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quinta-feira, 16 de março de 2023

Para Lula, o Brasil não deveria existir - Gazeta do Povo

Vozes - Bruna Frascolla

 

Tupinambás prestes a degustar um inimigo, em xilogravura da obra de Hans Staden. - Foto: Domínio público

Só nesta segunda-feira, apareceram dois pronunciamentos de Lula referentes ao povo brasileiro. Num tuíte, escreveu (ou escreveram para ele): “A sociedade brasileira está tomando consciência de que os indígenas não estão ocupando nenhuma terra sem dono. Na verdade, os indígenas estão ocupando 14% de um território nacional que já tiveram 100%. São os outros 86% que estão ocupando uma terra que era deles”. 
A parte que grifei deveria fazer soar o alarme de qualquer cidadão preocupado com o julgamento do marco temporal, porque o que uma das faces do establishment (o tuiteiro de Lula) está dizendo é que o território nacional pertence aos índios.  
Os índios não podem invadir porque os invasores são, grosso modo, os próprios brasileiros. 
O último censo do IBGE, de 2010, registrou quase 900 mil índios. A população brasileira está estimada em 215 milhões agora.  
Se houver 1 milhão de índios entre os brasileiros, não chegam nem a 0,5% da população brasileira. 
Ou seja, segundo o tuíte oficialmente de Lula, algo muito próximo de 100% da população brasileira é invasora de terras indígenas
Se o MST usar índios para invadir fazendas (coisa que, aliás, já faz), suas reivindicações serão legítimas, porque o brasileiro comum é que é o invasor.
 
O brasileiro nasceu aqui, seus antepassados normalmente nasceram aqui, mas ele não passa de um invasor segundo o seu presidente. Um brasileiro como eu, que, dentre outros, descende de índios e de italianos, poderia reivindicar a cidadania italiana com base no jus sanguinis, mas não passaria de um invasor de terras na sua própria terra natal. 
Nem mesmo a ancestralidade indígena ajudaria, porque ser ou não ser índio é algo étnico e burocrático determinado pelos antropólogos da Funai. Quase todos os 9 milhões de habitantes do Pará são descendentes de índios. Ainda assim são “invasores”, segundo esse fantoche do establishment chamado Lula.
 
É possível especularmos como estariam os índios caso o atual território do Brasil (que aliás foi em grande medida determinado pelos “invasores” brasileiros como o santista Alexandre de Gusmão) fosse deixado intocado pelos europeus e africanos desde o século 16 até os dias de hoje.  
Existia aqui uma montanha de tribos, essas tribos viviam guerreando entre si, se escravizando e se canibalizando (literalmente)
Se houvesse uma Mata Atlântica tão densa quanto a de 1500, isso se deveria à alta mortalidade dos índios e à sua baixa expectativa de vida (que manteriam a população humana muito diminuta), e não a uma consciência ecológica bem desenvolvida entre os índios. 
O homem viveria tentando, com pouco sucesso, não ser tragado pela floresta. 
Em meio a essa luta, usaria a coivara, isto é, o desmatamento por meio de incêndio cuja finalidade é a abertura de um pequeno roçado provisório de mandioca. Apenas a pequenez demográfica, mantida por uma alta mortalidade, manteria as florestas preservadas. Não creio que esse seja um jeito humano de lidar com o problema ambiental.[talvez seja, visto que há uma corrente de ambientalistas que tem como lema: 'salvem o planeta, acabe com a humanidade.']

    O brasileiro nasceu aqui, seus antepassados normalmente nasceram aqui, mas ele não passa de um invasor segundo o seu presidente

Sem dúvida, esse território seria algo muito distante da imagem edênica de bons selvagens felizes e em harmonia com a natureza. Mas o mais relevante nessa idealização é uma ausência: a do Brasil.  
A inexistência do Brasil é precondição para essa idealização. 
Quem sonha com essa fantasia edênica sonha com a inexistência do Brasil. Ela começa com o vilipêndio à nossa história, e só pode ser levada a cabo com a nossa aniquilação.
 
