A presença da presidente do PT,
Gleisi Hoffmann, na posse, internacionalmente contestada (inclusive pelo
Brasil), do ditador venezuelano Nicolás Maduro, formaliza e confirma (para quem
tinha dúvida) o apoio da esquerda brasileira àquele regime totalitário. Mais que isso, sinaliza o rumo do
qual o Brasil começou a se desviar com o impeachment de Dilma, em 2016, e se
dissociou por inteiro em decorrência das eleições de outubro passado.
[o que está ocorrendo na Venezuela é exatamente o que Lula, Gleisi e toda a corja lulopetista, aliada à esquerda nojenta, queriam para o Brasil
Tanto que se o 'poste' de Lula, Fernando Jaiminho banana Haddad, tivesse sido eleito, antes de março próximo o Brasil já estaria em segundo lugar, em desgraça - o primeiro é da Venezuela - na América Latina.
Felizmente, o POVO BRASILEIRO resolveu depois de ser roubado por Lula e toda a corja petista, votar a sério e eleger JAIR BOLSONARO, que neutralizará de vez a ameaça petista e de toda a esquerda, não só para o Brasil mas para toda a América Latina.
A URSAL surgirá com outro nome e com finalidade diversa da pretendida por toda a corja do Foro de São Paulo.]
Era para lá que Lula, seu
candidato Fernando Haddad e aliados caminhavam, insistindo em apontar o regime
venezuelano como “democrático até demais”, nas palavras do ex-presidente, que
fez campanha para a eleição de Maduro, em 2013. A “democracia” venezuelana, no
entanto, ostenta indicadores que a desmentem ostensivamente e a mostram como o
avesso da imagem que a si própria atribui. Mussolini se sentiria em casa.
MATÉRIA COMPLETA, clique aqui
MATÉRIA COMPLETA, clique aqui
Os refugiados venezuelanos em
todo o mundo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas e a Organização
Internacional para as Migrações, somam 4 milhões, sendo que, de 2015 para cá –
portanto, já na Era Maduro -, são mais de 2,3 milhões.
A ONU projeta que o número de
refugiados, até o final deste ano, pode chegar a mais de 5,3 milhões. Haja
democracia. Há, segundo a Comissão
Interamericana de Direitos Humanos, 236 presos políticos, privados do devido
processo legal, que se somam aos 7.210 cidadãos processados por “crimes de
opinião” – e, em decorrência, com os seus direitos de ir e vir restringidos. Segundo a mesma fonte, de 2014
para cá (sob Maduro), houve 12.480 prisões arbitrárias, o que dá uma média de
50 por mês.
Dados do Comitê Contra a Tortura
(da ONU) dão conta de que 3 mil desses presos foram submetidos a torturas. Nos protestos de rua, no mesmo
período, foram executadas aleatoriamente, em meio a multidão, nada menos que
200 pessoas. Os executores eram milicianos, a bordo de motocicletas. No quesito execuções por “crimes
políticos”, há bem mais: segundo a Anistia Internacional, o total é de 8.200
pessoas. Esse número é 19 vezes o total de
mortos e desaparecidos ao tempo do regime militar brasileiro, segundo a
Comissão da Verdade, instituída pelo PT, que mencionou 424 mortos pelo regime
(embora só tenha comprovado 293) e omitiu os 119 que a esquerda matou. Maduro tornou-se presidente
interino em 2012, nos últimos meses de vida de Hugo Chávez, que o indicou para
sucedê-lo. Com o apoio de Lula e Dilma e de toda a esquerda latino-americana,
foi eleito em abril de 2013, por uma margem de 1,5%.
A oposição denunciou fraude e
pediu recontagem, indeferida pelo Tribunal de Justiça Suprema, nomeado e
controlado por Maduro. A reeleição deu-se com nada menos que 54% de abstenções
e diversas evidências de irregularidades. O Legislativo, com maioria
oposicionista, não reconheceu o segundo mandato de Maduro – e, por isso, está
proibido de legislar. Nada menos que 13 países
latino-americanos, incluindo o Brasil, além de EUA, Canadá, União Europeia e
OEA, se recusam a reconhecer o mandato de Maduro, cuja performance também se
traduz em números: 1 milhão por cento de inflação, PIB negativo de 15%,
escassez generalizada de comida e insumos básicos. [a previsão da inflação para 2019, se Maduro não for deletado, é de 10.000.000%]
Em meio a tudo isso, Maduro, sob
os aplausos de Gleisi Hoffmann e representantes da CUT, PCdoB e Central de
Movimentos Populares do Brasil, chamou diversas vezes Bolsonaro de fascista – e
proclamou-se um democrata integral, defensor dos direitos humanos.
Pois é.
Ruy
Fabiano é jornalista, Blog do Noblat - Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário