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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Pandemia e lição de casa - Fernando Gabeira

In Blog

Incompetência

Já estamos um pouco cansados de falar da pandemia. Quem caiu, quem não caiu, amigo entubado, amigo extubado, CoronaVac, AstraZeneca, vozes abafadas pelas máscaras, CPIs, mentiras e gravações. Mas a Humanidade tem de enfrentar seus erros e fazer a lição de casa, pois, nas condições de crise ambiental, [crise ambiental??? no Brasil que "ocupa 6,3% das terras continentais do planeta e suas áreas protegidas representam 12,3% das existentes???
A extensão dessas áreas protegidas equivale a 54% do território europeu ou à soma das áreas de 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Reino Unido.???
No Brasil em que a maioria das áreas protegidas reúne terras com potencial madeireiro, agropecuário e mineral??? 
Enquanto em outros países, falsos paladinos na defesa do meio ambiente de outros países (o deles, eles já destruíram, Ex.: A Noruega destruiu o seu e agora vem causar desastres no MEIO AMBIENTE do Brasil - também mata baleias, explora petróleo no Ártico .)  as áreas protegidas estão localizadas em terras marginais: desertos desabitados (China, Austrália, Argélia, EUA), regiões polares e subárticas (Alasca, Sibéria) e montanhas inaptas à ocupação humana (Andes, Rochosas). Confira aqui ou aqui.] 

Um passo importante foi a comissão especial criada pela OMS, que divulgou seu relatório. [até hoje a OMS não conseguiu mostrar aos que analisam seu desempenho com imparcialidade:  qual sua real utilidade?  o que fez de útil no combate à pandemia? não valem as declarações do ex-guerrilheiro que a preside - quase sempre recorrentes e a reboque dos fatos (a propósito: cuidados com a  saúde e guerrilha, combinam?) de que a pandemia vai piorar e que só as vacinas resolvem). Nele, o grupo liderado pela ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark aponta os erros da própria OMS, que perdeu um mês antes de decretar a emergência.

Governos locaiscom seu negacionismo, isso conhecemos bem também foram responsáveis por políticas destruidoras.[conhecemos e bem, mas mesmo assim fazemos questão de destacar que a definição governos locais, por óbvio, não inclui  Governo Federal.]

Em outras palavras, a tragédia que o mundo vive hoje poderia ter sido evitada. Comissões internacionais como essa são importantes para despertar uma nova consciência. No final da década dos 60, o Clube de Roma publicou um relatório de personalidades políticas alertando para a produção e o consumo insustentáveis. Isso foi um marco.

No meu entender, existe uma lição implícita na pandemia, já absorvida no século XIX por Humboldt. Ao escalar a montanha do vulcão Chimborazo, ele compreendeu algo que já estava amadurecendo em seu pensamento: os elementos da natureza são interligados, ela é uma rede viva e, portanto, vulnerável.  Lição semelhante pode ser transplantada para a política internacional num caso de pandemia. Estamos todos no mesmo barco. Ninguém estará a salvo enquanto todos não estiverem a salvo.

Daí meu apoio à quebra das patentes, mesmo sabendo que o efeito imediato da medida não é tão promissor quanto a distribuição de vacinas por países que têm mais do que necessitam para vacinar sua população.[detalhe: as vacinas são importantes, quase essenciais - com certeza o ilustre Gabeira é um dos que foi beneficiados por vacinas para diversas doenças (com orgulho e gratidão integro o grupo dos felizardos beneficiários;)
só que cabe um alerta: não se sabe qual o prazo de cobertura da proteção vacinal - meio no 'chute,' é possível apenas estimar que a  proteção vai do dia das primeiras imunizações (dezembro 2020)  até...; 
vacinas desenvolvidas em meses, são realmente seguras?
como a CPI Covidão - pensei em chamá-la do 'fim do mundo',mas já temos o supremo inquérito do fim do mundo... - insiste em tentar responsabilizar Bolsonaro por supostos atrasos, se até a OMS atrasou? ou pretendiam que Bolsonaro começasse a comprar vacinas - ainda inexistentes naquela ocasião - antes mesmo da OMS decretar emergência? - conforme bem demonstra o relatório da Helen Clark; 
se as primeiras notícias da descoberta de vacinas surgiram em meados de 2020, como alguns membros daquela operosa Comissão responsabilizar o presidente do Brasil por atrasos na compra. O Reino Unido, primeira nação a vacinar, começou em dezembro 2020.
Em tempo: antes que o relator da Covidão decrete minha prisão - talvez, por negacionismo - declaro, sob juramento, que tomei as duas doses da coronavac no prazo estabelecido pela ciência e não senti, graças a DEUS, nenhum desconforto de qualquer natureza.
A 'opção' pela chinesa foi compulsória - na ocasião era a única disponível.] 

