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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Entidades dizem que falta "legitimidade política" a Dilma para aumentar impostos



OAB, CNI, CNT, CNS e CNDL lembram campanha eleitoral, em que a presidente não falou sobre aumento da carga tributária
O aumento da carga tributária pretendido por Dilma Rousseff para fechar as contas do ajuste fiscal, que inclui a volta da CPMF, levou o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a articular com entidades de classe uma nota de repúdio que aponta que "falta legitimidade política para a Presidência da República propor medidas que aumentem a carga tributária no Brasil".

Além da OAB, subscrevem o documento a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional da Saúde (CNS) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). As entidades lembram o programa apresentado por Dilma na campanha eleitoral de 2014, quando a presidente se reelegeu sem tratar "de aumento de carga tributária ou de criação de tributo durante a sua campanha eleitoral".

Os signatários do manifesto de repúdio ao aumento da tributação dizem enxergar o equilíbrio das contas públicas a partir de cortes de despesas, a redução dos juros e o estímulo à atividade produtiva. Além do crescimento econômico, o documento também afirma que o desemprego deve "ser realmente a prioridade do governo e o aumento da carga tributária em nada colabora para alcançar tal propósito". Na semana passada, depois de o IBGE informar que a taxa de desemprego no Brasil subiu a 9% no trimestre encerrado em outubro, Dilma afirmou que "a grande preocupação do governo é o desemprego".  

A presidente, no entanto, jogou sobre o Congresso a responsabilidade por medidas para sanar a economia e diminuir o desemprego. Ela defendeu que os parlamentares aprovem a recriação da CPMF, a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) e os juros sobre capital próprio e ganhos de capital. "Precisamos reverter a situação que leva à queda da atividade econômica, garantindo equilíbrio fiscal e volta do crescimento", disse.

Fonte: Veja

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PT perde as ruas e se torna um partido contra o povo. Ou: Medida do sucesso do governo Dilma é não cair. É patético!



Um partido contra o povo brasileiro. Eis o PT, no que é um fim merecido e melancólico. Grupos que não dispõem nem de aparelhos nem de recursos que não a força de seus integrantes puseram na rua, no domingo, quase 700 mil pessoas.
 
O PT, as demais legendas de esquerda, os sedizentes movimentos sociais, sindicatos e centrais conseguiram juntar, segundo as PMs, 73 mil no país inteiro — pouco mais de 10% do que aqueles que pediram publicamente a saída de Dilma Rousseff.

Eis aí os revolucionários de Vagner Freitas e Guilherme Boulos, que tiveram o topete, cada um a seu tempo, de fazer ameaças. O primeiro propôs recorrer às armas para defender Dilma e Lula; o outro sugeriu uma guerra dos pobres contra a população dos Jardins, em São Paulo. Eis as esquerdas de hoje: trocaram o antigo conceito de luta de classes por briga campal, por arranca-rabo. É patético!

E olhem que Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, deu uma forcinha. No dia em que a companheirada foi às ruas, ofereceu a denúncia contra Eduardo Cunha, um dos alvos dos esquerdistas nesta quinta. Mas quê… A população não compareceu. Setenta e três mil pessoas. É o que restou ao governo.

“Ah, Reinaldo, então os que querem a saída de Dilma se resumem aos quase 700 mil?” Não! São coisas muito distintas. Existe uma brutal diferença entre a maioria silenciosa, de que os 700 mil eram a expressão sonora, e a minoria ruidosa de esquerda. Os que se manifestaram em defesa do governo exprimem hoje o tamanho do PT e do esquerdismo, mesmo dominando máquinas milionárias, fartamente alimentadas por dinheiro oficial, como é o caso da CUT, do MST, do MTST e da UNE.

O PT perdeu o bonde e as ruas. Desta feita, a gritaria estúpida acusando uma suposta tentativa de golpe não colou. Vimos nas ruas aquela gente de sempre, com suas bandeiras vermelhas, suas palavras de ordem incompreensíveis à larga maioria, sua estética que ainda remete às primeiras décadas do século 20 com ideias sobre economia que remontam ao século 19.

Por trás das bandeiras, mal se viam pessoas, convertidas todas elas em portadoras de uma causa. No domingo, os manifestantes tinham rosto, tinham história, tinham família, tinham mãe, tinham pai, tinham mulher, tinham namorada, tinham namorado, tinha avô, tinham avó, tinham cachorro, tinham uma vida que independe do Estado, tinham autonomia, tinham livre-arbítrio, tinham senso de decoro, tinham alegria, tinham esperança, tinham sorriso no rosto.

Nesta quinta, deu para constatar, viam-se rostos enfezados, os dos profissionais das causas, ou abestalhados — nesse caso, provavelmente, tratava-se de seguradores de bandeira a soldo ou na esperança de um soldo, mal sabendo o que faziam na rua.

No domingo, indivíduos livres decidiram se manifestar no espaço público contra a roubalheira, contra a sem-vergonhice, contra o assalto ao Estado de Direito. Quem a tanto os obrigava senão a própria consciência? Sabemos que as coisas não são assim no MST e no MTST. Há até um sistema interno de pontuação que impõe aos membros desses movimentos comparecer às manifestações. Boulos e Stedile não lidam com homens e mulheres livres, mas com soldados de uma causa, que devem obediência a seus respectivos generais. Ou são punidos pelas corporações.

Critiquei ontem uma tal “Carta à Nação” de quatro entidades — OAB, CNI, CNS e CNT — que pregava a união de todos os brasileiros e de todos os políticos, acima das paixões, em defesa do país. Considerei uma bobagem porque a) isso não passa de retórica oca; b) cabe ao governo usar os instrumentos que lhe faculta a democracia, então, para criar uma agenda mínima.

Em vez disso, por vias ainda que oblíquas, as forças oficiais do petismo, às quais Dilma não é estranha, promoveram aquela revoada de pterodáctilos que vimos ontem. Sim, estavam na rua, disseram, em defesa de Dilma, mas também se opunham justamente ao poderia ser considerado virtuoso nesse governo se fosse a sério: ao ajuste fiscal. Por todos os aspectos que se queira, resta evidenciado que Dilma está mesmo no mato sem cachorro e que hoje a sua única tarefa, a sua única função, o seu único objetivo é, vejam que fabuloso, não ser impichada. Temos, em suma, um governo cuja medida do sucesso é não cair. E o protesto desta quinta foi mais uma prova escancarada disso. Por quê? Porque nós vimos qual é a verdadeira, como direi?, base social do governo. Caso ele decida apelar a seus fiéis, nós vimos que tipo de mentalidade Dilma e o PT ainda mobilizam.

Os gatos-pingados do partido e da extrema esquerda me encheram de esperança no futuro. Eis o tamanho da oposição que um governo não petista enfrentará.  Digam-me: alguém ficou com medo da cara feia de Boulos ou da pança de Vagner Freitas?

Vamos, sim, usar uma arma poderosa e definitiva contra a dupla: o Século 21!