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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Um dos braços do Partido da Polícia, ligado à PF, expressa apoio a locaute com caminhões e cita, apropriadamente, nota estúpida da OAB

Leiam a nota divulgada pela Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) sobre a greve dos caminhoneiros. 

É de um absurdo ímpar. Só não ganha da estupidez tornada pública pelo presidente do Conselho Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil porque, convenham, a Fenapef não está, embora devesse, especialmente afeita à defesa do Estado de Direito

Quanto à OAB, dizer o quê? A entidade que decide quem pode e quem não pode advogar no Brasil empresta seu apoio ao Estado de exceção criado nas Estradas, com a participação evidente de empresários do setor.

Eis por que a crise brasileira será longa, muito longa. Ainda volto ao assunto. Segue a nota.
 
Nota de apoio dos policiais federais ao movimento dos caminhoneiros 

No dia 11 de junho de 2017, caminhoneiros e cegonheiros fizeram manifestações em várias rodovias brasileiras em apoio à Polícia Federal e ao combate à corrupção.
De lá pra cá, discutiram por diversas vezes sobre iniciar ou não um grande movimento nacional contra a absurda política de aumento de combustíveis implementada pelo Governo Federal.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF) e suas entidades representativas nos 27 estados acompanham com atenção e muita preocupação o desenrolar das negociações entre representantes dos caminhoneiros e do Governo, em busca de uma solução que atenda aos anseios dos trabalhadores e da população brasileira.

É fato que o objeto de luta dos caminhoneiros também representa a vontade de todos os brasileiros. Assim, a luta da categoria é a nossa luta. Com gratidão e reconhecimento ao movimento que iniciaram em 2017, as entidades representativas sindicais dos policiais federais manifestam seu apoio ao movimento dos caminhoneiros, ocasião em que reafirmam seu compromisso de defender o povo brasileiro e de jamais funcionar como polícia de governo ou um braço armado contra os manifestantes.

Uma vez preservados os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, o movimento exerce legítima pressão por mudanças e estará longe de ser considerado pela sociedade como irresponsável e/ou fora de controle.
Como bem pontuou em nota o Claudio Lamachia, presidente do Conselho Federal da OAB, “a greve dos caminhoneiros é consequência do desconcerto geral do país, agravado pela política abusiva de preços dos combustíveis. As altas constantes têm prejudicado todo o sistema produtivo e o cotidiano dos cidadãos.”

Diretoria da Fenapef e Conselho de Representantes

[comentário único: pelo teor da nota  a FENAPEF está fechada com os caminhoneiros, sendo garantido os atendimentos básicos da sociedade, desde hospitais até instituições de segurança pública, a FENAPEF considera o movimento legal, legítimo.
Se espera que o 'leque' denominado atendimentos básicos da sociedade, abranja:
- combustível para que aviões da aviação civil VOEM;
- transporte coletivo tenha combustível para atender aos milhões de usuários, que não dispõe de outra forma de se locomover;
- proprietários de veículos automotores tenham combustível para seus automóveis e assim possam exercer o direito de ir e vir;
- supermercados tenham mercadorias - especialmente alimentos - para atender aos milhões de consumidores; e, 
outras necessidades básicas da POPULAÇÃO, do POVO, dos BRASILEIROS sejam atendidas.

Agora, é só a FENAPEF explicitar juntos aos caminhoneiros todos os itens abrangidos pela garantia dada aos   atendimentos básicos da sociedade e bola pra frente.]

Blog do Reinaldo Azevedo



quinta-feira, 31 de agosto de 2017

GUERRA? Policiais federais se dizem dispostos a protestar nas ruas e enfrentar PMs

PF avisa que partirá para o confronto com outras forças policiais nas ruas

O clima esquentou de vez na reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e de servidores realizada na quarta-feira, 30. O objetivo do governo foi explicar as razões para o adiamento dos reajustes salariais de 2018 para 2019. Flávio Werneck, vice presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), deixou claro que a PF vai para as ruas protestar e está pronta para o confronto com outras forças policiais.

[não nos cabe entrar no mérito do adiamento do reajuste, com datas de pagamento previstas em Lei em vigor desde 2016, portanto, seu cumprimento é  obrigação do Governo Federal.  

Discordamos radicalmente é que a Polícia Federal se misture, se suje ao se aliar   aos chamados 'movimentos sociais' que são, em sua maioria, verdadeiras organizações criminosas, sendo  exemplos mais gritantes o  'MST = movimento social terrorista' e o tal de "MTST" do Guilherme Boulos.

Quanto ao conflito com forças policiais que tentem conter eventuais protestos da PF - inadmissível que corporações armadas pelo Estado, participem de movimentos grevistas portando armas - não pode ser aceito e para impedir existe o estilo Itamar.
Há alguns anos a PF entrou em greve quase que total e parte dos grevistas ficaram 'aquartelados' no Edifício Seda da PF, Brasília, Setor de Autarquias Sul.

