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quarta-feira, 9 de maio de 2018

Os refugiados venezuelanos e seus carrascos brasileiros

Os velhos comparsas de Chávez e Maduro agora fazem de conta que o berço do socialismo bolivariano fica no Polo Norte

Michel Temer agora botou na cabeça que fez em dois anos o que qualquer outro presidente demoraria 20. Deve ter sido por isso que não lhe sobrou tempo para descobrir que Roraima faz parte do Brasil. Pior: faz fronteira com a Venezuela em adiantado estado de decomposição.

Nos últimos três anos, 50 mil fugitivos do pesadelo bolivariano se instalaram no Estado que, com cerca de 500 mil habitantes, é o menos populoso da federação. Nesse espaço de tempo, a União autorizou um único repasse de verbas para ajudar o Estado a enfrentar o drama dos refugiados. Em 2017, foram liberados R$ 480 mil.

Isso mesmo, R$ 480 mil. Foi essa a contribuição em dinheiro do Planalto para reduzir a escassez de alimentos e gás nos abrigos improvisados. É menos do que Romero Jucá, senador por Roraima (e líder do governo na Casa dos Horrores) embolsa por fora a cada trimestre.  Mais obscena que a omissão do Governo Federal, só a mudez cafajeste dos comparsas de Hugo Chávez e Nicolás Maduro homiziados no PT e seus satélites

Enquanto Lula e Dilma Rousseff estiveram na Presidência da República, o Brasil ajudou com bilhões de reais extraídos de negociatas a montagem do drama tão previsível quanto a mudança das estações do ano.  Agora, os celebrantes de missa negra fazem de conta que a Venezuela fica no Polo Norte. Inútil: os refugiados jamais esquecerão os carrascos brasileiros que fizeram o diabo para a eternização da vigarice bolivariana.


Blog do Augusto Nunes - Veja

 

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O Brasil vai emergir da escuridão muito melhor

A multidão de gatunos engaiolados ou na mira dos investigadores comprova que a Era da Canalhice está ferida de morte

As descobertas da Lava Jato transformaram em casos de polícia o presidente Michel Temer e quatro dos cinco antecessores vivos. Só Fernando Henrique Cardoso ficou fora do pântano onde chapinham Lula, Dilma Rousseff, Fernando Collor e José Sarney, além de mais de 30 ministros ou ex-ministros de Estado, mais de dez governadores, quase 30 senadores, mais de 60 deputados federais e centenas de vigaristas coadjuvantes. Se o Supremo Tribunal Federal cumprir o seu dever com menos lentidão, a turma do foro privilegiado não demorará a engordar a população carcerária.

Já não são poucos os figurões da política transformados em vizinhos de cela de empresários especialistas em bandalheiras. Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e ex-chefe da Casa Civil, tem tempo de sobra para trocar ideias com Marcelo Odebrecht, ex-presidente da usina de propinas milionárias, e João Vaccari, ex-tesoureiro nacional do PT. Perdeu recentemente a companhia de José Dirceu, libertado pela 2ª Turma do STF. 

Mas não demorará a rever o primeiro chefe da Casa Civil do governo Lula. Também seguem continuam encarcerados os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique Alves, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e vários destaques da Turma do Guardanapo.  Tantos números desoladores avisam que o Brasil vai ficar na UTI por muito tempo, certo? 

Errado: está cada vez mais saudável ─ graças à Lava Jato. A multidão de gatunos engaiolados ou na mira dos investigadores comprova que a Era da Canalhice está ferida de morte. Para que a nação devastada pelos poderosos patifes recuperasse a saúde, era preciso remover cirurgicamente o tumor da corrupção institucionalizada. O Código Penal agora vale para todos. São sempre escuras as horas que precedem a alvorada. O Brasil vai emergir da escuridão muito melhor.

Fonte: Blog do Augusto Nunes - VEJA


 

 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Cresce pressão para uma intervenção na JBS

Articula-se no Congresso a retirada a família Batista do comando das empresas

Na última segunda-feira, Joesley Batista foi jantar em Denver, capital do Colorado (EUA), com banqueiros e sócios minoritários do conglomerado JBS, um dos maiores produtores mundiais de carne.  Era um bilionário acossado por dificuldades políticas, jurídicas e policiais, mas seus convidados estavam preocupados mesmo é com a asfixia financeira do grupo, que obtém 92,6% de sua receita (US$ 42 bilhões) em negócios fora do Brasil.

Para investidores, JBS agora é sinônimo de US$ 12 bilhões em dívidas, dos quais US$ 5 bilhões vencendo até 2018. Um curto-circuito nesse conglomerado pode afetar bancos de São Paulo a Nova York e cerca de 150 mil fornecedores e revendedores.  Na última semana, depois de Joesley confessar pagamentos de propinas a políticos, destacando o presidente Michel Temer e os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, o grupo JBS perdeu cerca de US$ 300 milhões por dia em valor de mercado. As revelações semearam dúvidas sobre a solidez dos balanços, que alavancaram o endividamento do grupo na última década.

