Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Lula agora quer devolver, simbolicamente, o mandato presidencial de Dilma, destituída em 2016.| Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert
Como fazem o tempo todo, Lula, o PT e a esquerda em geral estão querendo, mais uma vez, transformar a História do Brasil num despacho a ser publicado no Diário Oficial da União.
O
que vale não tem nada a ver com o que aconteceu na vida real. Para o
presidente e seu “sistema”,história é unicamente aquilo que o governo
conta, como manda fazer o catecismo básico das ditaduras – desde a Rússiade Stalin até essas cópias bananeiras que há na Venezuela, Nicarágua, Cuba e coisas parecidas.
A fraude da vez é a anulação do impeachment deDilma Rousseff, deposta da Presidência da República por ter praticado crime de responsabilidade. No mundo dos fatos, adecisão foi tomada livremente, e com a supervisão do STF,
pelos votos de 367 deputados federais contra 157, e de 55 senadores
contra 22; foi uma das maiorias mais arrasadoras que já se formou no Congresso Nacional. No mundo do “Sistema L”, Dilma sofreu um “golpe de Estado”.
O
projeto é fabricar uma decisão “oficial” qualquer declarando que o
impeachment não existiu, ou que a decisão do Congresso foi “ilegal”.
Essa ficção vem sendo sustentada há sete anos pela esquerda nacional, estrelas de Hollywood, ou pelo menos do Projac, e o papa Francisco.
É como dizer que Pilatos foi condenado por Jesus Cristo, mas a regra
deles é essa mesmo: diante de qualquer crime cometido pelo nosso lado,
temos de inventar que toda a culpa é de quem aplicou a lei contra nós.
Querem cassar o juiz que condenou Lula por corrupção passiva e lavagem
de dinheiro. Não apenas livraram todos os milionários corruptos que
confessaram seus crimes e devolveram dinheiro roubado – agora querem
abrir de novo o Tesouro Nacional para eles.
Nessa balada, é claro, vão criar um passado novinho em folha para o próprio Lula.
Dilma
Rousseff se transformou numa ideia fixa para a esquerda brasileira em
geral e para Lula em particular. O presidente se refere sistematicamente
a uma decisão constitucional do Poder Legislativo deste país,
plenamente sancionada pelo STF, como um “golpe” – como se ela fosse uma reencarnação de João Goulart, ou algo assim.
No
mundo de Lula e do PT, naturalmente, não se perde viagem – assim que
algum peixe gordo recebe o selo de mártir, ganha junto a entrada para o
paraíso do Erário Público. Dilma já levou a sua:um emprego na
presidência do Banco dos “BRICS”, com pelo menos 300.000 dólares de
salário anual, na vez de o Brasil indicar o ocupante do cargo.
É
um fenômeno: a capacidade real de Dilma para administrar um banco é a
mesma que teria para guiar uma nave espacial.
Não vão deixar que decida
nada de relevante, é claro, mas os 300.000 estão garantidos. Só que isso
ainda não está bom – o projeto, agora, é fabricar uma decisão “oficial”
qualquer declarando que o impeachment não existiu, ou que a decisão do Congresso foi “ilegal”, ou alguma outra miragem da mesma família.
Nessa
balada, é claro, vão criar um passado novinho em folha para o próprio
Lula. A ideia é eliminar os fatos e ficar socando em cima da população a
doutrina suprema da sociedade PT-Rede Globo:“O senhor não deve nada à
justiça”. História, para o “campo democrático”, é isso.
Uma
das melhores iniciativas do curto mandato presidencial desempenhado por
Michel Temer após o impeachment de Dilma Rousseff foi a aprovação da Lei
das Estatais. E as determinações mais eficazes dessa lei foram as que
restringiram drasticamente a influência política na gestão das empresas
estatais.
Fique claro:foi o próprio Congresso Nacional, diante do corpo de delito da corrupção
exposto pela Lava Jato, que decidiu dar um basta à instrumentalização
política e partidária das estatais. Quanto a isso, parabéns aos
congressistas eleitos em 2014.
Na nossa
melhor tradição patrimonialista, as empresas controladas pela União
sempre foram aproveitadas politicamente.
Os governos petistas, porém,
perderam a noção de limites. Em quatro sucessivos mandatos dispuseram de
tempo para formar verdadeira escola de má gestão que se propagou pela
base de apoio do governo.
Durante aqueles 14 anos, o número dessas
empresas, que vinha regredindo na era FHC, voltou a crescer, chegando a
uma centena e meia no final do governo Dilma.
Somando-se aos postos
políticos e administrativos, tornaram-se, elas também, numerosa e
atrativa moeda de troca na formação da cada vez mais onerosa maioria
parlamentar.
O produto da
instrumentalização das estatais foi medido emgestão ineficiente,
corrupção, prejuízos financeiros e péssimos serviços.
Expostas as
consequências pela Lava Jato, o Congresso Nacional foi compelido a
reagir e restringiu de modo radical as condições para provimento de
cargos de gestão e dos conselhos de administração dessas empresas,
cobrando formação técnica compatível, experiência em atividade análoga à
da nomeação e longo distanciamento de funções políticas e partidárias.
Bingo! Não houve mais casos de corrupção e as empresas voltaram a
apresentar lucros.
Com a volta
do PT ao governo, essa situação deu causa à choradeira da elite
companheira e parceira, que saiu do poder em 2016 habituada aos bons
cargos das estatais e às amplas possibilidades que proporcionavam.
Então,os
camaradas do PCdoB resolveram ajudar os companheiros do PT e demais
integrantes da base do governo Lula e entraram no STF com Ação Direta de
Inconstitucionalidade para destrancar as portas dos gabinetes agora
vedados.
A votação pelo Supremo ocorre em plenário virtual e se prolonga
até as 23h59min do dia 17.
O ministro Ricardo Lewandowski abriu a
votação acolhendo a ação, em parte, e permitindo que agentes públicos –
ministros de estado, secretários e assessores especiais – e dirigentes
partidários possam ser indicados para as diretorias e Conselhos de
Administração de empresas estatais, sociedades de economia mista e
subsidiárias.
O ministro votou para dispensar, também, a exigência de
afastamento por três anos de atividades político-partidárias.
Qual a base
constitucional dessa decisão? Bem, o ministro afirma (segundo diversos
veículos que noticiaram o fato), que as medidas suprimidas “estabelecem
discriminações desarrozoadas e desproporcionais – por isso mesmo
inconstitucionais”.
Fatos como
esse representam a relativização do Congresso Nacional,retirando-lhe o
poder de decidir sobre a razoabilidade ou não das matérias que vota.
Esse é um assunto sobre o qual o Congresso deliberou com inteiro
conhecimento de causa. Tinha diante de si a completa anatomia da
situação; deputados, senadores e seus partidos conhecem essa realidade
desde o interior dos diversos organismos que a compõem.
Mas... por
vezes, parece haver na Constituição algum preceito segundo o qual a
corrupção precisa preservar frestas.
A abertura dessas frinchas e
fissuras estruturais é proporcional à relação entre a pressão partidária
e à sujeição dos escolhidos para cargos de comando.
Idêntica orientação
deveria ser imposta a tribunais de contas e andares superiores do
Judiciário.
Desconsiderado
pelo Judiciário, comprado pelo Executivo, atacado desde dentro, com
parlamentares pedindo as cabeças uns dos outros e inibindo sua liberdade
de opinião e expressão, o Legislativo luta para sobreviver e se tornar
significativo perante a nação.[o primeiro passo para o Congresso Nacional se livrar da desmoralização que se impôs é parar de eleger para cargos de direção pessoas como o omisso Pacheco e outros do mesmo perfil. Tivesse descartado Pacheco e eleito um que não optasse pela omissão, as coisas mudariam e os SEM VOTOS se enquadrariam.]
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores
(www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país.
Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia;
Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Apesar do aumento do desgaste de Bolsonaro e da recente
apresentação por partidos de oposição do que vem sendo chamado de
"superpedido de impeachment", seguem presentes fatores que dificultam a
abertura de um processo para cassar o presidente no Congresso
Em meio a uma série de denúncias de possíveis
ilegalidades envolvendo contratos para compra de vacinas contra
covid-19, tem crescido a pressão pelo impeachment do presidente Jair
Bolsonaro, com sucessivos protestos contra seu governo em todas as
regiões do país. Mas, apesar do aumento do desgaste de Bolsonaro e da
recente apresentação por partidos de oposição do que vem sendo chamado
de"superpedido de impeachment", seguem presentes fatores que dificultam
a abertura de um processo para cassar o presidente no Congresso.
(...)
Somam-se a isso fatores adicionais como a falta de
provas que confirmem cabalmente as denúncias de pedidos de propina
dentro do Ministério da Saúde, a proximidade cada vez maior das eleições
de 2022, e o fato de o vice-presidente, general Hamilton Mourão, não
ser visto no Congresso como uma opção interessante para presidir o país.
Entenda melhor esses seis obstáculos que hoje
protegem o mandato presidencial,apesar de já terem sido apresentados
125 pedidos de impeachment. Nessas dezenas de solicitações, os denunciantes acusam o
presidente de cometer crimes de responsabilidade na condução da
pandemia de coronavírus (ao promover aglomerações e demorar a comprar
vacinas, por exemplo), assim como por ter participado em 2020 de atos
que pediam o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal
(STF), ou ao supostamente interferir em instituições de investigação,
como a Polícia Federal (PF).
1) Mais povo nas ruas Embora os protestos de rua contra Bolsonaro tenham crescido desde maio, essas manifestações não ganharam, até o momento, a
dimensão dos atos pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff em
2015 e 2016. Em um desses protestos, em março de 2016, havia 500 mil
pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, segundo estimativa do
Instituto Datafolha.
Pesquisas de avaliação da popularidade do presidente
também mostram que ele mantém apoio maior do que tinha a petista quando
foi iniciado o processo de impeachment. Segundo recente pesquisa Ipec
(instituto fundado por executivos que eram do Ibope), o governo
Bolsonaro contava no final de junho com 24% de avaliação bom ou ótimo.
Já em dezembro de 2015, a avaliação de positiva de Dilma era de apenas
9%, segundo pesquisa Ibope.
(.......)
A expectativa dos grupos que já estão nas ruas pelo
impeachment é que o gradual aumento do desgaste que vem sendo provocado
pelas sucessivas suspeitas sobre contratos de vacinas e a atuação da CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid atraia cada vez mais
pessoas aos atos.[paciência pessoal! a CPI do Covidão é o exemplo perfeito, acabado e crescente do quanto uma CPI natimorta pode ser desmoralizada com o comando e liderança que possui.Vejam: - relator Calheiros indiciado por corrupção e respondendo vários processos por crimes contra o erário, (+) o presidente Omar enrolado em tentativas de fingir que sua esposa e três irmãos não foram presos acusados de corrupção em recursos da Saúde, (+) aquele senador do Acre , o 'encrenqueiro', que sempre perde, e (+) mais aquele senador do ES que ainda não conseguiu firmar uma posição (+) aquele senador petista, um que foi ministro da Saúde do condenado Lula, cujo codinome é 'drácula' exatamente por envolvimento no desvio de sangue em bancos de sangue.]
A CPI estava prevista originalmente para durar até o
início de agosto, mas já há apoio suficiente de senadores para que seja
prorrogada por mais 90 dias. Nesta semana, estão programados depoimentos
de servidores do Ministério da Saúde para dar explicações sobre as
suspeitas de ilegalidade no contrato firmado em fevereiro para compra de
20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin e sobre denúncias de
pedidos de propina.
(.............)
2) Votos insuficientes para aprovar impeachment O instrumento do impeachment não foi feito para ser de
fácil utilização: há necessidade de 342 votos dos 513 deputados federais
para que Senado seja autorizado a processar o presidente. O objetivo é
justamente trazer estabilidade ao mandato presidencial conquistado nas
urnas. [IMPORTANTE: com a presença de 341 deputados a sessão de apreciação do pedido de impeachment sequer é aberta.]
Hoje,o apoio na Câmara está distante desse
patamar, o que deixa o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aliado
de Bolsonaro, em situação confortável para não dar andamento a pedidos
de impeachment.
Na quarta-feira (30/6), partidos e parlamentares de
oposição, juntos com movimentos da sociedade civil, protocolaram um
"superpedido" de impeachment. No entanto, contabilizando os deputados
das siglas que assinaram o pedido (PT, PCdoB, PSB, PDT, PSOL, Cidadania,
Rede, PCO, UP, PSTU e PC) mais os deputados que apoiaram a iniciativa
individualmente, como Joice Hasselmann (PSL-SP), Kim Kataguiri (DEM-SP) e
Alexandre Frota (PSDB-SP),esse grupo soma pouco menos de 140
congressistas na Câmara. [se conseguirem aumentar em 150%, talvez consigam pelo menos abrir a sessão da Câmara; aproveitamos para informar que a grafia em tipos menores, é um recurso que usamos para mostrar a pouca importância das coisas e pessoas grafadas assim.]
(..............)
"Os principais fatores que impedem o impeachment são a
inexistência de manifestações de rua de grandes proporções, tal como se
deu no impeachment de Dilma, e falta de apoio suficiente no Congresso. A
maioria parlamentar que o presidente construiu a partir de junho do ano
passado não se desestruturou ainda", afirma o cientista político
Antonio Lavareda.
3) A agenda própria de Lira A ampla articulação construída por Arthur Lira para sua eleição, com apoio do Palácio do Planalto, lhe permitiu imprimir um ritmo acelerado para a aprovação de propostas na Câmara, incluindo
pautas controversas. Os deputados aprovaram este ano, por exemplo, a
flexibilização do licenciamento ambiental e a revisão da lei de
improbidade administrativa - as duas propostas ainda serão analisadas no
Senado. Além disso, as duas Casas do Congresso aprovaram a privatização
da Eletrobras.
Se Lira decidisse abrir o processo de impeachment, na
prática isso significaria frear essa intensa agenda de votações para que
os deputados focassem na análise das denúncias contra o presidente. " Arthur Lira está tocando sua agenda e essa situação, até agora, pareceu confortável para ele", nota Lavareda.
Na semana passada, o próprio presidente da Câmara enfatizou o foco na aprovação de "reformas". "Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos
avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo
de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade", afirmou
ao portal G1 o presidente da Câmara, após a entrega do "superpedido" de
impeachment.
4) Necessidade de provas que comprovem as denúncias Embora tenham se acumulado nos últimas duas semanas indícios de possíveis ilegalidades nos contratos para compra de vacinas,
parlamentares consideram que não há ainda prova cabal de corrupção
nesses negócios, nem de envolvimento direto de Bolsonaro.
O líder do MDB na Câmara, deputado Isnaldo Bulhões
Júnior (AL), disse à BBC News Brasil que as denúncias são graves, mas
considera necessário aguardar a conclusão da investigação da CPI para
avaliar se há provas de ilegalidades. Prevista para durar até o início
de agosto, a comissão deve ser prorrogada por mais 90 dias.
"Não é o momento ainda de discutir isso (impeachment).
Tem que ter um ambiente político, de (manifestações contra Bolsonaro
nas) ruas principalmente. E o ponto principal é a comprovação de crime.
Mas, pelo que me consta até agora, está em fase de denúncia, não é uma
conclusão de investigação", ressaltou.
5) Governo Mourão "não enche os olhos" do Congresso Em recente entrevista à BBC News Brasil, o
ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ressaltou como um das diferenças
entre o contexto que levou à cassação de Dilma Rousseff e o contexto que
preserva o mandato de Bolsonaro é o perfil bastante diverso dos seus
vice-presidentes.
No caso da petista, seu vice era Michel Temer, um homem
da política, que presidia até então o maior partido do país (MDB) e
havia comandado a Câmara três vezes quando era deputado federal. Ou
seja, era uma pessoa que sabia negociar com os parlamentares e atuou
ativamente para articular o impeachment da presidente. Já o vice-presidente de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, "não é uma pessoa ligada ao Congresso Nacional", resumiu Maia.
O fato de ele ser do Exército agrada menos ainda, disse
também à BBC News Brasil o deputado Paulinho da Força
(Solidariedade-SP). Para ele, os parlamentares não tem clareza sobre o
que seria um governo Mourão. "Oficialmente, estaríamos pondo os militares no poder", diz, com desconfiança.[alguém avise para esse deputado que os militares sempre estão e estarão no Poder,O Poder Militar é o Poder dos poderes.
Quanto ao general Mourão é confiável - o que não o recomenda para aliado do establishment - possui preferência política definida, que não é a da maldita esquerda ou coisa sequer parecida e condições para promover as reformas que consertarão o Brasil, reformas que devi9do a pandemia e o boicote sistemático dos que estão sempre contra o Brasil, o capitão AINDA não conseguiu realizar na íntegras.
Mas não haverá impeachment e Bolsonaro continuará, com as bênçãos de DEUS, no elevado cargo de Presidente da República Federativa do Brasil = os inimigos do Brasil passam mal só em pensar que o cargo acima é ocupado porJAIR MESSIAS BOLSONARO.]
6) Eleição de 2022 cada vez mais próxima O correr do tempo também joga a favor de Bolsonaro. Quanto mais o país se aproxima da eleição de 2022, menos atraente fica a
ideia de iniciar um processo para alguns parlamentares, acredita
Paulinho da Força. Na sua visão, o melhor é uma frente ampla derrotar
Bolsonaro nas urnas, para evitar também que ele possa assumir um
discurso de "vítima de golpe", caso ocorra um impeachment.
"Acho que no momento não há clima nem voto para aprovar
impeachment no Congresso. Estamos há um ano e três meses das eleições e
impeachment não é um processo simples. Não é uma coisa que você instala
hoje e caça o cara amanhã. Então, isso levaria a votação do impeachment
lá para a véspera da eleição", argumenta.
O partido de Paulinho da Força ainda não decidiu quem
apoiará em 2022, mas tende a se aliar ao PT, que deve lançar o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos bastidores de Brasília, alguns questionam o real
apoio do petista ao impeachment de Bolsonaro, pois consideram que Lula
estaria mais interessado em manter a disputa de 2022 polarizada entre
ele e o atual presidente. As pesquisas hoje mostram o petista com boas
chances de vitória na próxima eleição presidencial. O ex-presidente, porém, tem se colocado oficialmente a favor do impeachment. "Parabenizo as forças de oposição ao Bolsonaro e os
movimentos sociais que conseguiram unificar os mais de 120 pedidos de
impeachment pra pressionar o Lira. Espero que as manifestações de rua
convençam o presidente da Câmara a colocar em votação", disse Lula em
sua conta no Twitter, após a apresentação do "superpedido" de
impeachment.
Grupo
terá 30 dias para fazer estudos "técnicos" e avaliar se há
embasamento jurídico para pedir a saída de Dilma
A
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou nesta quinta-feira, 8, uma comissão para decidir se apresenta ao Congresso pedido de impeachment
da presidente Dilma Rousseff a partir da recomendação do Tribunal de
Contas da União (TCU) pela rejeição das contas de 2014 do governo. Ontem, a
Corte de Contas por unanimidade reprovou o balanço contábil apresentado pela
União por apurar a existência de irregularidades, entre elas as "pedaladas fiscais".
"É indiscutível a gravidade da
situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente
da República por alegado descumprimento à Constituição federal e às leis que
regem os gastos públicos. A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará
todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado
pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato
presidencial", afirmou em nota o presidente nacional da entidade,
Marcus Vinícius Furtado Coêlho.
O grupo terá duração máxima de 30 dias para fazer
estudos "técnicos"e avaliar se há embasamento jurídico para pedir a saída de
Dilma. Um parecer elaborado pela comissão será entregue ao Conselho
Federal da entidade, que ficará responsável pela decisão final sobre o tema. Se
os conselheiros da OAB entenderem, com base no parecer feito pela comissão, que
há responsabilidade da presidente Dilma nas irregularidades apresentadas nas
contas do governo podem apresentar o pedido de impeachment.
Ontem, depois da rejeição das contas da presidente no
TCU líderes da oposição disseram que o resultado do julgamento reforça os
argumentos para viabilizar o impeachment da presidente. Para eles,
existe a partir da decisão da Corte de Contas o parecer técnico que faltava
para fundamentar o pleito. Nesta manhã, o presidente do PSDB, senador Aécio
Neves (MG), afirmou que o partido se
colocará a favor do impeachment, caso o pedido seja posto em discussão no
Congresso. [Aécio tambéminformou que qualquer votação para decidir se coloca em pauta a
discussão do ‘impeachment’ da Dilma o PSDB votará contra.
Segundo o ‘líder’ da ‘combativa oposição’ o impedimento da presidente não é
assunto que interesse à oposição se envolver.]