Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador Delcídio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Delcídio. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 25 de março de 2016

Mercadante saiu de fininho… para dentro do governo

Ministro flagrado tentando comprar silêncio de Delcídio ainda não foi demitido nem preso

 Comentei no domingo (20) pela segunda vez:

 

mas parece que finalmente a oposição se deu conta.
O Radar de VEJA informa:
“Com escândalo para todo lado no governo Dilma Rousseff, a oposição quer saber por onde anda o ministro Aloizio Mercadante e se a presidente vai mesmo fingir que ele não foi flagrado em conversa com o ex-assessor do senador Delcídio do Amaral tentando convencê-lo, na base da oferta de tráfico de influência e ajuda financeira, a não fazer delação premiada na Lava-Jato.

A oposição também deverá cobrar que Rodrigo Janot tome alguma atitude em relação ao ministro.”

Veremos se, em pleno processo de impeachment, Janot terá coragem de pedir no mínimo a saída do ministro da Educação(!) de sua protegida, bem como a abertura de inquérito contra ela pela tentativa de obstrução de Justiça na conversa interceptada com Lula.
Em país sério, Mercadante teria sido demitido na hora pela Presidência da República e já estaria preso.

Na República dos Pixulecos, ele saiu de fininho para dentro do governo, agarrado ao seu foro privilegiado.
 
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.

 

 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Delcídio, a testemunha - ele sabe muito e por isso não pode esquecer o que ocorreu com Celso Daniel e Toninho do PT

Delcídio do Amaral: ‘A’ testemunha

Nos últimos doze anos, o senador acompanhou de dentro o lado sombrio dos governos petistas. 

Viu o nascimento dos esquemas de corrupção, seus desdobramentos financeiros e eleitorais, participou dos esforços para debelá-los e agora pode apontar com precisão quem são os mentores e beneficiários

Para entender a magnitude da prisão, na semana passada, de Delcídio do Amaral, senador petista e líder do governo, é preciso até um pouco de imaginação. Pois imaginemos que nenhum empresário preso na Operação Lava-Jato tivesse até hoje quebrado o silêncio nas delações premiadas - ou que nenhum político estivesse na lista que a Procuradoria-Geral da República mandou para o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo no cenário irreal acima, a prisão de Delcídio e a possibilidade de ele recorrer à delação premiada - uma vez que foi abandonado pelo PT, ignorado por Dilma e ofendido por Lula - terão consequências devastadoras para a estabilidade do já cambaleante regime lulopetista. 

Delcídio do Amaral testemunhou os momentos mais dramáticos dos escândalos do governo do ex-­presidente. Viveu e participou desses mesmos momentos no governo Dilma. Delcídio não é uma testemunha. Ele é "a" testemunha - e a melhor oportunidade oferecida à Justiça até agora de elucidar cada ação da entidade criminosa que, nas palavras do ministro Celso de Mello, decano do STF, "se instalou no coração da administração pública".

Terminada uma reunião no gabinete de Dilma Rousseff, em junho passado, Delcídio chamou-a de lado e disse a seguinte frase: "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à sua campanha". Delcídio contrariou o diagnóstico de Aloisio Mercadante, que ainda chefiava a Casa Civil, segundo quem a prisão de Marcelo Odebrecht "era problema do Lula". Ao deixar o Palácio do Planalto, Delcídio definiu Dilma a um colega de partido como "autista", espantado que ficou com o aparente desconhecimento da presidente sobre o umbilical envolvimento financeiro do PT com as empreiteiras implicadas na Lava-Jato. Na reunião, Dilma dissera aos presentes que as repercussões da operação nada mais eram do que uma campanha para "criminalizar" as empreiteiras e inviabilizar seu pacote de investimento e concessões na área de infraestrutura. "A Dilma não sabe o que é passar o chapéu porque passaram o chapéu por ela", concluiu Delcídio.

