Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador cúpula do PT. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cúpula do PT. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Damares indefere pedido de anistia de integrante da cúpula do PT

Petista, fundador do partido, foi secretário de Comunicação da campanha de Lula à Presidência da República em 1994

[PARABÉNS, ministra!
Esse pessoal que continuou, e continua, delinquindo tem que ter o pedido indeferido logo na apresentação.
E sugerimos que se efetue um rigoroso pente fino nos anistiados (os que foram anistiados mediante fraude tem que ter a anistia anulada, devolver tudo que receberam em decorrência da fraude,  e serem processados junto com eventuais cúmplices.
E os que mesmo anistiados continuaram no crime, tipo Zé Dirceu, Zé Genuíno, devem ter o beneficio cancelado  e responder pelos crimes de fraude com responsabilização na área penal e cível.] 

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, indeferiu o pedido de anistia formulado por Markus Sokol. Ele é membro da Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores.

Sokol foi secretário de Comunicação da campanha de Lula à Presidência da República em 1994, mas o petista foi derrotado. Ele está no PT desde a fundação do partido e organizou o diretório Municipal de São Paulo.O dirigente combatia a ditadura militar desde o colégio, viveu de forma clandestina e depois foi preso e torturado pelo Doi-Codi.

Blog Radar - Edson Bonin - VEJA


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Lula admite derrota de Haddad

O chefe jogou a toalha

A um interlocutor que foi visitá-lo na cadeia, Lula admitiu abertamente a derrota na eleição. Na visão dele, e da cúpula do PT, só um grande escândalo poderia mudar o resultado final. [lembrete: a matéria da Folha não narra um grande escândalo;
a matéria fala sobre o que poderia ser feito em matéria de divulgação de Fake News, se refere a uma hipotética prática a ser executada e não apresenta provas.]



Esta e outras notas com informações exclusivas na edição de Veja desta semana, já nas bancas.


Edição da semana 2605 24/10/2018
Leia grátis por 30 dias no GoRead


sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Petistas se queixam de Lula e cobram a renovação antecipada da cúpula do PT

A tragédia eleitoral que se abateu sobre o PT no primeiro turno das eleições municipais deflagrou um fenômeno inédito: a autoridade de Lula começa a ser questionada por alguns de seus próprios correligionários. Por ora, as críticas soam em ambientes internos. Longe dos refletores, petistas de mostruário acusam Lula de retardar a renovação da direção partidária. O movimento de cobrança começa a ganhar os contornos de uma onda.

Um petista histórico disse ao blog que deve procurar Lula para aconselhá-lo a se afastar da rotina partidária. Avalia que o ex-presidente deveria se dedicar em tempo integral à sua defesa, liberando o partido para apressar a substituição dos seus dirigentes, a começar pelo presidente, Rui Falcão. Afirma traduzir o sentimento de um número crescente de filiados insatisfeitos com o estilo centralizador que Lula imprime à sua liderança.

Os insatisfeitos desejam antecipar de dezembro de 2017 para o início do ano a escolha dos novos dirigentes. Antes da abertura das urnas municipais, falava-se em abril. Agora, uma parte dos descontentes já defende que o calendário seja encurtado para janeiro ou fevereiro. Reivindica-se também o fim do chamado PED, o processo de eleições diretas do PT. Alega-se que esse modelo favorece a corrente majoritária de Lula, Construindo um Brasil Novo.

Nos fundões do PT, critica-se também o rol de nomes cogitados como potenciais substitutos de Rui Falcão. A lista inclui o próprio Lula e duas alternativas endossadas por ele: o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o senador Lindbergh Farias. Em menor ou maior grau, os três estão sob a mira da Lava Jato. E os petistas desgostosos receiam que, optando por um deles, o partido acabe virando a página para trás.

