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quinta-feira, 23 de abril de 2015

Balanço da Petrobras = tiro pela culatra



Mercado recebe mal o balanço da Petrobras e ações têm forte oscilação 

Na abertura, as ações da estatal chegaram a cair mais de 7% e figuraram entre as maiores baixas do Ibovespa, mas no fim da manhã as perdas eram menores
Se havia dúvida sobre como o mercado receberia o balanço da Petrobras, que mostraram uma perda de R$ 6,2 bilhões com corrupção, agora elas acabaram.  

As ações da Petrobras abriram com queda expressiva nesta quinta-feira, 23 após a empresa ter anunciado ontem que encerrou 2014 com prejuízo de R$ 21,587 bilhões. No fim da manhã, porém, a queda já era menor.  Às 10h25, o papel preferencial (PN) cedia 7,39% e o ordinário (ON) recuava 5,03%, ambos no topo das maiores baixas do Ibovespa

Às 11h10, porém, a ON já subia 0,30% e a PN recuava 3,73%. O principal índice da Bolsa, no mesmo momento, registrava desvalorização de 0,68%, aos 54.245 pontos. Um bom sinal veio hoje com a elevação, pelo HSBC, da projeção de preço-alvo para ações PN da Petrobras de R$ 7 para R$ 9. Ainda assim, a maioria do mercado se desfaz das ações da companhia.

Para calcular as perdas com corrupção, a Petrobras considerou a a aplicação de um porcentual fixo sobre o valor total de todos os contratos entre 2004 e abril de 2014. Os mesmos 3% que foram indicados nos depoimentos do ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, que depois de preso pela Polícia Federal, revelou o esquema em delação premiada.  A Petrobras reconheceu em seu balanço financeiro de 2014, divulgado com atraso, a perda de R$ 6,194 bilhões por causa de gastos relacionados à corrupção, feitos de 2004 a 2012, e identificados nas investigações da operação Lava Jato, da Polícia Federal. Outros R$ 44,636 bilhões foram registrados como perdas após revisão no valor de ativos. Com isso, registrou prejuízo de R$ 21,587 bilhões em 2014, o primeiro resultado negativo anual desde 1991. A estatal pontuou que as investigações internas e externas ainda estão em andamento, mas que já toma medidas jurídicas necessárias perante as autoridades brasileiras para buscar ressarcimento pelos prejuízos sofridos, incluindo aqueles relacionados à sua reputação. A Petrobrás espera inclusive, entrar com ações cíveis contra membros da Lava Jato.

Dívida da estatal cresce e bate recorde
O endividamento total da Petrobras aumentou 31% em 2014 e atingiu R$ 351 bilhões
, um recorde no setor de petróleo mundial. O presidente da companhia, Aldemir Bendine, reconheceu que a delicada situação da estatal é o "desafio central" para a retomada do crescimento. Outro indicador que aponta a capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a alavancagem subiu 36% na comparação com 2013, expondo a urgência da estatal em conseguir novos recursos.

A alavancagem é medida pela relação entre o total de endividamento líquido e a sua capacidade de geração de caixa (Ebtida) para pagar o que deve. Nesse indicador, a estatal ultrapassou a marca de 4,7 vezes. Um nível considerado adequado pela própria estatal, por meio de seu conselho de administração, seria de 2,5 vezes. Para efeito de comparação, a Exxon, maior petroleira do mundo, registrou alavancagem de 0,48 em 2014. "A companhia passou por um período de dificuldade onde foi a mais prejudicada. Hoje, a gestão de dívidas é um dos desafios centrais da Petrobras. Passada a limpo, retomará a capacidade enorme de geração de valor para os acionistas e toda a sociedade brasileira", afirmou Bendine. Segundo a estatal, a alta no endividamento se deve a uma depreciação cambial de 13,4%.

