Em meio a incertezas, começa nesta quarta financiamento coletivo para ‘Queermuseu’ no RJ
Iniciativa definirá futuro da mais criticada e menos vista exposição de 2017
[dizem que é arte mas representa tudo que há de mais abominável na pornografia e outras bizarrices.
Tanto que o Santander aceita patrocinar qualquer coisa, mas, jamais repetirá o erro de patrocinar esse lixo 'queermuseu'.
O repúdio foi tamanho que aquele banco correu risco de perder muitos clientes.]
Quatro
meses depois de ser cancelada no Santander Cultural, em Porto Alegre, e vetada
no Museu de Arte do Rio pelo prefeito Marcelo Crivella, “Queermuseu” dá
o primeiro passo para, quem sabe, voltar a existir. Começa nesta quarta-feira o
crowdfunding que quer financiar a montagem da exposição no Parque Lage.
[Conheça mais sobre este lixo, clicando nos links abaixo:
Jesus transexual qualquer um faz. Que tal uma peça de Maomé transexual?
Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo
É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA
Os links acima são de responsabilidade do Blog Prontidão Total.]
A
campanha, na plataforma Benfeitoria, tem como meta
arrecadar R$ 690 mil até o dia 29 de março. O valor será utilizado para o
transporte e seguro das obras, a reforma e adequação do espaço das Cavalariças
para receber a exposição, a organização de ciclos de debates, além da operação
de segurança. Com a frase “Quem quer queer”, os organizadores esperam que a
campanha de financiamento on-line seja também uma resposta às tentativas de
censura às artes e à liberdade de expressão, que eclodiram com a mostra gaúcha
e estouraram em outras partes do país. — É uma
campanha feita a muitas mãos, com um grupo que se fortaleceu após o prefeito
declarar em vídeo que a população não queria “Queermuseu” no Rio — conta o
diretor do Parque Lage, Fabio Szwarcwald. — Logo que foi noticiado nosso
interesse em abrigar a mostra, recebi muitas ligações de gente querendo
contribuir, inclusive de fora do Brasil. Estamos abrindo uma janela para a
população ajudar a trazer a exposição e mostrar que não aceita a censura. Em
momento algum pensamos em buscar patrocínio, desde o início queríamos que a
mostra fosse financiada por uma campanha coletiva. [o Santander também tinha interesse em abrigar esse lixo chamado arte, mas, quando caiu na realidade, dispensou e o mesmo vai acontecer com o Parque Lage.]
Acusada
de promover a pedofilia e a zoofilia e de desrespeitar símbolos religiosos, por
causa do conteúdo de algumas de suas obras, “Queermuseu” provocou uma onda de
reações, incluindo ameaças a seus organizadores. Por isso, o Parque Lage
planeja um esquema especial de segurança caso consiga os recursos para montar a
exposição. O plano é duplicar o efetivo atual de seguranças. Ao mesmo tempo, os
organizadores se dizem preocupados em esclarecer logo de início qual é a
proposta da mostra (leia mais abaixo). E a área jurídica da instituição
já foi acionada.
— Estamos
levando em conta toda a legislação sobre o tema, sobretudo o Estatuto da
Criança e do Adolescente, para não correr o risco de ferir nenhuma norma —
promete Szwarcwald. [lembramos a este senhor que além do Estatuto da Criança e do Adolescente, essa chamada 'amostra' estimula a ZOOFILIA, tipificada como crime na Lei de Crimes Ambientais', viola o Código Penal ao ofender símbolos religiosos, promover o vilipêndio à religião.
Se esse senhor procurar conhecer o conteúdo da chamada 'amostra' ele desistirá de conspurcar o Parque Lage com tanta sujeira, tanta imundície, tanta perversão.
O jornal O Globo mostra algumas fotos da nojeira que integra o que lá será exibido e é mais que suficiente para saber o tanto de lixo.]
A ideia
dos organizadores é trazer a mesma exposição de Porto Alegre, com 263 obras de
85 artistas de diferentes gerações. — É claro
que ela será montada de forma diferente, por conta da configuração do espaço —
explica Gaudêncio Fidélis, curador de “Queermuseu”. — Em Porto Alegre, a mostra
foi vista por 27 mil pessoas nos 26 dias em que ficou aberta. Agora, com a sua
reabertura no Rio, as pessoas poderão finalmente ver as obras e tirar suas
próprias conclusões, em vez de ter acesso apenas a imagens divulgadas em
campanhas difamatórias. Para além de todos os debates que suscita, este
conjunto finalmente poderá ser analisado do ponto de vista artístico.
— A
Escola de Artes Visuais foi criada há mais de 40 anos justamente para ser um
espaço libertário de criação artística. Incentivamos os alunos a experimentar
de forma ainda mais radical — diz Ulisses Carrilho, curador da EAV. — Quando
trazemos a exposição para cá, não reivindicamos liberdade de expressão só para
a classe artística, é uma demanda de toda a sociedade. O Brasil é o país onde
se matam mais LGBTs no mundo, e é muito sintomático não conseguirmos lidar com
esses temas nem mesmo numa obra de arte.
O
crowdfunding terá valor mínimo de R$ 20, sem um teto de contribuição. — É o
maior crowdfunding já realizado no Brasil na área cultural — aposta Murilo
Farah, sócio da Benfeitoria. — A tecnologia faz parecer que a dinâmica do
crowdfunding é recente, mas a prática é antiga. A campanha nacional para a
construção do Cristo Redentor, nos anos 1920, contou com colaborações em
diversos níveis e previa alguns tipos de recompensas. O que o digital
possibilita hoje é um processo mais ágil e capilarizado. [será também o maior fracasso do crowdfunding.]
Autora de
um dos múltiplos doados à campanha, derivado da série “Água viajante”,
Rosangela Rennó explica por que aderiu: — Estamos
assistindo diariamente a arbitrariedades em todas as áreas, e a única resposta
possível é a união, o afeto e acreditarmos em nossa capacidade de mudança.
O
cineasta Lula Buarque de Hollanda assina o vídeo que vai acompanhar a campanha:
— A
proposta é recuperar, com imagens de arquivo, todos os eventos relacionados a
“Queermuseu” e o que aconteceu após seu cancelamento. Ao mesmo tempo, o vídeo
deve tocar as pessoas. Agora é tudo ou nada, precisamos do apoio de todos.
Caso a
campanha atinja a meta, a exposição será realizada até o fim do primeiro
semestre, com duração de um mês — justamente o tempo que faltou para seu
encerramento no Santander Cultural. Nesse período, a EAV também quer promover
um ciclo de debates por 14 dias, com temas como questões LGBT, religião,
censura e liberdade de expressão, fundamentalismo e liberdade de imprensa.
— É para
dar a todos a oportunidade de ver, discutir e formar sua opinião — pondera
Szwarcwald.
[Conheça mais sobre este lixo, clicando nos links abaixo: