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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

O plano mirabolante para trazer líder de facção a presídio do Rio

Advogado e policial civil estariam envolvidos na estratégia de transferir Rogério 157 de Rondônia ao Rio de Janeiro

O traficante Rogério 157

 O traficante Rogério 157 é preso na comunidade do Arará, na zona norte do Rio, durante uma megaoperação das forças policiais - 06/12/2017 MAURO PIMENTEL/AFP

O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, teria elaborado uma estratégia para sair do presídio federal de Rondônia para uma unidade penitenciária do Rio de Janeiro, através de uma artimanha legal. De acordo com a Polícia Civil, que desmantelou o plano nesta terça-feira, 17, o advogado do criminoso, junto a um policial civil, atrapalhariam o estado a enviar o ofício de renovação da prisão de Rogério para o estado Rondônia, o que abriria uma brecha na lei para que a defesa do condenado pedisse sua volta ao Rio de Janeiro.

O parecer é um atestado da justiça estadual a respeito da periculosidade do indivíduo, o que justificaria sua distância à região de origem. Na divisão de tarefas, o advogado seria responsável por elaborar o pedido de “devolução” do traficante, enquanto o policial faria ponte com membros da Subsecretaria de Inteligência, para “atrasar” o envio do documento, que deveria ser entregue até o final de janeiro. Segundo a Polícia Civil, o advogado foi detido e o agente envolvido está foragido.

Rogério 157 , que é apontado como um dos líderes do Comando Vermelho na Rocinha, foi condenado na Justiça a 61 anos de prisão.

Brasil - Revista VEJA


sábado, 17 de fevereiro de 2018

Gleisi ataca a intervenção; petistas dizem que votarão contra a medida. Certo! Para eles, Rogério 157 poderia ser um Lênin!!!

Ah, mas que piada!

Os descontentes com a intervenção federal na área de segurança pública do Rio, vejam vocês, são os petistas e o deputado Jair Bolsonaro. Tudo muito explicável, não é mesmo? A senadora [e ré] Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, saiu-se com uma explicação muito original. Segundo a preclara, o presidente Michel Temer só tomou essa medida para reprimir os movimentos sociais. [os petistas votarem contra a intervenção nada significa - a insignificância numérica da bancada do partido dos trouxas, torna insignificante que votem a favor ou contra a intervenção.
A postura de Bolsonaro contra a intervenção tem justificativa: qualquer análise isenta da medida, deixa claro que com a Constituição atual é impossível combater o crime organizado ou qualquer outro tipo de crime.
As leis atuais favorecem os bandidos; o pretexto de respeito aos direitos humanos torna inútil qualquer tentativa de realizar operações de busca e apreensão, de cerco e asfixia - é iniciar a operação e logo alguma associação de advogados ou algum membro do MP vai entrar com uma ação contra a operação alegando violação do principio da  'inviolabilidade de domicilio', da 'livre circulação de pessoas' ou outro argumento pró bandido - fartos na CF, especialmente no artigo 5º.
Hoje mesmo,um especialista se manifestou em determinado jornal que as Forças Armadas não podem entrar em nenhuma casa - quando qualquer 'homo sapiens' ou mesmo 'mulher sapiens' sabe que em situações especiais um domicilio pode ser invadido, até mesmo durante a noite, sem mandado judicial e contra a vontade do morador - ironicamente essa excepcionalidade é prevista no  inciso XI do famoso art. 5º.]


Olhem aqui: esta senhora comanda um partido de oposição ao governo. É natural que seja crítica à administração. É próprio da democracia. Mas convenham: ela poderia sofisticar minimamente as burrices que diz. Os líderes petistas já anunciaram que o partido votará contra a matéria quando esta chegar ao Congresso.  Ótimo! Façam isso mesmo. Tudo o que eu espero de petistas é que revelem a sua real natureza, colocando-se contra os interesses da população. 

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui


quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Rogério 157 tentou mudar aparência e sugeriu propina a policiais: "Vocês podiam fazer suas vidas"


O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, capturado em uma ação policial na favela do Arará, zona norte do Rio de Janeiro, se entregou sem esboçar reação, reconheceu o delegado à frente das investigações e sugeriu propina aos agentes envolvidos na ação. Segundo o delegado Gabriel Ferrando, Rogério 157 o reconheceu. "Ele falou: Doutor Ferrando'", disse o policial que foi delegado da Rocinha por anos. "Doutor, vocês podiam fazer as suas vidas", teria dito o traficante no momento da prisão. A detenção ocorreu sem troca de tiros. "Ele se cobriu, tentou se disfarçar", complementou o delegado.


"Conseguimos uma prisão emblemática", afirmou o secretário de Segurança, Roberto Sá. "[Ele é um] Criminoso que há mais de dez anos vem causando problemas para o Rio de Janeiro." O delegado Gabriel Ferrando é um dos policiais que aparecem nas selfies feitas com 157. No entanto, em entrevista coletiva, ele afirmou que os policiais que fizeram as fotos "vão responder na Corregedoria".



Ferrando informou, no final da manhã, que 157 estava tentando mudar sua aparência física. "Estava tentando mudar sua aparência, estava apagando tatuagens. Ele, inclusive, estava tentando apagar uma cicatriz no braço para impedir a sua identificação", afirmou. "Os policiais destacados nesta operação, além de já conhecerem ele com muito detalhe, tinham condições de fazer um reconhecimento mais detalhado, como tatuagem, cicatrizes. Isso foi fundamental", complementou o delegado. A delegada Cristiana Bento disse que 157 vai para o presídio de segurança máxima Bangu 1. No entanto, reconhece que o ideal é que ele saia do Estado, para um presídio federal, porque a prisão estadual mantém integrantes de sua facção criminosa. Ela afirmou que 157 vinha migrando de favela em favela e que chegou ao Arará por volta das 3h de hoje. "Ele vem migrando. Ele disse que não esperava (que a operação abarcasse a favela do  Arará).


