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sábado, 12 de janeiro de 2019

"A esquerda celebra o democrata Maduro"


A presença da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, na posse, internacionalmente contestada (inclusive pelo Brasil), do ditador venezuelano Nicolás Maduro, formaliza e confirma (para quem tinha dúvida) o apoio da esquerda brasileira àquele regime totalitário.  Mais que isso, sinaliza o rumo do qual o Brasil começou a se desviar com o impeachment de Dilma, em 2016, e se dissociou por inteiro em decorrência das eleições de outubro passado.

[o que está ocorrendo na Venezuela é exatamente o que Lula, Gleisi e toda a corja lulopetista, aliada à esquerda  nojenta, queriam para o Brasil
Tanto que se o 'poste' de Lula, Fernando Jaiminho banana Haddad, tivesse sido eleito, antes de março próximo o Brasil já estaria em segundo lugar, em desgraça - o primeiro é da Venezuela - na América Latina.

Felizmente, o POVO BRASILEIRO resolveu depois de ser roubado por Lula e toda a corja petista, votar a sério e eleger JAIR BOLSONARO, que neutralizará de vez a ameaça petista e de toda a esquerda, não só para o Brasil mas para toda a América Latina.

A URSAL surgirá com outro nome e com finalidade diversa da pretendida por toda a corja do Foro de São Paulo.]
Era para lá que Lula, seu candidato Fernando Haddad e aliados caminhavam, insistindo em apontar o regime venezuelano como “democrático até demais”, nas palavras do ex-presidente, que fez campanha para a eleição de Maduro, em 2013.  A “democracia” venezuelana, no entanto, ostenta indicadores que a desmentem ostensivamente e a mostram como o avesso da imagem que a si própria atribui. Mussolini se sentiria em casa.

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sábado, 22 de dezembro de 2018

Um Poder sem moderação alguma

São incontáveis as decisões inusitadas


As cortes supremas, nas democracias, garantem, em regra, um insumo indispensável à ordem institucional: a segurança jurídica. Como intérpretes da Constituição, firmam a jurisprudência e funcionam como poder moderadormais ou menos o contrário do que tem feito, [ EXATAMENTE  é mais adequado que o MAIS OU MENOS] já há alguns anos, o STF, fator de instabilidade não apenas jurídica, mas sobretudo política e institucional.

São incontáveis as decisões inusitadas, como a desta semana, em que o ministro Marco Aurélio, em decisão monocrática, quis atropelar o próprio plenário da Corte, mandando libertar todos os presos condenados em segunda instância. Seriam mais de 100 mil, contabilizados, além dos condenados na Lava Jato, criminosos de sangue, perigosos líderes de facções. Foi uma espécie de Simão Bacamarte, do conto O Alienista, de Machado de Assis, que chegou a prender e, em seguida, soltar toda uma cidade, para no fim internar-se a si mesmo como o único louco das redondezas. Essa sensatez de Simão faltou a Marco Aurélio, que considerou seu ato normal e necessário e estaria pronto a repeti-lo.

O ato insano não se consumou graças ao presidente da Corte, Dias Toffoli, que revogou a liminar. Mas isso não o poupou da suspeita de ter participado de um ato teatral.  Na semana anterior, Toffoli adiou para abril a sessão do plenário que examinaria pela quinta vez (isso mesmo: quinta vez), em dois anos, a jurisprudência a respeito da prisão em segundo grau.  Não houve um motivo objetivo para o adiamento. Diante disso, a canetada de Marco Aurélio pode ter sido e não falta quem disso suspeite – um balão de ensaio para avaliar a reação social à soltura de Lula. Absurdo? A tanto chegou o conceito do STF.  Jamais um tribunal mobilizou-se tanto em torno de um único personagem – no caso, Lula, condenado em segundo grau, prestes a ter nova condenação em primeiro grau e tornado réu pela sétima vez há duas semanas. Não bastasse, teve ainda seus pedidos de habeas corpus negados nas terceira (STJ) e quarta instâncias (STF).
O ex-ministro e ex-presidente do STF, Carlos Ayres Brito, diz que a Corte Suprema “é uma porta que só se abre por dentro”; ou seja, nem tudo que lá chega deve mobilizá-la. Isso, porém, não funciona para Lula e alguns de seus aliados.

Ter poupado, por exemplo, a ex-presidente Dilma Roussef, quando de seu impeachment, da perda de direitos políticos por oito anos, foi um ato de lesa-Constituição. E foi praticado por ninguém menos que o então presidente da Corte, Ricardo Lewandowski.  Em circunstâncias normais (que inexistem), seu ato seria considerado nulo de pleno direito pela própria Corte, que, no entanto, até hoje não se manifestou a respeito. O próprio Toffoli até hoje não explicou por que mandou soltar seu ex-patrão, José Dirceu (que, em face de suas relações pessoais, deveria considerar-se suspeito para julgar), condenado em segunda instância a 41 anos de prisão. Dirceu está solto e sem tornozeleira eletrônica, em condições de inclusive deixar o país. [o mais grave é que Toffoli usou para soltar o ex-chefe o absurdo e inexistente recurso 'habeas corpus' de ofício;
Dirceu, a exemplo do terrorista italiano Cesare Battisti,  na hora que quiser pode deixar o Brasil - não fez ainda, e, provavelmente, não o fará, por saber que não será preso.

Battisti conseguiu fugir - e tudo indica que não será preso - exatamente por um outro supremo ministro ter anunciado aos quatro ventos que o terrorista poderia ser preso e extraditado.
Battisti entendeu o anúncio e caiu fora.