Passar o chapéu é bater na porta das empreiteiras e pedir dinheiro para campanhas políticas. Quando feitas dentro da lei, as doações não deixam manchas no chapéu. Mas, quando fruto de propinas como as obtidas nos bilionários negócios com a Petrobras, a encrenca, mesmo que seja ignorada por sua beneficiária, não vai embora facilmente. Menos de um mês após a reunião no Planalto, a Polícia Federal divulgou as explosivas anotações com que Marcelo Odebrecht incentivava seus advogados a encontrar uma maneira de fazer chegar a Dilma a informação de que as investigações sobre as contas da empreiteira na Suíça bateriam nela.

Poucos políticos tiveram mais acesso do que Delcídio aos bastidores do mensalão e do petrolão. Poucos políticos conhecem tão bem como ele as entranhas da Petrobras, onde trabalhou e fez amigos. Poucos políticos têm tanto trânsito como ele nos gabinetes mais poderosos da política e da iniciativa privada. Até ser preso, Delcídio atuava como bombeiro, tentando reduzir os focos de tensão existentes para Lula, Dilma e o PT. Na condição de encarcerado, é uma testemunha decisiva. A possibilidade de ele colaborar com os investigadores está sob avaliação de sua família.

Compre a edição desta semana no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no iba clube.

 

Delcídio: depois da primeira prisão, outras... - esperamos para breve a de Lula e familiares, especialmente, Lulinha

Delcídio: depois da primeira prisão, outras... 

Na operação Lava Jato faltava a prisão dos políticos e dos banqueiros. O cerco está se fechando. 

A faxina está em andamento. Enquanto tudo for feito dentro do Estado de Direito, todo apoio devemos dar. 

O senador Delcídio Amaral foi preso em flagrante na manhã do dia 25/11/15. Os Deputados e Senadores, “desde a expedição do diploma, não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.”.

Cabe ao STF enviar para o Senado os autos da prisão em flagrante. Prazo máximo: 24 horas. Em seguida a Casa (o Senado) vai deliberar, pelo voto da maioria dos seus membros, sobre a prisão, ou seja, vai deliberar se mantém ou se revoga a prisão. É um caso atípico em que os Parlamentares funcionam como juízes.

Decisão complicada. Por quê? Porque, se revoga, o Senado vai se indispor, mais ainda, com a opinião pública e a população. Se não revoga, cria precedente e muitos outros políticos deverão ser presos em flagrante nos próximos dias.

Como assim? Basta ver o provável motivo da prisão de Delcídio. Ao que tudo indica ele foi preso por violar o art. da Lei 12.850/13 (lei da organização criminosa). O art. 2º diz o seguinte:
“Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa”.
O crime do caput do art. 2º é permanente (particularmente no que diz respeito ao verbo integrar). Crime permanente admite prisão em flagrante em qualquer momento (CPP, art. 302). Mais: trata-se de crime inafiançável. Nessa situação de flagrância (por integrar organização criminosa) muitos políticos se encontram. Portanto, outros deverão (ou deveriam) ser presos em flagrante.

No caso do Delcídio os atos divulgados (áudios, inclusive) revelam participação no crime organizado da Petrobras. Mais: teria tentado embaraçar a investigação (oferecendo dinheiro para Cerveró e um plano de fuga). Se tudo isso resultar comprovado, resta saber se vai responder por um só crime (caput do art. 2º) ou por dois (caput + § 1º). A doutrina preponderante admite o concurso de crimes (dois crimes).

Outro item chocante: Renan certamente vai presidir a sessão plenária do Senado que vai decidir sobre a prisão de Delcídio. Ele é um dos vários senadores investigados pela Lava Jato. Mais: contra ele já existe denúncia no STF (desde janeiro de 2013) por ter praticado corrupção em ato em que a Mendes Júnior pagou pensão para seu descendente. Renan e vários outros senadores estão envolvidos (e sendo investigados) em vários crimes. 

Funcionarão como “juízes” do colega Delcídio (na condição de suspeitos e interessados na causa). Esse é o nível de degradação moral desse ciclo político que deveria ser faxinado totalmente (limpando-se da política os culpados, pouco importando o partido político).
Para além da questão criminal, cabe à Comissão de Ética do Senado abrir processo de cassação do senador por quebra de decoro.

Outro ponto: manter conta segreda no estrangeiro, como é o caso de Eduardo Cunha, também é crime permanente. Lavagem de dinheiro sujo (decorrente de propina) é crime permanente. A tese da prisão em flagrante em crime permanente deveria ser estendida a outros parlamentares.

Mais uma novidade: na operação Lava Jato, até onde me recordo, André Esteves é o primeiro banqueiro a ser preso. Demorou muito para se chegar no mundo financeiro. Pouca lavagem de dinheiro sujo não passa pelos bancos (brasileiros e estrangeiros). Todos os que lavam dinheiro sujo têm culpa no cartório. Está caindo mais essa imunidade penal.

As cartas do castelo encantado da corrupção estão caindo uma por uma. A instituição jurídica de controle (Polícia, MP e Juízes) está firmando sua independência frente ao poder político e econômico-financeiro. Depois de 500 anos... Isso é salutar para a República. Pena que o direito criminal só olhe para trás (o que já é alguma coisa, mas não é tudo). Ele não projeta um novo futuro para o Brasil (que tem que renascer em outras bases, bem distintas do extrativismo, do parasitismo, da corrupção e da malandragem).

Assista meu Periscope comentando sobre o tema, aqui:  
https://www.periscope.tv/professorLFG

Por: Luiz Flávio Gomes - Professor - http://professorlfg.jusbrasil.com.br/
 
 

 

 

República de bandidos

Ninguém melhor do que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, para expressar o sentimento de frustração que atinge em cheio os brasileiros: “Na história recente da nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós acreditou no mote segundo o qual a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a Ação Penal 470 (o mensalão) e descobrimos que o cinismo tinha vencido aquela esperança. Agora constata-se que o escárnio venceu o cinismo”. Nessa síntese está toda a trajetória dos embusteiros petistas que, desde a primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, prometeram fazer uma revolução ética e social no Brasil e agora, pilhados em escabrosos casos de corrupção, caçoam da Justiça e da própria democracia.
O mais recente episódio dessa saga indecente, ao qual Cármen Lúcia aludia, envolveu ninguém menos que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral. Em conluio com o banqueiro André Esteves, o petista foi flagrado tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, que ameaçava contar o que sabia sobre a participação de ambos no petrolão.
As palavras de Delcídio, capturadas em áudio gravado por um filho de Cerveró, são prova indisputável da naturalidade com que políticos e empresários se entregaram a atividades criminosas no ambiente de promiscuidade favorecido pelo governo do PT. Como se tratasse de uma situação trivial – a conversa termina com Delcídio mandando um “abraço na sua mãe” –, um senador da República oferece dinheiro e uma rota de fuga para que o delator que pode comprometê-lo e a seu financiador suma do País. Os detalhes são dignos de um arranjo da Máfia e desde já integram a antologia do que de mais repugnante a política brasileira já produziu.
Delcídio garantiu a seus interlocutores que tinha condições de influenciar ministros do Supremo Tribunal Federal e políticos em posições institucionais destacadas para que os objetivos da quadrilha fossem alcançados. O senador traficou influência. Mas o fato é que, hoje, as ramas corruptas que brotam do sistema implantado pelo PT se insinuam por toda a árvore institucional – com raras e honrosas exceções, entre elas o Supremo, que vem demonstrando notável independência.
Exemplo do contágio é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), estão sendo investigados pela Lava Jato. A nenhum dos dois ocorreu renunciar a seus cargos para que não sofressem a tentação de usar seu poder para interferir no processo, como já ficou claro no caso de Cunha. Renan, desta vez, tentou manobrar para que fosse secreta a votação do Senado que decidiria sobre a manutenção da prisão de Delcídio, na presunção de que assim os pares do petista o livrariam, criando uma blindagem para os demais senadores – a começar por ele próprio. Temerosos da opinião pública, os senadores decidiram votar às claras e manter Delcídio preso.
Enquanto isso, o PT, com rapidez inaudita, procurou desvincular-se de Delcídio, dizendo que o partido “não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade”, já que o senador, segundo a direção petista, agiu apenas em favor de si próprio. Se Delcídio tivesse cometido seus crimes para abastecer os cofres do PT, seria mais um dos “guerreiros do povo brasileiro”, como os membros da cúpula do partido que foram condenados no mensalão e no petrolão.
O PT e o governo não enganam ninguém ao tentar jogar Delcídio aos leões. O senador era um dos principais quadros do partido, era líder do governo no Senado e um dos parlamentares mais próximos da presidente Dilma Rousseff e de Lula. Sua prisão expõe a putrefação da política proporcionada pelo modo petista de governar.
Também ninguém melhor do que a ministra Cármen Lúcia, que resumiu a frustração dos brasileiros de bem, para traçar o limite de desfaçatez e advertir a canalha que se adonou da coisa pública sobre as consequências de seus crimes: “O crime não vencerá a Justiça” e os “navegantes dessas águas turvas de corrupção e das iniquidades” não passarão “a navalha da desfaçatez e da confusão entre imunidade, impunidade e corrupção”. É um chamamento para que os brasileiros honestos não aceitem mais passivamente as imposturas dos ferrabrases que criaram as condições para que se erigisse aqui uma desavergonhada república de bandidos.
Fonte: O Estado de São Paulo
 
