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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Doria chamou a prefeita de Bauru de 'vassala' de Bolsonaro. Tem cabimento? O Estado de São Paulo

J R Guzzo

É esquisito
Tem cabimento o governador João Doria, oficialmente a autoridade pública número 1 do Estado de São Paulo, sair batendo boca com um prefeito municipal, em pleno decorrer de uma entrevista coletiva à imprensa? Mais: está certo o governador ofender publicamente a sua vítima, que além de ter sido eleita ainda outro dia para o cargo, é mulher e negra?  
O fato é que foi exatamente isso que Doria fez: chamou a prefeita de Bauru, Suéllem Rossim, que não pensa da mesma maneira que ele sobre a covid, de "vassala" do presidente Jair Bolsonaro. O delito de Suéllem, que propõe uma quarentena menos radical em sua cidade, foi ter tido uma audiência com o chefe da nação, durante uma visita a Brasília. Que mal há nisso? Ao que se saiba, é perfeitamente legal para qualquer prefeito brasileiro falar com o presidente do seu próprio país. Não precisa ser insultado por fazer o que tanta gente faz, todos os dias. 
 

Bauru, com os seus quase 400.000 habitantes, suas tradições e a glória de ter visto Pelé nascer para o futebol, é sem dúvida uma cidade notável – a começar por seus filhos ilustres, como o imortal inventor do sanduíche “bauru”, o jornalista Reali Jr. e o primeiro (e único) astronauta brasileiro, o atual ministro da Ciência e Tecnologia, além de muito mais gente boa. Mas, mesmo com tudo isso, Bauru continua sendo apenas um entre os 645 municípios de São Paulo; não há razão, assim, para mobilizar tão intensamente as atenções do governador do Estado, nem de levantar tanta ira de sua parte. É esquisito; não se espera que um governador de Estado, sobretudo do Estado mais importante do País, ande por aí procurando briga com um prefeito de cidade do interior, não é mesmo?

O grande problema, pelo que deu para entender, está no fato, lembrado em público por muita gente, que São Paulo tem mais mortos pela covid do que o Brasil como um todo, se forem levadas em conta as mortes a cada grupo de 1 milhão de habitantes. 
O Brasil, no momento em que Doria brigou com Suéllem, tinha 1.025 mortos por milhão; 
São Paulo estava com 1.185. 
Fica, então, uma pergunta de ordem prática: se o desempenho do governo federal tem sido uma calamidade tão absoluta ao longo da epidemia, como sustenta há meses o governador, por que os números de São Paulo, que ele diz ter uma gestão de altíssima competência no combate à covid, são piores que os do Brasil?
Esses números da covid, desde o começo, têm sido uma dor de cabeça permanente, para quem faz os cálculos e para quem lê; até hoje não existe um consenso sobre eles. O fato de haver mais mortes per capita, neste ou naquele país, também não quer dizer que a culpa seja dos seus governos
 
Afinal, a Inglaterra, a Itália e a França têm mais mortos por milhão de habitantes que o Brasil, e ninguém está dizendo que os governos de qualquer um deles esteja matando gente. De mais a mais, os números, segundo o critério usado, mudam a cada cinco minutos; também variam conforme quem faz os cálculos, quem publica as listas e qual o partido político dos calculadores. Não há razão, portanto, para achar que a doença leva em consideração o que as autoridades civis, militares e eclesiásticas acham a seu respeito, nem como contabilizam as suas mortes. 

O Estado de São Paulo, o mais rico do País, com mais leitos de UTI, mais hospitais, mais médicos, mais oxigênio, mais equipamento técnico de primeira linha, mais recursos e mais tudo, já teve acima de 50.000 mortos por causa da covid; os números paulistas, proporcionalmente, estão piorando os números do Brasil. Não dá para dizer que o responsável é o governador. Também não adianta nada brigar com a prefeita de Bauru.

JR Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo 

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Mandetta tem de passar álcool gel na ficha penal - Josias de Souza

A superexposição pandêmica criou asas em Henrique Mandetta. Numa entrevista à BandNews, ele costeou o alambrado de 2022: "Vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito." Perguntaram-lhe se seria candidato a presidente da República. E o ex-ministro: "A presidente, a vice-presidente”.

Como se vê, Mandetta deseja alçar voo. Antes, convém passar álcool gel na ficha penal. Tantas coisas boas foram associadas à gestão do ortopedista na pasta da Saúde que as pessoas se esquecem que ele chegou à Esplanada exibindo a fratura de um processo em que é acusado de fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois. Coisa relacionada à sua gestão como secretário de Saúde de Campo Grande. 

[Descobertas as razões ou ambições  do ministro palanqueiro - e para chamar atenção escolheu o método preferido pelos sem noção e sem projeto:
"'espancar' o presidente Bolsonaro".

Só que bastou se tornar 'presidenciável' e já está surgindo uma ficha penal que precisa de muito álcool gel e hipoclorito de sódio.
Mas logo os inimigos do Brasil, que também são inimigos do presidente da República,da liberdade e da democracia vão tentar encontrar um jeito de tornar o Chefe da Nação cúmplice das estrepolias penais do palanqueiro.]
Mandetta teve o cuidado [foi leal; virtude que despareceu quando as entrevistas o tentaram, com êxito, a falar mal do chefe.] de avisar a Bolsonaro antes da posse: "Falei: olha, presidente, o senhor queria falar comigo, ótimo, estou orgulhoso, desafio grande, mas está aqui ó: tem isso, tem aquilo, tem inquérito, tem juiz, eu não sou afeito aos termos advocatícios. Ele me disse que eu não era nem réu, eu falei que não, mas eu mandei ele averiguar."

Na época, Bolsonaro foi questionado pelos repórteres. Deu de ombros: "Olha só, tem uma acusação contra ele de 2009, se eu não me engano. Não é nem réu ainda. O que está acertado entre nós? Qualquer denúncia ou acusação que seja robusta, não fará mais parte do nosso governo." Mandetta estava com o sigilo bancário quebrado e os bens bloqueados. O doutor deveria ter com o eleitorado a mesma delicadeza que teve com Bolsonaro. Ao mencionar a hipótese de disputar o assento de presidente, precisa esclarecer se conseguirá exibir na campanha uma ficha penal livre de infecções.

Blog do Josias - Josias de Souza, jornalista - UOL




 Mandetta tem de passar álcool gel na ficha penal ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/07/24/mandetta-tem-de-passar-alcool-gel-na-ficha-penal.htm?cmpid=copiaecolaMandetta tem de passar álcool gel na ficha penal ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2020/07/24/mandetta-tem-de-passar-alcool-gel-na-ficha-penal.htm?cmpid=copiaecola