Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Desde os seus primeiros instantes, um ano atrás, os tumultos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 têm sido um assombro.
O quebra-quebra nos palácios dos Três Poderes, que acabou assim que a polícia chegou e do qual ninguém saiu machucado, foi imediatamente apresentado como uma tentativa de “golpe de Estado”.
O “golpe”, oficialmente certificado como golpe pelo STF, o complexo Lula-PT e a maior parte da imprensa, é um clássico em matéria de crime impossível: não poderia materialmente ter sido cometido pelos acusados. É a velha fábula do sujeito que dá três tiros na cabeça de um cadáver.
Ele não pode ser julgado por homicídio, pois é impossível matar uma pessoa que já está morta.
A partir daí, passou a valer tudo – a começar pela abolição dos direitos civis dos réus.
O ministro, na entrevista, disse que houve uma “tentativa de planejamento”.
O que poderia ser, mais exatamente, uma “tentativa de planejamento”?
O caso acaba de ganhar um intenso “plus a mais” na véspera de completar seu primeiro aniversário.
O ministro Alexandre de Moraes, segundo ele próprio afirmou numa entrevista ao jornal O Globo, seria enforcado pelos supostos golpistas na Praça dos Três Poderes, ou assassinado na estrada de Brasília a Goiânia. É a acusação mais grave de todas as que já foram feitas desde o começo dessa história.
Seria, na verdade, o pior ato de violência contra um homem público brasileiro desde a facada que quase matou o ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 – com a diferença, felizmente, que o enforcamento do ministro, ao contrário da facada, não aconteceu.
É mais um assombro. Como um crime dessas proporções ficou em sigilo até hoje?
Por quebrarem umas vidraças e tirarem do lugar as cadeiras dos ministros no STF,as pessoas estão sendo condenadas a até 17 anos de cadeia. Um possível homicídio, então, estaria clamando a vingança dos céus.
Em todo caso, não poderia ser reduzido a uma declaração em jornal.
O fato é que está sendo feito um esforço concentrado para dar novas vidas à ficção de que houve uma tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro.
Infelizmente para o conhecimento do público, a melhor oportunidade para se esclarecer isso tudo era a própria entrevista – mas não ocorreu a ninguém perguntar nada ao ministro Moraes.
Quem planejou o enforcamento, ou o assassinato na beira da estrada? “Eles”? “Eles”, só, não basta.
Quem iria cometer os crimes?
O ministro, segundo sua denúncia, seria levado para uma prisão em Goiânia, ou morto no caminho para lá. Qual prisão?
Um quartel do Exército?
Uma delegacia de polícia?
Cárcere privado?
Há alguma prova para as acusações feitas?
Por que Alexandre de Moraes só falou disso agora, quase um ano depois dos fatos?
É alguma coisa que as investigações só descobriram nestes últimos dias?
O ministro, na entrevista, disse que houve uma “tentativa de planejamento”. O que poderia ser, mais exatamente, uma “tentativa de planejamento”? Algum dos “golpistas” tentou planejar os crimes, mas não conseguiu?
A única pista para a ausência de perguntas e respostas é uma afirmação do próprio Moraes: “Tenho muito processo para perder tempo com isso. E nada disso aconteceu, então está tudo bem”.
O fato é que está sendo feito um esforço concentrado para dar novas vidas à ficção de que houve uma tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro.
Fica mais patente, a cada dia, que os processos criminais contra os participantes do quebra-quebra – e mesmo contra quem estava a quilômetros de distância, protestando diante do QG do Exército em Brasília – são o maior monumento ao absurdo que a Justiça brasileira jamais construiu ao longo de sua história.
Os réus tinham tanta possibilidade concreta de dar um golpe naquele dia quanto a de invadir o planeta Marte; é por isso, entre outras razões, que começa a crescer no Congresso a ideia de uma anistia.
É essencial, então, impor a imagem de que são os criminosos mais hediondos do Brasil – embora o linchamento do ministro Moraes em praça pública, segundo ele mesmo diz, seja algo com que não vale a pena perder tempo. É mais um espanto.
Na última quinta-feira (21), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), pediu o fim da justiça eleitoral ao criticar multas impostas ao PT
O ex-presidente Jair Bolsonaro continua inelegível. Ele entrou com um embargo de declaração no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não conseguiu.
Confirmaram a decisão inicial a pedido do PDT, porque ele fez aquela reunião com embaixadores no Palácio Alvorada, levantando dúvidas sobre a segurança das urnas e das apurações. Fez críticas à Justiça Eleitoral, tal como disse o líder do PT ontem, Zeca Dirceu: a Justiça Eleitoral está, sim, sujeita a críticas. Só que foi Bolsonaro quem fez isso, então ficou inelegível.
Eu não sei se isso não facilita a vida para ele, porque agora ele vai ser um líder nacional que não pode receber voto, masque tem poder de indicar candidatos, de apoiar candidatos e de eleger pessoas. Ele se torna o “grande eleitor”.
O Bolsonaro já foi beneficiado por fatos em outras ocasiões. Uma delas foi quando deram a facada nele; a facada deu-lhe muitos votos. Depois ele foi prejudicado por fatos, quando seus apoiadores Roberto Jefferson e Carla Zambelli usaram armas na rua às vésperas da eleição.
Agora, eu acho que ele está sendo beneficiado por essa decisão,porque ele não fica sujeito às regras de candidato e fica com uma força política muito grande, como uma liderança da direita que ele despertou. O país que só tinha um lado, só tinha a esquerda militante, e o outro lado era silencioso e passivo. Ele despertou esse outro lado.
Mas ainda sobre esse assunto da Justiça Eleitoral, nós tivemos esse “pega” entre a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o presidente da Justiça Eleitoral, Alexandre de Moraes.Gleisi Hoffmann, num desabafo depois que o PT recebeu R$ 23 milhões em multa por não ter cumprido a cota para mulheres, disse que não pode existir Justiça Eleitoral e que o único país do mundo que tem é o Brasil. Aí o ministro Moraes disse que ela estava usando de informações errôneas e falsas. Ela, então, disse que foi mal interpretada. Mas o líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu, confirmou essa posição, aliás repetindo coisas do pai dele, dizendo que Justiça Eleitoral é, sim, passível de críticas.
Não sei se vocês conhecem o Palácio da Justiça Eleitoral em Brasília – é uma coisa maravilhosa. E a Justiça Eleitoral trabalha todos os dias para fazer uma eleição a cada dois anos. Os outros países realmente não têm, mas essa é uma outra questão.
