Já estamos um pouco cansados de falar da
pandemia. Quem caiu, quem não caiu, amigo entubado, amigo extubado,
CoronaVac, AstraZeneca, vozes abafadas pelas máscaras, CPIs, mentiras e
gravações. Mas a Humanidade tem de enfrentar seus erros e fazer a lição de casa,
pois, nas condições de crise ambiental, [crise ambiental??? no Brasil que "ocupa 6,3% das terras continentais do planeta e suas áreas protegidas representam 12,3% das existentes???
A extensão dessas áreas protegidas equivale a 54% do território europeu ou à soma das áreas de 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslovênia, Eslováquia, Espanha, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal e Reino Unido.???
No Brasil em que a maioria das áreas protegidas reúne terras com potencial madeireiro, agropecuário e mineral???
Enquanto em outros países, falsos paladinos na defesa do meio ambiente de outros países (o deles, eles já destruíram, Ex.: A Noruega destruiu o seu e agora vem causar desastres no MEIO AMBIENTE do Brasil - também mata baleias, explora petróleo no Ártico .) as áreas protegidas estão localizadas em terras marginais: desertos desabitados (China, Austrália, Argélia, EUA), regiões polares e subárticas (Alasca, Sibéria) e montanhas inaptas à ocupação humana (Andes, Rochosas). Confira aqui ou aqui.]
Um passo importante foi a comissão especial criada pela OMS, que
divulgou seu relatório. [até hoje a OMS não conseguiu mostrar aos que analisam seu desempenho com imparcialidade: - qual sua real utilidade? o que fez de útil no combate à pandemia? não valem as declarações do ex-guerrilheiro que a preside - quase sempre recorrentes e a reboque dos fatos (a propósito: cuidados com a saúde e guerrilha, combinam?) de que a pandemia vai piorar e que só as vacinas resolvem). Nele, o grupo liderado pela ex-primeira-ministra
da Nova Zelândia Helen Clark aponta os erros da própria OMS, que perdeu
um mês antes de decretar a emergência.
Governos locais — com seu negacionismo, isso conhecemos bem —também foram responsáveis por políticas destruidoras.[conhecemos e bem, mas mesmo assim fazemos questão de destacar que a definição governos locais, por óbvio, não inclui Governo Federal.]
Em outras palavras, a tragédia que o mundo vive hoje poderia ter sido
evitada. Comissões internacionais como essa são importantes para
despertar uma nova consciência. No final da década dos 60, o Clube de
Roma publicou um relatório de personalidades políticas alertando para a
produção e o consumo insustentáveis. Isso foi um marco.
No meu entender, existe uma lição implícita na pandemia, já absorvida
no século XIX por Humboldt. Ao escalar a montanha do vulcão Chimborazo,
ele compreendeu algo que já estava amadurecendo em seu pensamento: os
elementos da natureza são interligados, ela é uma rede viva e, portanto,
vulnerável. Lição semelhante pode ser transplantada para a política internacional
num caso de pandemia. Estamos todos no mesmo barco. Ninguém estará a
salvo enquanto todos não estiverem a salvo.
Daí meu apoio à quebra das patentes, mesmo sabendo que o efeito
imediato da medida não é tão promissor quanto a distribuição de vacinas
por países que têm mais do que necessitam para vacinar sua população.[detalhe: as vacinas são importantes, quase essenciais - com certeza o ilustre Gabeira é um dos que foi beneficiados por vacinas para diversas doenças (com orgulho e gratidão integro o grupo dos felizardos beneficiários;)
só que cabe um alerta: não se sabe qual o prazo de cobertura da proteção vacinal - meio no 'chute,' é possível apenas estimar que a proteção vai do dia das primeiras imunizações (dezembro 2020) até...;
vacinas desenvolvidas em meses, são realmente seguras?
como a CPI Covidão - pensei em chamá-la do 'fim do mundo',mas já temos o supremo inquérito do fim do mundo... - insiste em tentar responsabilizar Bolsonaro por supostos atrasos, se até a OMS atrasou? ou pretendiam que Bolsonaro começasse a comprar vacinas - ainda inexistentes naquela ocasião - antes mesmo da OMS decretar emergência? - conforme bem demonstra o relatório da Helen Clark;
se as primeiras notícias da descoberta de vacinas surgiram em meados de 2020, como alguns membros daquela operosa Comissão responsabilizar o presidente do Brasil por atrasos na compra. O Reino Unido, primeira nação a vacinar, começou em dezembro 2020.
Em tempo: antes que o relator da Covidão decrete minha prisão - talvez, por negacionismo - declaro, sob juramento, que tomei as duas doses da coronavac no prazo estabelecido pela ciência e não senti, graças a DEUS, nenhum desconforto de qualquer natureza.
A 'opção' pela chinesa foi compulsória - na ocasião era a única disponível.]
Essa noção de interdependência deve ser levada também para o plano
interno, em que, sem solidariedade, dificilmente atravessaremos a crise. O governo brasileiro fez tudo errado. Negou a pandemia, resistiu à
vacina e contribuiu para que tivéssemos um número absurdo de mortes. Como se não bastasse isso, o desmatamento na Amazônia atinge números
recordes, o Congresso acaba com as leis que definem o licenciamento
ambiental. O processo de destruição da natureza será mais acentuado no Brasil,
sem falar no aumento da pobreza, por remarmos contra a corrente mundial
que defende a sustentabilidade. O governo e o Congresso não respeitam o alerta sobre uma exploração
sustentável da natureza. E muito menos os conselhos para preservar vidas
durante uma pandemia. [com o devido respeito ao articulista, sugiro: ele e demais leitores,nos honrem com a leitura dos primeiros quatro parágrafos e, obviamente, confiram tudo neles afirmado.]
Simultaneamente, portanto, criam as bases de uma nova pandemia e
estabelecem a política negacionista de um sacrifício humano ainda maior.A única esperança, se isso merece o nome de esperança, é que não
conseguirão destruir tudo nem matar todos os brasileiros até 2022.
É simples: ou deixam o poder, ou acabam com o Brasil.[fiquem tranquilos: com a reeleição do capitão, o fim da pandemia e a recuperação da economia, os inimigos do Brasil vão nos privilegiar se ausentando do Brasil por alguns anos ou em privilégio.]