 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Delcídio roubou para ele mesmo e por isso o PT vai expulsá-lo - a organização criminosa PT - partido dos trabalhadores - só protege ladrões que roubam para o partido



PT vai expulsar Delcidio devido senador não ter roubado para o partido e sim para uso próprio; banqueiro passa primeira noite na cadeia entre constrangido e perplexo


Presidente do PT diz que partido discutirá expulsão de Delcídio
"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", disse Rui Falcão
Cercado por jornalistas ao acompanhar um evento do Instituto Lula em São Paulo, o presidente do PT, Rui Falcão, evitou emitir novas opiniões sobre a prisão do ex-líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). O dirigente foi questionado se o caso é diferente da situação do ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, preso e condenado em primeira instância na operação Lava Jato.

"Tem uma diferença clara entre atividade partidária e atividade não partidária", respondeu Rui Falcão. Vaccari tem a solidariedade das lideranças petistas e não foi expulso da legenda. Já Delcídio pode ser expulso em reunião da Executiva Nacional do PT que será convocada para deliberar sobre o destino do senador.
[na ótica do presidente da organização criminosa  - PT – atividade partidária é quando o produto do furto vai para o partido e atividade não partidária é quando o criminoso rouba em beneficio  próprio.]

Vaccari foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a Justiça considerado que ele foi responsável por desvios em contratos da Petrobras que teriam sido destinados aos cofres do PT. Delcídio foi flagrado em áudio negociando uma pensão para a família e até uma fuga do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em troca de não ser citado em delação premiada do ex-diretor.

Falcão disse que ainda não há data definida para a reunião em que a direção decidirá se expulsa Delcídio, mas que tenta marcá-la para a semana que vem. "Temos que consultar a agenda dos 18 membros da Executiva, mas seguramente será nos próximos dias", afirmou.  Na quarta, Falcão emitiu uma breve nota sobre a prisão do senador. Nela, disse que "o PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade" com Delcídio.

André Esteves passou noite na cadeia "constrangido e perplexo", diz advogado
Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o banqueiro disse que ele está confiante no pedido de liberdade provisória

O banqueiro do BTG Pactual André Esteves passou a noite de quarta-feira, 26, "constrangido e perplexo" com a prisão, na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Rio, na Praça Mauá, zona Portuária, segundo o advogado Antonio Carlos de Almeida, conhecido como Kakay. No final da noite de quarta-feira, uma advogada do escritório de Kakay levou cobertores e mantimentos para Esteves. O banqueiro, que teve a prisão preventiva decretada por cinco dias, prestou depoimento nesta quarta.