A questão que eu queria destacar também é que Bolsonaro criticou, ficou inelegível. Até agora a gente está só observando para ver o que vai acontecer com a cúpula do PT, que também está criticando.
Aliás, o partido de Bolsonaro recebeu uma multa de R$22 milhões, enquanto o PT, de R$23 milhões.
Pelo mesmo critério, o PT deveria receber de R$13 milhões, né?
Porque parece que o critério foi o número do partido...
Bom, agora a outra questão é o PT reclamar e querer a anistia das multas: O partido não cumpriu a lei que ele criou.
O PT ajudou a fazer e votou na lei das cotas para mulheres.
Não cumpriu e agora está reclamando que foi punido por isso.
São coisas estranhas no nosso sistema partidário.
Fogo na Amazônia Uma outra questão que eu queria rapidamente mencionar para vocês é o fogo na Amazônia. Muito fogo na Amazônia de novo. Aí eu procurei meus amigos da Amazônia para entender o que que tá acontecendo. E o que está acontecendo: desespero dos pequenos proprietários, que estão com o preço do gado lá embaixo, quase pela metade, enquanto os preços em geral estão muito altos.
E eles não têm condições de fazer a limpeza das áreas, preparar terreno e tal, e aí toca fogo. A coivara tradicional da história brasileira. É isso o que está acontecendo agora: em geral, faziam o preparo da terra com equipamentos, tudo muito bonitinho, sem fogo. Agora estão apelando para o fogo para conseguir sobreviver.
Pobre dos argentinos E por fim, uma lembrança que é o desespero da Argentina. Meu Deus do céu!
Vocês já pensaram que o produto que a Argentina mais importa do Brasil neste ano é a soja? É uma loucura.
Com aquela planura da Argentina que pode encher de soja, com as grandes esmagadoras que lá existem, estão precisando de 10 milhões de toneladas de soja para se manterem funcionando e também para fazerem ração e forragem para a criação argentina. Que desastre! [desastre causado pelos argentinos que cometeram o suicídio econômico e político de votar na esquerda.]
Segundo lugar[em importação] são automóveis.
A Argentina comprava mais da China, agora está comprando mais é do Brasil por causa da soja.
Eu acho que já comprou aí uns 3 milhões de toneladas de soja, algo parecido.
Mas a necessidade vai ser de 10 milhões. Incrível, pobre argentino.
Tudo por causa de um regime que não funciona, um sistema ideológico que não funciona.
O ex-presidente Bolsonaro se interna hoje em São Paulo para fazer mais uma cirurgia. Já é a quinta, se não me engano, na região atingida pela facada de Adélio Bispo e outros.
Ele está com suboclusão nos intestinos. São aderências que se formam. Problema de hérnia de hiato, refluxo, esses incômodos na digestão.
A facada foi para matar. Ele não morreu porque foi atendido imediatamente. Se não estivesse em Juiz de Fora (MG) e perto da Santa Casa, com cirurgiões lá dentro, teria morrido.
E sobre Adélio Bispo, até hoje a gente fica esperando.
Quem foi o deputado que botou o nome dele lá para criar um álibi?
Caso ele não fosse preso lá em Juiz de Fora, teria prova de que estava na Câmara. Vamos em frente!
Os problemas causados por Jean Willys
Eis que o deputado Jean Wyllis, que saiu de repente do país, pois disse que estava ameaçado de morte, agora voltou.
A ameaça de morte desapareceu e, obviamente, acabou brigando com o seu chefe, o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom).
Ele foi levado ao palácio pela primeira-dama Janja, que conseguiu lá um cargo para ele na Secom e acabou não dando certo com o ministro Paulo Pimenta. Wyllis, dentro da Secom, resolveu criticar um governador: o governador do Rio Grande do Sul. Recebeu uma reprimenda do seu chefe, Paulo Pimenta, que disse que ele (Wyllis) é tóxico e radiativo.
Wyllis respondeu que o Paulo Pimenta é mau caráter. Digo sem medo que ele está se sentindo ameaçado. "Se para estar no governo, eu não posso criticar Eduardo Leite, nem apontar os equívocos do próprio Lula, eu não quero estar". Incrível, incrível. Uma lambança. Levou uma lambança lá para dentro.
Por que Juscelino Filho continua no ministério?
Aliás, por falar nisso, né? 6 de janeiro, na primeira reunião ministerial, o presidente Lula deu um aviso: quem fizer errado sabe que só tem um jeito, a pessoa será convidada a deixar o governo.
Aí, eu vejo o editorial de “O Estado de São Paulo” do outro diacobrando a realização dessa promessa em relação a Juscelino Filho, que é o ministro das Comunicações, que fez muito errado.
Está com os bens bloqueados em uma espécie de conspiração com a irmã dele, com empreiteiras, Ele faz a emenda, depois a emenda é usada na área da Codevasf. Aquela confusão toda lá.
Já tem problema de asfalto, de leilão de cavalo, de uso do avião da FAB. E continua lá. Por quê? Porque o ministério é entregue a um partido político. Não é do presidente, exatamente.
O presidente se entende com o partido político União Brasil, certo? Ainda não decidiu se troca por outro ou não. E ele continua lá. Essa é a questão...
Lula desagrada Janja e o PT com demissão de Ana Moser
Uma outra questão que o presidente vai ter que enfrentar quando voltar.
Vai ter que resolver muitos casos.
Com a demissão de Ana Moser, desagradou o PT. Desagradou a Janja. A Janja postou dizendo que não ficou feliz com a demissão de Ana Moser. Ela está cada vez mais influente. As mulheres dos chefes de estado lá do G20 não participaram, mas ela participou das reuniões, das recepções etc...
Onde estavam os homens sozinhos, o único que não estava sozinho era o nosso presidente brasileiro. [quando o ignorante que preside o Brasil começar a ser desconvidado ou sequer convidado, para reuniões de autoridades que realmente honram o cargo que ocupam, não haverá do que o Brasil reclamar.]
Os rescaldos da reunião do G20 Bom, e Lula deu aquela entrevista dizendo que vai convidar Putin para vir para reunião do G20 no ano que vem, no Rio de Janeiro, e que aqui ele não vai ser preso.Ele está esquecendo do Direito Internacional. [com o devido respeito ao articulista: 'não é possível esquecer o que não se sabe'; Aliás, o petista em seu penúltimo mandato declarou que o Brasil precisava reforçar a segurança da fronteira com os Estados Unidos - declaração que vale como um atestado de desconhecimento do significado do adjetivo em referência.]
O Brasil é signatário do Tratado de Roma.
Tem os compromissos com o Tribunal Penal Internacional (TPI), que tem uma ordem de prisão para Putin por crime de guerra, deportação de menores de idade ucranianos, de crianças ucranianas. Tem que cumprir.
O presidente Fernando Henrique incluiu na legislação brasileira através de um decreto. Inclusive, é o Decreto 4.388/2002, que diz que será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém o Tratado de Roma do Tribunal Penal Internacional.
E além disso, o presidente não sabe que essas coisas não são dele. Ele não tem poder de prisão sobre as pessoas. É o Judiciário que trata desse assunto. Meu Deus do céu!
Eu não sei se a jabuticaba não fez bem, depois da parada de 7 de setembro. Em vez de ir para o Rio Grande do Sul, ele foi comer jabuticaba, de faixa presidencial, dizendo que estava colhendo o que plantou.
Plantou, aliás, em terreno próprio da União, né? No pátio do Palácio do Alvorada, que é terreno da União.
Bom, mas enfim, o Mangabeira Unger foi ministro de Lula, foi ministro de Dilma, ministro de Assuntos Estratégicos. Em uma entrevista ao Estadão, está dizendo que Lula, ao viajar para o exterior, só faz discursos entediantes, enquanto o Brasil afunda. Pois é!
O destino do dinheiro da corrupção
E tem outra coisa que a gente tem que pensar urgentemente:o que nós vamos fazer com R$ 6,2 bilhões que foram devolvidos pelos corruptos à Petrobras depois dessa decisão do ministro Toffoli.
A Procuradoria do Tribunal de Contas da União (TCU) age como se fosse Defensoria Pública e já está pedindo que que haja uma compensação aos pobres coitados dos corruptos que devolveram dinheiro.
Meu Deus do céu, é uma bola de neve essa decisão do ministro Toffoli!
Maioria dos ministros do tribunal tornou o ex-presidente inelegível por oito anos
O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou na
tarde desta sexta-feira, 30, sobre a sua inelegibilidade, que foi
definida horas antes pela maioria dos ministros do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Para ele, a decisão judicial enfraquece o processo democrático do país.
Em entrevista coletiva, Bolsonaro fez paralelo da data de hoje com o 6 de setembro de 2018, ocasião em que foi esfaqueado por Adélio Bispo, durante passeata em Juiz de Fora (MG). “Passa a ser um dia emblemático para mim”, disse o ex-presidente da República.
“Levei
uma facada pela frente”,disse Bolsonaro, ao lembrar do episódio
ocorrido no interior mineiro há quase cinco anos. “Hoje levei uma
apunhalada com essa decisão”, prosseguiu, antes de enfatizar que entende
que não foi o único prejudicado pelo parecer daJustiça Eleitoral: “Quem levou uma apunhalada não foi Jair Bolsonaro, foi a democracia brasileira.”
Jair
Bolsonaro: "em 2018 Adélio (ex-PSOL), covardemente, me deu uma facada
pela frente. Hoje a democracia levou uma punhalada pelas costas." pic.twitter.com/vbSyx0rHkV
Diante do que constava na ação do TSE, denúncia por abuso de poder
político e uso indevido dos meios de comunicação no encontro que teve em
julho ano passado com embaixadores, momento em que teceu críticas ao
sistema eleitoral brasileiro e à confiabilidade das urnas eletrônicas,
Bolsonaro aproveitou para falar que não cometeu abusos nem diante do fim
de seu mandato. “A transição ocorreu dentro da mais absoluta
normalidade.”
O partido de esquerdaPDT
foi o responsável por abrir o processo que serviu para o TSE condenar
Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos. De acordo com a acusação, o
então presidente da República cometeu abuso de poder político e uso
indevido dos veículos de comunicação ao receber embaixadores, no Palácio da Alvorada, e falar mal do sistema eleitoral do Brasil. O encontro foi transmitido pela emissora pública TV Brasil.
No TSE, cinco dos sete ministros votaram para condenar Bolsonaro:
Benedito Gonçalves (relator da ação);
André Ramos Tavares;
Floriano de Azevedo Marques;
Cármen Lúcia; e
Alexandre de Moraes (presidente do TSE).
Os outros dois ministros votaram para absolver o ex-presidente:
Raul Araújo; e
Kassio Nunes Marques.
Por unanimidade, o TSE absolveu o general Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente em 2022 na chapa encabeçada por Bolsonaro. Ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, ele foi denunciado na ação movida pelo PDT.
Leia também: “Alexandre, o Supremo”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 164 da Revista Oeste
Danilo Campetti atuava como assessor especial do governador de SP
A relação deLula com Tarcísio de Freitas já esteve melhor. Os dois entraram em rota de colisão nos últimos dias após o Ministério da Justiçaexigir a reintegração deDanilo Campetti, assessor especial do governador de São Paulo, ao quadro funcional da Polícia Federal.
Um ofício assinado pelo secretário executivo da pasta, Ricardo Capelli, foi enviado em abril ao gabinete do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab,
com o pedido de retorno do servidor às suas funções na corporação. A
justificativa foi a falta de efetivo devido à criação de novas
diretorias na PF.
Campetti participou da condução coercitiva e da prisão de Lula durante a Operação Lava Jato e o escoltou, em 2019, quando o petista teve liberdade provisória concedida para ir ao velório do neto.
Naquele ano, a participação do agente nas operações gerou revolta entre a militância do PT por ele ser um apoiador declarado deJair Bolsonaro nas redes sociais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, chegou a entrar com representação na PF e no Ministério Público Federal contra o policial. Auxiliares
de Tarcísio veem tentativa de vingança pessoal por parte do presidente e
também acusam Lula de interferir na gestão estadual.
Integrantes
do governo paulista dizem, ainda, que Campetti teme represálias devido à
sua filiação partidária. Ele foi candidato a deputado estadual em São
Paulo pelo Republicanos, partido de Tarcísio, mas não se elegeu e ficou
como segundo suplente da legenda na Alesp. Durante a campanha, divulgou
ostensivamente sua participação na prisão de Lula.
Há cerca de dois meses, interlocutores de Tarcísio procuraram o ministro da Justiça, Flávio Dino,
e conseguiram postergar a saída de Campetti. Na última semana, no
entanto, integrantes do governo federal mudaram a postura, exigiram o
retorno do servidor e disseram que se tratava de um pedido direto de
Lula.
O policial
vai se apresentar na delegacia da PF em São José do Rio Preto, no
interior de São Paulo, na próxima segunda-feira (5). Há o receio de que
ele seja transferido para outra região do País. Além de Dino, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o diretor-geral da PF, Andrei Passos, foram procurados, mas não conseguiram dissuadir o presidente.
