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sábado, 3 de junho de 2017

A jabuticaba das diretas

O Brasil não é mesmo para principiantes. O que alguns caciques oposicionistas, liderados naturalmente pelos oportunistas do PT, tentam passar agora, a qualquer custo, com ares pretensamente democráticos, é a ideia de uma eleição direta antecipada e solitária – para aboletar alguém “novo” na cadeira presidencial no interregno até o pleito de 2018. Uma invencionice sem tamanho. Nada mais ilegal e imoral para os tempos conturbados da política vividos atualmente no País. O expediente maroto, de fácil apelo popular, guarda interesses inconfessáveis de notórios sabotadores do processo democrático. E nada tem a ver com a campanha que nos anos 80 deitou raízes por essas bandas para dar fim ao regime militar.

De lá para cá, uma Constituição cidadã, legítima e escrita por um colégio representativo, eleito pelo povo, deu forma e arcabouço jurídico à vontade popular. E nela está escrito o artigo 81 que determina como, na eventual vacância de poder presidencial, deve ser conduzida uma substituição, se assim for o caso. Seria escolhido pelo voto indireto dos congressistas. Ir contra a Carta Magna é um atentado ao Estado de Direito. Modificá-la ao sabor de interesses específicos de grupelhos que querem fraudar as regras para autobenefício é de um casuísmo sem tamanho. Depois disso, só restaria a anarquia demagógica, a insensatez dos comandantes e a consagração da república do jeitinho, onde tudo é possível desde que a patota de dirigentes autorize. 

Flertar com essa alternativa matreira configuraria, aí sim, o verdadeiro golpe – bem diferente do rito legal que depôs por improbidade a presidente Dilma. Negar um modelo que, bem ou mal, vem funcionando ajuda a pretensos “salvadores da pátria” e a seus seguidores encalacrados que querem uma via fácil para escapar das garras da Lava Jato, ungindo alguém que comungue de seus anseios.  Seria um desassombro autoritário. Uma negação ao fato de que o Brasil já vive, há décadas, um modelo de eleições diretas, onde periodicamente são eleitos os representantes da Nação – entre os quais, sucessivamente, Dilma e Temer, que ali chegaram pelo voto em chapa conjunta. 

Com a jabuticaba de uma eleição direta tampão há a ruptura das regras do jogo e se acentuam ainda mais as veleidades de um Congresso desmoralizado, envenenado pela corrupção, que tenta ganhar sobrevida delinquindo. Diga-se a verdade como ela é: as forças partidárias ainda não conseguiram chegar a um consenso sobre a saída adequada para a crise. Idealizaram, isto sim, uma nova jabuticaba, tratada como “mudança com continuidade”, através da qual, caso o presidente Temer seja afastado ou saia, seu substituto seguirá praticando o mesmo programa (com a equipe econômica imexível), alinhado ao que ele realizou até aqui. Uma espécie de troca para não mudar nada. Os progressos nesse sentido são pequenos. A coalizão reformista ainda se sustenta no traquejo político de Temer, enquanto a economia começa a reagir, com projeções de crescimento alvissareiras e a volta da normalidade ao mercado. 

Nos últimos dias, a bolsa oscilou positivamente, o dólar caiu, ao mesmo tempo em que indicadores de desemprego, juros e inflação davam nova trégua, animando os agentes. Os cenários positivos aliados ao fator tempo têm dado respiro ao presidente, calibrando sua estratégia de sobrevivência. Em linhas gerais, ainda não há um “plano B” satisfatório. A situação não é confortável, mas as legendas admitem que, sem um fato novo, o quadro tende a se acomodar rumo a uma transição serena até o prazo eleitoral previsto na lei. Não deixa de ser um alívio. Se o impasse se prolonga, é o Brasil que mais perde. Nas atuais circunstâncias, mesmo a eleição indireta pode empurrar o País para o terreno da judicialização sem fim, com apelações e negociatas improdutivas. É inegável o surgimento de um conflito de instituições, que ganha força por esses dias. Executivo, Legislativo e Judiciário – cada qual a seu tempo – têm extrapolado em ações e atuações. Campo fértil para a incitação da instabilidade pelos agitadores de plantão. Não há caminho virtuoso nessa toada. E jamais seria o de uma antecipação das diretas.

Fonte: Editorial - Isto É -  Carlos José Marques, diretor editorial da Editora Três

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

“Tirem a mão do nosso bolso”



Eles gostam do nosso dinheiro. Como o Reizinho de Jô Soares, amam suas cidades e pisam em quem nelas mora. Não é que um grupo de prefeitos se reuniu na quinta com Dilma para reclamar da CPMF? Pedem mais: em vez dos 0,2% que o governo quer entuchar, exigem o dobro, para ficar com algum. O grupo engloba até quem se diz de oposição, mas na hora de cobrar segue a governanta.

O pior é que esses novos impostos, além de tirar de quem precisa para dar a quem gasta demais, perpetuam a loucura tributária. Remédio para gente paga 34% de imposto. Remédio para bicho, 13%. Livros e revistas, digamos, “adultos”, 19%. Por que ficar doente em vez de olhar mulher pelada? Por que adoecer em vez de terceirizar a doença para o cachorro, que tem remédio mais barato?

Caríssimo, também, é calcular os tributos. Numa lista de 189 países, a Bolívia é a penúltima: uma empresa gasta 1.025 horas anuais de trabalho para declarar impostos. O Brasil é o último: 2.600 horas. O custo é embutido nos preços. E as coisas tendem a piorar: desde 1988, ano da Constituição Cidadã, são criadas 46 normas tributárias todos os dias. No total, até agora, pouco mais de 320 mil novas normas. O advogado Vinícius Leôncio concluiu em março um livro com todas as regras tributárias do país. Tem 41 mil páginas e pesa sete toneladas.

Fica fácil entender por que o país não consegue manter o crescimento por longos períodos. Em vez de simplificar as coisas e reduzir os gastos, Suas Excelências preferem criar impostos e aumentar alíquotas.

Devem ter seus motivos.

Gastar com sobriedade
A ANAC, Agência Nacional da Aviação Civil, acaba de contratar o alpinista Waldemar Niclevitz para uma “palestra de caráter motivacional”, nesta terça, em comemoração ao Dia do Servidor Público. Pela palestra, Niclevitz receberá R$ 19 mil, de acordo com o Diário Oficial da União de 15 de outubro. Niclevitz foi o primeiro brasileiro a escalar o Pico do Everest, o mais alto do mundo.
E que tem isso a ver com a aviação civil, que justifique o custo da palestra? Caro leitor, não faça perguntas difíceis. Talvez porque, como um avião, tenha subido alto.

Não quer que a anta morra… 
Eduardo Cunha está com a cabeça a prêmio, mas sabe usá-la para sobreviver. Equilibra-se entre dois grandes grupos e sabe que, quando se tornar desnecessário a qualquer deles, será degolado. Sua arma é segurar a decisão sobre o impeachment de Dilma. No momento em que decidir, perde a importância e o cargo, e corre o risco de ser convidado para uma viagem gratuita a Curitiba, com hospedagem e alimentação incluídas. Ou seja, vai se segurar enquanto pode, buscando um difícil acordo ─ difícil, porque ele pode ser traído numa boa, sob aplausos.
Ao deixar de ser útil, sua blindagem fica mais frágil que prédio de Sérgio Naya.

…nem que a onça passe fome
Renan Calheiros também sabe como as coisas funcionam.
O requerimento para a CPI do BNDES já tem 32 assinaturas. Ele pode instalá-la no Senado a qualquer momento. Mas espera: na Câmara, há a CPI dos Fundos de Pensão. Caso a CPI da Câmara se aproxime de alguma de suas instituições preferidas, como por exemplo o Postalis, dos Correios, lança a CPI do BNDES e divide as atenções.
E qual o caminho que Renan acha certo? Simples: o que melhor convier a ele.

Ele manda, ela obedece
Diante das fortes suspeitas de que pode haver fraude no pleito venezuelano, Caracas decidiu aceitar uma comissão internacional de observação. Fez todas as exigências possíveis: rejeitou a OEA, rejeitou observadores independentes ligados a institutos não governamentais, impôs a Unasul, onde tem influência imensa, como instituição observadora. Mas foi pouco: decidiu vetar o representante brasileiro, Nelson Jobim ─ que foi ministro do governo Lula e do Supremo Tribunal Federal. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidiu com altivez: se há veto, o Brasil não envia representante. E que faz nosso governo? Tenta convencer Toffoli a aceitar as imposições venezuelanas.
Não é meio muito, em termos de obedecer a tudo o que mandam os bolivarianos?

O país do Carnaval
Houve época, acredite, em que os partidos comunistas brasileiros exigiam que seus militantes conhecessem a doutrina e fossem capazes de enfrentar quaisquer adversários em debates (eram dois os partidos: o PCB, Partido Comunista Brasileiro, hoje PPS, que seguia a linha de Moscou, e o PCdoB, Partido Comunista do Brasil, mais ligado à China e, depois, à Albânia).

Dirigentes comunistas como Salomão Malina e Armênio Guedes lutaram em guerras contra fascistas e nazistas. Hoje a luta é diferente: a Juventude do PCdoB de Natal combateu bravamente os bonecos infláveis de Lula e Dilma, para rasgá-los. O Pixuleco e a Bandilma, que retratam o ex-presidente e a atual presidente, ambos em trajes de presidiários, sofreram ferimentos mas estão aptos a participar de novos comícios.

Constatando
Preocupado com o futuro de Eduardo Cunha? Ele parece tranquilo:
se as contas bancárias suíças não são dele, como garantiu, podem bloqueá-las à vontade, que ele não perde nada. O verdadeiro dono que reclame, não é mesmo? 