A outra manifestação pública de Lula sobre o povo brasileiro também foi num contexto relativo à questão indígena. Ele deitou falatório num evento com índios em Roraima. [quando o apedeuta presidente abre a boca, só expele MENTIRAS, BAZÓFIAS e BOBAGENS.] O jornal Metrópoles, de Brasília, divulgou em vídeo um excerto do discurso e destacou, em texto, uma frase que deveria causar indignação: “‘Toda desgraça que isso causou ao país, causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigenação’, diz Lula sobre vinda de negros escravizados para o Brasil”. O politicamente correto baniu o uso da palavra “escravo” e substituiu por “escravizados”. Uma porção de perfis de direita compartilhou a suposta frase infeliz. Se fosse só para apontar que a heresia contra um dogma da esquerda progressista passou impune, muito bem. Afinal, Lula está certo nesta: a escravidão negra foi uma coisa ruim da qual vieram coisas boas.

Desde a Independência, por meio do trabalho de Bonifácio, a África é reconhecida como um dos pilares da formação nacional brasileira. Se eu disser que da escravidão africana não veio nada de bom, vou dizer não só que Machado de Assis e Pixinguinha não eram coisas boas, como que eu mesma e quase todo brasileiro que conheço não somos coisas boas. O povo brasileiro e sua cultura resultaram, em parte, da escravidão africana. Se não houvesse escravidão africana, o Brasil seria um outro país.

    Quem sonha com essa fantasia edênica de um território todo para os índios sonha com a inexistência do Brasil. Ela começa com o vilipêndio à nossa história, e só pode ser levada a cabo com a nossa aniquilação

(Um tempo atrás, antes do reinado de Elon Musk, fiz um comentário despretensioso no Twitter sobre como falar mal da escravidão negra era o único jeito socialmente aceito de reclamar que no Brasil tem preto. Uma horda de perfis com selo azul apareceu indignada e nunca devo ter visto tanto cabelo colorido quanto nessa ocasião. O cientista político Felipe Quintas me chamou para conversar sobre isso no canal dele
Na fala de Lula, porém, obviamente não houve cancelamento. 
Afinal, sabe-se que Lula é uma mulher negra, lésbica, transexual, cadeirante e obesa.)

O jornal escolheu destacar apenas essa fala “polêmica”. Vou reproduzir a fala toda que está no excerto em vídeo: “Depois de exterminar com [sic] milhões de índios, resolveram vender a ideia de que era preciso fazer a escravidão vir pro Brasil porque os indígenas eram preguiçosos, não gostavam de trabalhar. E se eles não gostavam de trabalhar, e se não tinha brancos para trabalhar, porque os que vinham da Europa não queriam trabalhar, então resolveram contar a história de que os índios eram preguiçosos e portanto era preciso trazer o povo negro da África para produzir nesse [sic] país. Ora, toda a desgraça que isso causou ao país, causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigenação. Da mistura entre indígenas, negros e europeus que permitiu que nascesse essa gente bonita aqui que gosta de música, que gosta de dança, que gosta de festa, que gosta de respeito, mas que gosta de trabalhar para sustentar a sua família, e não viver de favor de quem quer que seja.”

A única coisa positiva que Lula falou do Brasil foi justamente a considerada polêmica. Só não digo que foi a única coisa verdadeira, porque de fato existiu essa ideia de que os índios não serviam para trabalhar e era melhor importar africanos. Se era por serem considerados preguiçosos, eu não sei. Sei é que é muito plausível que o filho da terra não se deixasse dominar com tanta facilidade quanto um africano recém-chegado. Sei também que o escravo negro era muito mais caro que escravo índio, portanto não é verossímil que os senhores de engenho fossem jogar dinheiro fora por puro preconceito quando tinham o chicote na mão.

    Ao importar escravos da África, os senhores de engenho portugueses não “trouxeram a escravidão” porque a escravidão já estava neste território muito antes de Cabral aparecer.  
Os índios a praticavam entre si e os portugueses tinham escravos índios

Mas se Lula enfrentasse só um pouco do escrutínio que Bolsonaro enfrentava, as famigeradas (e extintas?) agências de checagem checariam essa fala e poriam uma porção de carimbos de “falso” ou “duvidoso” nessa má aula de história. Em primeiro lugar, é complicado dizer que os europeus exterminaram milhões de índios. Extermínio sugere ato voluntário. Talvez, somando os três séculos de período colonial, levando em conta todo o atual território nacional e todos os agentes europeus (incluindo o Brasil Holandês, as investidas francesas no Maranhão e no Rio de Janeiro, as incursões espanholas no Rio Amazonas), talvez aí dê para dizer que milhões de índios morreram graças a guerras e doenças. Talvez. Essa é uma questão interessante para demógrafos e historiadores. 
 
