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sábado, 15 de agosto de 2015

Num dia só, o pelego merda, metido a valentão, prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína


Num dia só, o pelego metido a valentão prometeu lutar por Dilma ‘de arma na mão’ e anunciou a rendição do exército da tubaína

CUT ameaça ir às ruas com "armas na mão"

Cara balofa de quem repete a sobremesa, silhueta de quem só sua a camisa em comício e tem o peso calculado em arrobas, o companheiro Vágner Freitas é uma das incontáveis provas ambulantes de que os líderes sindicalistas do lulopetismo só se mostram bons de briga quando combatem pratos de comida empunhando garfo e faca. A fachada sem parentesco com a de um militar profissional não o impede de fingir que nasceu e cresceu num quartel. Nesta quinta-feira, por exemplo, Freitas apareceu fantasiado de oficial condecorado na missa negra celebrada pela salvação do governo moribundo.


O vídeo resume a performance do general de cordão carnavalesco. Depois de confundir boné com quepe e trocar a presidência da CUT pelo comando de outra tropa de chanchada, Freitas caprichou no dilmês erudito: “Quero dizer em alto e bom tom que somos defensores da unidade… nacional, na construção de um projeto nacional de desenvolvimento para todos e para todas”. Feita a introdução, desandou na beligerância: “Isso implica agora, nesse momento, ir pras ruas entrincheirados, com arma na mão, se tentarem derrubá a presidenta Dilma Rousseff”.

O entusiasmo da soldadesca reunida num salão do Planalto animou-o a reiterar a declaração de guerra à sensatez e ao estado de direito: “Seremos, presidenta Dilma… qualquer tentativa de atentado à democracia, à senhora ou ao presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentá essa burguesia na rua”. Além das divisões do MST chefiadas por João Pedro Stédile, os 71% de brasileiros indignados com a era da canalhice teriam de enfrentar um segundo exército movido a tubaína, sanduíche de mortadela e cédulas de 50 reais. Certo? Errado, informou a pronta retirada empreendida por Freitas. “Foi apenas uma figura de linguagem”, recuou o falastrão. “É a arma da construção da democracia. É a arma do debate das ideias, nunca de nenhum tipo de violência física, nada bélico”. Nesta sexta-feira, uma nota oficial consumou a rendição sem luta. Não se deve enxergar na discurseira “um chamado à violência, ao uso de armas de fogo”, diz um trecho. “Nossas armas são o poder de convencimento, a organização, a formação política, a mobilização, o debate de ideias, a ocupação dos espaços, sejam as ruas, sejam os locais de trabalho, a greve geral, essa sim a nossa maior arma”.

A bravata confirmou que valentia de pelego cevado nos banquetes, mesadas e favores do poder dura menos que um dia. Foi concebida para assustar os milhões de brasileiros fartos de corrupção e incompetência. Acabou transformado num motivo a mais para que, neste 16 de Agosto, os protestos de rua mostrem com contundente clareza que é o povo quem manda no país.

 Fonte: Coluna Augusto Nunes 

 

 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sabatina de Fachin é adiada no Supremo – indicado de Dilma já pode ser chamado de DESINDICADO-indicado




UM ARTIGO DE FACHIN: CONTRA O DIREITO DE PROPRIEDADE, PELO CONFISCO DE TERRAS, PELA EXPROPRIAÇÃO DE TERRAS PRODUTIVAS, CONTRA A IGUALDADE PERANTE A LEI. PARA ELE, PRODUTORES RURAIS SÃO “ESPÍRITOS CAIADOS PELO ÓDIO E PELA VIOLÊNCIA”

Quando os senadores forem fazer uma sabatina com o sr. Luiz Edson Fachin, haverão de perguntar se ele renunciou às ideias expostas em artigo de 1986 sobre a reforma agrária. Acho que não! Ou ele não seria o nome de João Pedro Stedile para o Supremo. Não por acaso, até Luiz Inácio Lula da Silva se assustou com suas ideias em 2010, quando buscava um nome para a vaga aberta com a aposentadoria de Eros Grau. 

E isso tem apenas cinco anos, não 29. Depois de falar com Fachin, comentou com um próximo: “Ele é basista demais!”. Vale dizer: em 2010, até o Babalorixá de Banânia considerou que Fachin era excessivamente esquerdista e populista para ocupar uma vaga no Supremo.

Se vocês clicarem aqui, terão acesso, entre as páginas 302 e 309, a um artigo de Fachin sobre a reforma agrária. Sabem como o doutor se refere aos produtores rurais do Brasil? Como “pessoas de espírito caiado pelo ódio e pela violência”. Ele fazia, obviamente, um trocadilho com o nome do agora senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), então presidente da UDR (União Democrática Ruralista).
 
Uma síntese do que pensa o homem que Dilma, o PT, a CUT, o MST e o senador tucano Álvaro Dias querem no Supremo.

O que ele pensa dos produtores rurais?
“Hoje, de qualquer modo, é fundamental despertar ainda mais para as questões básicas que se colocam na perspectiva da Constituinte, até para tentar obstruir retrocessos como o que se avizinha, decorrente dos “lobbies” engendrados no meio rural por grupos e pessoas de espíritos caiados pelo ódio e pela violência. Mais ainda: tal postura também se mostra necessária para denunciar o clientelismo de candidatos e, inclusive, de partidos que até estiveram na resistência democrática.”

Para ele, o direito de propriedade é um empecilho
“O instituto da propriedade foi e continuará sendo ponto nevrálgico das discussões sobre as questões fundamentais do País. Por isso, o debate sobre a questão agrária na perspectiva de uma Constituinte suscita alguns tópicos para análise. Não obstante se apresentar uma proposta de Constituinte de cunho conservador, mitigada em sua soberania e liberdade, seguem adiante algumas indicações para a discussão. Tais indicações correspondem a poucos, dentre tantos outros itens, certamente mais relevantes.”

Só a função da propriedade é pouco
“De um conceito privatista, a Constituição em vigor chegou à função social aplicada ao direito de propriedade rural. E um hibridismo insuficiente, porque fica a meio termo entre a propriedade como direito e a propriedade como função social. Para avançar, parece necessário entender que a propriedade é uma função social. Isso poderá corresponder à efetiva supremacia dos interesses públicos e sociais sobre os interesses privados, gerando inúmeras consequências, inclusive além da questão agrária.”

Confisco de terra sem indenização
“Se, ao invés de a propriedade rural ter uma função social, ela se tornar função social, concluir-se-á que não há direito de propriedade sem o cumprimento dos requisitos da função social. Essa configuração poderia permitir a um Estado democrático arrecadar todos os imóveis rurais que sejam enquadráveis nessa categoria, sem indenização. Se não há direito, logo, não há o que indenizar.”

 Ele defende desapropriação de terras produtivas
“Aqueles imóveis que estiverem produzindo, ao inverso, estariam sujeitos à desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária, fixando-se-lhes indenização cujo teto máximo, em qualquer hipótese, fosse o valor declarado pelo proprietário para fins de ITR -Imposto Territorial Rural. Dessa forma, todos os imóveis rurais no país, agricultados ou não, estariam sujeitos à reforma agrária.”

Ele quer limite para a propriedade rural
“Consentânea com as demais medidas, a fixação de módulo máximo de propriedade rural deve atingir tanto nacionais quanto estrangeiras (pessoas físicas ou jurídicas), terras públicas ou privadas. Sua previsão deve ser constitucional.”

Ele defende justiça de exceção para a questão agrária e ataca os juízes que se atêm aos autos :
Se é essa a Justiça necessária, é preciso, desde logo, relativizar seus efeitos e sua força, para corrigir injustiças, face a uma limitação que lhe é ínsita: ao Poder Judiciário, o mundo dos fatos é o mundo dos autos, ou seja, a realidade é o universo processual. Esse “fechar de olhos” para o mundo a que se submete, com raras exceções, o magistrado, faz com que ao Poder Judiciário reste aplicar ao trabalhadora lei, via de regra, confeccionada direta ou indiretamente pelo patrão. O resultado é sobejamente conhecido.”

Fachin, o socialista, quer mudar o regime:
“A miséria e a consciência contemporâneas exigem mudanças reais na estrutura econômica. Qualquer iniciativa que não considere como pressuposto alterações substanciais no contexto histórico, político e econômico vigente, ainda que possa representar um famoso “passo a frente”, estará condenada, mais cedo ou mais tarde, a compelir os segmentos sociais envolvidos a dar dois passos atrás. E tais mudanças devem ser da essência do “regime” e, não, perfunctórias.”

O candidato ao Supremo acha, na prática, que nem todos devem ser iguais perante a lei… Justiça, deixa claro, é para os pobres:
“Em verdade, a efetividade da Justiça Agrária deve procurar também resolver um clássico problema posto sempre como um dilema diante do direito: a igualdade. O princípio segundo o qual todos são iguais perante a lei, consagrando a isonomia no texto constitucional, cedeu terreno à arguição da legitimidade da própria lei, vale dizer: não basta ser tratado igualmente diante de uma lei que não considerou as desigualdades sociais e que não abrigou princípios protetores das classes menos privilegiadas”

Fachin achava reacionária até a Constituinte
“Convocados a legislar em causa própria, os futuros constituintes serão, em verdade, os futuros membros do Congresso Nacional. Cuidarão, portanto, de tecer o novo estatuto constitucional do qual não viverão apartados. Ou seja: teremos um Congresso constituinte, fórmula muito distante das reais necessidades e reivindicações da grande maioria da população.”

Encerro
O link está aí. Leiam o artigo. Que fique claro: doutor Fachin não mudou de ideia, como bem sabe João Pedro Stedile, um de seus cabos eleitorais. Se este senhor chegar ao Supremo, como resta evidente por seu pensamento, é o direito de propriedade que estará em risco.

Mais: o doutor se insere naquele grupo de, vá lá, juristas que acreditam que um magistrado deve fazer justiça segundo o que lhe vai na cachola, na testa, não segundo o que está no texto e que foi acordado segundo as regras da democracia.
Está tudo aí. Não digam os senhores senadores que não estão devidamente advertidos. E ainda falta o longo capítulo sobre a dissolução da família como a conhecemos, da qual ele é um árduo militante.

 Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

terça-feira, 3 de março de 2015

“Homem sem Visão”, de fevereiro



Bendine conquista o título de fevereiro e dedica o troféu a uma amiga misteriosa
“Dedico o troféu a uma amiga muito querida, cujo nome prefiro manter guardado na gaveta que abriga as coisas do coração”, emocionou-se a alma de poeta de Aldemir Bendine ao saber oficialmente da conquista do título de Homem sem Visão de Fevereiro. “Sou eternamente grato ao presidente Lula, que descobriu o que eu seria capaz de fazer no Banco do Brasil, e à presidenta Dilma, que sabe o que serei capaz de fazer na Petrobras do Petrolão”.

O sucessor de Graça Foster estreou com pinta de campeão ao enxergar em Valdirene Aparecida Marchiori a cliente dos sonhos de todo banqueiro. E cresceu na campanha ao reiterar que não viu Val Marchiori sentada na poltrona ao lado no jatinho que o levou para uma missão oficial em Buenos Aires. “Hello!!!”, vibrou a empresária-socialite com o triunfo do parceiro. “O Al merece até mais que isso. Já combinamos um encontro casual no Ritz de Londres, patrocinado pela Petrobras, para planejar a campanha para o HSV do Ano”.

Com 2.990 votos (33% do total de 9.114), Aldemir Bendine estabeleceu uma vantagem de quase 10% sobre Neguinho da Beija-Flor (2.166 votos). “Ele ficou decepcionado com a medalha de prata”, confidenciou um passista da escola que venceu na Sapucaí por transformar em paraíso democrático uma ditadura de dar inveja a um Fidel Castro. “Mas já estamos prontos para fazer bonito na Sapucaí em 2016″, afirmou a fonte. “Só falta decidir se o tema do enredo será a liberdade no Estado Islâmico ou a canonização do Osama bin Laden”.

A medalha de bronze ficou com Aloizio Mercadante (1.611), seguido por Rui Falcão (1.502). João Pedro Stédile (852) amargou um humilhante último lugar. “Quando soube da lanterninha, o chefe começou a gritar dizendo que ia invadir a sede do HSV com o exército que o Lula convocou”, revelou um militante do MST que no momento estuda a diferença entre um pé de alface e uma mangueira. “Desistiu porque até ele pegou no sono no meio da discurseira”.

Foi uma eleição de tirar o fôlego, leitores-eleitores! Mais uma  admirável  demonstração de civismo e discernimento!  A disputa pelo troféu de março já começou! Mande um comentário com o nome do seu candidato! Que vença o pior!