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann  = CARLOS BRICKMANN - http://www.brickmann.com.br/

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PT A FORÇA DESTRUIDORA



É o Superman? Não, é um ciclone! Não, é um foguete! Não, é um terremoto! Não, é o PT e afins com sua força destruidora maior do que qualquer cataclismo da natureza. Corram!

A velocidade com que este partido de incompetentes administradores do nosso bolso com sua ganância pelo poder conseguiram, tal qual a hecatombe que dizimou os dinossauros da terra, como nunca antes nesse país, destruir tudo que foi feito de bom ao longo de “seculum seculorum”, não tem similar na história.

Ao longo dos tempos, quando eram apenas uma pequena aguerrida gangue insuflando trabalhadores na busca de melhores condições sociais, conseguiram através de algumas conquistas, cooptar a classe operária, crente de que eles eram os verdadeiros líderes e representantes dos pobres e oprimidos.

Seus simpatizantes mais aguerridos e fanáticos foram inteligentemente colocados em quase todos os sindicatos representativos dos diversos trabalhadores, através de um discurso feroz do “eu contra eles”: Trabalhadores (?) contra os patrões e a elite burguesa, exploradores dos mais necessitados.
 
Durante anos almejaram o poder supremo da república através de um discurso e de um procedimento onde a negação a qualquer decisão do governo de plantão era (e é) rebatida sempre como um sonoro Não! Mesmo que a proposta fosse de altíssimo interesse do povo que eles sempre “juraram” defender. Nunca aprovaram nada que não fosse de acordo com seu projeto; até mesmo a tal Constituição Cidadã.

Através de uma política de promessas de fartura e benesses futuras aos mais necessitados conseguiram chegar aos píncaros do poder. Agora sim o Brasil – que nunca existiu – estaria salvo; a história seria recontada e a antiga Deusa da Fortuna romana baixaria nas terras de pindorama com todo o seu poder para fazer a distribuição do pão e do mel a todos os incautos, crentes e necessitados: E diziam que o Brasil chegará ao Olimpo - a morada dos deuses gregos.

Aproveitando-se dos ventos alísios da economia soprando suavemente sobre nosso território e vendo a fortuna reinante da época descendo como águas da cachoeira nos cofres da nação atacaram sem nenhum planejamento futuro a casa da moeda, tais como ratos famintos no queijo.

Distribuíram benesses em profusão sem se preocupar se os “agraciados” tinham as mínimas condições de assumir compromissos duradouros. Dívidas a perder de vistas e farta distribuição de cartões de crédito a quem não possuía condições de administra-los. Mas era um tempo de bonança. Ninguém estava preocupado com a gastança; apenas usufruir; o Brasil era a “Bola da vez” da economia.

Nada contra as pessoas terem a oportunidade de viver melhor. Realmente foi um período de bonança onde muitos adquiriram sua morada, seu veículo, viajaram e puderam conhecer outras civilizações aumentando, assim, sua visão do mundo. Naquela euforia consumista esqueceram que a fonte de recursos, sem nenhum controle e visão futura dos governantes, começava a secar rapidamente, deixando o povo completamente endividado. Quando perceberam que a situação econômica começava a se deteriorar, como de costume, os petistas e afins passaram a culpar “os outros” pelas mazelas crescentes.

Até então o povão iludido ainda acreditava nas esfarrapadas desculpas de quem assumiu o poder com a promessa de que nada mais seria como antes e que a transparência, a ética e a verdade seriam a tônica de sua administração. Mero engano. Foi quando a primeira bomba estourou nas mãos da petralhada com o Mensalão. De lá para cá a credibilidade dos vestais de cuecas começou a desabar.

Apesar das mentiras e promessas deslavadas da candidata conseguiram eleger a presidente. Euforia pouca. O petrolão, tal qual o meteoro que dizimou os dinossauros, caiu na seara das antigas vestais desnudando toda a safadeza oculta dos que se julgavam a cima dos mortais.

Roubalheira generalizada de bilhões de reais, proporcionada pelos “senhores da república” na busca de um projeto de poder permanente explode a cada dia, deixando os antigos senhores da verdade desesperados e tentando arrastar para o poço da desilusão todos que, um dia, chegaram a acreditar em suas promessas. O mais grave é que a nação paga e pagará por muitos anos a conta destes que um dia prometeram o paraíso na terra aos incautos e crentes. Sabemos que seja lá quem for que estiver no comando do governo não conseguirá reverter o prejuízo sem o sacrifício de todos. O que não podemos aceitar, de forma nenhuma, é a tentativa destes petralhas em suavizar seus desmandos tentando cooptar os ingênuos na esperança de dividir suas incompetências com eles.

Se tivermos de passar um período difícil que passemos; muitos países passaram por isto e se recuperaram. Mas não venham mais com esta desculpa da tal governabilidade. Tivemos isto no caso mensalão e deu no que deu. Primeiro punir com rigor e sem perdão estes que desviando bilhões mataram centenas de brasileiros nas portas dos hospitais, destruíram a educação e banalizaram a segurança; depois, quase juntamente, pensar na economia.

Transcrito do TERNUMA - Cel Refrm Edu C. Antunes