageado,acaba tendo que optar por alguma dessas "coisas"
que se oferecem, para não passar por por "isentão","omisso","covarde", ou qualquer
outra expressão pejorativa. Fica "refém"de um sistema político
deturpado,imposto pelos partidos políticos,com o aval de uma justiça
eleitoral que não passa de uma "aberratio juris" ,só existente no
Brasil, e em nenhum outro país do mundo que se "preze".
Os
absurdos pedidos jogados na Justiça Eleitoral,coisas inimagináveis
mesmo, só não registraram (ainda) alguma reclamação que o candidato "x"
ou "y" tenha largado algum "pum" com cheiro desagradável "tal" ao
candidato reclamante. E peço ao "Senhor"que essa ideia não chegue aos
ouvidos,por exemplo, do senador "saltitante" ,Randolfe Rodrigues,o mais
assíduo recorrente e "agraciado"da Justiça Eleitoral.
No
meio de toda essa "tchiurma",vem muito a calhar o trecho da música
"Homem com H",interpretada com maestria por Ney Matogrosso: "se ficar o
bicho pega,se correr o bicho come".
Vejo-me
desse modo absolutamente "chantageado" pela política,por essa
(pseudo)democracia, e pelo sistema eleitoral deturpado.
Por isso não
enxergo outra saída em outubro, por circunstâncias que não posso mudar,
que não a recondução do atual Presidente Jair Bolsonaro.
O "outro",o
criminoso que anda solto por aí "patrocinado" pelo STF, seria algo
infinitamente pior.
Uma tragédia que se manteria por mais 20 ou 30
anos,igual ou talvez pior que a "roubalheira" dos 10 trilhões de reais
do erário,ocorrida entre 2003 e 2016,onde o principal responsável
ainda tem a cara de pau de oferecer-se em outubro para voltar a roubar.
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
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