A viabilidade do pagamento das dívidas da companhia está ligada ao prazo contratado. De acordo com o balanço, nos próximos três anos, a companhia deverá amortizar cerca de R$ 45 bilhões por ano. Nos anos seguintes, o nível se elevará até atingir o volume de R$ 208 bilhões em 2020. Esses prazos estão relacionados à expectativa da companhia de aumentar sua produção. De acordo com o último Plano de Negócios, de 2014, a estatal prevê dobrar a produção atual, de 2,6 milhões de barris por dia para 4 milhões de barris. Ontem, a diretoria informou que está revisando o Plano de Negócios, para parâmetros mais realistas, de acordo com o atual cenário mundial.

Piora
A situação da Petrobras começou a se deteriorar a partir de 2010, quando adotou uma política de preços de combustíveis ajustadas à política macroeconômica do governo. Por três anos, a companhia represou reajustes de preços e sacrificou seu caixa para evitar uma alta da inflação. A estatal estima que as perdas chegaram a R$ 80 bilhões no período.  Segundo os dados divulgados ontem, o endividamento líquido da companhia ficou em R$ 282 bilhões, descontadas as disponibilidades de caixa e financiamentos contratados no último ano. Mesmo com esses descontos, a Petrobras ampliou em 27% seu endividamento.

A alavancagem é um dos itens fundamentais na análise da segurança financeira da companhia para as agências de classificação de risco, por exemplo. A Moody´s atribuiu à fragilidade do indicador o motivo de retirar da empresa, em fevereiro, a nota de grau de investimento. Essa nota indica aos investidores que a empresa representa um risco muito baixo. As outras duas agências globais, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch sinalizaram que poderiam também rebaixar a Petrobras.

Diante do grande desafio, Bendine informou que vai detalhar as estratégias para reduzir o endividamento no Plano de Negócios e Gestão para os próximos cinco anos, em um prazo estimado de 30 dias. Segundo ele, será preciso "controlar a ansiedade para entender a companhia daqui para frente".  "A melhora do endividamento se dará com a melhor geração de caixa, com a nossa financiabilidade. Já demonstramos que temos credibilidade com os organismos financeiros, como os recentes financiamentos obtidos. E se houver demanda com nosso plano de desinvestimentos", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Enquanto Lula vomitava sobre a Petrobras, a história do Brasil e a democracia — fazendo, inclusive, a defesa de Saddam Hussein (!!!)



Moody’s rebaixava a nota da estatal; agora, ela está no grau especulativo; ações devem voltar a derreter nesta quarta.
Eis o legado do fanfarrão, que estava cercado por milicianos

Parecia roteiro de filme barato, mas era verdade. Nesta terça, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva, cercado por milicianos truculentos, comandava um ato no Rio contra a Operação Lava Jato, contra a imprensa e contra a decência, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixava uma vez mais, a exemplo do que fizera em janeiro, a nota da estatal, que já estava em Baa3, o último patamar do chamado grau de investimento. Agora, na Moody’s, a estatal está no grau especulativo ou por outra: a agência está dizendo aos investidores do mundo inteiro que pôr dinheiro na Petrobras não é seguro. A agência está dizendo ao mundo inteiro que emprestar dinheiro para a Petrobras é arriscado.

Desta feita, não foi uma queda qualquer: a Moody’s botou a Petrobras dois degraus abaixo de uma vez só. Em vez de cair para Ba1, o que já seria catastrófico, a empresa despencou para Ba2, e a agência ainda cravou um viés negativo no caso de uma futura avaliação. Só para vocês terem uma ideia: acima dessa nota, há outras… 11. Abaixo dela, apenas 9. Na Fitch e na Standard & Poor’s, a Petrobras está também a um rebaixamento apenas de passar para o grau especulativo.

A partir de agora, tudo se torna mais difícil para a empresa. A maioria dos fundos proíbe investimento em empresas nessa categoria. Pior: em alguns casos, a ordem é se desfazer dos papéis, ainda que amargando prejuízos. Para se financiar dentro e fora do Brasil, a Petrobras terá de pagar juros mais elevados. E isso se dá num momento em que a empresa já teve de reduzir ao mínimo seus investimentos na área de exploração e refino de petróleo, suas atividades principais.

