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terça-feira, 11 de abril de 2023

A força motriz dos incentivos para o mercado Alex Pipkin, PhD



         Quando as pessoas, infelizmente, não possuem recursos e capacidades robustas, claro que o breu se apossa de suas mentes, tornando a melancolia e a desesperança o esporte favorito dos indivíduos. Esse processo é humano, natural.

Nesta circunstância, bate o desespero, e homens, mulheres e membros LGBTQIA+… passam a exercer o pensamento mágico, esperando coisas impossíveis, que somente enganadores e dissimilados mentem entregar. Desse modo, o povaréu se transforma em presa singela de estúpidos e de malvados que se utilizam de narrativas sedutoras da factibilidade do maná e do “você pode ser quem você quiser”.

No meio da grotesca politicagem nacional, o doce do engodo pode vir até do espectro político da direita, embora, claramente, essa seja a estratégia e a tática empregada por políticos coletivistas embusteiros.

Honestamente, o Brasil do estande nacional de Raymundo Faoro, sempre viveu - bem mesmo, só as panelinhas à direita e à esquerda - das corjas elitistas, comprovadamente de péssima qualidade, que sugam a renda dos criadores de riqueza, e que governam em seu próprio favor, em oposição aos desejos e pontos de vista da grande maioria dos indivíduos.

Mas evidentemente que o socialismo é uma mentira, impraticável, visto que não existe condições reais de satisfação plena das necessidades e dos desejos de todos. Para dar a todos, portanto, é necessário tirar coercitivamente de outros tantos.

A ideologia do fracasso, o coletivismo, nunca deu, tampouco dará certo em algum lugar! Suas correspondentes narrativas populistas e interesseiras vão de encontro à efetiva coesão social, ao bem comum e, pragmaticamente, ao desenvolvimento econômico e social.

Nessa direção, salta aos olhos que um Estado inchado e puramente redistributivo, é a receita para o desastre econômico e social de todos. Fórmula certa para a pobreza.

O canto da sereia coletivista anda mais forte do que nunca, empurrando com mais intensidade o pensamento mágico dos desesperados, e das almas puras e culpadas de uma “elite bondosa” - com o dinheiro dos outros, por óbvio.

O coletivismo é a representação da dependência e da escravidão estatal. 
Não há saída, não há outra alavanca produtora do desenvolvimento econômico e social do que à liberdade. 
Melhor, as liberdades econômica e individual.

É na economia de mercado que se encontra a “mágica” do crescimento econômico e social, comprovadamente, o ímpeto e a potência para o enriquecimento geral. O mercado é o motor para a criação de riqueza! Não obstante os discursos falaciosos contra a economia de mercado, é justamente essa que dá maior relevância aos valores virtuosos da justiça, do valor do indivíduo, da comunidade e da família.

Lástima que grande parte dos brasileiros tenha escassa educação, cultura e formação para compreender “coisas básicas e essenciais”, a fim de deixar de ser enganado por uma elite podre que não quer que ninguém mexa nos seus queijos, ao molho de ouro, como atualmente em voga.

Governos grandes e intervencionistas são como irmãos siameses dessa “elite” extrativista. Fazem o possível e o impossível para a manutenção do estande verde-amarelo.

É o nosso Pessach, foi nossa libertação.

Eu desejo liberdades, a liberdade é o caminho para o crescimento brasileiro, de todos. Não nos deixemos cair em tentação, e assim continuarmos sendo ludibriados por sanguessugas tupiniquins. Um governo grande e intervencionista ao extremo, é a fórmula que sempre deu certo para o Brasil excludente, o das elites podres.

Precisamos de um Estado justo e eficiente, aquele que em definitivo possa ser transformado e transformar os fundamentais INCENTIVOS INSTITUCIONAIS para a verdadeira justiça, para a segurança, para a educação e, essencialmente, para a criação de mais empregos, mais renda, mais riqueza e prosperidade para todos.

Ah como esses estão invertidos na Republiqueta das Bananas!

Porém, necessitamos urgentemente da transformação desses incentivos, baseados na razão, no conhecimento, na ciência comprovada e no humanismo racional.

Não, esses não podem ser mais fixados pelo bom-mocismo embusteiro, e pelos discursos e narrativas falaciosas e interesseiras de incompetentes e corruptos.

Ah, meus amigos, como os incentivos - certos - importam!

   Alex Pipkin, PhD

 

 

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Auto-engano, maldade e autoritarismo - Alex Pipkin, PhD

O auto-engano é cruel e destruidor.

Ele pode ser inconsciente - o pior - ou deliberado.

Faz com que as pessoas se julguem certas, especialmente em nível moral, impulsionando-as à guerrear - e matar - por causas absurdas e equivocadas.

Os enganados deliberadamente são perversos e maldosos que, por dentro, riem dos resultados nefastos de suas próprias maldades. Ah, como eles andam livres e soltos por aí.

A  história dos ditadores dos piores regimes da humanidade, e de seus intelectuais encorajadores, como também a vida real recente na Republiqueta das Bananas, comprova cabalmente o ilusionismo da integridade como também o da farsa.

Líderes que se dizem “salvadores” dos pobres e humildes, por aqui, genuinamente, são implacáveis com as pessoas comuns.

Afirmam defender o povo, usam e abusam da narrativa da justiça social,
mas muito dificilmente eles serão vistos com o povo e/ou assumindo um comportamento popular.

Eles expressam desprezo pelos homens comuns e suas ideias,
embora jurem até na igreja que seus corações bondosos somente se preocupam com os mais necessitados.

Eu conheço muitos assim… nada está perto do coração, exceto suas carteiras e o desejo de fruição de benesses mil.

Umaelite podre” de terras verde-amarelas, o famoso estande do eterno “rent seeking”, veste-se da mentira, simulando a verdade, para manipular e transformar, de forma lesiva, o errado no certo.

Evidente, a mentira é ladina e sedutora, a verdade, nua e crua, é direta e severa, constituindo-se, muitas vezes, em um rotundo inconveniente.

O problema é que a seita do fanatismo ideológico charlatão flechou os corações e as mentes de iletrados, daqueles que estão à espera de milagres, e de parte de uma elite “culpada”. Todos praticam intensamente o auto-engano.

Sendo assim, a razão, o conhecimento, a ciência, e definitivamente, os fatos e dados, são desimportantes.

Frente ao real, sobrepõem-se, bizarramente, a mentira e a fé na seita ideológica do fracasso.

É simples assim.
 
 

domingo, 27 de novembro de 2022

Teatro farsesco - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Não dá para falar em funcionamento normal das instituições republicanas em nosso país. Não com este STF ativista 

Causa espanto o tom de seriedade com que alguns empresários e jornalistas tratam a “equipe de transição” do presidente eleito, como se ninguém soubesse o que ele fez no verão passado. O presidente da Febraban diz esperar responsabilidade por parte do futuro presidente, enquanto economistas tucanos escrevem cartinhas alertando para os riscos de furar o teto de gastos, logo depois de terem feito o L para apoiar o ladrão.

Alexandre de Moraes, Lula e Luís Roberto Barroso | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Agência Brasil
Alexandre de Moraes, Lula e Luís Roberto Barroso | Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock/Agência Brasil 
 
É como se todos eles tivessem chegado de Marte ontem, e nunca tivessem ouvido falar de Mensalão, Petrolão ou Dilma
É como se ninguém ali tivesse a mais vaga ideia de quem seja José Dirceu, ou da essência do PT. 
O jogo de cena chega ao absurdo de fingir que Lula nem foi condenado, e depois solto por um grotesco malabarismo supremo. Temos todos de participar do simulacro, caso contrário seremos rotulados de golpistas.
Jornais de esquerda, como a Folha de S.Paulo, chegam a mencionar a simbiose de Lula com empresários corruptos como “conflitos éticos”, e a indecente carona no jatinho de um companheiro como “deslize aéreo”
O Orçamento secreto, demonizado até ontem, virou “emenda de relator”, e o centrão se transformou em base aliada”. 
As manifestações contra o opaco processo eleitoral são chamadas de “atos antidemocráticos”, enquanto a censura imposta pelo TSE virou “defesa da democracia”. 
Quando alguém emite uma opinião diferente do consórcio da mídia é logo chamado de criminoso.
E o cidadão de bem virou um “mané”, assim descrito pelo próprio ministro Barroso com aplausos de inúmeros jornalistas.
 
Guilherme Fiuza descreveu a farsa em curso: “Como você já reparou — e, se não reparou, repare logo antes que seja tarde —, a moda é pisotear a democracia fingindo defendê-la
No Brasil, o TSE deixou de ser um Tribunal Eleitoral (o que já era exótico) e virou um comando policial, com poderes especiais que ninguém lhe conferiu, mas ele exerce assim mesmo. 
A apoteose dessa democracia de mentirinha foi a decisão solitária (e suficiente) do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, de bloquear recursos bancários de vários dos maiores produtores agrícolas do país”.
O PT chega com sua carranca horrível, e já estamos acostumados com sua ameaça. Risco maior vem de quem faz pose de sério, de empresário respeitável, de jornalista imparcial, de estadista, e logo em seguida repete que tudo está absolutamente normal no Brasil.  
Não dá para falar em funcionamento normal das instituições republicanas em nosso país. 
Não com esse STF ativista e com ministros que insistem em cometer crimes quase diariamente, abusando e muito de seu poder constitucional. 
Não como uma eleição sem qualquer transparência, repleta de suspeitas, e com o TSE tentando interditar o debate e impedir os questionamentos legítimos.

Jamais poderão nos obrigar a tratar como normal aquilo que é claramente surreal e digno de uma republiqueta das bananas

J.R. Guzzo considera que, “como nos tempos do AI-5, as instituições brasileiras pararam de funcionar”. Para ele, o “Brasil se acostumou a viver na ilegalidade e não há sinais, até agora, de nenhuma reação efetiva contra isso — declarações de protesto, manifestações na frente dos quartéis, críticas aqui e ali, mas nada que mude o avanço constante do regime de exceção imposto ao país pelo Poder Judiciário. As autoridades cumprem ordens ilegais. Os Poderes Executivo e Legislativo não exercem mais suas obrigações e seus direitos. As instituições pararam de funcionar”.

Alexandre Garcia, outro respeitado jornalista da velha guarda, alega que o “Estado de Direito já ficou para trás no Brasil”. Garcia usa como base o comentário do vice-presidente Mourão, para quem “o pacto federativo foi violado”, concluindo que o Brasil está em estado de exceção. Alexandre de Moraes convocou comandantes de PMs e chefes de Detrans, que são subordinados aos governadores, provavelmente para tratar da liberação das vias de trânsito, que estão sob a jurisdição deles. O grau de ingerência passou de qualquer limite aceitável.

Mas é exatamente isso que o sistema podre e carcomido quer que todos nós aceitemos sem nenhuma liberdade para criticar ou apontar a farsa: que o Brasil teve eleições com total lisura e transparência, comandadas por um ministro imparcial e justo, e que a maioria do povo elegeu um sujeito sem nenhum problema legal, que não deve nada à Justiça. 
Quem estiver inconformado com essa situação bizarra é um golpista, um antidemocrático. 
Agora é hora só de debater a qualidade da equipe de transição, para avaliar se Lula vai ser prudente e moderado. É uma piada!
 