E, ainda assim, o que aconteceu no Brasil não merece ser chamado de extermínio indígena, já que a transmissão de doenças não foi voluntária e as próprias guerras eram amiúde movidas em associações de europeus de uma dada coroa e índios de uma dada tribo contra outras associações de outros europeus contra outros índios (vide o caso de Hans Staden em São Paulo, que se viu entre uma guerra de portugueses e tupiniquins contra franceses e tupinambás. Sendo alemão e não tendo cara de português, seus captores tupinambás se dispuseram a adiar a sua morte com receio de matar um francês). A expressão “extermínio” é boa para designar o que os Estados Unidos fizeram com os índios à medida que conquistavam o território mexicano e acabavam com os índios já contactados por missões jesuíticas da Coroa Espanhola.

Caberia ainda dizer que o Brasil não trouxe “a escravidão” da África. No ciclo da cana de açúcar, os senhores de engenho portugueses, na Mata Atlântica nordestina e no Velho Oeste paulista, começaram a importar escravos caros da África. Eles não “trouxeram a escravidão” porque a escravidão já estava neste território muito antes de Cabral aparecer. Os índios a praticavam entre si e os portugueses tinham escravos índios. Se Antonio Vieira é conhecido por lutar contra a escravidão indígena, é porque a escravidão indígena existiu. A novidade da cana foi a vinda de negros, não a presença de escravos.

No mais, Lula repete o vício comum na esquerda de falar da história do Brasil como se nossos 522 anos fossem um compacto de Casa Grande & Senzala (não lido) mais ditadura militar. Primeiro os negros eram escravos em engenhos açucareiros, e depois os militares deram um golpe. Pronto.

Num engenho de Casa Grande & Senzala, de fato os brancos (portugueses e pernambucanos) eram os donos do capital e da terra, compravam servos e não pegavam no batente. Se a esquerda lesse a obra de Freyre, porém, veria que o Brasil era a terra de uma porção de portugueses pobres: desde o aventureiro até os degredados da Inquisição, que eram enviados para cá pelos motivos mais variados. Os portugueses eram merceeiros, caixeiros viajantes, vaqueiros: uma porção de profissões modestas. Com a imigração europeia dos séculos 19 e 20, fica ainda mais difícil dizer que os europeus não trabalhavam. 
A imigração italiana para São Paulo pode ser lida como uma substituição da mão de obra escrava pela mão de obra “em condições análogas à escravidão”, na qual o trabalhador chega amarrado a dívidas. ]
Saiu do cafezal paulista o escravo negro tradicional, entrou o escravo italiano moderno. 
E não faltaria, como no caso da substituição de índios por negros, quem dissesse que precisou trazer o italiano porque o negro é preguiçoso.

   Lula repete o vício comum na esquerda de falar da história do Brasil como se nossos 522 anos fossem um compacto de Casa Grande & Senzala (não lido) mais ditadura militar

Se Lula afirmar inverdades históricas para falar mal do Brasil, ninguém reclama. Mas se Lula fizer uma ponderação positiva sobre o Brasil, aí é oportunidade para algum jornalista desmascarar a hipocrisia dos militantes progressistas, que deixaram passar essa blasfêmia contra os “escravizados”.

Na manhã desta segunda-feira, Lula discursou para “lideranças indígenas” em Roraima, falou barbaridades contra o Brasil (ok), mencionou uma coisinha boa (que horror!), e a pessoa que toma conta do seu Twitter escreveu a barbaridade com a qual comecei este texto, a saber: que nós, uns 99,5% dos brasileiros, não passamos de invasores de terras.

Lula é um septuagenário não muito intelectualizado. Está acostumado a repetir o que a audiência quer ouvir: aos alemães e aos intelectuais, diz que os brasileiros têm luxo demais; ao eleitorado, promete picanha Lula na certa só elogiou a miscigenação porque, após décadas elogiando o povo brasileiro e prometendo-lhe churrasco, de repente tem de aprender que mulheres têm pênis, entre outras coisas mais.

No entanto, podemos divisar com clareza o discurso autorizado pelo establishment por detrás de Lula e da mídia comum que ajudou a elegê-lo: O Brasil e os brasileiros não deveriam existir.  