O mais impressionante é que o rebaixamento veio duas semanas depois de Dilma trocar toda a diretoria da Petrobras. Isso reflete a confiança do mercado na nova equipe. A operação foi desastrada. Com ou sem razão e nós veremos —, o juízo unânime é que a governanta escolheu um presidente para maquiar no balanço as perdas bilionárias decorrentes da corrupção e da gestão ruinosa do PT.

E não se enganem: atrás do rebaixamento da nota da Petrobras, pode vir o rebaixamento da nota do Brasil. Na própria Moody’s, já não é grande coisa. O país é “Baa2”. Ainda é “grau de investimento”, mas bem modesto. Se o país cair mais dois, vai para a categoria dos especulativos. O mesmo acontece na Fitch (BBB): um próximo rebaixamento (BBB-) poria o país a um passo da zona vermelha. Na Standard & Poor’s, a posição do país é mais preocupante: rebaixado em março, caiu de “BBB” para “BBB-“, mesma nota da Petrobras. Nessa agência, uma próxima queda conduziria o país para “BB+”, primeiro nível do grau especulativo. Foi o que já fez a agência britânica Economist Intelligence Unit na semana retrasadao rebaixamento, de BBB para BB, lançou o Brasil no grupo dos potenciais caloteiros.

Não obstante, naquele espetáculo de pornografia desta segunda, Lula vituperou contra a investigação e contra a imprensa e conclamou João Pedro Stedile a pôr seu exército na rua sim, ele empregou a palavra “exército”. Aquele que a ex-filósofa Marilena Chauí disse “iluminar o mundo” quando fala ainda encontrou tempo para especular sobre a situação no Iraque. E disparou: “Já tem gente lá com saudade do Saddam Hussein, porque no tempo dele se vivia em paz”.

Lula, este celerado, tem uma noção muito particular de paz. Pelo menos 300 mil pessoas, árabes, foram assassinadas pelo regime de Saddam. Nessa conta, não estão pelo menos 100 mil curdos, vítimas dos gases mostarda, sarin e tabun. É o que Lula chama de “viver em paz”. Foi o regime criado por esse cara que quebrou a Petrobras. Agora os brasileiros começam a pagar a conta de sua irresponsabilidade, de sua ignorância e de sua estupidez.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Agência de risco Moody’s rebaixa todos os ratings da Petrobras



Nota da dívida da petroleira caiu de Baa2 para Baa3, a um nível de perder o grau de investimento
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou na noite desta quinta-feira todos os ratings da Petrobras. A decisão foi motivada por preocupações com as investigações sobre corrupção na estatal e uma possível pressão sobre a capacidade da companhia de pagar suas dívidas, em função de atraso na divulgação de resultados financeiros auditados.

A ação cortou todas as notas da petroleira de Baa2 para Baa3. Com isso, a estatal está a um degrau de perder o chamado grau de investimento, espécie de selo de garantia que indica que a empresa é boa pagadora. A Moody's disse ainda que os ratings permanecem em perspectiva negativa, enquanto as investigações da Operação Lava-Jato continuam a se desenrolar. “Ações de rating adicionais vão considerar os desdobramentos da investigação sobre corrupção em curso e a passagem de tempo sem um claro progresso em direção a uma produção normal de comunicados financeiros”, disse a agência, em comunicado.

