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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Esses anormais que encontram prazer na exibição ou na visão da nudez em sentido obsceno precisam ser coibidos com todo rigor - o Brasil é uma Nação majoritariamente conservadora

Obras com nudez e representações de diversidade sexual levam instituições a praticar autocensura, sob pressão de prefeitos

“Vocês não vão me tocar”, disse Maikon K, quando um policial militar levantou a mão em sua direção. O artista paranaense dava início à performance DNA de DAN, no projeto Palco Giratório no Sesc-DF, em julho passado, quando foi interrompido. Um grupo de PMs rasgou a peça de plástico onde realizava a ação. Uma chave de braço depois, Maikon estava em uma viatura policial, sem sapatos ou documentos, escoltado por duas motos em direção a uma delegacia. Para não permanecer em uma cela, o artista assinou um termo circunstanciado de ato obsceno. No dia seguinte, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e o secretário de Cultura, Guilherme Reis, telefonaram para se desculpar. “Não cabe censura à arte”, escreveu a secretaria em nota. Mas, se isso é verdade, por que vemos tantos casos em 2017? [o SESC é uma entidade mantida com dinheiro da contribuição das empresas comerciais e não pode se destacar como patrocinador de ações imorais, cenas de nudez que estimulam a pedofilia e outras aberrações.
Recentemente apresentou a peça: Dedo no ânus; 
patrocinou também a apresentação de uma anormal chamada Judith Butler, que se apresenta como filósofa.
 
Maikon K foi convidado pelo festival de teatro Cena Contemporânea a voltar a Brasília em setembro e realizar sua performance. Juntamente com o fotógrafo Kazuo Okubo, da Fotona, participou também de um registro de cerca de 150 pessoas nuas. Mas o que parecia um grande símbolo de vitória diante de pressões conservadoras foi por água abaixo alguns dias depois. No dia 10 do mesmo mês, o Santander Cultural de Porto Alegre encerrou precipitadamente a exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira.

A mostra tinha curadoria de Gaudêncio Fidélis, deveria terminar no início de outubro e contava com mais de 270 trabalhos que, sobretudo, tratavam de diversidade, seja sexual, seja religiosa ou cultural. Entre os artistas estavam Candido Portinari, Leonilson, Lygia Clark e Adriana Varejão. Diante de protestos, ameaças físicas a funcionários e um rumor que estipulava 20 mil clientes perdidos, a instituição deu Queermuseu por encerrada. Além de críticas moralistas e de calúnias, apontaram-se a falta de classificação etária e o fato de a exposição ter sido realizada por meio da Lei Rouanet. Foram 37 mil avaliações negativas na página do Facebook do Santander Cultural, somando as pessoas que protestaram contra a exposição com aquelas que criticaram seu cancelamento.

Artistas se mobilizaram com a campanha 342 Artes, contra a censura e a difamação. Um abaixo-assinado chegou a mais de 70 mil assinaturas, clamando pela reabertura da mostra. Surgiram cidades e espaços culturais interessados em remontá-la. O secretário de Cultura de Belo Horizonte, Juca Ferreira, disse ver com bons olhos receber a exposição, mas logo foi inibido pela posição contrária de Alexandre Kalil, prefeito da cidade.

Na mesma onda, quando o Museu de Arte do Rio (MAR) demonstrou interesse em receber Queermuseu, a ordem contrária veio do prefeito Marcelo Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Apesar de o Conselho Municipal do Museu divulgar nota a favor da remontagem no MAR, logo a organização social (OS) que administra o museu, chamada Instituto Odeon, soltou outra nota cedendo ao pedido do prefeito. Mas a mostra deve acontecer no Parque Lage. Em outubro, o governo do Estado do Rio de Janeiro e o curador assinaram compromisso. Resta o desafio de arrecadar a verba para realização.

 [consideramos o trecho acima descrito como um alerta para o desrespeito desses autodenominados artistas. Os que desejarem continuar lendo, cliquem em SELECT.]


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