A disposição dos policiais para o confronto era total, portanto inclusive metralhadoras e dispostos a tudo. O presidente da República na época era Itamar Franco que, bem ao estilo mineiro, determinou que um veículo blindado, um Urutu do Exército Brasileiro, se posicionasse  na área próxima ao antigo Touring Club.

A ordem foi cumprida e no dia seguinte o movimento grevista foi primeiramente suspenso, negociações iniciadas e o assunto encerrado satisfatoriamente, sem que fosse disparado um único tiro. ]

 


Ele afirmou que os policiais federais vão se juntar aos movimentos sociais em protestos e protegê-los em caso de ação da Polícia Militar, por exemplo. “Todas as representações de categorias vão para as ruas e chamar a população para combater as medidas absurdas do governo. Isso os policiais federais do Brasil ainda não fizeram: garantir a segurança dos movimentos sociais. Chega de teatrinho de jogar bomba de gás lacrimogêneo em quem está nas ruas”, avisou.

Flávio Werneck fala sobre adiamento dos reajustes salariais

Conforme vídeo gravado durante a reunião no Ministério do Planejamento, Werneck afirmou que os policiais federais chamarão a população para protestar.  “Vamos convocar a população para acabar com esse escárnio que está acontecendo, de inventar que vão poupar R$ 10 bi com o adiamento de acordos firmados com os servidores públicos depois de liberar, de torrar R$ 6 bi em emenda parlamentar, mais R$ 500 bi de calote de Refis (o programa de refinanciamento de dívidas com a Receita Federal)”, enfatizou.

O vice-presidente da Fenapef foi além e disse que, diante de tantos benefícios dados pelo governo para empresas que não pagam impostos, os empresários não deveriam mais pagar impostos. “Se sou empresário no Brasil, não pago imposto nunca mais, porque o governo incentiva  o calote previdenciário e tributário”, destacou. E acrescentou: “Os policiais federais vão, agora, botar a cara e convocar a população para combater as medidas do governo”. Ele também informou que a federação de policiais vão “promover uma chuva de ações judiciais” contra as medidas do governo.

Fonte: Blog do Vicente - CB

 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Governo reforça mordaça na Polícia Federal

Cúpula da instituição lançou Código de Ética, com restrições de entrevistas à imprensa e de 'manifestação política ou ideológica'

Com a Operação Lava Jato a pleno vapor, a cúpula da Polícia Federal lançou um Código de Ética para delegados e agentes da instituição. As novas regras foram publicadas no boletim interno da última segunda-feira e surpreenderam policiais. Para delegados e agentes, o código reforça a mordaça imposta pelo governo federal aos policiais e fere garantias constitucionais como o direito à liberdade de expressão.

As restrições surgem em momento no qual o governo federal tenta controlar as informações divulgadas sobre a Operação Lava Jato, que motivou a abertura de investigações contra 50 políticos no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de revelar um megaesquema de corrupção na Petrobras. O texto prevê punição a servidores se concederem entrevistas a jornalistas sem acompanhamento da assessoria de imprensa da Polícia Federal. Menciona também proibições genéricas, como impedir o policial de "divulgar manifestação política ou ideológica conflitante com o exercício das suas funções".
"O Código de Ética é um reforço na tentativa de amordaçar o policial. Reflete uma preocupação muito grande do órgão com a pressão política", afirmou o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro.

Se for "conivente" com uma entrevista desacompanhada da assessoria de imprensa ou com uma manifestação ideológica, o servidor responde por "solidariedade". Outro dispositivo que preocupa policiais é a proibição de "expor, publicamente, opinião sobre a honorabilidade e o desempenho funcional de outro agente público".

Para o diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Flávio Werneck Meneguelli, o código limita ainda mais o direito do policial de "expor opinião" e vai na contramão da "democratização" das forças policiais brasileiras. "Dificulta ainda mais o fornecimento de informações", critica.

Censura ética - As regras foram decididas pelo Conselho Superior de Polícia (CSP), em reunião do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, com sete diretores, cinco superintendentes regionais e um adido policial.  Procurada, a Polícia Federal afirmou que uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) exigia que cada órgão federal montasse uma comissão de ética. A corporação policial diz ainda que a única punição para quem desrespeitar o Código de Ética será a "censura ética".

De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, o código apenas repete normas internas da Polícia Federal e proibições do Código de Ética dos Agentes Públicos do Ministério da Justiça e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

Policiais avaliam que as restrições da corporação surgem pelo fato de o diretor-geral da PF ser nomeado pelo ministro da Justiça. Ribeiro, da ADPF, defende a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 412/2009, que foi desarquivada neste ano na Câmara dos Deputados, para que a Polícia Federal tenha orçamento autônomo e o diretor da instituição tenha um mandato de atuação como o presidente do Banco Central. "O diretor-geral precisa ter mandato, para que não possa ser exonerado a qualquer instante por desagradar o político A ou B", afirmou Ribeiro.

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