Campetti
foi cedido em janeiro para assumir seu cargo. Durante o mandato de
Bolsonaro na Presidência, teve funções no ministério da Agricultura e, a partir de dezembro de 2021, no gabinete de Tarcísio, então ministro da Infraestrutura. Naquele período, se tornou homem de confiança do atual governador.
Ele
também é próximo de Bolsonaro, com quem conviveu durante a campanha de
2018, quando foi destacado para a equipe de segurança do ex-presidente.
Foi um dos agentes que o socorreu após a facada em Juiz de Fora.
O
Ministério da Justiça informou em nota que, “no dia 4 de janeiro de
2023, foi publicada portaria que determinou o recadastramento e retorno
de todos os seus servidores cedidos”. Acrescentou que a presidência da
República não participa de análises de pedidos de cessão.
Procurado pelo Estadão, Passos disse que não comenta processos da área de recursos humanos da corporação. Campetti não quis se manifestar.
Vocês viram que história estranha essa de busca e apreensão envolvendo advogados do Adélio Bispo ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)? Só agora que isso está sendo revelado.
Um magistrado de Juiz de Fora (MG) – onde aconteceu, em 2018, o atentado com a facada na barriga do então candidato a presidente Jair Bolsonaro por parte de Adélio Bispo –autorizou seis mandados de busca e apreensão, realizados no dia 14 de março, contra advogados que receberam R$ 315 mil do PCC e que defendiam Adélio Bispo.
Eles alegam que também defendiam gente do PCC e que por isso a facção os estava pagando. Estranha essa presença constante do PCC.
Lei para proteger os criminosos Contei para um português aqui a história de André do Rap e ele não acreditava.Narrei a ele o escândalo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou devolver helicóptero e lancha ao narcotraficante.
As provas contra ele foram anuladas porque esqueceram de fazer um mandado de busca e apreensão de provas.
Alegaram que só podiam prendê-lo e apreender o que tivesse nos bolsos e nas mãos, mais nada.
Como se observa a lei ao pé da letra quando se trata de lei que protege o criminoso!
Infelizmente isso é verdade, e dói a gente constatar isso.
Não dá para alegar que Gonçalves Dias e os agentes do GSI eram bolsonaristas
Queremos também a isonomia em relação ao episódio do 8 de janeiro.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso até hoje.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado e já voltou. De repente, vemos o agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Marco Edson Gonçalves Dias, lá nas idas e vindas entre os invasores ou pré-invasores do Palácio do Planalto, aqueles que entraram e foram quebrando.
Porque depois vemos, nas mesmas imagens, que outros entram e tentam limpar o estrago.
Por exemplo, encontraram o relógio do século 17 no chão, quebrado, e colocaram de novo em cima da mesa. Aí vem outro sujeito, um outro vândalo, que joga o relógio no chão novamente. Isso precisa ser apurado.
O ministro do STF Alexandre de Moraes deu 48 horas para a Polícia Federal colher o depoimento do general Gonçalves Dias, para ele explicar por que pediu exoneração no mesmo dia em que a CNN mostrou as imagens, num furo de reportagem.
Ou seja, ele passou recibo, não?
E não há como argumentar que ele seja bolsonarista,já que trabalhou na segurança de Lula (PT) por oito anos nos dois governos, depois trabalhou para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e também na última campanha eleitoral de Lula, já na reserva do Exército.
Ele era o homem certo para ocupar esse lugar.
Portanto, quando entrou no GSI, Gonçalves Dias já tinha a turma dele, já conhecia os homens de confiança que pôs lá.
Então, é um argumento muito fraquinho, muito pueril esse que foi sugerido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, dizendo que foram os militares. Não, eram aqueles subordinados ao general Gonçalves Dias, homem de confiança do presidente Lula.
Aliás, já fiz essa comparação anteriormente, não tem como não lembrarmos da história envolvendo o chefe da segurança de Getúlio Vargas, Gregório Fortunato.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Num dia vem a público a "entrevista" de Lula com companheiros do Brasil 247 em que o presidente diz que, na prisão, desejava "foder" Sergio Moro e se vingar do juiz da Lava Jato.
No dia seguinte, vem a público a informação de que a polícia interceptou planos do PCC de matar autoridades, entre elas... Sergio Moro.
Não podemos esquecer que um preso do PCC disse que, com o PT, a entidade criminosa tinha"diálogos cabulosos". Lulistas conseguem subir favelas dominadas pelo tráfico de drogas sem escolta policial,como ficou claro na campanha, quando Lula usou o boné CPX na favela controlada pelo CV, ou mais recentemente, quando o ministro da Justiça Flavio Dino esteve no Complexo da Maré com apenas dois carros e sem forte esquema de proteção, o que só poderia acontecer com aval prévio dos bandidos.
O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do PSOL assassinada. Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo PSOL deu uma facada quase fatal no então candidato de direita.
O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar - ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.
Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato e agora deputado, reagiu: "O atentado do crime organizado contra a vida de Moro e sua família é um atentado contra a sociedade e todos os agentes da lei. Foi frustrado pela atuação coordenada da Polícia, do Congresso, do MP e da Justiça. Parabéns às instituições. Obrigado por não deixarem o crime vencer".
O ex-deputado Paulo Eduardo Martins comentou: "Parabenizo as forças policias por terem derrubado dos planos do PCC de assassinar autoridades, incluindo o Sen Sérgio Moro. O Brasil não pode se tornar um narcoestado, mas o risco é real. É preciso enfrentar a realidade e aniquilar essas organizações com toda a força disponível".
Esse ponto é muito importante. Afinal, a América Latina viu vários países caírem nas garras do narcotráfico, e o Foro de SP, idealizado e criado pelo PT ao lado do ditador comunista Fidel Castro, acaba endossando esse caminho.
Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de traçar elos evidentes e fazer perguntas pertinentes.
A mídia já está no esforço de desviar o assunto, cortar os possíveis laços entre a fala de Lula e a descoberta da polícia sobre o plano do PCC. Mas como podem ter tanta certeza de que não há qualquer ligação?Por que fingem que seria absurdo pensar numa relação mais próxima entre o PT e o PCC?
Os nossos militantes disfarçados de jornalistas reagem como se tal questionamento fosse já absurdo e coisa suja da "extrema direita", mas cabe fazer um exercício hipotético: e se houvesse um vídeo de Bolsonaro dizendo que desejava ferrar com Marielle Franco?
Qual seria a reação da imprensa?