'Não, eles não vão vir aqui'. Chegou às 3h de hoje. Não ia imaginar que íamos envolver 3.000 homens no Arará, que é uma comunidade pequena".

UOL - Notícias 



157 tentou mudar aparência e sugeriu propina a policiais: "Vocês podiam fazer suas vidas"... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/12/06/157-tentou-mudar-aparencia-e-sugeriu-propina-a-policiais-doutor-voces-podiam-fazer-suas-vidas.htm?cmpid=copiaecola

Rogério 157, chefe do tráfico na Favela da Rocinha é preso

Foi preso nesta manhã desta quarta-feira (6), na Comunidade do Arará, na Zona Norte do Rio, o traficante Rogério Avelino dos Santos, o Rogério 157. Ele é o chefe do tráfico na favela da Rocinha,  Zona Sul do Rio, e foi o responsável pelo início da guerra na comunidade em setembro deste ano.
Rogério 157 - Algemado, na Cidade da Polícia - Reprodução


Rogério 157 era um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro e foi preso na comunidade do Arará, na Zona Norte do Rio, e levado para a Cidade da Polícia, no Jacarezinho, onde deve prestar depoimento. O traficante foi localizado durante uma ação das polícias Civil, Militar e Federal, da Força Nacional e das Forças Armadas nas favelas da Mangueira, Tuiuti, Arará, Mandela 1, Mandela 2 e Barreira do Vasco. A recompensa por informações que levassem à prisão de Rogério 157 era de R$ 50 mil. 

Ele era procurado por tráfico, associação para o tráfico de drogas, extorsão e homicídio. Nesta manhã, 2,9 mil homens das Forças Armadas participam da ação. Os militares são responsáveis pelo cerco das comunidades. O espaço aéreo também está controlado, mas não há interferência nas operações dos aeroportos. Logo após a chegada na comunidade, no fim da madrugada, os militares retiraram barricadas nos acessos às comunidades.
A selfie da policial - WhatsApp / Reprodução

Memória sobre Rogério 157


A invasão da favela da Rocinha foi ordenada pela cúpula da Amigos dos Amigos (ADA), após Rogério ter se recusado a obedecer a uma determinação de Nem: ele deveria entregar o controle da favela. Isolado na facção, o traficante agora busca novos aliados para recuperar o território perdido. No áudio, ele cita o presídio onde cumprem pena bandidos de uma facção rival, o Terceiro Comando Puro (TCP): “Bagulho agora é Bangu 6”.
“O Nem não é mais dono de nada não, não é nosso patrão, não é nosso amigo. Ele mandou dar tiro na gente”. Num áudio investigado pela polícia, Rogério 157 deixa bem claro para seu bando que rompeu de vez com seu antigo chefe: Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, que cumpre pena num presídio federal em Rondônia. Segundo a polícia, o áudio foi feito após a invasão da favela, no domingo, que culminou na expulsão de Rogério. O bandido, que estaria escondido na mata atrás da Rocinha, teria mandado o recado à quadrilha.

Rogério entrou no crime pelas mãos de seu atual desafeto: ele era o segurança pessoal de Nem. O bandido fez parte do grupo de traficantes que invadiu o Hotel Intercontinental, em São Conrado, em agosto de 2010. Na ocasião, o bando voltava de um baile funk no Morro de São Carlos, no Estácio, quando se deparou com a polícia. Nem conseguiu fugir. Rogério foi preso.

Também fazia parte do grupo outro pivô da atual disputa pela Rocinha: Ítalo Jesus Campos, o Perninha, braço-direito de Nem. Ítalo foi encontrado morto no porta-malas de um carro no dia 13 de agosto. A investigação da Delegacia de Homicídios concluiu que Rogério foi o mandante da morte: ele temia que Perninha tomasse a favela a mando de Nem. 

Desde que assumiu o controle da favela, em 2013, Rogério ignora a existência da UPP no local. Sua quadrilha, inclusive, criou uma solução ousada para monitorar a movimentação dos policiais: instalou câmeras dentro de caixas de plástico pretas em diversos locais da Rocinha e do Vidigal. No último dia 24 de maio, sete dessas câmeras foram apreendidas por policiais — uma na Rocinha e outras seis no Vidigal, perto da base da UPP. Um inquérito foi aberto na 11ª DP (Rocinha) para investigar o caso.

Diante da falta de ação da polícia, o bando passou a contar com outras fontes de lucro na favela. Além da venda de drogas — que proporciona à quadrilha o maior faturamento da cidade, segundo a Polícia Civil —, Rogério também decidiu explorar os moradores da favela: passou a cobrar pedágio pela venda de gás.

Informações que chegaram ao Ministério Público dão conta de que, em oututbro — período que coincide com o assassinato de Perninha —, o preço do gás passou de R$ 70 a R$ 100 na parte alta da favela. Aos moradores, bandidos ligados a Rogério punham a culpa do aumento em Nem: parentes do bandido estariam pedindo mais dinheiro a Rogério. Agentes que investigam a Rocinha acreditam que o bandido usou o caso para trazer os moradores para seu lado na disputa.

O Globo