Fonte: Blog do Josias de Souza 
 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O fim da picada

Não é trivial a decisão do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de pedir para colocar na cadeia a cúpula do partido que está no poder. Por isso mesmo, é previsível que ele tenha mais informações a acrescentar às gravações já divulgadas de conversas entre o delator Sérgio Machado e os três políticos do PMDB  visados em seu pedido: o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente do PMDB Romero Jucá, e o ex-presidente da República José Sarney, que pela idade, segundo o pedido, deveria ficar em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.

 O governo anterior, derrubado por seus próprios crimes, já está praticamente todo na cadeia, com as duas principais figuras ainda soltas a caminho de serem condenadas: a presidente afastada Dilma Rousseff, pelo menos por crime de responsabilidade, e o ex-presidente Lula, pelo menos por obstrução da Justiça e provavelmente por ocultação de bens e outros crimes relacionados.

A medida, mesmo sem que tenha sido ainda aprovada pelo ministro Teori Zavascki, já é em si uma condenação moral e política de nosso sistema político-partidário. Zavascki já havia colocado uma tornozeleira eletrônica metafórica em Eduardo Cunha ao suspendê-lo do mandato parlamentar e retirá-lo da presidência da Câmara, mas não foi o suficiente para contê-lo em sua ousadia.

Foi uma decisão sofrida a do ministro, que esperou meses a fio para atender ao pedido do Procurador-Geral da República, o mesmo Rodrigo Janot que volta hoje a tomar posição mais agressiva ainda, pedindo também a prisão do próprio Cunha, por continuar interferindo nos trabalhos da Câmara e obstruindo seu julgamento no Conselho de Ética. O ministro Zavascki esperou, até onde o bom-senso permitiu, que a Câmara tomasse a providência que lhe cabia para resgatar a credibilidade de um Poder desmoralizado diante da opinião pública.


Não lhe restou alternativa a não ser assumir a tarefa de afastar Cunha, que usava seu poder de presidente da Câmara para manipular as decisões do Conselho de Ética e evitar sua punição. Depois que a cúpula do PT foi para a cadeia, desde o mensalão, até as decisões mais recentes reafirmando suas práticas criminosas no petrolão, agora é a vez de seu sócio direto nos últimos cinco anos, o PMDB, que está no poder, mas continua perseguido pelos mesmos fantasmas da Operação Lava-Jato que derrubaram o PT.

A provável intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) no Poder Legislativo, ecoando as investigações da Operação Lava-Jato em Curitiba, é um divisor de águas na política brasileira, nada será igual a partir dos episódios que estamos vivenciando.   Os partidos, da forma que os conhecemos hoje, não existirão em futuro próximo, pois além de desmoralizados estarão literalmente quebrados depois que, como consequência da Operação Lava-Jato, receberem as multas correspondentes aos crimes que praticaram.

A ruptura com o modelo atual de fazer política está prestes a se concretizar. O fim está próximo. É preciso recomeçar do zero, dentro de novos marcos legais que estão sendo implantados, com o apoio da sociedade. E se a Comissão de Ética da Câmara resolver, mesmo diante da realidade escancarada à sua frente, dar um abraço de afogado em Eduardo Cunha, estará acelerando o processo em curso, que é inexorável.


O pedido de prisão do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot é uma condenação moral do sistema político partidário brasileiro. O que está sendo revelado sobre a política brasileira é mortal. É um sistema falido, que está chegando ao fim. Os partidos estão todos desmoralizados. Tira-se do governo um partido comprovadamente corrupto, e vai-se descobrindo depois coisas cada vez piores, dele e de outros partidos que circulam em torno do poder central, seja ele exercido por quem for. É um momento terminal do sistema político brasileiro.


Fonte: O Globo - Merval Pereira


 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Dilma reclama da Pressão da cúpula do PT que dificulta o trabalho da equipe econômica - Lula ainda acredita no impeachment

Presidente já deu sinal que apoia reformas defendidas por Barbosa  

[não esqueçam que o mesmo ela disse quando o Levy apresentou suas reformas.]

A equipe econômica avalia que a pressão da cúpula do PT para que o governo adote medidas heterodoxas para recuperar a economia dificulta o trabalho do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de convencer o mercado de seu compromisso com o ajuste fiscal. Integrantes do governo afirmaram ao GLOBO que algumas ideias propostas pelo partido, como usar reservas internacionais para estimular o crédito e baixar os juros num momento de alta da inflação, precisam ser deixadas de lado para que se reconquiste a confiança dos agentes econômicos. Nessa tarefa, Barbosa ganhou a aliada mais importante: a própria presidente Dilma Rousseff, que em café da manhã com a imprensa ontem, defendeu os pontos básicos da agenda do novo ministro, como a reforma da Previdência e o enxugamento da máquina pública.

O discurso da presidente foi importante especialmente porque os técnicos avaliam que a nova equipe tem quatro meses para sair da situação entre “a cruz e a caldeirinha". Esse seria o prazo para dar algum fôlego à atividade sem as ferramentas do passado (como subsídios e desonerações) e ao mesmo tempo mostrar um trabalho firme pelo reequilíbrio das contas. 

Assim, Barbosa conseguiria agradar aos agentes econômicos sem se tornar persona non grata no partido.Temos que normalizar o ambiente de modo que o crescimento entre na agenda sem deixar de lado o fiscal. Isso vai ficar claro aos poucos. Precisamos de tempo para mostrar alguns resultados — afirmou um técnico, citando como um primeiro passo importante o pagamento das “pedaladas” fiscais.

A troca de Joaquim Levy por Barbosa no comando da Fazenda criou no PT a expectativa de que o novo ministro partiria para uma política mais agressiva para tirar o país da recessão, incluindo medidas que causam arrepios no mercado, como redução dos juros na marra e estímulos ao crédito com o uso de reservas internacionais. No entanto, as primeiras falas de Barbosa, em defesa de ajuste e reformas previdenciária e trabalhista, desagradaram à cúpula do partido. O presidente do PT, Rui Falcão, cobrou do governo a adoção de medidas mais ousadas na economia. O ex-presidente Lula também tem conversado com o Planalto sobre a urgência de medidas para reverter a recessão.

CENÁRIO DEVE AJUDAR MINISTRO
Os integrantes das equipe econômica afirmam que defender o uso das reservas internacionais para incentivar o crédito demonstra desconhecimento. Eles lembram que vender reservas e usar o dinheiro para gastos públicos significaria deteriorar ainda mais as contas públicas. Outro elemento que deve ajudar a acabar com a encruzilhada, dizem os técnicos, é que o cenário econômico estará melhor no segundo trimestre. O câmbio, por exemplo, não terá a mesma desvalorização de 2015, a balança comercial continuará melhorando, a inflação será um pouco menor. Isso, apostam, deixará o PT mais aberto ao discurso de Barbosa ao mercado.

A área econômica também aposta que, em quatro meses, o processo de impeachment terá sido concluído, dando segurança à presidente para tocar as reformas mais polêmicas. Interlocutores do Palácio afirmam que, por cautela, não haverá movimento na Previdência e nem na área trabalhista nos primeiros meses de 2016. — Nada vai ser feito antes de resolver o impeachment — afirmou uma fonte do Planalto — O governo não quer ganhar a antipatia dos sindicalistas e nem contrariar a base no Congresso.


A área econômica conta com a ajuda de alguns interlocutores no Congresso que podem ajudar na aprovação de medidas do ajuste e também a construir o discurso moderado de que Barbosa precisa. Entre os petistas, além de ações pelo crescimento, há uma expectativa de que o ministro tenha um diálogo mais aberto com a base. Eles não querem ser surpreendidos pela imprensa com as propostas a serem enviadas ao Congresso, como Levy costumava fazer.

HORA DE AFINAR DISCURSOS
O líder do governo na Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), foi quem encampou as posições de Barbosa na CMO, onde ele e Levy travaram as principais batalhas fiscais no fim do ano: — O ministro tem consciência da gravidade da crise e tem compromisso com a responsabilidade fiscal. O melhor seria uma reunião da bancada do PT para ajustar o discurso e falar a mesma língua. É preciso encontrar medidas que reaqueçam a economia e não tenham impacto na inflação, no fiscal. É essa a equação que todos estão tentando fechar — disse Pimenta, admitindo que “todos no PT" defendem a queda dos juros.


'Impeachment não está enterrado', afirma Lula em reunião com Dilma

Lula desembarcou em Brasília, sem alarde, e jantou com Dilma, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, do presidente do PT, Rui Falcão, e do assessor especial Giles Azevedo, no Palácio da Alvorada

Em reunião realizada na noite desta terça-feira, 5, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aconselhou a presidente Dilma Rousseff a aproveitar este mês de recesso do Legislativo para "vender o peixe" do governo, divulgar medidas de estímulo à economia e recuperar o protagonismo político. Para Lula, o impeachment "está morto, mas não enterrado" e Dilma deve convencer a população de que precisa de um voto de confiança por ter o que entregar.

Lula desembarcou em Brasília, sem alarde, e jantou com Dilma, ao lado do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, do presidente do PT, Rui Falcão, e do assessor especial Giles Azevedo, no Palácio da Alvorada. A conversa girou sobre como construir um discurso para o governo e o PT sobreviverem, sob fogo cruzado, neste ano de eleições municipais.

O ex-presidente reiterou que é preciso agir rápido para reverter o clima de pessimismo. Preocupado com a queda de popularidade de Dilma, Lula disse que ela precisa viajar mais e visitar locais onde o PT sempre teve boa votação, mas vem perdendo cada vez mais votos. A ideia é que Dilma sempre dê entrevistas nestas cidades, principalmente a rádios do interior, que divulgam a mensagem do governo. [Lula esqueceu que Dilma está proibida, pelo povo, de conceder entrevistas - se desobedecer será vaiada.
Aliás, ele mesmo, o maior de todos os mentirosos, tem evitado falar para plateias que não sejam as formadas por 'militontos' amestrados.]



Moradias

Ficou acertado que a presidente fará uma espécie de "road show" para entregar moradias do plano habitacional Minha Casa Minha Vida. Além disso, retomará visitas às obras de transposição do Rio São Francisco. Dilma também pretende inaugurar, ainda neste mês, uma estação de bombeamento de água no Eixo Norte do projeto, em Pernambuco.


Base

Lula aconselhou a sucessora a chamar deputados e senadores para conversas logo que eles retornarem a Brasília. Embora as férias do Congresso terminem em 1.º de fevereiro, muitos parlamentares estarão na capital federal antes desta data. Na avaliação do ex-presidente, é preciso recompor o mais rápido possível a base de sustentação do governo no Congresso para "sepultar" o impeachment.


A cúpula do PT defende uma guinada à esquerda nos rumos da economia, mas Dilma acredita que será possível fazer inflexões, sem nenhum "cavalo de pau". Mesmo assim, Lula e Falcão cobraram o anúncio de "medidas concretas" para injetar ânimo na população.  O plano já é tratado no Planalto como uma espécie de "novo PACo" e uma das prioridades é estimular a construção civil. O setor foi o que mais cortou postos de trabalho em 2015, com cerca de 500 mil demissões. 

As informações são do jornal O Estado de S Paulo.


 

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A verdadeira organização criminosa, mostra-se, é o PT

A verdadeira organização criminosa, mostra-se, é o PT. O Brasil, esgotado, não aguenta mais essa gente

O juiz federal Sergio Moro condenou João Vaccari Neto a 15 anos e quatro meses de prisão, e Renato Duque, diretor de Serviços da Petrobras, a 20 anos e oito meses. Os crimes pelos quais são condenados: corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Sim, trata-se ainda de sentença de primeira instância, cabem recursos, mas as evidências que há contra ambos são impressionantes. E que se note: essa é a condenação decorrente de apenas um dos processos. Há mais.

Para registro, nessa mesma leva, há outras condenações, inclusive de figurinhas conhecidas do mensalão: Alberto Youssef (lavagem de dinheiro), Augusto Mendonça (corrupção ativa, associação criminosa e lavagem de dinheiro), Adir Assad, Dario Teixeira e Sônia Branco (associação criminosa e lavagem de dinheiro), Pedro Barusco (corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro) e Mario Goes (corrupção passiva, associação criminosa e lavagem.