Se existem, sua história deve ser vilipendiada e seus habitantes devem ser expulsos de suas terras. Este país está marcado para ser terra de ONGs estrangeiras com meia dúzia de índios de estimação e um monte de pobre
E não nos enganemos quanto às suas intenções com os índios: enquanto meia dúzia viaja de avião para abraçar John Kerry e Di Caprio, a maioria dos índios – que pesca, que garimpa, que cria gado e que planta é tratada como criminosa ambiental por essa gente que quer destruir o Brasil.

Bruna Frascolla, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

TJ absolve Sikêra e diz que é lícito chamar gays de 'raça desgraçada' - [JUSTIÇA foi feita]

TJ absolve Sikêra e diz que é lícito chamar gays de 'raça desgraçada' ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/rogerio-gentile/2021/05/10/tribunal-de-justica-diz-que-e-licito-chamar-gays-de-raca-desgracada.htm?cmpid=copiaecola

O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou a decisão de primeira instância que havia condenado o apresentador Sikêra Jr., da RedeTV, a pagar R$ 30 mil de indenização para a modelo transexual Viviany Beleboni. No ano passado, Sikêra utilizou a imagem da modelo, que ficou famosa por representar Jesus Cristo crucificado na Parada do Orgulho LGBT, ao tratar de um crime cometido por um casal de mulheres lésbicas.

Isto é um "lixo", uma "bosta", uma "raça desgraçada", afirmou o apresentador em seu comentário, que relacionava a homossexualidade ao crime e dizia que "os homossexuais estão arruinando a família brasileira". Ao absolver Sikêra, o desembargador Rodolfo Pelizzari, relator do processo no TJ, afirmou que ele não teve o intuito específico de difamar a modelo ou de prejudicar sua honra e a sua imagem. "Em verdade, a crítica foi dirigida à toda a comunidade LGBT [Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais], de forma genérica", afirmou. "A conduta do apresentador não é ilícita, sendo uma mera crítica por entender que sua religião havia sido ofendida por homossexuais, a quem entende serem avessos a Jesus." [os integrantes da tal comunidade ofenderam de forma vil, repugnante, nojenta, a uma dos mais SAGRADOS SÍMBOLOS DA RELIGIÃO CRISTÃ e não querem sequer ser criticados? Felizmente, o desembargador corrigiu e o vilipêndio aos valores cristãos é punido - ainda que de forma indireta e mínima - o que já é um bom começo.
Nos surpreende é quando alguns sem noção manifestam estranheza com a covid-19, com suas origens. O desrespeito ao CRISTIANISMO, aos VALORES CRISTÃOS, a FAMÍLIA, a MORAL, aos BONS COSTUMES, é  praticado de forma sistemática e DEUS começa a mostrar as punições que virão.
Gostaríamos de ver esses corajosos  ofensores do CRISTIANISMO praticarem suas ofensas contra o Profeta Maomé. Mas, são covardes e sabem o que receberiam. Assim, preferem ofender os CRISTÃOS que são propensos ao PERDÃO, a PAZ.
Em sua INFINITA MISERICÓRDIA ainda concede aos pecadores a chance do arrependimento.]

O desembargador disse que o Estado não pode censurar o direito de dizer o que se pensa e que a "crítica" de Sikêra "pode até ser um equívoco crasso, mas não uma manifestação ilícita do pensamento". Cabe recurso da decisão, que foi referendada pelos desembargadores Mathias Coltro e Mônaco da Silva. Na ação, a defesa da modelo afirmou que, após a divulgação do programa, na qual a imagem dela "foi relacionada a um crime" e houve "diversas ofensas ao gênero", Viviany foi hostilizada e recebeu ameaças e acusações nas redes sociais. "Ela não se enquadra nos princípios da dignidade da pessoa humana?", perguntou à Justiça a advogada da modelo. "Ao sair desfilando vestida de Jesus Cristo, deveria ter previsto que tal manifestação chocaria a sociedade", afirmou no processo a advogada Viviane Barros Vidal, que representa o apresentador

[ Os    PARABÉNS do Blog Prontidão Total, à ilustre advogada Viviane, aos Excelentíssimos desembargadores  Rodolfo Pelizzari, Mathias Coltro e Mônaco da Silva.  E , naturalmente,     ao apresentador Sikêra Jr., da RedeTV - que a decisão em comento o estimule a sempre se manifestar diante de covardes e repugnantes agressões do tipo.