Fonte: Blog do Augusto Nunes - VEJA

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Dia D é 15 de março = Dia do Impeachment – esses ladrões petralhas não tem moral para defender nada, especialmente a empresa que a cúpula petista já saqueou



Ato em defesa da Petrobras tem troca de socos entre petistas e grupo que pede impeachment de Dilma
Confusão ocorreu na porta da sede da ABI, onde haverá ato organizado pela CUT e outras centrais sindicais
Militantes petistas e um grupo que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff se enfrentaram nesta terça-feira na porta da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio, onde ocorre um ato intitulado “em defesa da Petrobras”.

Inicialmente, houve xingamentos e dedo em riste, e foram rasgadas bandeiras do PT e do grupo rival, chamado “Liberdade Anticorrupção”. Em seguida, os militantes partiram para a briga física, e houve troca de socos entre os dois lados. Pelo menos um militante ficou com a mão ferida por causa da briga. Um policial chegou a pegar um vidro de spray de pimenta, mas não jogou nos manifestantes. Pessoas que passavam pelo local também se juntaram aos que protestaram contra o PT. Os que se opunham ao ato gritaram “Fora, Dilma” e os petistas chamam os adversários de “golpistas” e “coxinhas”. O evento, organizado por petroleiros e centrais sindicais, teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula chegou às 19h24m à sede da ABI. Como só há uma entrada, o carro em que ele estava passou no meio dos manifestantes pró-PT, que gritaram “Lula, guerreiro do povo brasileiro” e “Lula sai do chão, o petróleo é do povão”. No chegada, ex-presidente foi cercado de personalidades como os produtores de cinema Lucy e Luiz Carlos Barreto, o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stedile e o vice-presidente do PT, Alberto Cantalice.

No fim da tarde, a confusão do lado de fora fechou completamente o trânsito da Rua Araújo Porto Alegre, onde fica a sede da ABI. Por volta das 18h20m, homens do Batalhão de Choque chegaram à via. Apesar do evento estar marcado para as 18h, muitos manifestantes pró e contra Dilma continuaram do lado de fora do prédio. Os que protestavam contra o governo batiam panelas e pediam a saída da presidente. Um novo conflito aconteceu entre manifestantes depois que o Batalhão da Polícia de Grandes Eventos (BPGE) chegou. Controladores da CET-Rio também estiveram no local para liberar o trânsito na via.

Mesmo com a chegada do reforço policial, manifestantes continuaram a provocação. Os que são a favor do governo gritaram palavras de ordem e os contra bateram panelas.  Um manifestante do lado pró-governo jogou um ovo no lado dos que protestavam contra Dilma. 

Ele saiu correndo e os policiais foram atrás. Algumas pessoas pensaram se tratar de uma pedra e, com a correria dos policiais e manifestantes, o clima ficou tenso. Vinte homens do BPGE ficaram enfileirados entres os manifestantes pró e contra o governo. Um dos organizadores, no carro de som, pedia calma. Mas, em seguida, puxava um grito de “olê, olê, olá, Lula, Lula”.  Segundo a PM, 500 manifestantes ficaram do lado de fora da ABI. Um telão em um carro transmitiu o discurso de Lula para quem ficou ao lado de fora. O auditório da ABI tem capacidade para 500 pessoas e muitos não conseguiram entrar.

LULA ATACA A IMPRENSA
Em seu discurso de cerca de 30 minutos, Lula disse que opositores e imprensa tentam criminalizar o PT. [Lula é um mentiroso nato e precisa ser preso. Ninguém quer criminalizar o PT = partido dos trapaceiros = o PT é que comete todo tipo de crimes e sua cúpula é formada por bandidos.
O PT precisa ser extinto e sua cúpula entregue aos cuidados do Estado Islâmico – se merecem.] - O que estamos vendo é a criminalização da ascensão de uma classe social nesse país - disse.
- As pessoas subiram um degrau e isso incomoda a elite - completou.

Lula disse que está em curso um plano para “criminalizar” o partido. - Quando se faz isso, o processo começa pela sentença - disse o ex-presidente, que acrescentou: - É a tal da teoria do domínio do fato. É o pressuposto de que a mãe tem que saber que o filho é drogado ou foi mal na escola. [temos que considerar que quando o cachaceiro Lula fala sobre ‘domínio do fato’ ele pensa que se trata do jogo de dominó.]

Lula afirmou ainda que a presidente Dilma Rousseff, os petroleiros e os militantes do PT não têm motivos para se envergonhar do escândalo de corrupção na maior estatal do país. [o ex-presidente deixa claro que não considera roubar os cofres públicos um ato. Aliás, só os que não têm vergonha na cara, não se envergonham de roubar.]  

O ex-presidente afirmou que Dilma precisa “levantar a cabeça” e governar o país.
- Nossa querida Dilma tem que levantar a cabeça e dizer: eu ganhei as eleições. E governar o país. Não pode ficar dando trela senão ficamos paralisados – disse Lula, queixando-se principalmente do que ele chamou de condenação antecipada da imprensa e da oposição. – Nós ganhamos a eleição e parecemos envergonhados. Eles perderam e andam por aí, pomposos. [o $talinácio sabe que a ‘criatura’ só foi considerada eleita devido o sistema absurdo de contagem dos votos. O fato é que mais da metade do eleitorado brasileiro não votou na Dilma.]  

Minutos depois de ouvir um apelo do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para que Lula volte às ruas para liderar manifestações em defesa da Petrobras, o ex-presidente cobrou dos militantes do PT e dos sindicatos uma reação. [João Pedro Stédile não é líder do ‘movimento social terrorista’ e sim chefe de uma organização criminosa. E Lula é tão covarde que não tem coragem de se expor nas ruas e apenas incita os otários dos militantes petistas a protestarem.]
Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso. Defender a Petrobras é defender a democracia e defender a democracia é defender a continuidade do desenvolvimento social nesse país – afirmou, aplaudido. – Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile colocar o exército dele nas ruas. [ao chamar os bandidos do MST de ‘exército’ Lula tenta avacalhar com as Forças Armadas.]

Lula dedicou pouco tempo às evidências de desvios milionários na Petrobras durante o seu governo. Em tom de brincadeira, disse que em toda família alguém faz “caca” e merece um castigo. Mas afirmou que a Petrobras não pode ser sacrificada pelo erro de “meia dúzia”. Lula preferiu gastar mais tempo se queixando da imprensa, que, segundo ele, repete à exaustão a teoria do domínio do fato, que baseou a condenação dos acusados do escândalo do mensalão.  – A ideia básica é criminalizar antes. Tornar você bandido sem ser investigado ou julgado. Porque quando você for criminalizado pela imprensa começa o processo pela sentença – disse Lula, que afirmou que o papel da imprensa é apenas informar. – Quero dizer para a imprensa que eu já ganhei duas eleições sem ela. O povo já consegue fazer análise sem ouvir formador de opinião.

Lula deu a entender que atribui a corrupção investigada na Lava-Jato como fruto do aumento vertiginoso dos investimentos da Petrobras em seu governo. Numa referência indireta a Pedro Barusco, ex-gerente da estatal que confessou receber propinas desde 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso, afirmou: - Se você tem um rato na sua casa que rouba um pedacinho de queijo, imagina se você coloca um queijo inteiro?
O ex-presidente disse que existe um plano para “criminalizar a política e da ascensão social de uma parte da sociedade brasileira”, referindo-se ao que ele descreveu como combate da oposição a programas sociais como Bolsa Família. - Presta atenção. Toda vez que, na História da Humanidade, se tentou criminalizar a política, o resultado foi sempre pior - afirmou Lula, citando o caso da Operação Mãos Limpas na Itália, que levou à prisão políticos envolvidos com a máfia e favoreceu a chegada ao poder do ex-primeiro ministro conservador Silvio Berlusconi. [o Berlusconi é mil vezes preferível do que o Ignorantácio Lula da Silva.]

Ele também citou a queda de ditadores no Oriente Médio como Hosni Mubarak no Egito e Saddam Hussein no Iraque como exemplos que deterioraram ainda mais o contexto político daqueles países. - Já tem gente lá com saudade do Saddam Hussein, porque no tempo dele se vivia em paz.

Lula disse que tem orgulho de ter revitalizado a indústria naval a partir dos investimentos da Petrobras.  - Não pense que eu tenho vergonha de ter inaugurado o Cenpes, um dos maiores centros de pesquisas do mundo. Eu tenho orgulho - disse o ex-presidente, referindo-se ao Centro de Pesquisas da Petrobras, cujas obras são investigadas na Operação Lava-Jato por suspeita de superfaturamento.