Muito bem! Nada há de surpreendente aí, certo? Todos esperávamos as condenações porque as evidências de falcatruas se impõem. Mais: há os delatores premiados, que apresentaram o caminho das pedras aos investigadores. Quero destacar aqui outra coisa.
Em três anos, o PT teve dois tesoureiros enviados para a cadeia: Delúbio Soares, em 2012, e João Vaccari Neto, em 2014. Em três anos, os dois foram condenados por praticamente os mesmos crimes. Nos dois casos, o que se tem é a apropriação de recursos públicos em benefício de um ente privado – um partido político. Nos dois casos, uma máquina partidária se mostrava empenhada em assaltar não apenas o erário, mas também o estado de direito. Nos dois casos, ainda que vagabundos tenham se apropriado de dinheiro para si mesmos, como ladrões vulgares quaisquer, o que estava em curso era bem mais do que o assalto ao caixa: era o assalto à institucionalidade.

Em 2012, a cúpula do PT foi parar na cadeia pelos crimes que vieram à tona em 2005, iniciados ainda antes de o partido chegar ao poder, na fase da disputa eleitoral, tendo continuidade já na vigência do governo Lula. No caso do petrolão, segundo testemunhos de bandidos delatores, a safadeza na Petrobras teve início já em 2003, no primeiro ano do governo do partido. Vale dizer: os dois esquemas coexistiram, foram contemporâneos, tiveram até personagens comuns, numa evidência, mais uma, de que o crime, para os petistas, não era uma exceção, um desvio, uma derivação teratológica da moral e da decência. Não! O mau-caratismo é que era o caráter. A pulhice é que era a normal. O roubo é que era o norte moral.

Podemos avançar. Imaginem a ousadia de uma turma que, mesmo em face do processo do mensalão no Supremo; mesmo com a nação acompanhando estarrecida aqueles descalabros, não se acabrunhou, não se intimidou, não descobriu nem mesmo as virtudes da modéstia. Ao contrário: a impressão que se tem é que a sanha do partido em mergulhar no crime se exacerbava à medida que o STF ia mandando os companheiros para a cadeia.

Não por acaso, um terceiro tesoureiro, este apenas da campanha, Edinho Silva, está sob investigação. É ministro de estado.

Indaguemos e respondamos com todas as letras: um partido com essas características pode continuar portador do selo de salubridade democrática? Um partido com essas características não se deslegitimou? Um partido com essas características não passou a militar na clandestinidade? Um partido com essas características não perdeu o direito de disputar eleições segundo a legalidade?

E eles não se intimidam nunca, não é? Mesmo operando mensalão e petrolão ao mesmo tempo, passaram a lutar por uma reforma política que simplesmente cassava das demais legendas o direito de receber de empresas doações legais de campanha. Mobilizaram seus vogais na sociedade civil e nos meios jurídicos no caso, OAB e um atual ministro do Supremo, Roberto Barroso, entre outros – para levar o STF a fazer a besteira que fez: proibir a doação de empresas privadas. 

No escândalo sem freios em que se transformou o PT, a legenda assaltava a institucionalidade, cobrando propina dos entes privados que negociavam com o governo, enquanto buscava relegar os adversários ao financiamento público de campanha, necessariamente parco na comparação com as necessidades que o processo eleitoral engendra.

Muito se fala de organização criminosa na investigação do mensalão. Que fique claro: quem realmente passou a se comportar como organização criminosa não foram esse ou aquele; não foram esse militante e um outro. Não! Considerando os petistas que já foram para a cadeia, os que estão na cadeia e os que ainda irão, a organização verdadeiramente criminosa é o PT.

E por isso a legenda tem de ser banida da vida pública: pela lei, pelas urnas, pela lei e pelas urnas.

O Brasil, esgotado, não aguenta mais essa gente!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo