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sábado, 2 de maio de 2020

PF prende dupla que sacou R$ 96 mil do Auxílio Emergencial e Satélite localiza trem de Kim Jong Un - IstoÉ

PF prende dupla que sacou R$ 96 mil do Auxílio Emergencial do governo em São Luiz

A Polícia Federal do Maranhão prendeu duas pessoas na madrugada dessa quinta, 30, por saque indevido de R$ 96 mil, valor correspondente ao Auxílio Emergencial pago pelo governo a beneficiários de São Luiz devido à pandemia do novo coronavírus.

A dupla portava 108 cartões do Bolsa Família emitidos em nome de diversas pessoas e vários extratos bancários no momento da prisão. Ao serem questionados, confirmaram os saques em agência da Caixa Econômica Federal no centro de São Luiz. Os dois indivíduos foram presos e indiciados pelo crime de estelionato.

Satélite localiza trem de Kim Jong Un em balneário norte-coreano

Um trem, que provavelmente pertence ao líder norte-coreano Kim Jong Un, cujo estado de saúde é alvo de especulações, foi localizado em fotos tiradas por um satélite em um balneário no leste da Coreia do Norte, segundo o site americano 38North, especializado em assuntos coreanos.
O trem aparece nas fotos nos dias 21 e 23 de abril em uma estação reservada para a família Kim, segundo o site em um artigo divulgado no sábado à noite.
O 38North explica que a presença desse trem “não prova nada em relação ao local onde o líder norte-coreano está, nem indica nada sobre seu estado de saúde”. “Mas confirma as informações de que Kim estaria em uma área reservada para a elite na costa leste” do país, acrescenta o site.
Especialistas sobre a Coreia do Norte questionam o estado de saúde de Kim desde sua ausência nas fotos oficiais da celebração de 15 de abril, data de nascimento de seu avô e fundador do regime comunista, Kim Il Sung.

Nesta data, a mais importante do calendário político norte-coreano, cerimônias em homenagem a Kim Il Sung são realizadas em todo o país.
Kim Jong Un não aparece em público desde 12 de abril, quando visitou uma base aérea, de acordo com a mídia norte-coreana, que divulgou fotos. Em 11 de abril, ele presidiu uma reunião do gabinete político do Partido Trabalhista Coreano (comunista).

O Daily NK, um veículo digital de norte-coreanos que fugiram do país, disse que Kim passou por uma cirurgia em abril por problemas cardiovasculares e que está se recuperando na província de Pyongan do Norte. A Coreia do Sul, que está tecnicamente em guerra com a Coreia do Norte, minimizou essas informações, assim como o presidente dos EUA, Donald Trump. Na quinta-feira, o canal de televisão SBS informou, citando uma fonte não identificada do governo, que Kim estaria em Wonsan e que em breve aparecerá em público.

IstoÉ

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Coreia do Norte insiste que não tem nenhum caso de coronavírus

O país isolado tomou rápidas medidas ao fechar as fronteiras em janeiro e adotar um rígido confinamento

A Coreia do Norte continua sem registrar nenhum caso de coronavírus, reiterou o regime de Pyongyang, apesar do crescente ceticismo do mundo, no momento em que a pandemia já afeta quase um milhão de pessoas.  O país isolado, que desenvolveu armamento nuclear, fechou rapidamente as fronteiras em janeiro, quando o vírus foi detectado na vizinha China, e adotou rígidas medidas de confinamento.

[Difícil acreditar no que diz a Coreia do Norte - é um país comunista e a mentira e o comunismo se completam;
Apesar de parecer mentira, tudo é possível. 
Vejamos:
- há alguns países que ainda não registraram o vírus;
- a Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo - vive sob um permanente e rígido confinamento - e sob o tacão de uma ditadura tirânica (a maioria das ditaduras são tirânicas, mas as comunistas estão entre as 'piores das piores').

Não seria surpresa se o Kim Jong Un, ao decretar o 'confinamento do confinamento', estabelecesse que qualquer cidadão violador das regras fosse sumariamente executado, pena estendida aos seus familiares - os maiores absurdos, cometidos pela Coreia do Norte, são sempre apoiados, por omissão, pela ONU.

A possível imunidade dos norte-coreanos ao coronavírus e à Covid-19, corrobora o que já sabemos:
- Democracia é prejudicial ao combate à pandemia - Itália, Espanha, Estados Unidos confirmam.
Tem coisa pior a uma 'guerra' em que medidas excepcionais precisam ser promulgadas pelo presidente da República e o Congresso Nacional e o Poder Judiciário impedem?
Não será surpresa se qualquer dias destes uma suprema decisão proibir o presidente Bolsonaro de pensar em governar.]

Pak Myong Su, diretor do departamento que luta contra as epidemias, insistiu que os esforços deram resultado.  "Até o momento, nenhuma pessoa foi infectada com o novo coronavírus no país", declarou Pak à AFP.  "Adotamos medidas preventivas e científicas como inspeções e quarentenas para todas as pessoas que chegavam ao país, desinfetamos os produtos e fechamos as fronteiras e bloqueamos todas as rotas marítimas e aéreas".

Praticamente todos os países do mundo registraram algum caso do novo coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na quarta-feira que quase um milhão de pessoas contraíram o vírus. Além da China, epicentro do coronavírus, a Coreia do Sul registrou um dos piores focos da pandemia, que já matou mais de 45 mil pessoas no mundo.

De acordo com especialistas, o norte da península coreana é particularmente vulnerável ao vírus devido a seu frágil sistema de saúde. Os desertores acusam as autoridades de ocultar um surto da doença. O comandante militar americano na Coreia do Sul, general Robert Abrams, declarou no mês passado que tinha "praticamente certeza" de que o Norte registrava casos do vírus. Em fevereiro, o ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou que enviou a Pyongyang 1.500 kits de diagnóstico após um pedido, dado "o risco existente do Covid-19".

A OMS pretende destinar 900 mil dólares para ajudar Pyongyang a responder ao coronavírus, informou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

Ler mais, clique aqui



Correio Braziliense


terça-feira, 25 de abril de 2017

Bye-bye, baby Kim: o destino do norte-coreano foi selado

Estados Unidos e China se entenderam sobre a conveniência de cortar as asinhas nucleares do pequeno ditador. Será que vai ter chuva de Tomahawk?

A batata de Kim Jong-Un está assada.
Evidência número um: Donald Trump convidou todo, repetindo todo, o Senado americano para ir à Casa Branca na quarta-feira.

Evidência número dois: Trump e Xi Jinping, o presidente da China, falaram por telefone. “Os dois líderes reafirmaram a urgência da ameaça representada pelos programas balístico e nuclear da Coreia do Norte e se comprometeram a reforçar a coordenação para conseguir a desnuclearização da península coreana”.

Evidência número três: Nikki Haley, a embaixadora americana na ONU, disse que os Estados Unidos “não descartam um ataque preventivo” caso a Coreia do Norte teste um novo míssil balístico de médio alcance, teoricamente capaz de levar uma ogiva nuclear até o Japão.

Isso tudo significa que as duas maiores potências econômicas do planeta se puseram de acordo em relação ao que Trump chamou de “encrencas” provocadas deliberadamente pelo ditador de 33 anos, herdeiro da dinastia fundada pelo avô que criou um dos países mais bizarros da história.  Ainda não é possível saber se o acordo Trump-Xi é com Kim ou sem Kim. Ou seja, se o rotundo ditador continua e é nada gentilmente convidado a se retirar. Nas duas hipóteses, tem que parar de testar bombas nucleares e mísseis que possam transportá-las.

O segredo da eventual solução de um problema intratável, fora da esfera da contenção, há mais de 60 anos, é a negociação entre Trump e Xi. A China tem poder total sobre a miserável Coreia do Norte, onde só sobra dinheiro para o programa nuclear e a programação de diversões da família Kim. Estrategicamente, a China sempre usou esse poder para reforçar seu poder de pressão na esfera asiática e no plano mundial. Se Xi mudou uma política estrutural é porque era alguma coisa a mostrar em troca.

Por mais poder que, silenciosamente, tenha acumulado, ele ainda precisa responder à altíssima e fechadíssima cúpula do Partido Comunista Chinês. O próprio Trump já disse que iria oferecer um “belo acordo comercial” à China se ajudasse a resolver a questão do encrenqueiro júnior da Coreia do Norte.  O sinal mais evidente de que a China estava mudando de ideia foi espetacularmente exposto no jantar em Mar-a-Lago oferecido por Trump a Xi. Na hora da sobremesa, bolo de chocolate, Trump deu a autorização final para que a Marinha americana mandasse a chuva de Tomahawks para a base aérea síria, em represália pelo ataque com gás sarin que atingiu civis inocentes.

Depois do café, Trump explicou a Xi o que estava acontecendo e o líder chinês concordou que era um castigo certo pelo uso absolutamente proibido de armas químicas. Sobre o que mais os dois concordaram ainda ficaremos sabendo, mas a recepção em Mar-a-Lago está se firmando como um dos jantares de maior peso histórico desde que Roosevelt, Stalin e Churchill jantaram em Yalta e dividiram o mundo do pós-guerra.  Yalta estabilizou a situação mundial em troca de uma traição horrível: Stalin ganhou de presente todos os países do Leste europeu que só se livraram do domínio soviético mais de 50 anos depois. De qualquer maneira, consagrou o status quo já existente, com a vitória da URSS nos territórios ocupados pela Alemanha nazista. Pragmaticamente, Churchill fez depois uma pergunta retórica: “O que a Polônia queria? Que começássemos outra guerra mundial?”  O comportamento abusivo de Kim Jong Un e as reações de Trump, depois de oito anos de politico externa assustadiça do governo Obama, despertaram uma curiosa divisão no mundo. Os anti-trumpistas passaram a torcer pelo ditadorzinho doido. 

Comemoraram quando a força de ataque do porta-aviões Carl Vinson, capaz de mandar a Coreia do Norte de volta para a idade da pedra à qual muitas vezes já parece ter regredido, estava “indo para o lugar errado”. Também levaram a sério todas as declarações delirantes de que a Coreia do Norte “ameaçava afundar” o porta-aviões e talvez, quem sabe, reduzir os Estados Unidos a cinzas nucleares. A CNN disse, a sério, que “não havia conseguido confirmar com fontes independentes” se a Coreia do Norte iria realmente afundar o Carl Vinson e destruir os Estados Unidos.

Todas as outras pessoas normais, embora nem sempre totalmente informadas sobre a complexidade dos elementos envolvidos, passaram a torcer para que Trump mandasse logo uma chuva de Tomahawks na cabeça do Kim. Muita gente também ficou com medo de uma guerra mundial e o assunto explodiu nas redes sociais.  Calma, gente. Não parece que vai ser dessa vez. Embora a capacidade de encrenca de um regime como o norte-coreano em situação de beco sem saída não possa ser subestimada, os chineses possivelmente se ocuparam de tarefas que sabem fazer bem, como ameaçar, chantagear, cooptar, comprar e, se preciso, detonar seus protegidos. O importante, agora, é não deixar a Coreia do Norte desabar. E não deixar a China parecer que cedeu em posição de fraqueza.

Trump, claro, será espinafrado por fazer concessões demais. Etc etc etc.

 Fonte: Blog Mundialista -  Vilma Gryzinski