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quinta-feira, 10 de março de 2016

Secretário de Segurança de SP prevê 'bolsões de segurança' para protestos do dia 13



Alexandre de Moraes revelou que pelotões de policiais ficarão nas ruas que separam a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt, onde estão previstos atos contra e pró governo, respectivamente

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, revelou nesta quarta-feira, 9, que serão instalados, no próximo domingo, 13, "bolsões de segurança tática" com pelotões de policiais nas ruas que separam a Avenida Paulista e a Praça Roosevelt. Os dois locais devem receber manifestações de grupos pró-impeachment e de apoio ao governo, respectivamente. O objetivo, segundo o secretário, é evitar confronto entre manifestantes de posições políticas antagônicas. "Não haverá comunicabilidade entre os grupos, por isso temos convicção de que as manifestações serão tranquilas", disse o secretário, que evitou divulgar o número de policiais usados na operação.

A secretaria de Segurança trabalha com a hipótese de não deslocamento das manifestações, tanto de um lado quanto do outro. Os manifestantes pró-impeachment devem se concentrar ao longo da Avenida Paulista, onde serão instalados, em locais predefinidos, oito carros de som e um palco, que será utilizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Já em relação ao grupo que pretende fazer o ato pró-governo na praça Roosevelt, o secretário disse que aguarda até a tarde desta quarta a comunicação prévia do ato, como prevê a Constituição, para que haja o devido planejamento por parte dos órgãos públicos de segurança e organização de trânsito. "Até agora não entraram em contato nem com a Polícia Militar nem com a secretaria. Se até o final desta tarde não nos procurarem, vamos entrar em contato com eles", disse.

De acordo com o secretário, este grupo poderá se deslocar, desde que o deslocamento e trajeto sejam informados previamente à Polícia Militar. Os apoiadores do governo, no entanto, só não poderão seguir em direção à Paulista porque no local a manifestação pró-impeachment já havia sido agendada há mais de dois meses.

Além disso, segundo Moraes, a segurança será reforçada nas ruas e estações de metrô próximas aos locais das manifestações. Toda a movimentação será monitorada pela cúpula da secretaria no Centro de Crise, no Copom, por meio de imagens de câmeras de segurança espalhadas pelo trajeto.

Moraes disse que trabalha com público estimado em 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista e cerca de cinco mil na praça Roosevelt. Ele pediu bom senso aos manifestantes de ambos os lados para evitar transtornos. "É mais ou menos como num jogo de futebol. Você não vai com a camisa do Palmeiras na torcida do Corinthians", disse.

Fonte: Estadão - Conteúdo

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Manifestação contra aumento das passagens traz baderna às ruas de São Paulo - Dilma, vai piorar: 'pede pra sair'

Manifestação contra aumento de tarifas em SP tem confronto e mascarados detidos

Manifestantes tentaram atear fogo em lixo e chegaram a quebrar vidro de agência bancária na Rua da Consolação. PM reagiu com tropa do braço e bombas de efeito moral

A primeira manifestação do ano contra o reajuste das tarifas de ônibus, Metrô e trens em São Paulo teve confronto entre mascarados e PMs e tumulto generalizado na região da Rua da Consolação, centro de São Paulo, no início da noite desta sexta-feira. A confusão teve início quando um grupo de manifestantes mascarados se adiantou, , na Rua da Consolação, à caminhada organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL), ultrapassou o cordão de isolamento formado por policiais militares e tentou atear fogo em sacos de lixo. 
 Na rua da Consolação, policiais e manifestantes se enfrentaram durante protesto contra aumento das passagens - Fernando Donasci / O Globo

Eles ainda depredaram os vidros de uma agência bancária do Santander, de uma outra do Banco do Brasil e picharam um ponto de ônibus. Na Avenida Angélica, os mascarados atearam fogo em sacos de lixo. Ainda na Consolação, alguns manifestantes atiraram pedras em carros da PM, que reagiu com a “tropa do braço” e bombas de efeito moral. Houve tumulto, correria e 32 mascarados foram detidos até as 20 horas. Os detidos foram encaminhados para o 78 Distrito Policial.
 
Em meio à confusão, alguns manifestantes entraram em bares da região. Os comerciantes, com medo de depredação, baixaram as portas. As estações de Metrô Consolação e Trianon-Masp foram fechadas. Por conta do tumulto, a PM encerrou o protesto impedindo que a manifestação chegasse à Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, onde terminaria.
Ato contra aumento de tarifas em São Paulo teve a concentração em frente ao Teatro Municipal, no centro - Fernando Donasci / Agência O Globo

Na Rua Augusta, durante o confronto, houve uma tentativa de retomar a caminhada, que teve início na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal, mas a PM impediu que os manifestantes seguissem até a Paulista utilizando bombas de efeito moral. Cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participam da manifestação, várias deles mascarados. O Movimento Passe Livre (MPL) chegou a dizer que reuniu 10 mil no ato.

Cerca de 800 PMs, 110 deles da chamada tropa do braço, acompanharam o protesto. Pelas ruas, antes do confronto, os manifestantes chamaram a população para o protesto aos gritos de “Vem,vem,vem pra rua, vem, contra o aumento”. A Polícia Militar informou que planejou operação policial com 800 agentes "para garantir a livre manifestação de pensamento" sem que houvesse "ruptura da ordem pública, dano ao patrimônio ou outros danos”. Parte do grupamento utilizado na manifestação é também conhecido como "tropa de braço", por ser especializado em treinamento de defesa pessoal e artes marciais.

Os PMs foram orientados a impedir a entrada de pessoas na manifestação com máscaras de proteção contra gases e bombas de efeito moral. Também está proibida a entrada de pessoas portando vasilhames com vinagre. Durante a manhã, o Movimento Passe Livre (MPL) criticou um convite que teria recebido do comando da Polícia Militar, convocando uma “liderança” do grupo para uma "reunião de planejamento" do ato. Criticou também o efetivo destacado pela PM, além da decisão de revistar pessoas que se aproximarem da manifestação. "Nos perguntamos porque a polícia militar precisa de um efetivo tão grande e de ameaças lançadas de antemão para garantir o direito à livre manifestação", escreveu o MPL, em texto publicado nas redes sociais.

Entidades de defesa dos direitos humanos como Conectas e Artigo 19 assinaram com integrantes do Núcleo Especializado em Direitos Humanos da Defensoria Pública carta endereçada à PM, criticando a decisão de revistar pessoas antes do ato. “Cercar e revistar pessoas indiscriminadamente é um atentado às liberdades e garantias da Constituição e dos tratados internacionais firmados pelo Brasil. Se permitir que o anúncio se concretize, o governo do Estado abrirá mais um grave capítulo na longa lista de violações cometidas contra manifestantes”, escreveu Marcos Fuchs, diretor adjunto da Conectas, em texto divulgado nesta sexta-feira.[a Constituição garante o direito de livre manifestação de forma ordeira e garantindo o também constitucional DIREITO DE IR E VIR - JAMAIS a Constituição garantirá a baderna e por isso a PM tem que agir com energia, usando da força necessária para restabelecer a ORDEM PÚBLICA, a LIVRE CIRCULAÇÃO e o PATRIMÔNIO PÚBLICO E PRIVADO.]

A tarifa no transporte coletivo subiu de R$ 3 para R$ 3,50. Na tentativa de amenizar protestos, tanto o prefeito Fernando Haddad (PT) quanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram gratuidade para estudantes das redes públicas municipal e estadual de ensino, respectivamente.