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sábado, 7 de agosto de 2021

Ciência, ciência e silêncio - Oeste

Ana Paula Henkel

O que vai acontecer quando uma multidão começar a resistir a essas ordens draconianas e inconstitucionais?

Aqui nos Estados Unidos, país que já vacinou mais de 165 milhões de pessoas, deveríamos estar voltando à vida normal. Afinal, eles prometeram: achatar a curva, máscaras, um pouco mais de lockdown, só mais um pouco, use duas máscaras, estamos quase lá para a vida normal, tranca tudo de novo, agora vacinas, pronto. Vida que segue. Não. Agora eles estão exigindo que você — mesmo totalmente vacinado — use máscara novamente, mesmo quando estiver em ambientes externos. Mas eles nos prometeram que as vacinas trariam a vida normal… Mas eles não te contaram tudo. Eles nunca nos contam tudo.

O que está acontecendo? À medida que a pandemia caminha para seu segundo aniversário — já que investigações mostram que, em outubro de 2019, a China já sabia que algo estava errado com a população de Wuhan —, mais e mais perguntas surgem. Em uma sociedade totalmente imersa na politização de absolutamente tudo, responda sem pensar: em qual instituição você confia para liderar a pandemia? OK, permita-me refazer a pergunta. Em qual instituição você confia para liderar INFORMAÇÕES sobre pandemia? OMS, Anvisa, o CDC norte-americano? Quem está no leme desse barco para explicar o raciocínio por trás da “ciência” que manda você se trancar em casa, usar máscaras, se trancar de novo, tirar as crianças da escola por um ano, agora se vacinar porque “assim a vida pode voltar ao normal”?

Como? Temos de usar máscaras de novo mesmo vacinados? Mas o que aconteceu com as vacinas superseguras e eficazes contra o vírus chinês? As picadas milagrosas e maravilhosas das Big Farmas que eram absolutamente perfeitas e que você não tinha permissão para questionar — mas que não funcionam da maneira que disseram que funcionavam? A ciência é mais complicada do que pensávamos. Ou do que eles pensavam.

Vários desses “crimes” agora estão se transformando em conclusões oficiais de governos

A verdade, que vai traçando o seu caminho como “fogo morro acima e água morro abaixo “, como dizemos lá em Minas, é que ainda há muita coisa que não sabemos. Todas essas vacinas são experimentais e estão se comportando como tais. O resultado é que um grande número de pessoas vacinadas está contraindo o vírus e algumas delas estão ficando muito doentes, até mesmo morrendo. Temos visto isso no Brasil, no Chile e nos Estados Unidos. Mas também é verdade em Gibraltar, Islândia e Israel, territórios pequenos com altas taxas de vacinação que estão vendo grandes picos nos casos de covid. De acordo com o CDC, três quartos dos infectados em um surto recente em Massachusetts já haviam sido vacinados. O próprio CDC anunciou recentemente que pessoas imunizadas podem carregar o vírus e  facilmente espalhá-lo para outras pessoas, mas por que não nos permitem perguntar o que está acontecendo?

Vamos descobrindo que praticamente tudo o que nos contaram sobre as vacinas contra a covid não estava tão correto. Parece que o crime inafiançável de questionar sempre foi o caminho certo, mesmo com os jacobinos virtuais querendo degolar reputações nas redes sociais e plataformas de informação, inclusive de médicos. Muito do que dissemos desde 2020 sobre o vírus, vacinas e medicações “proibidas” que não enriquecem os lordes das Big Farmas era censurado imediatamente por ser considerado “desinformação”? Agora, contudo, vários desses “crimes” estão se transformando em conclusões oficiais de governos.

Apesar da tirania da turba virtual, degoladores das opiniões alheias, a ciência é assim, ela muda rapidamente. Nada está realmente resolvido num piscar de olhos, apesar do que nos dizem ou querem que acreditemos. Se os governantes tivessem admitido questionamentos desde o início, estaríamos em um patamar bem mais alto. Cidadãos sem agendas político-ideológicas podem lidar com a verdade, por mais dura que ela seja. O que não suportamos mais é que nossos governantes — não líderes, porque líderes não agem dessa maneira — continuem mentindo implacavelmente.