Coluna Rogério Gentili - Notícias UOL

 

terça-feira, 10 de março de 2020

Bolsonaro lamenta não haver prisão perpétua para casos como de Suzy [caso dr. Drauzio Varela]

O Antagonista 

Pelo Twitter, Jair Bolsonaro postou que “infelizmente a Constituição não permite prisão perpétua para crimes tão cruéis”, referindo-se ao caso de Suzy, transexual condenado a mais de 30 anos por estuprar e matar um menino de 9 anos.

“Enquanto a Globo tratava um criminoso como vítima, omitia os crimes por ele praticados: estupro e assassinato de uma criança. Graças à internet livre, o povo não é mais refém de manipulações”, diz o post.




Transcrito "O Antagonista"


domingo, 30 de junho de 2019

Transgêneros identificados com o sexo feminino, não são aceitos em presídios femininos e também questionados no campo esportivo



Decisão que autoriza trans em prisões femininas divide juristas



Advogados debatem decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, que autoriza transgêneros identificadas com o sexo feminino em penitenciárias femininas

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que presidiárias transgêneros identificadas com o sexo feminino poderão cumprir pena em prisões destinadas a mulheres. Advogados especialistas no assunto consideram que a decisão ‘é um avanço’. Outros classificam a medida como ‘equívoco gravíssimo’.
“Acertou o ministro Barroso. Vale lembrar que o Estado brasileiro tem um processo para garantir que as pessoas mudem civilmente de sexo”, avalia Mônica Sapucaia Machado, professora da Escola de Direito do Brasil (EDB), coordenadora e autora das obras Women’s Rights International e especialista em compliance de gênero. “Logo, uma vez que essa mudança foi autorizada, não é possível que a lei a trate de forma desigual.”

Para Sapucaia, ‘ser trans não é uma condição permanente, só tem sentido durante o processo’.
“Terminado o processo, a pessoa é civilmente mulher ou homem. Isso até porque o conceito não-binário ainda não está incorporado na condição civil, e a partir da nova identidade civil deve a pessoa ter todos os direitos e obrigações do seu sexo”, ela diz. 

A professora da EDB entende que esse debate é igual ao da adoção. “Não existe filho adotivo. Essa denominação diz respeito ao caminho até a filiação, que pode ser por adoção ou gestação. Uma vez finalizado o processo, é filho e pronto, sem adjetivos”, compara Sapucaia.  [fica uma pergunta: qual lei obriga, ou mesmo dá as condições, para que um filho adotado, depois de FILHO E PRONTO, tenha o DNA dos pais adotivos?
Essa situação não autoriza a diferenciação entre filhos biológicos e filhos adotados, mas, só os biológicos possuem as características dos pais.]


Daniel Gerber, advogado especializado em Direito Penal e Processual Penal, discorda da decisão. Para ele, é ‘gravíssimo o equívoco’ de se colocar o cidadão transgênero em presídios femininos. A superioridade física do transgênero é inequívoca, inclusive sendo questionada mundialmente na esfera esportiva”, argumenta Gerber.
Para o advogado, ‘ignorar tal elemento objetivo em prol de um bem estar psicológico significa desprezar regras básicas de segurança em relação às mulheres que ali estarão’. [para que um único individuo se sinta bem psicologicamente, o ilustre ministro ignorou regras básicas de segurança em relação as mulheres - as nascidas mulheres e com físico compatível com a condição de mulheres originais - e que podem ser vítima do fisicamente homem que compartilha o espaço com elas.] 

“Sem dúvida, o transgênero, em presídio masculino, não é o ideal. Mas resolver um problema criando outro ainda maior e afirmar Direitos de um gênero em claro detrimento de outro que também demanda proteção especial, em nada auxilia uma solução futura”, pondera.

Para Adib Abdouni, criminalista e constitucionalista, apesar de parecer polêmica e de complexa implementação prática, a decisão de Barroso ‘se harmoniza com a recente jurisprudência do STF que vem se consolidando no tempo, com apoio nos princípios da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da liberdade e da não discriminação em razão de orientação sexual ou identificação de gênero’.

Abdouni lembra que o STF tem conferido ‘especial proteção às minorias historicamente discriminadas pela condição transexual, cuja vulnerabilidade, no caso em questão, as torna mais expostas à potencial violência da integridade física, decorrente da segregação carcerária em ambiente predominantemente masculino’.
[o único detalhe é que a jurisprudência recente do STF - que confere especial proteção as minorias ditas discriminadas pela condição transexual não tem valor prático em um presídio - não impede que o integrante da minoria protegida, se valendo de sua superioridade física, agrida as mulheres, mais frágeis desde sempre.

A solução viável, haja vista que criminosos transgêneros quando infringem a lei devem ser presos, a exemplo dos demais seres humanos, é se guiar pelo direito de escolha.

As mulheres que nasceram mulheres, cometeram crimes e estão encarceradas em presídios femininos, não tiveram o direito de escolher entre ser mulher ou homem.
Já os transgêneros que nasceram homens e mesmo após civilmente se tornarem mulheres, continuam com características físicas de homens, arquem com o ônus (em alguns casos talvez bônus) de sua escolha e sejam confinados em presídios masculinos.]

Blog do Fausto - O Estado de S. Paulo



quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

'Queermuseu': Essa imundície é a mais criticada e menos vista, exatamente por ser uma aberração com apologia a pedofilia, à zoofilia, vilipendio à religião e tudo mais que for reprovável, repugnante



Em meio a incertezas, começa nesta quarta financiamento coletivo para ‘Queermuseu’ no RJ

Iniciativa definirá futuro da mais criticada e menos vista exposição de 2017 

[dizem que é arte mas representa tudo que há de mais abominável na pornografia e outras bizarrices.
Tanto que o Santander aceita patrocinar qualquer coisa, mas, jamais repetirá o erro de patrocinar esse lixo 'queermuseu'.
O repúdio foi tamanho que aquele banco correu risco de perder muitos clientes.]

Quatro meses depois de ser cancelada no Santander Cultural, em Porto Alegre, e vetada no Museu de Arte do Rio pelo prefeito Marcelo Crivella, “Queermuseu” dá o primeiro passo para, quem sabe, voltar a existir. Começa nesta quarta-feira o crowdfunding que quer financiar a montagem da exposição no Parque Lage.


[Conheça mais sobre   este lixo, clicando nos links  abaixo:

Jesus transexual qualquer um faz. Que tal uma peça de Maomé transexual?

Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo

É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA

Os links acima são de responsabilidade do Blog Prontidão Total.]


A campanha, na plataforma Benfeitoria, tem como meta arrecadar R$ 690 mil até o dia 29 de março. O valor será utilizado para o transporte e seguro das obras, a reforma e adequação do espaço das Cavalariças para receber a exposição, a organização de ciclos de debates, além da operação de segurança. Com a frase “Quem quer queer”, os organizadores esperam que a campanha de financiamento on-line seja também uma resposta às tentativas de censura às artes e à liberdade de expressão, que eclodiram com a mostra gaúcha e estouraram em outras partes do país. — É uma campanha feita a muitas mãos, com um grupo que se fortaleceu após o prefeito declarar em vídeo que a população não queria “Queermuseu” no Rio — conta o diretor do Parque Lage, Fabio Szwarcwald. — Logo que foi noticiado nosso interesse em abrigar a mostra, recebi muitas ligações de gente querendo contribuir, inclusive de fora do Brasil. Estamos abrindo uma janela para a população ajudar a trazer a exposição e mostrar que não aceita a censura. Em momento algum pensamos em buscar patrocínio, desde o início queríamos que a mostra fosse financiada por uma campanha coletiva. [o Santander também tinha interesse em abrigar esse lixo chamado arte, mas, quando caiu na realidade, dispensou e o mesmo vai acontecer com o Parque Lage.]
 
Acusada de promover a pedofilia e a zoofilia e de desrespeitar símbolos religiosos, por causa do conteúdo de algumas de suas obras, “Queermuseu” provocou uma onda de reações, incluindo ameaças a seus organizadores. Por isso, o Parque Lage planeja um esquema especial de segurança caso consiga os recursos para montar a exposição. O plano é duplicar o efetivo atual de seguranças. Ao mesmo tempo, os organizadores se dizem preocupados em esclarecer logo de início qual é a proposta da mostra (leia mais abaixo). E a área jurídica da instituição já foi acionada.
— Estamos levando em conta toda a legislação sobre o tema, sobretudo o Estatuto da Criança e do Adolescente, para não correr o risco de ferir nenhuma norma — promete Szwarcwald. [lembramos a este senhor que além do Estatuto da Criança e do Adolescente, essa chamada 'amostra' estimula a ZOOFILIA, tipificada como crime na Lei de Crimes Ambientais', viola o Código Penal ao ofender símbolos religiosos, promover o vilipêndio à religião.
Se esse senhor procurar conhecer o conteúdo da chamada 'amostra' ele desistirá de conspurcar o Parque Lage com tanta sujeira, tanta imundície, tanta perversão.
O jornal  O Globo mostra algumas fotos da nojeira que integra o que lá será exibido e é mais que suficiente para saber o tanto de lixo.]
 
A ideia dos organizadores é trazer a mesma exposição de Porto Alegre, com 263 obras de 85 artistas de diferentes gerações.  — É claro que ela será montada de forma diferente, por conta da configuração do espaço — explica Gaudêncio Fidélis, curador de “Queermuseu”. — Em Porto Alegre, a mostra foi vista por 27 mil pessoas nos 26 dias em que ficou aberta. Agora, com a sua reabertura no Rio, as pessoas poderão finalmente ver as obras e tirar suas próprias conclusões, em vez de ter acesso apenas a imagens divulgadas em campanhas difamatórias. Para além de todos os debates que suscita, este conjunto finalmente poderá ser analisado do ponto de vista artístico.

— A Escola de Artes Visuais foi criada há mais de 40 anos justamente para ser um espaço libertário de criação artística. Incentivamos os alunos a experimentar de forma ainda mais radical — diz Ulisses Carrilho, curador da EAV. — Quando trazemos a exposição para cá, não reivindicamos liberdade de expressão só para a classe artística, é uma demanda de toda a sociedade. O Brasil é o país onde se matam mais LGBTs no mundo, e é muito sintomático não conseguirmos lidar com esses temas nem mesmo numa obra de arte.

O crowdfunding terá valor mínimo de R$ 20, sem um teto de contribuição. — É o maior crowdfunding já realizado no Brasil na área cultural — aposta Murilo Farah, sócio da Benfeitoria. — A tecnologia faz parecer que a dinâmica do crowdfunding é recente, mas a prática é antiga. A campanha nacional para a construção do Cristo Redentor, nos anos 1920, contou com colaborações em diversos níveis e previa alguns tipos de recompensas. O que o digital possibilita hoje é um processo mais ágil e capilarizado. [será também o maior fracasso do crowdfunding.]
Autora de um dos múltiplos doados à campanha, derivado da série “Água viajante”, Rosangela Rennó explica por que aderiu:  — Estamos assistindo diariamente a arbitrariedades em todas as áreas, e a única resposta possível é a união, o afeto e acreditarmos em nossa capacidade de mudança.
O cineasta Lula Buarque de Hollanda assina o vídeo que vai acompanhar a campanha:

— A proposta é recuperar, com imagens de arquivo, todos os eventos relacionados a “Queermuseu” e o que aconteceu após seu cancelamento. Ao mesmo tempo, o vídeo deve tocar as pessoas. Agora é tudo ou nada, precisamos do apoio de todos.
Caso a campanha atinja a meta, a exposição será realizada até o fim do primeiro semestre, com duração de um mês — justamente o tempo que faltou para seu encerramento no Santander Cultural. Nesse período, a EAV também quer promover um ciclo de debates por 14 dias, com temas como questões LGBT, religião, censura e liberdade de expressão, fundamentalismo e liberdade de imprensa.
— É para dar a todos a oportunidade de ver, discutir e formar sua opinião — pondera Szwarcwald.

 O Globo

 

[Conheça mais sobre   este lixo, clicando nos links  abaixo:

Jesus transexual qualquer um faz. Que tal uma peça de Maomé transexual?

Queermuseu: O dia em que a intolerância pegou uma exposição para Cristo

É inaceitável que grupos a pretexto de defender o 'politicamente correto' queiram fomentar práticas aberrantes, estimular a destruição de valores importantes, entre eles, a FAMÍLIA

Os links acima são de responsabilidade do Blog Prontidão Total.]