Sem qualquer indício, essa turma alimenta há cinco anos a narrativa de que Bolsonaro poderia ser o mandante de tal crime bárbaro. Quem joga sujo, afinal? E quem protege criminosos?
De acordo com aliados próximos, o chefe receia que o avião que o trará
de volta possa ser alvo de um ato de sabotagem ou mesmo que o aeroporto
onde ele pousará sofra algum atentado. [em nossa opinião, mais uma vez a mídia militante - que se destaca pela maioria de seus integrantes se 'borrarem' de terror (mal estar que alcança outros membros do establishment) diante da possibilidade de Bolsonaro ser eleito em 2026 - quase certeza, já que depois do desastre que está sendo, e continuará, só que piorando - a eleição de Bolsonaro será fácil - o que obriga àqueles militantes, para cumprir pauta, apresentarem narrativas sempre procurando constranger o ex-presidente Bolsonaro.
Há dúvidas, se o atual presidente não terá seu impeachment decretado ainda este ano - o que levará Alckmin a concluir o mandato = tarefa que ele já executou quando vice do Mário Covas, que faleceu.
Experiência que lhe será de alguma utilidade quando for substituir Lula - este afastado por impeachment.]
Não está definido (ou explicitado) nem mesmo se Bolsonaro retornaria
num voo comercial ou num jato emprestado por algum eleitor abonado.
Neste quesito, mais mistérios por ordem de Bolsonaro.
A nova aposta do seu entorno é que ele, enfim, retorne em abril — até para (tentar) deixar para trás o caso das joias.
['Capitão', uma sugestão,por sinal, bem óbvia: não deixe vazar em nenhuma hipótese quando retorna ao Brasil e por qual meio de transporte. Um atentado é algo possível de acontecer - ninguém desconfiava que haveria a facada = e agora é lógico considerar que serão mais cuidadosos para que nova tentativa não falhe.]
Manifestantes detidos na Academia Nacional de Polícia em Brasília. - Foto: Reprodução/ Redes sociais
Pelas regras do visto norte-americano, quem entra nos EUA com passaporte diplomático, como foi o caso do ex-presidente Bolsonaro, e depois perde o direito a esse passaporte diplomático porque já não exerce mais a função pública só pode ficar no país por mais 30 dias. Isso quer dizer que seu visto diplomático vence antes do fim de janeiro; se quiser permanecer nos EUA depois disso, Bolsonaro precisará de outro visto, como um de turista.
A última informação que tenho é a de que ele já está saindo do hospital, pois teve uma melhora. Mas ele tem de tomar cuidado com os excessos gastronômicos, porque seus intestinos têm aderências, como resultado de sete cirurgias, além da facada. Mexeram demais nos intestinos dele e Bolsonaro vai carregar isso para o resto da vida: a sequela da facada de um seguidor do PSol, que dizem ter agido sozinho, o que é impossível, já que naquele dia o nome de Adélio Bispo estava na Câmara, algum deputado autorizou uma entrada fictícia para servir de álibi; depois ainda apareceram advogados que certamente alguém chamou.
Prisão generalizada não está pegando bem e já virou notícia no exterior
Alexandre de Moraes continua prendendo. Agora, prendeu um ex-comandante da PM, um coronel, e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres – que não tinha nem reassumido a Secretaria de Segurança do Distrito Federal –, como se fosse responsável pelo que aconteceu. Enquanto isso, senadores estão se unindo para convocar o ministro da Justiça, para que ele explique por que não houve reação,uma vez que todos os órgãos de segurança pública tinham a informação sobre o que haveria no domingo.
Em consequência dos acontecimentos de domingo, houve prisão preventiva de quatro pessoas; muitos dos manifestantes pacíficos já apontavam um homem e uma mulher como principais organizadores da facção extremista que queria arrombar e quebrar tudo – queria e conseguiu, porque teve uns 300 seguidores. Na hora em que fiz essa gravação havia 277 presos, e houve prisão indiscriminada de famílias, idosos, crianças e mães que estavam desmanchando o acampamento na frente do QG do Exército.
Botaram todo mundo em ônibus,como lá na Alemanha se punha judeu em vagão, e levaram para um campo de concentração, que foi o ginásio da Academia da Polícia Federal.
Eram 1,5 mil pessoas lá dentro, imagine se alguém lá tem Covid...
Pessoas reclamando de falta d’água, de comida e outros inconvenientes.
Gente passando mal, tendo pouca assistência médica,mas eu não vi aparecer o ministro de Direitos Humanos.[ele tem coisa mais importante a fazer = humanizar as cadeias, tornando mais fácil e confortável a vida dos bandidos.] Depois, foram liberadas 599 pessoas por serem idosos ou mães de crianças pequenas; para vermos como tinha muita gente desse perfil. Mas ainda ficaram lá detidos outros 527, decerto à espera de alguma triagem. Mais 277 estão presos temporariamente,além desses quatro com prisão preventiva, para preservar a ordem pública.
As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, mas caíram no colo do presidente Lula. Ele pegou o limão de domingo, fez uma limonada na segunda-feira com esse encontro com governadores, chefes de poder político e ministros do Supremo, mas ficou algo muito grave, que é esse campo de concentração.
Na terça-feira, ele fez uma declaração em que se podia ver que ele sentiu o impacto, pois isso é notícia que está no exterior e falam até da Convenção de Genebra, que se aplica a prisioneiros de guerra.
Lula disse que certamente a maioria dos manifestantes de direita é de pessoas pacíficas, de boa consciência, de boa índole, que não devem ter concordado com os extremistas que fizeram as invasões, o quebra-quebra, etc.
Domingo não houve terrorismo, houve baderna O nome disso que aconteceu é baderna; eu ensinaria aos meus alunos de Jornalismo, no tempo que eu lecionei, que terrorismo é outra coisa, não é o que a mídia está dizendo. Eu cobri terrorismo no Líbano, em Paris, no Chile, na Argentina, em Angola e na África do Sul;sei que é terrorismo, e domingo não houve terrorismo.
O que houve foi baderna, causada por baderneiros extremistas como aqueles que já quebraram tudo na Câmara em 2006, ou os que jogaram bombas que acabaram matando um cinegrafista da Band. Isso é baderna, e é preciso descobrir aqueles que promoveram a baderna e puni-los exemplarmente.
O problema é que os outros, que não tiveram nada a ver com isso e queriam fazer apenas uma manifestação lá na frente da Praça dos Três Poderes, acabaram envolvidos.
STF
tem resposta a Bolsonaro caso o presidente cite o ministro Alexandre de
Moraes para tentar anular eleições e acionar as Forças Armadas
O STFadotará uma linha de ação caso Bolsonaro tente convocar as Forças Armadas com objetivo de anular as eleições. O presidente passou a cogitar invocar o artigo 142 da Constituição Federal baseado na suposta [?] parcialidade de Alexandre de Moraes à frente do TSE.
Caso Bolsonaro o faça, o STF reagirá rapidamente. A Corte derrubará o decreto com base em duas decisões do próprio tribunal.
Na primeira,
de 2020, o ministro Luis Roberto Barroso pontuou que as Forças Armadas
não podem atuar como moderadoras em caso de atrito entre Poderes.
A segunda decisão,
também de 2020, é do ministro Luiz Fux. Nela, o magistrado afirma que a
missão institucional das Forças Armadas tem poder limitado. O ministro
ressaltou que “exclui-se qualquer interpretação que permita sua
utilização para indevidas intromissões no independente funcionamento dos outros Poderes”.
Presidente
do PL, Valdemar da Costa Neto é um dos que têm aconselhado Bolsonaro a
mirar na próxima eleição presidencial. O dirigente tem resistido às
investidas de Jair Bolsonaro para contestar judicialmente a diplomação de Lula.[em nossa opinião, não pode ser considerada das mais inteligentes a opção do Costa Neto quando questionou as eleições passadas - o presidente do PL tinha ao seu dispor (e continuará tendo até o próximo dia 27)os meios propiciados pelo § 10, artigo 14, da CF, para impugnar o mandato eletivo atribuído pelo TSE ao atual presidente eleito e que ensejariam a necessidade de uma melhor análise pelo TSE antes da tomada de qualquer decisão e até recurso ao STF contra decisão da Corte Eleitoral.
Costa Neto optou por recorrer com fundamento em resoluções do próprio TSE, opção que permitiu ao ministro Moraes decidir tudo na base da decisão monocrática e sem recurso ao STF. O comportamento do presidente do PL, foi motivado por falta de competência dos advogados que o assessoram, opção alternativa improvável, ou por deslealdade daquela autoridade contra o Brasil e os brasileiros.]
No
Supremo Tribunal Federal, há a avaliação de que Bolsonaro possa de fato
invocar o artigo 142, mas também a percepção de que não há sinal de
apoio das Forças Armadas. Magistrados ponderam que nem mesmo o ministro
da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, demonstra-se favorável à ruptura institucional.
Para além das medidas judiciais que anulariam a invocação do artigo
142, há a expectativa de magistrados de que Bolsonaro poderia responder
criminalmente por tentar a ruptura institucional. [nos parece incabível que se processe criminalmente o Chefe do Poder Executivo por usar uma atribuição que a própria Constituição federal lhe confere.]
Aliados
do presidente se mostram divididos sobre uma nova ofensiva para
contestar o resultado das eleições. Enquanto alguns o incentivam a
partir para o confronto, outros o aconselham a focar nas eleições de
2026.
[Comentário expondo opinião de um escriba que se destaca pela notória ausência de conhecimentos jurídicos:
- ao que pensamos, duas alternativas estão disponíveis ao presidente Bolsonaro:
- impugnar o mandato eletivo conferido pelo TSE ao atual presidente eleito, impugnação efetuada com fulcro no parágrafo 10 do artigo 14 da CF = opção disponível ao presidente da República e a qualquer do povo até o próximo dia 27;
- a segunda seria invocar o sempre citado artigo 142 da Constituição da República - opção que apesar de prevista na Constituição e com forma estabelecida por Lei Complementar específica (LCP 97) deixa transparecer a ideia de ser uma alternativa de força. Nos parece óbvio, que o presidente ao invocar tal dispositivo constitucional já contaria além do respaldo previsto no texto constitucional com concordância das FF AA = seria uma ação passível de ser considerada um ato de força.
Temos o entendimento que em um ato de força pouca valia teriam manifestações no estilo das citadas - ministros Barroso e Fux.
Está cada vez mais complicado escrever tendo que medir as
palavras, coisa que nunca pensei que fosse precisar fazer como jornalista
vivendo em uma democracia. Mas vamos lá.
Faca usada no atentado contra Bolsonaro em 2018, em Juiz de Fora| Foto: Reprodução
Salvo
engano, esta é a primeira vez desde o fim da ditadura militar que um
filme é censurado pela Justiça. O documentário “Quem mandou matar Jair
Bolsonaro?”, da Brasil Paralelo, teve sua exibição proibida pelo TSE até
o dia 31 de outubro, dia seguinte ao segundo turno da eleição para
presidente.
Além disso, o canal da produtora no
Youtube foi desmonetizado. Segundo foi noticiado, a proibição atendeu a
um pedido do PT – Partido dos Trabalhadores.
Mais detalhes no vídeo abaixo, postado pela Brasil Paralelo na forma de um comunicado aos seus assinantes:
A
justificativa da sentença que determinou a censura foi a seguinte:
evitar que “tema reiteradamente explorado pelo candidato Jair Bolsonaro
em sua campanha receba exponencial alcance, sob a roupagem de
documentário que foi objeto de estratégia publicitária custeada com
substanciais recursos da pessoa jurídica Brasil Paralelo”. O tema, no
caso, é o atentado a faca sofrido por Bolsonaro, na cidade de Juiz de
Fora, em 2018.
COMUNICADO
Eu nem acho que a facada seja um tema
reiteradamente explorado pela campanha do presidente. Mas, ainda que
fosse, por que diabos a Justiça Eleitoral deveria agir para evitar que
um tema explorado na campanha de um candidato recebesse exponencial
alcance?
Pelo fato de ser objeto de estratégia publicitária?
Pela
presunção antecipada de que o documentário contém fake news? Não seria recomendável assistir antes de proibir?
E
que relevância tem o fato de o documentário ter sido custeado com
substanciais recursos da pessoa jurídica Brasil Paralelo para embasar
uma decisão tão grave e, repito, inédita desde a redemocratização do
país?
Que
legislação proíbe que se produza um documentário com substanciais
recursos(privados, diga-se de passagem)?E que legislação se sobrepõe à
liberdade de expressão garantida pela Constituição, impondo censura
prévia a um filme que ninguém viu?
O estranho voto da ministra Por tudo isso, parece que estamos diante de uma interferência que, primeiro, fere a liberdade de expressão; segundo, prejudica um candidato e beneficia outro; terceiro, sinaliza para o cidadão comum parcialidade por parte do órgão que deveria ser o fiador da neutralidade do processo eleitoral.
“Ah, mas o documentário é baseado em uma teoria da
conspiração que contraria a investigação da Polícia Federal”, argumenta quem
defende a censura. Não
importa. Ainda que o documentário afirmasse que quem mandou matar
Bolsonaro foi o Papa Francisco ou a Beyoncé, seria justificável
censurá-lo previamente?
O problema é que sequer saberemos qual é a tese
do filme até depois de fechadas as urnas –pelo simples fato de que ele
está proibido.
Ninguém sabe, porque ninguém viu. Proibir depois de ver já seria algo controverso, no mínimo:o que dizer de proibir sem ver?
Mas esse documentário circula livremente em plataformas de streaming, sem que a Justiça Eleitoral demonstre qualquer incômodo ou preocupação.
Veja
bem, leitor, é justo e certo que o documentário que afirma ter sido a
facada uma farsa circule livremente, mesmo que a tese que ele defende
soe absurda – e também contrarie, aliás, a investigação da Polícia
Federal.
O que não parece certo nem justo é a liberdade de expressão só
valer para um lado, muito menos o órgão responsável pela lisura do
processo eleitoral passar a imagem de parcialidade.
Ou
bem o documentário viola alguma lei, e a proibição neste caso deve ser
permanente, ou ele não viola lei alguma – e não pode ser proibido em
momento algum
Pois bem, em seu voto ratificando a proibição do documentário, a ministra Carmen Lúcia declarou o seguinte:“O caso é extremamente grave. Não se pode permitir a volta
de censura sob qualquer argumento no Brasil. Esse é um caso específico. Estamos
na iminência de ter o segundo turno das eleições. A proposta é a inibição até o
dia 31 de outubro, dia subsequente ao segundo turno, para que não haja o
comprometimento da lisura, higidez e segurança do processo eleitoral e dos
direitos dos eleitores”.
Mas de que forma a livre
circulação de um documentário comprometeria a lisura, higidez e
segurança do processo eleitoral?Não fica claro no voto da ministra.
Se
ainda é permitido ter opinião, a mim parece que o que pode comprometer a
lisura da eleição é proibir a exibição de um documentário até que se
realize o segundo turno.
E, se não se pode permitir a volta da censura sob qualquer argumento no Brasil,
por que a ministra votou a favor da proibição?
Não parece uma
contradição?
Qual é o nexo lógico entre as palavras("Não se pode
permitir a volta da censura") e o voto (a favor da censura)? Sintoma de
uma época em que as narrativas perderam totalmente a conexão com a
realidade...
E por que o fato de a “inibição” ter
prazo de validade determinado pelo calendário eleitoral tornaria a
censura menos censura?
Ora, ou bem o documentário viola alguma lei, e a
proibição neste caso deve ser permanente, ou ele não viola lei alguma – e
portanto não deve ser proibido em momento algum.
Por
que algo seria ilegal até 31 de outubro e passaria a ser legal a partir
desta data?
O caso do governador de Alagoas A titulo de comparação: há pouco menos de duas semanas, a ministra do STJ – Superior Tribunal de Justiça Laurita Vaz determinou o afastamento do cargo do governador de Alagoas, Paulo Dantas, do MDB, que concorre à reeleição.
Aliado do senador Renan Calheiros e do candidato do PT à presidência, Dantas foi afastado em razão de um inquérito que apura um esquema de desvio de R$ 54 milhoes na Assembleia Legislativa do estado. A decisão da juíza, embasada em provas robustas, foi ratificada pelo plenário do STJ.
A ministra
Laurita foi acusada por aliados do candidato do PT à presidência de ter
agido com motivação política. Ela deveria, argumentaram, ter esperado
passar a eleição antes de determinar o afastamento do governador. O
argumento até pode fazer algum sentido na percepção do eleitor petista,
mas a resposta da ministra é exemplar e cristalina: “Se
eu tivesse me curvado a essa expectativa de retardo, se tivesse, como
se diz por aí, 'sentado em cima dos autos' em razão das eleições, aí sim estaria agindo com viés político
porque estaria esperando fato estranho aos autos de um inquérito em
regular andamento para adotar medidas cautelares necessárias e urgentes
para conclusão das investigações e ainda, mais ainda, para estancar a
sangria desatada do dinheiro dos cofres públicos do Estado de Alagoas".
Duas visões da Justiça De certa forma, o encaminhamento dos dois casos – a censura ao documentário e o afastamento do governador de Alagoas – traduz duas visões paralelas da Justiça.
Na primeira visão, a
Justiça deve agir de forma preventiva, proibindo a circulação de um
filme em função da avaliação de que ele poderia conter fake news
e beneficiar a campanha de um candidato.
Mas como, rigorosamente, tudo
em uma campanha é feito para beneficiar um candidato em detrimento do
outro - inclusive pesquisas com 15% de margem de erro, que seguramente
influenciaram muitos votos no primeiro turno -essa lógica cai por
terra:ou então se abre um precedente para se proibir literalmente
qualquer coisa.
Na segunda visão, o comportamento da
Justiça não pode ser afetado por elementos estranhos a ela, como a
contingência do calendário eleitoral. Inquéritos não devem ser adiados
em função do risco de beneficiar um candidato e prejudicar outro -
justamente porque esse adiamento, por si só, também beneficiaria um
candidato e prejudicaria outro.
E, na prática, a lógica da decisão do TSE ao proibir o filme foi:“Para que esse documentário, que pode conterfake news, não beneficie um candidato, vou proibir sua exibição".
O
problema é que, ao proibir, o orgão beneficia o outro candidato.
É este
o papel da justiça Eleitoral?
Tomar uma medida drástica em função de
uma hipótese?
Na segunda visão da Justiça, soa ainda
mais absurda a censura com prazo de validade, porque se explicita a
conexão entre a censura e a eleição.
Se um filme pode
circular depois do dia 31 de outubro,por que não poderia circular
antes? Se ele não pode circular antes do dia 31, por que poderá circular
depois?
O
problema está no conteúdo do documentário ou na possibilidade de
influenciar votos?
Mas desde quando é proibido um documentário, ou mesmo
uma peça de campanha, explorar temas polêmicos em busca de votos?
Ou a
facada não existiu e tudo não passa de uma alucinação coletiva que deve
ser apagada da memória?
Qual das duas visões da
Justiça irá prevalecer?
A que julga que a liberdade de expressão deve
ser condicionada ao calendário eleitoral?
A que determina que uma mesma
obra artística pode ser proibida antes da eleição e liberada depois?
A
que aparenta abrir mão do papel de fiadora da isenção para assumir um
lado no processo eleitoral?
Ou a que age da mesma maneira, com efetiva
neutralidade, independentemente do lado beneficiado e do calendário?
Um
fantasma ronda a democracia brasileira: o fantasma da censura.
É
assustador que muitas pessoas achem isso normal ou minimizem a gravidade
do episódio do documentário da Brasil Paralelo– ou, pior ainda, que
justifiquem a censura como uma forma de defender a democracia.
Quem ainda nutria algum tipo de dúvida sobre o ânimo censor que move
os ministros do Tribunal Superior Eleitoral nestas eleiçõespassará a
ter apenas certezas ao ler a mais recente decisão de Benedito Gonçalves, atendendo parcialmente a pedido da coligação do ex-presidente,ex-presidiário e ex-condenado [porém, não inocentado]Lula.
Ministro Benedito Gonçalves, do TSE, recebe do companheiro Lula um carinhoso tapinha no rosto. - Foto: Reprodução/ Twitter [são momentos carinhosos e que mostram que autoridades e criminosos também são capazes de momentos de carinho.]
O integrante do Tribunal Superior
Eleitoral entrou em um dos poucos territórios ainda por desbravar no
campo dos ataques à liberdade de expressão neste pleito de 2022: o da
censura prévia.
A vítima é a produtora de conteúdo Brasil Paralelo e seu
documentário Quem mandou matar Jair Bolsonaro?, que tinha estreia
prevista para os próximos dias.
Até então, todas as decisões de censura
oriundas da corte eleitoral visavam conteúdos que já haviam sido
publicados; a censura prévia, no entanto, ressuscita os tempos sombrios
da ditadura militar.
Facada sofrida por Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 é tema de documentário censurado da Brasil Paralelo.| Foto: YouTube /
O pedido de investigação feito pelos advogados de Lula já era uma peça de índole praticamente totalitária, a julgar pela quantidade e variedade dos pedidos feitos ao ministro Gonçalves.
A coligação solicitava a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático de 11 pessoas; a suspensão de 113 perfis e canais no Twitter, TikTok, Facebook, Instagram, YouTube, Telegram e Gettr – incluindo alguns deles pertencentes a parlamentares; a retirada do ar do site da revista Oeste e de mais quatro sites; a proibição de qualquer impulsionamento de conteúdo da Brasil Paralelo que seja tido como favorável a Jair Bolsonaro e prejudicial a Lula; a censura prévia ao documentário Quem mandou matar Jair Bolsonaro?; e a censura a outro documentário da Brasil Paralelo já publicado no YouTube,Quem mandou matar Celso Daniel?
Que a equipe jurídica de Lula realmente pretendesse tudo isso é bastante plausível, dado o amor do petismo pela mordaça; mas apresentar uma enorme lista de pedidos também serve como estratégia, pois o PT sabe que, se conseguisse apenas uma fração dessas medidas, como acabou ocorrendo, já faria um estrago considerável sem deixar tão escancarado o papel do TSE como linha auxiliar da campanha de Lula.
A adoção da censura prévia nesta reta final de campanha é a comprovação de que o TSE considera não haver freio nenhum à sua atuação
E com base em quê o petismo pretendia essa perseguição sem precedentes? A leitura da peça redigida pelos advogados de Lula é bastante didática neste sentido. Aprende-se ali, por exemplo, que pessoas com afinidades político-ideológicas não deveriam poder compartilhar os conteúdos e publicações umas das outras.
Da mesma forma, ficamos sabendo que uma empresa não deveria poder usar as receitas que conquista com a oferta de produtos que agradam seu consumidor para impulsionar nas mídias sociais os conteúdos que cria; nem poderia usar esse dinheiro para defender aquilo em que acredita; e muito menos poderia escolher quais de seus produtos oferecerá ao público de forma diversa do seu modelo de negócio habitual.
Se algo assim ocorre, especialmente quando se trata de criticar Lula, o “democrata”, o “moderado”, a “alma mais honesta do país”, as únicas explicações possíveis seriam abuso de poder e a constituição de uma rede sórdida de campanha política – algo, talvez, semelhante aos antigos MAVs petistas ou ao mais recente “mensalinho do Twitter”...
Pois Benedito Gonçalves comprou todo ou quase todo esse discurso, ainda que não tenha decretado nenhuma quebra de sigilo, nem ordenado a suspensão dos perfis em mídias sociais. Mas, na prática, ele assumiu o papel de administrador – “interventor” talvez seja uma descrição melhor – da Brasil Paralelo, determinando como um ente privado não pode tornar público o seu conteúdo ou usar o seu dinheiro.
Dinheiro, aliás, que o ministro do TSE resolveu confiscar ao determinar a desmonetização da Brasil Paralelo e outros três canais do YouTube, revertendo os valores para uma conta judicial – curiosamente, uma das pouquíssimas medidas que a equipe de advogados de Lula não pediu, tendo sido tomada de ofício por Gonçalves,em mais uma demonstração de que os tribunais superiores hoje se veem acima de qualquer princípio jurídico,inclusive o de que a Justiça só age quando provocada.
Quanto à censura prévia, Gonçalves insulta a inteligência do eleitor e a Constituição ao dizer que “a semana de adiamento não caracteriza censura” e que se trata apenas de “inibição do desequilíbrio que potencialmente adviria do lançamento na derradeira semana de campanha”. Como o ministro chega à conclusão de que Quem mandou matar Jair Bolsonaro? causaria “desequilíbrio”?
Não se sabe, pois ele certamente não viu a peça que censurou, o que não o impediu de escrever, na decisão, que o formato de documentário seria apenas uma “roupagem” para dar “exponencial alcance” a “tema reiteradamente explorado pelo candidato [Bolsonaro] em sua campanha”. Os censores da ditadura ao menos assistiam àquilo que impediam de ir ao ar... [só que os censores do Governo Militar tinham o bom senso, tinham limites que lembravam ser impossível censurar o que não se viu, não se conhece.
Sob o manto da “defesa da democracia” e da “proteção da isonomia”,a Justiça Eleitoral tem adotado medidas claramente autocráticase que desequilibram totalmente a balança em benefício de um dos lados.
A adoção da censura prévia nesta reta final de campanha é a comprovação de que o TSE considera não haver freio nenhum à sua atuação.
Vivemos tempos difíceis e anormais, em que o direito à crítica, ao trabalho jornalístico e à exposição de fatos está submetido à vontade de alguns poucos que, embriagados pelo poder que detêm, abandonaram seu papel de coibir o abuso real para perseguir abusos imaginários, tornando-se eles mesmos o reflexo fiel daquilo que alegam estar combatendo.