E isso é exatamente o que está acontecendo. Há algumas semanas, o próprio Antony Fauci foi questionado por um repórter se a vacina funcionaria contra a nova variante Delta da covid. Qual seria a resposta honesta? “Não temos certeza” ou “Esperamos que sim” ou “Estamos investigando”. Mas não foi isso o que aconteceu. Fauci é um mentiroso, assim como tantos que perderam as máscaras na pandemia, e fingiu saber o que não sabia. “Sim, ela funciona”, respondeu.

Se olharmos com atenção, todos eles fizeram isso. Gritaram durante um ano inteiro e condenaram aqueles que ousaram fazer perguntas fora do script. Neste momento, mesmo depois de tanto tempo e tantas evidências de que erraram, ninguém pediu desculpas. 
Em vez disso, novamente eles nos culpam pelos seus desastres e tentam nos punir com mais restrições, mais escolas fechadas, mais lockdowns e passaportes sanitários draconianos. A culpa é sua e minha e de mais ninguém, entendeu? Shh. Zip. Boca fechada. 
Aqui na América, todos os dias ouvimos “O CDC é um órgão respeitado” ou “Segundo a respeitada OMS…”, como se a repetição de qualquer ladainha tornasse algo verdadeiro.

Por quanto tempo vamos tolerar tudo isso?

Depois de intermináveis lockdowns em 2020 na Grã-Bretanha, as autoridades observaram um grande aumento nos casos da chamada “variante Delta” no último mês. 
Mas o governo britânico não reinstituiu as restrições e não forçou uma nova ordem obrigatória para o uso de máscaras. O que aconteceu? 
Os casos e mortes por covid no Reino Unido despencaram.
 
Portanto, a questão é: 
- por que o Brasil ou os Estados Unidos ainda precisam de ineficientes lockdowns, como governadores e a Casa Branca democrata querem repetir fórmulas que se mostraram ineficientes? 
Por que forçar o uso de máscaras em crianças? 
No entanto, o governo de Joe Biden, além de exigir máscaras para crianças, agora exige até para aqueles que já foram vacinados.  
O doutor Vivek Murthy, conselheiro da Casa Branca, chegou a exigir que as pessoas vacinadas usassem máscaras em ambientes externos: “Digamos que você seja um pai como eu, que tem filhos pequenos em casa que não foram vacinados; se você interagir muito com pessoas que não foram vacinadas, é preciso um cuidado extra e usar a máscara até ao ar livre, mesmo se você estiver totalmente vacinado”.

O que acontece com esses profissionais que desconsideram os números oficiais e as várias pesquisas já realizadas em inúmeros países? Crianças e jovens não correm o risco de morrer de covid, a menos que tenham quadros de comorbidades graves ou uma doença preexistente profundamente perigosa. Caso contrário, eles ficarão bem. Isso é que dizem os números. E os governos do Rio de Janeiro e de São Paulo ainda querem cometer a atrocidade de aplicar uma vacina emergencial e experimental em um grupo que tem a mortalidade por covid na casa do 0,002%.

Por quanto tempo vamos tolerar tudo isso? O que vai acontecer quando uma multidão começar a resistir a essas ordens draconianas e inconstitucionais? E o mais perturbador é ver jornalistas e veículos de comunicação estimulando o governo a suspender os direitos civis para atender à demanda das mentiras que propagam.

É assustador pensar nos próximos anos, tentar acelerar a fita da história, e perceber o que de fato ocorreu nessa pandemia. Mortes que poderiam ter sido evitadas com um tratamento barato, rápido e eficiente; 
os bilhões de dólares conquistados por meio do medo e da coerção; 
um programa de vacinação irresponsável e perigoso para crianças e adolescentes; o poder acima de tudo. Como sempre nos lembra o psiquiatra Jordan Peterson, um dos melhores pensadores da atualidade, “se você acha que homens durões são perigosos, espere até ver do que são capazes os homens fracos”.

Leia também “O bizarro culto à covid”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste  

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O vírus espalhado - Carlos Alberto Sardenberg

Coluna publicada em O Globo - Economia 7 de janeiro de 2021

Quem correu mais riscos no réveillon? As pessoas que se aglomeraram nas praias ou as que trabalharam em festas (clandestinas, claro) promovidas em casas e mansões (cozinheiros, garçons, copeiros, faxineiros, seguranças, motoristas, operadores de som e vídeo)?
Pelo que diz o CDC (Centro de Controle de Doenças, do governo americano, cdc.gov) foram as pessoas que trabalharam e frequentaram as festas.
O CDC oficializou as evidências científicas sobre a transmissão do coronavirus. Entre elas: o risco é muito baixo em atividades ao ar livre; risco muito alto em festas. Mas considerando os quatro fatores básicos para calcular riscos, o pessoal da praia também se arriscou muito.