A favor de Toffoli destaque-se que após ter se tornado presidente do STF tem agido com imparcialidade, um verdadeiro estadista. ]
Se é benevolente com esses personagens, o STF não o foi em relação ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, aceitando denúncia de uma procuradora filiada ao PT de que teria incitado o estupro, quando é autor de projeto que inversamente agrava a punição daquele crime, estabelecendo castração química para os reincidentes.

Entre as imprevisibilidades que aguardam o novo governo, há ao menos algo bem previsível: a ação desestabilizadora do STF, adversário explícito do maior fator de unidade nacional – a Operação Lava Jato. Esta semana, não por acaso, a história do cabo e do soldado, como meios suficientes para fechá-lo, foi repetida em todo o país. E não como piada.

Ruy Fabiano,  jornalista - Blog do Noblat, Revista Veja

quarta-feira, 2 de março de 2016

O PT Fulminado



O PT, fulminado por uma avalanche de escândalos que não consegue explicar – e que, a rigor, dispensam explicações -, socorre-se num argumento único: é vítima de uma sórdida campanha da mídia para criminalizá-lo. Ora, se há uma instância em que o partido, que celebra este fim de semana seus 36 anos, ainda encontra defensores é exatamente na mídia - impressa, falada, televisada e digitalizada (esta sustentada com dinheiro público).

A mídia não criminalizou o PT – e, sim, o PT criminalizou a política. Mais: indiferente às falcatruas fiscais do governo Dilma e às denúncias de que sua reeleição foi nutrida com dinheiro roubado da Petrobras, alega que a tentativa de depô-la, via impeachment ou via TSE ou seja, dentro das normas do Estado democrático de direito -, tem como fundamento evitar a eleição de Lula em 2018. 

O partido já foi mais inteligente em seus argumentos. Antes de mais nada, o Ibope acaba de constatar, em pesquisa, que confirma as anteriores, que 61% dos brasileiros asseguram que, em hipótese alguma, votariam em Lula. Ainda que todos os demais votassem – e não é o caso -, não teria como se eleger.

O panelaço de terça-feira, em que Lula falou em rede de TV, demonstra que o Ibope não errou – foi até moderado. Nenhum partido e nenhum presidente da República foram mais festejados pela imprensa que PT e Lula, não obstante terem chegado ao poder não exatamente imaculados

O prontuário começou bem antes da chegada ao Planalto, com o assassinato dos prefeitos Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT (Campinas), em setembro de 2001, e de Celso Daniel (Santo André), em janeiro de 2002, casos ainda hoje à espera de desfecho. Em ambos, são nítidas as digitais do PT.

Dois meses depois de Lula assumir a presidência da república, em março de 2003, estourou o escândalo Waldomiro Diniz. Era o subchefe da Casa Civil, homem de confiança de José Dirceu, que desempenhava a função de “articulador parlamentar”. Foi flagrado pedindo propina ao bicheiro Carlos Cachoeira. Na sequência, vieram o Mensalão e o Petrolão, que, a rigor, compõem um só enredo: a rapina ao Estado, em parceria com um pool de empresários delinquentes. Corrupção sistêmica, algo inédito mesmo para os podres padrões da república brasileira. Há ainda diversas caixas-pretas a serem abertas: Eletrobrás (que o STF tirou das mãos do juiz Sérgio Moro), BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica, fundos de pensão etc.

Em cada uma dessas instâncias, o governo se move para impedir qualquer hipótese de investigação, o que já é em si uma confissão antecipada de que oculta falcatruas.  O PT inaugurou o roubo do bem. Seria diferente dos convencionais, pois teria destinação social. Se sobrou um troco para um tríplex ou um sítio, é bobagem, mera gorjeta para quem, afinal, colocou “30 milhões de pobres na classe média”. Pouco importa se eles - se é que lá estiveram - já fizeram a viagem de volta.

A depressão econômica está acabando com a própria classe média, mas a culpa, claro, é da crise internacional (que antes era apenas “uma marolinha”), não do governo.  Não só o povo não viaja mais de avião, mas também o personagem criado pelo PT, o burguês que “não gosta de sentar ao lado do povo”. Nisso, a crise é democrática: liquida a ambos.
Coerência é palavra ausente do glossário petista. Depois de arrombarem a Petrobras, indignam-se com os que a querem salvar. É o caso do projeto do senador José Serra, aprovado esta semana pelo Senado, que estabelece que, a critério do governo, a empresa se desobriga de participar das prospecções do pré-sal.

O projeto salva a Petrobras, mas os seus algozes, a pretexto de defendê-la, alegam o contrário, fazendo o papel do verdugo que se abraça ao cadáver que acabou de produzir. Graças ao PT, a Petrobras deve mais do que vale e suas ações estão cotadas ao preço de um guaraná. Lula, às voltas com o Código Penal, acha, no entanto, que o país, hoje, “inspira mais confiança”. Os especialistas preveem que a Petrobras levará mais ou menos uma década para retornar ao lugar que já ocupou – ela e o país. E isso, claro, se o ambiente político mudar radicalmente.

Vai mudar, não há dúvida. O quer não se sabe é a que preço. A resistência do governo em reconhecer os estragos e, mais que isso, a ausência de remédios para os males que perpetrou, torna o processo mais penoso e preocupante.

A melhor saída seria a sugerida pelo ministro Marco Aurélio, do STF: renúncia dos presidentes da república, da Câmara e do Senado e convocação imediata de eleições. Mas falta grandeza aos protagonistas – ou coragem para responder judicialmente a seus erros sem o guarda-chuva do poder. Aguardemos.
 
 Fonte: Ruy Fabiano