Em outubro, a nota da empresa já havia sido rebaixada pela agência. Na ocasião, o principal motivo para o corte foi o alto nível de endividamento da companhia.  Desta vez, pesou na avaliação a falta de informações mais claras sobre o real impacto dos desvios de pagamentos sobre os ativos da empresa. Na madrugada de quarta-feira, a Petrobras divulgou, com mais de dois meses de atraso, seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre do ano passado. O relatório, não auditado por empresas independentes, identificou a existência de R$ 88,6 bilhões em ativos superavaliados

O Conselho de Administração da empresa, no entanto, entendeu que não era possível identificar quanto desse montante era relacionado a casos de fraudes na empresa. "A empresa reconheceu a necessidade de fazer revisões para ajustar valores de ativos em seus relatórios financeiros para refletir pagamentos superfaturados ligados a fraudes. No entanto, a Petrobras falhou em informar com clareza a magnitude desses ajustes. A falta  em revelar o tamanho dos ajustes não é um sinal encorajador para o relatório auditado do fim do ano", acrescentou a nota da Moody's.

Em teleconferência com analistas nesta quinta-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse que as perdas causadas pelos casos de corrupção podem ser ainda maiores que o já apurado, à medida que a Operação Lava-Jato avançar nas investigações. A declaração abalou a confiança dos investidores, que levaram as ações da empresa na Bolsa a cair mais de 3%. Nos últimos dois dias, a Petrobras já perdeu mais de R$ 16 bilhões em valor de mercado.

OUTRAS AVALIAÇÕES
Em dezembro, outra agência de risco, a Fitch, já havia dito que os escândalos de corrupção poderiam afetar a nota da petroleira. Na quinta-feira, a agência publicou um comentário sobre a Petrobras em que reforça que a nota da Petrobras está estável na classificação como BBB (segundo nível do grau de investimento, ou seja, a estatal está duas classificações acima de ser considerada "investimento de risco") mesmo após a divulgação do relatório do terceiro trimestre de 2014 sem as perdas por corrupção e sem a auditoria externa. Mas a empresa volta a reforçar que a piora no quadro pode levar a uma revisão da nota da Petrobras. "O escândalo de corrupção em torno das contratações da Petrobras tem o potencial de afetar negativamente sua qualidade de crédito e ratings na medida em que ela impactar as operações e a liquidez da empresa ou ela receber penas pecuniárias associadas ao escândalo", disse a agência.

Na outra grande classificadora de risco global, a Standard & Poor's (S&P), a nota da Petrobras está classificada como BBB -, considerada estável desde a última avaliação, em 24 de março do ano passado. Ou seja, nesta agência, a estatal está uma nota acima da classificação de investimento de risco, fazendo, assim, que das três grandes empresas classificadoras a Petrobras esteja no último degrau do "grau de investimento" na Moody's e na S&P e dois degraus acima na Fitch.

Moody’s rebaixa Petrobras; ações da empresa voltam a derreter; Dilma, a muda, está perplexa
Consta que a presidente Dilma Rousseff deu os parabéns a Graça Foster por ter resistido à pressão dos fatos e não ter incorporado uma baixa nos ativos de quase R$ 90 bilhões. Não duvido. Imagino o que nasce do encontro das duas gigantes. Os efeitos do balanço falso, divulgado pela empresa, são mais desastrosos do que se imaginava.

Pronto! A Petrobras está à beira do grau especulativo. A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou os ratings globais da empresa. Agora a Petrobras é uma “Baa3”. É claro que tudo isso é reflexo da Operação Lava Jato, que, por sua vez, nasce da roubalheira. Mas não só. A Moody’s também reage à inação da presidente Dilma, que decidiu deixar tudo como está para ver como é que fica. Há muito deveria ter demitido toda a diretoria, a começar de Graça. Mas quê… Dilma deu os parabéns pela divulgação de um balanço fraudado.

A agência é explícita e afirma que o balanço nada esclareceu e aponta “a falta de progresso na revelação de ajustes aproximados”, afirmando não ser “um sinal encorajador para a entrega no prazo adequado dos informes financeiros anuais auditados”. Resultado: as ações da Petrobras, que haviam caído mais de 14% em dois dias, voltaram a despencar nesta sexta: as ON tiveram recuo de 5,55%, e as PN, de 6,4%.
 
A Petrobras derrete, e Dilma está apatetada, sem saber o que fazer.

 Fonte: Veja On Line – Reinaldo Azevedo