Não contem comigo para esse teatro farsesco. Se o sistema se mostrar mais forte do que o povo, então os brasileiros serão obrigados a engolir o sapo barbudo. 
Mas jamais poderão nos obrigar a tratar como normal aquilo que é claramente surreal e digno de uma republiqueta das bananas. 
O Brasil virou terra sem lei, com enorme insegurança jurídica provocada justamente por quem deveria ser o guardião da Constituição. 
Encher a boca para repetir que as instituições estão funcionando perfeitamente é tratar o cidadão como otário
No fim do dia, pode até ser que os “manés” sejam subjugados, transformados em escravos
Mas daí a desejar que os “manés” aceitem participar do teatro patético dos “democratas” que bajulam os piores ditadores do planeta e endossam a corrupção vai uma longa distância…

Leia também “A inspeção do restaurante TSE”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Apoio de multidão ganha eleição?- Raul Jafet

Por volta de 2017, voltando de uma viagem, me surpreendeu pessoas no aeroporto, ovacionando o até então, apenas deputado, Jair Bolsonaro. Ouvi os primeiros gritos de " mito, mito".  
No ano seguinte, pré-candidato, o conheci pessoalmente! Aplaudido, pessoas descendo dos carros, motos, bicicletas, para abraça-lo, tirar fotos, assinar camisetas verde –amarelas.

Pensei comigo mesmo: "alguma vez vi acontecer isso com um político?"

Começa a campanha, loucura geral em cada cidade que passava, multidões tomando as ruas, acompanhando em frenesi, sua passagem......até a facada......

Mesmo fora de combate ganhou as eleições!


 [Alguns apoiadores do presidente Bolsonaro - não ocorreram furtos, nem brigas, discussões; o objetivo de todos era deixar claro que vão votar em Bolsonaro e ele, com às Bênçãos de DEUS,     ganha no  PRIMEIRO TURNO.]

Iniciou-se então, a mais pesada e jamais vista oposição, por parte de diversos setores: Velha, mas poderosa mídia tradicional, boa parte dos artistas, atores, cantores, esportistas, membros do judiciário, mega empresários, professores, advogados, ambientalistas, organismos internacionais, até presidentes de países europeus.....enfrentou a crise na Amazônia, a tragédia de Brumadinho.... veio a terrível pandemia, foi acusado de prevaricação, insensibilidade, chamado de genocida, governadores se uniram para derrubá-lo, acumularam-se pedidos de impeachment, ufa! Não conseguiram!

Como no mitológico filme "Fúria de Titãs", soltaram o Kraken (um monstro marinho – definido como uma espécie de lula?sic ---segundo a Wikipedia), que ameaçava os navios na mitologia nórdica.

Liberaram em jogada ardilosa, o ex presidente e ex presidiário - sem inocentá-lo - das acusações pelas quais foi condenado, para que pudesse disputar as eleições, como única forma de conter a reeleição do atual Presidente.

Porém, fato curioso, o ex-Presidente líder nas pesquisas, não consegue sair às ruas.....seus comícios reúnem dezenas de correligionários, suas carreatas, uns poucos veículos..... . [e os que vão as suas reuniões, chamadas de comícios, apesar de reunir apenas  algumas dezenas de pessoas, em ambiente fechado, entrada restrita aos 'devotos' , adivinhem... ocorrem furtos de celulares... seja  por grande parte dos presentes ser formada por ladrões, seja pelo fato do descondenado lamentar que ladrões de celulares, a quem chama de 'mininos' serem presos por furtar tais objetos.~]

Quanto ao Presidente, arrasta multidões por onde passa, mesmo quando por estradas de terra, locais longínquos, pequenos povoados, onde de improviso, se detém para cumprimentar moradores, logo se formando nova multidão demonstrando afeto e admiração. As comemorações de 7 de Setembro foram marcadas pelo verde-amarelo-azul anil, famílias exibiam nossas cores, tremulavam bandeiras, um patriotismo só antes visto em jogos da Copa do Mundo.

Bolsonaro não arrebatou símbolos como apregoado por seus inimigos, restaurou o amor e respeito a eles, despertou o civismo e o patriotismo (que importantes autoridades chegaram a chamar de fascismo), mostrou que não queremos ser Republiqueta das Bananas.

Apesar dessas multidões, as pesquisas dão vantagem ao ex-Presidente. Voto envergonhado? Alienação? Ideologia?

Dia 2 de outubro, veremos se apoio de multidão ganha eleição!!! [ganha e no primeiro turno.]

Raul Jafet - O autor é jornalista e empresário