A crise mal começou. No Congresso arma-se uma intervenção do Estado (27% do capital do grupo é controlado pelo BNDES e pela Caixa). O objetivo é retirar a família Batista (dona de 44% do capital) do comando das empresas. É uma operação delicada. O êxito depende da efetiva demonstração de defesa do interesse público, sem traço de vingança política.
"Trata-se de salvar a empresa e os empregos, não os donos" — explica o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). "Quem usou a empresa para cometer crimes não pode continuar a administrá-la."

A intervenção para impedir abuso de poder e conflito de interesses é prevista na lei das sociedades anônimas (Artigos 115, 117 e 123). Hoje, os Batista desfrutam de uma situação aparentemente mais confortável do que as empresas JBS.  Sexta-feira passada, em Washington, enquanto negociavam com o Departamento de Justiça a delação de crimes cometidos nos EUA, eram denunciados à comissão de fiscalização (SEC, na sigla em inglês). Uma boa fatia do patrimônio dos Batista deverá ser consumida em novos processos, na Europa e nos EUA.

Fonte: José Casado - O Globo

sábado, 31 de janeiro de 2015

Empreiteiras querem Lula e Dilma na Justiça

Empreiteiras querem levar Lula e Dilma à roda da Justiça

VEJA desta semana revela que os réus por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa querem trazer para a cena do crime o topo da cadeia de comando do petrolão

Lava Jato

Com os processos da Operação Lava-Jato a caminho das sentenças, as empreiteiras querem Lula e Dilma junto com elas na roda da Justiça

Há quinze dias, os quatro executivos da construtora OAS, presos durante a Operação Lava-Jato, tiveram uma conversa capital na carceragem da polícia em Curitiba. 

“Se tiver que morrer aqui, não morro sozinho”

VEJA desta semana revela a estratégia dos executivos das construtoras na defesa dos processos da Operação Lava Jato. Réus por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, eles estudam trazer para a cena do crime, com nomes e sobrenomes, o topo da cadeia de comando do petrolão

Sentados frente a frente, numa sala destinada a reuniões reservadas com advogados, o presidente da OAS, Léo Pinheiro, e os executivos Mateus Coutinho, Agenor Medeiros e José Ricardo Breghirolli discutiam o futuro com raro desapego. Os pedidos de liberdade rejeitados pela Justiça, as fracassadas tentativas de desqualificar as investigações, o Natal, o réveillon e a perspectiva real de passar o resto da vida no cárcere levaram-nos a um diagnóstico fatalista. Réus por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, era chegada a hora de jogar a última cartada, e, segundo eles, isso significa trazer para a cena do crime, com nomes e sobrenomes, o topo da cadeia de comando do petrolão. Com 66 anos de idade, Agenor Medeiros, diretor internacional da empresa, era o mais exaltado: “Se tiver de morrer aqui dentro, não morro sozinho”.

A estratégia dos executivos da OAS, discutida também pelas demais empresas envolvidas no escândalo da Petrobras, é considerada a última tentativa de salvação. E por uma razão elementar: as empreiteiras podem identificar e apresentar provas contra os verdadeiros comandantes do esquema, os grandes beneficiados, os mentores da engrenagem que funcionava com o objetivo de desviar dinheiro da Petrobras para os bolsos de políticos aliados do governo e campanhas eleitorais dos candidatos ligados ao governo. É um poderoso trunfo que, em um eventual acordo de delação com a Justiça, pode poupar muitos anos de cadeia aos envolvidos. “Vocês acham que eu ia atrás desses caras (os políticos) para oferecer grana a eles?”, disparou, ressentido, o presidente da OAS, Léo Pinheiro. Amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos tempos de bonança, ele descobriu na cadeia que as amizades nascidas do poder valem pouco atrás das grades.

Na conversa com os colegas presos e os advogados da empreiteira, ele reclamou, em particular, da indiferença de Lula, de quem esperava um esforço maior para neutralizar os riscos da condenação e salvar os contratos de sua empresa. Léo Pinheiro reclama que Lula lhe virou as costas. E foi dessa mágoa que surgiu a primeira decisão concreta do grupo: se houver acordo com a Justiça, o delator será Ricardo Breghirolli, encarregado de fazer os pagamentos de propina a partidos e políticos corruptos. As empreiteiras sabem que novas delações só serão admitidas se revelarem fatos novos ou o envolvimento de personagens importantes que ainda se mantêm longe das investigações. Por isso, o alvo é o topo da cadeia de comando, em que, segundo afirmam reservadamente e insinuam abertamente, se encontram o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff.

(Com reportagem de Daniel Pereira e Hugo Marques)

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