"Ele está confiante no pedido de liberdade provisória que fizemos ontem (quarta) à noite ao ministro do Supremo Tribunal (STF) Federal Teori Zavascki. É uma situação constrangedora, principalmente porque a gente entende que a prisão dele é completamente desnecessária. Foram feitos dois pesos e duas medidas. Todas as citações foram consideradas uma bazófia e com razão. O senador Delcídio do Amaral citou indevidamente os nomes dos ministros do Supremo e citou o André sem que tivesse absolutamente nenhum link. André não foi ouvido, nem gravado, não conhecia essas pessoas", argumentou o advogado.

O presidente do BTG Factual foi preso por decisão do STF, acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Fonte: Estadão Conteúdo

Planalto teme que prisão de Delcídio prejudique votações no Congresso

A sessão foi adiada para às 15h desta quarta mas deve ser mais uma vez postergada, para a próxima semana

[meio óbvio que o Planalto temer tudo; afinal, se trata de um desgoverno cujo ex-presidentrO, em pleno exercício,  tem absoluta certeza que será preso. Só tem uma dúvida: será o próximo a ser engaiolado ou será o próximo do próximo.
Tanto é que já prestou depoimento 'voluntário' ao MP-DF. Aceitou ir 'voluntariamente' para evitar o constrangimento de ser intimado.]

O Palácio do Planalto teme que a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado, prejudique votações importantes no Congresso, como a que estava prevista para esta quarta-feira (25) sobre a alteração da meta fiscal. A sessão foi adiada para às 15h desta quarta mas deve ser mais uma vez postergada, para a próxima semana.

Delcídio era um dos principais articuladores do Congresso e participava da maior parte das reuniões de coordenação política do governo, realizadas às segundas-feiras e comandadas pela presidente Dilma Rousseff. Ministros do núcleo mais próximo a Dilma reuniram-se no Palácio do Planalto na manhã desta quarta (25) para avaliar a prisão de Delcídio e discutir a escolha de um substituto interino para o senador na liderança do governo na Casa.

Entre os cotados, estão os vice-líderes Telmário Mota (PDT-RR), Wellington Fagundes (PR-MT), Paulo Rocha (PT-PA) e Hélio José (PSD-DF). Oficialmente, a ordem da presidente Dilma é dizer que o governo vai aguardar a apuração dos fatos para se posicionar sobre o assunto.

Delcídio foi preso pela Polícia Federal em Brasília. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) depois que o Ministério Público Federal apresentou evidências de que o senador tentava conturbar as investigações da Operação Lava Jato.
Foi preso ainda o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades.

A prisão de Esteves também preocupa o Planalto porque, segundo ministros, a investigação chegou no setor financeiro, o que pode derrubar índices da Bolsa de Valores e trazer outros desdobramentos à crise política e econômica no país.

DILMA RECLUSA
Após discutir com ministros a série de ações do governo diante da prisão de Delcídio e Esteves, Dilma recebeu a seleção brasileira feminina de handebol no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete presidencial.

Inicialmente, a cerimônia seria aberta à imprensa mas, para que a presidente não precisasse aparecer em público ou dar declarações, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência comunicou aos jornalistas que o evento seria restrito ao registro de imagens. Após a cerimônia, o ministro do Esporte, George Hilton, disse que a mudança de planos se deu porque a presidente "queria um momento só com as meninas" da seleção. 

Questionado sobre o impacto da prisão de Delcídio no governo e nas articulações do Legislativo, Hilton afirmou que seu partido, o PRB, está "afinado" e "apoiando o governo".
"O momento é de união, de fortalecer a base para votar as medidas do ajuste fiscal", declarou. [esse Hilton deve ter gargalhado quando falou dos momentos  a sós da 'cérebro baldio' com as meninas do handebol e que seu partido estava afinado.
Outro momento hilário é quando o tal ministro ainda teve coragem de falar sobre fortalecer a base e votar o ajuste fiscal.]

Fonte: Folha