Antes do discurso de Lula, o ex-presidente da OAB-RJ, w. d. que foi candidato a deputado federal pelo PT, fez duras criticas à condução dos processos da Operação Lava-jato pelo juiz Sergio Moro e os procuradores envolvidos. Ele afirmou que as delações premiadas eram fruto de “chantagem”, obtidas a partir de tortura psicológica dos presos, que teriam direitos constitucionais desrespeitados. Ele afirmou que se Moro e os procuradores descrevessem esses métodos em um exame da OAB não seriam aprovados.

MANIFESTAÇÕES
Antes de Lula discursar, o líder do MST, João Pedro Stédile, convocou os movimentos sociais para uma série de manifestações no próximo dia 13 de março em defesa da Petrobras. Ele afirmou que os militantes do MST apoiarão os petroleiros no que ele chamou de defesa da estatal da burguesia. Para ele, a corrupção não é o principal problema da Petrobras. Ele acredita que multinacionais de petróleo têm interesse no fim do regime de partilha, adotado no governo Lula para a exploração das reservas do pré-sal, que garante à Petrobras o papel de operadora em todos os campos licitados. Para Stédile, as multinacionais estão usando os tucanos para esse propósito e citou o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como autor de proposta da revisão do regime de partilha.  – O problema da Petrobras não é corrupção e não se resolve prendendo um ou outro. A corrupção brasileira só se resolve com uma reforma política – disse Stédile. – O que está em jogo agora não é a corrupção, mas a lei da partilha do presidente Lula.

Stédile afirmou que o governo venceu nas urnas, mas foi derrotada no Congresso e na mídia. Agora, precisa reagir indo às ruas. Para isso, ele convocou os militantes que lotavam o auditório a participar de manifestações no próximo dia 13 de março em todo o país em “cada lugar que tiver um simbolo da Petrobras, até num posto de gasolina”. E pediu que o próprio Lula se dedique às manifestações.  - Nos ganhamos as eleições nas ruas e agora eles nos derrotaram no Congresso e na mídia. Só temos uma forma de derrotá-los, que é indo para as ruas – disse Stédile, que foi muito aplaudido ao convocar Lula. – Agora que quero mandar um recado para esse aí, que é o maior lider popular do país. Lula, esquece o instituto. Venha para as ruas. O povo brasileiro está pedindo que você recupere o velho Lula. Venha fazer as caravanas, venha para as ruas. [a falta de coragem do apedeuta Lula = covardia = impede que vá para as ruas. Ele fica apenas ‘pondo pilha’ para os babacas da militância petista.]

Em nota, o senador Aloysio Nunes Ferreira, citado por Stédile, criticou o líder do MST, a quem ele chama de 'pelegaço':  "João Pedro Stédile é um pelegaço: não trabalha, vive de terceirizar ‘manifestantes’ pagos com dinheiro extorquido dos assentamentos. A partilha que ele defende é aquela que consta das planilhas aprendidas pelos investigadores do petrolão", escreveu o senador.

CUT: MERCADO QUER PRIVATIZAR A PETROBRAS
Pouco antes do início do evento, o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, defendeu a separação das investigações de corrupção na Petrobras da preservação da imagem da empresa. Ele defendeu que os corruptores sejam punidos, mas, afirmou que há interesses privados se aproveitando da crise. - Por trás disso há um interesse fundamental do mercado internacional de privatizar a Petrobras, tomá-la do povo brasileiro - disse Freitas, afirmando que a CUT defende a continuidade das investigações da Operação Lava-Jato e a punição dos culpados. - Não queremos parar CPI, só achamos que tem que ter investigação sobre tudo no Brasil. E não temos dúvida de que a malversação da Petrobras começou no governo antecessor de Lula, de Fernando Henrique Cardoso.

O líder sindical disse ainda que teme que a crise da Petrobras provoque desemprego.  - Estamos aqui para defender a Petrobras como empresa pública. Queremos separar as coisas. Se há corrupção, a apuração é uma bandeira dos trabalhadores. Se há corruptos e corruptores, que sejam punidos. Diferente disso é fazer campanha contra a empresa, que é um patrimônio do país. Seria muito ruim uma quebra da Petrobras por toda a cadeia produtiva que ela representa. São 13% do PIB nacional. Nos preocupa o emprego e o futuro do Brasil. [a Petrobras já acabou – doze anos de governo petralha foi mais que suficiente para transformar a empresa que era símbolo do Brasil em símbolo da roubalheira petista.] 

Fonte: O Globo