Essa noção de interdependência deve ser levada também para o plano interno, em que, sem solidariedade, dificilmente atravessaremos a crise. O governo brasileiro fez tudo errado. Negou a pandemia, resistiu à vacina e contribuiu para que tivéssemos um número absurdo de mortes. Como se não bastasse isso, o desmatamento na Amazônia atinge números recordes, o Congresso acaba com as leis que definem o licenciamento ambiental. O processo de destruição da natureza será mais acentuado no Brasil, sem falar no aumento da pobreza, por remarmos contra a corrente mundial que defende a sustentabilidade. O governo e o Congresso não respeitam o alerta sobre uma exploração sustentável da natureza. E muito menos os conselhos para preservar vidas durante uma pandemia. [com o devido respeito ao articulista, sugiro: ele e demais leitores,nos honrem com a leitura dos primeiros quatro parágrafos e, obviamente, confiram tudo neles afirmado.]

Simultaneamente, portanto, criam as bases de uma nova pandemia e estabelecem a política negacionista de um sacrifício humano ainda maior.A única esperança, se isso merece o nome de esperança, é que não conseguirão destruir tudo nem matar todos os brasileiros até 2022.

É simples: ou deixam o poder, ou acabam com o Brasil.[fiquem tranquilos: com a reeleição do capitão, o fim da pandemia e a recuperação da economia, os inimigos do Brasil vão nos privilegiar se ausentando do Brasil por alguns anos ou em privilégio.]

Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista 

Artigo publicado no jornal O Globo em 17/05/2021


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Questão de sobrevivência: desmantelar o Foro, o PT e o PSDB



A redenção da América Latina depende do desmonte de inúmeros esquemas e organizações criminosas, que vão desde o PT e o Foro de São Paulo, até o PSDB e o Diálogo Interamericano.

Em julho de 1995, a revista do Foro de São Paulo, chamada América Libre, delineou o seguinte em sua 7ª edição:

"Estratégia de Chiapas - combinando levantes armados, ocupações de terras em massa e uma campanha de ASSEMBLEIAS CONSTITUINTES para reformar as CONSTITUIÇÕES NACIONAIS - estratégia adotada por todo o continente."


Em um rápido panorama, a Estratégia de Chiapas tem como base a rebelião armada anticapitalista promovida pelo EZLN (Ejército Zapatista de Liberación Nacional) contra o governo mexicano, em 1994. Indo um pouco mais além, as origens do EZLN remontam à FLN (Frente de Liberacíon Nacional), organização político-militar que tinha como objetivo uma insurreição nacional e posterior implantação de um regime socialista no México.
É evidente que, devido a complexidade e singularidade de diferentes nações, suas culturas, tradições e Forças Armadas, a estratégia sofreu alterações e os levantes armados foram sutilmente substituídos por conflitos e manifestações violentas, criadas e organizadas de dentro para fora pelos governos revolucionários da América Latina. Todo o processo não foge do núcleo central da subversão nos países-alvo da "extinta" URSS, que foi brilhantemente explicado por Yuri Bezmenov.

Um exemplo recente foram as chamadas "Jornadas" ou "Marchas de Junho", ocorridas em 2013, no Brasil. A rebelião pelos "0,20 centavos", organizada pelo petista Gilberto Carvalho e turma, teve sua expressão física consolidada através de partidos auxiliares e do Movimento Passe Livre, que depois foi para, adivinhem, o México. Deu para ligar as pecinhas?

Tal manobra obedecia a Estratégia de Chiapas e possuía um agravante: além de tentar desestabilizar o Brasil e fazer uma transição ao socialismo através da mudança da Constituição, carregava consigo o objetivo de dar fôlego à PEC 51 (Desmilitarização da Polícia). A incessante busca por uma morte cinematográfica, provocada pela polícia, teve seu revés quando lacaios do PSOL acabaram por explodir a cabeça de um cinegrafista.

No auge dos atos, Dilma seguiu a cartilha do Foro e propôs uma Assembleia Nacional Constituinte para "promover uma ampla reforma política". Na falta de tempo hábil e adesão para organizá-la, tentou costurar um Referendo. Assim como o Referendo de 2005, a votação seria efetuada através das urnas eletrônicas, provavelmente "calibradas" pela empresa venezuelana Smartmatic, garantindo um resultado vitorioso como o das fraudulentas eleições de 2014.

Estamos em 2015 e a obsessão do PT continua sendo a mesma, agora travestida de Reforma Política. O partido segue coletando assinaturas e buscando apoio da base aliada, das instituições aparelhadas e dos falsários da CNBB, a ala marxista que se infiltrou na Igreja, adepta da Teologia da Libertação.

No Chile, em abril, explodiram novas e violentas manifestações, tendo como pauta a "Educação". O Chile já teve ensaios de "Primaveras" em 2011 e 2012, mas elas não tiveram sucesso. Mal sabem os chilenos que Michelle Bachelet integra o Foro de São Paulo e adotará as mesmíssimas estratégias acima descritas até que a agenda do Foro seja cumprida.

A redenção da América Latina depende do desmonte de inúmeros esquemas e organizações criminosas, que vão desde o PT e o Foro de São Paulo, até o PSDB e o Diálogo Interamericano; do entendimento do que é o Pacto de Princeton e do projeto de integração continental idealizada pelo Clube de Roma, ao qual FHC faz parte. No entanto, é preciso começar do começo e continuar o primeiro passo, que já foi dado. Se para os bons entendedores, meia palavra basta, então mãos à obra!
Fonte: MSM – David Amato