São eles, sempre colocando na frente os de maior risco:
1. Interior versus exterior
2. Espaços estreitos vs espaços amplos e ventilados
3. Alta densidade de pessoas vs baixa densidade
4. Exposição mais longa vs exposição mais breve

Há outros dados interessantes que ajudam a avaliar as situações. A carga necessária para a pessoa contrair o vírus é receber 1.000 partículas virais (vp). Na respiração, a pessoa exala mais ou menos 20 vp por minuto. Já na fala, são 200 vp/minuto. Mas se a pessoa contaminada espirra, ela espalha nada menos que 200 milhões de vp, um volume suficiente para permanecer no ar por horas se o ambiente for mal ventilado.

Logo, ficar na praia, tomando distância, em grupos pequenos, o risco é baixo. 
Aglomerar sem máscaras, confraternizar nos botecos ou barraquinhas, aos gritos e gargalhadas, risco altíssimo.
Acrescente aí o pessoal que tomou o buzão para ir às praias ou para trabalhar nas festas e a conclusão é clara: muita gente, rica ou remediada, festeira ou trabalhadora, espalhou e recebeu o coronavirus. O efeito das comemorações de Natal e Ano Novo já está aí, mas o número de casos e mortes ainda vai aumentar. [Já que todos dão palpites, vamos ao nosso - não admitimos que nos xinguem de especialistas:
- Já postamos, e ratificamos, que após o próximo dia 10 os números de mortes e contágios começam a cair e desta vez queda irreversível e crescente - via 'imunidade de rebanho', e queda que se consolidará com a chegada da vacina.] Com uma desigualdade evidente: os trabalhadores e “populares” vão para a fila do SUS, os festeiros para os hospitais particulares.

Tudo isso para demonstrar que há muito debate inútil por aí. A ciência já conhece o vírus principal (está pesquisando as variações) e já demonstrou como ele se transmite de pessoa para pessoa.
Está provado que quanto mais distanciamento social, quanto mais lockdown, menos contaminações. Sim, há pessoas que precisam sair de casa e tomar transporte público para trabalhar. Há meios de reduzir os riscos: máscaras, lotação reduzida [ops... as sugestões, especialmente esta, são para implantação no Brasil? se sim, para quando?]  ambiente ventilado – e é papel dos governos oferecer isso e ordenar o distanciamento onde é possível – até que pelo menos a metade da população esteja vacinada.

A vacinação é tarefa do setor público. Mas uma vez que programas públicos, federais, estaduais e municipais, estejam em andamento, não há razão nenhuma para impedir que hospitais e clínicas privadas vendam as vacinas. É assim que funciona na vacinação anual contra a gripe. A Agência Nacional de Saúde poderia estabelecer algumas regras para isso – se fosse um governo federal eficiente.

Como não é, podemos esperar muita confusão e judicialização tanto na vacinação pública – governos estaduais podem começar primeiro? – quanto na privada.  Para sermos justos, é preciso notar que também nos países desenvolvidos há problemas e atrasos na vacinação. Por isso mesmo, diante do aumento do número de casos pós festas de fim de ano, governos da Inglaterra e da Alemanha – para citar apenas dois que têm fama de bons serviços públicos de saúde – estão endurecendo as medidas de lockdown e distanciamento. [Vale lembrar: as duas ações sublinhadas estão na esfera dos prefeitos e governadores.] Deveria ser feito por aqui também. Mas com esse presidente…

E para complicar ainda mais, temos aqui no Brasil um problema muito especial: o fim do auxílio emergencial, sem que se tenha providenciado algo para colocar no lugar. Artigo do economista Alexandre Schwartsman, publicado no Infomoney, mostram estreita correlação entre o auxílio e vendas no varejo (ou consumo das famílias) como fator importante da recuperação desse setor.
E, por óbvio, a queda que deve ocorrer uma vez retirado o auxílio. Sim, o programa é caro, mas poderia ser aplicado um menor, mais direto – mais barato, portanto – e com dinheiro tirado dos privilégios do setor público.
Poderia …. [depende de ser conveniente ao Congresso ... e a outros interesses que não dependem dos que necessitam do auxilio emergencial.] 

Carlos Alberto Sardenberg, jornalista