Jair Bolsonaro disse que não fez "nenhum decreto no tocante a sigilo" e que o que existe é uma lei de 2011, que ele é obrigado a cumprir nos casos de assuntos de natureza particular. Ainda segundo o presidente, foram os governos de Lula e Dilma Rousseff (PT) que fizeram uso excessivo dessa legislação.
Neste momento, o presidente passou a ler uma série de títulos de matérias feitas durante os governos petistas, e comentando sobre Marisa Letícia, falecida esposa do ex-presidente. "'Governo trata como segredo de estado o cartão corporativo de Rose (Rosemery Noronha) para esconder farra criminosa do casal', quem diz isso é a Veja. Quando o Lula viajava para o exterior, ela ia, a não ser que a Marisa fosse também. Tinha um cartão corporativo para ela", afirmou Bolsonaro.
- Em seguida, Jair Bolsonaro diz que o ex-presidente pediu sigilo sobre a herança que seria recebida após a morte de sua então esposa, pois, segundo o presidente, ela não teria como indicar a origem do dinheiro.
"'Lula pede segredo a inventário de Marisa para evitar devassa sobre as suas contas'. Quando a Marisa faleceu, as informações que tivemos pela imprensa são a de que ela deixou uma fortuna para o maridão, e depois, abusando da lei de acesso a informações, o Lula pede segredo. Se for tudo aquilo que a imprensa divulgou, não tinha como ela justificar tudo aquilo", comentou Bolsonaro.
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