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sábado, 5 de agosto de 2023

Carta ao Leitor - Revista Oeste

A reação ao assassinato de um policial militar, o aparelhamento do IBGE e a atuação de Flávio Dino nas investigações do 8 de janeiro estão entre os destaques desta edição

Não é de hoje que as coisas no Brasil parecem do avesso quando o assunto é justiça, ética, moral e outros conceitos semelhantes. Mas poucas vezes esse fenômeno manifestou-se com tanta nitidez quanto no episódio do assassinato do policial militar Patrick Bastos Reis com um tiro de fuzil no peito, disparado por um sniper do crime. 

Reis teria sido apenas mais um policial morto em serviço, não fosse a resposta do governo paulista.  
Para recuperar uma região praticamente expropriada por traficantes de drogas, foram enviados 600 agentes à Baixada Santista. 
Até a noite de quinta-feira, 3, haviam sido presas 84 pessoas, 54 das quais em flagrante. 
O balanço da operação também registra a apreensão de mais de 150 carros e quase 120 motocicletas, além da localização de dez veículos roubados
 
 Branca Nunes, diretora da Redação
 
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quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Revista Oeste - Carta ao Leitor

Edição desta semana mostra a escalada do autoritarismo do governo, com o uso da Polícia Federal e um pacote de medidas inspiradas no comunismo, em consórcio com o Supremo Tribunal Federal

  União Soviética | Foto: Photogid/Shutterstock
 
Desde a campanha eleitoral de 2018, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi atacado por seus adversários diariamente nas redes sociais, em colunas de jornais e nas ruas, onde, em setembro daquele ano, sofreu um atentado à faca — já precisou de sete cirurgias e convive com problemas frequentes.  
Bolsonaro foi chamado de “genocida”, “fascista”, “nazista”, “misógino”, “racista”, “homofóbico”, entre outros termos. 
Uma jornalista da Folha de S.Paulo reuniu uma centena de ofensas, incluindo palavrões, em um único artigo. Outro colega escreveu que desejava a morte do presidente da República em meio à pandemia. 

Quando todos os xingamentos foram esgotados, as redações decidiram adotar a expressão “aquele que não se pode denominar”, porque não é gente. “Já há algum tempo a desumanização e a criminalização do ‘bolsonarismo’ virou moeda corrente na linguagem da imprensa, dos tribunais superiores e da bancada parlamentar filopetista”, diz o artigo de Flávio Gordon. 

Julho de 2023. O presidente Lula e o ministro Flávio Dino lançam um pacote de medidas para prender quem insultar a mais alta casta de Brasília. As condenações devem ser duras — nada de tornozeleira eletrônica, e sim cadeia, além do confisco de bens. Integram o seleto grupo de pessoas especiais o próprio Lula, o vice-presidente, o procurador-geral da República, os presidentes da Câmara e do Senado, e os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A inclusão dos dirigentes do Congresso Nacional é estratégica, porque tanto o deputado Arthur Lira (PP-AL) quanto o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) estão sob pressão. O primeiro foi encurralado pela própria Polícia Federal e pelo Supremo às vésperas de votações importantes para o governo — e cedeu. O segundo terá de analisar um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso.[pelo comportamento padrão do senador Rodrigo Pacheco (o omisso) ele sentará sobre o pedido.]  .............

CONTEÚDO GRATUITO - Revista Oeste
 
 

domingo, 23 de julho de 2023

Carta ao Leitor - Revista Oeste

As ações dos ministros do STF e a usina de picaretagens da UNE estão entre os destaques desta edição

"Foi como se, depois de um campeonato de futebol decidido, o árbitro fosse a um evento dos vencedores e se gabasse, ao microfone, de ter ajudado a derrotar o principal adversário.” 
Criada por Alexandre Garcia, a imagem ilustra com perfeição a perplexidade com que os brasileiros viram Luís Roberto Barroso, ministro do STF, com gesticulação de candidato, mangas da camisa arregaçadas até o antebraço e rosto avermelhado, subir ao palco do encontro da UNE e, entre outras piruetas verbais, berrar: “Nós derrotamos o Bolsonarismo”.
 
 

A Constituição proíbe aos juízes da Suprema Corte o exercício de atividades político-partidárias. Ponto.

Na semana seguinte, foi a vez de Alexandre de Moraes. De novo. O ministro afirmou que um de seus filhos foi agredido no Aeroporto de Roma depois que uma família de brasileiros o hostilizou. 
Não se apresentou nenhuma prova visual ou sonora que esclarecesse o episódio. [e aquela emissora de TV que tem um jornalista que inocentou o atual presidente, praticamente não noticia - comportamento que seria diferente se houvesse provas a exibir. O filho do ministro não é um adolescente - versão da mídia militante - e sim um homem de 27 anos e seu suposto agressor um senhor de 75 anos.]
Mesmo assim, os acusados pelo ministro sofreram uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal na sua casa em Santa Bárbara d’Oeste.

Advogados constitucionalistas informam que a operação foi ilegal.

Dias antes da ação da PF, a ministra Rosa Weber comparou o 8 de janeiro no Brasil ao que ocorreu em 7 de dezembro de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial. 
(...)

Além da reportagem de capa desta edição, os riscos decorrentes de medidas fora da lei adotadas por instituições indispensáveis ao Estado de Direito são analisados por Ana Paula Henkel, Augusto Nunes, Roberto Motta e Rodrigo Constantino.

O discurso de Barroso abriu o evento encerrado com um show da cantora Valesca Popozuda. Joice Maffezzolli conta a trajetória da UNE, que transformou uma entidade incumbida de representar o movimento estudantil numa fábrica de picaretagens sob o controle do PCdoB
Fraudes no processo de seleção dos delegados que escolhem os dirigentes, irregularidades na movimentação financeira, compra de bebidas alcoólicas com o dinheiro destinado ao patrocínio de eventos culturais e o sumiço de milhões de reais que deveriam ser investidos na construção da sede são algumas das falcatruas.
 
................... 


INTEGRA DA MATÉRIA

Boa leitura.
 
Redação - Revista Oeste  


sexta-feira, 21 de abril de 2023

Carta ao Leitor - Revista Oeste

 A divulgação dos vídeos com as imagens do 8 de janeiro e a responsabilidade do governo federal nos atos de vandalismo estão entre os destaques desta semana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza reunião com chefes dos Três Poderes, governadores, prefeitos e ministros, para debater ações integradas contra a violência nas escolas brasileiras | Foto: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo
Edição 161
Carta ao Leitor

Há quatro anos, quando foi instaurado o inquérito das fake news, ninguém imaginou que começava a marcha da insensatez que levaria o Supremo Tribunal Federal a conhecer a sua hora mais escura.

O trecho acima, extraído do artigo de Augusto Nunes, resume o início da trajetória sombria percorrida pelo comando do Poder Judiciário
Os capítulos mais inquietantes incluem a prisão de parlamentares e dirigentes partidários, a libertação de corruptos, uma pandemia em que a liberdade pareceu agonizante, um processo eleitoral deliberadamente assimétrico, restrições a liberdades fundamentais, distúrbios nas ruas das grandes cidades, depredação de prédios públicos e centenas de prisões sem julgamento.

Uma delas castiga o paranaense de 43 anos que aparece na reportagem de Cristyan Costa. “O simples ato de segurar talheres ou se olhar no espelho enche seus olhos de lágrimas”, conta o jornalista. “Essas coisas lhe foram negadas durante os 70 dias em que esteve detido na penitenciária da Papuda, em Brasília, em virtude dos protestos ocorridos em 8 de janeiro.” Agora em liberdade condicional, o uso obrigatório da tornozeleira eletrônica o transformou em prisioneiro do medo.

Não pode sair de casa nos fins de semana, não pode viajar, precisa recolher-se às 22 horas, não pode retirar o equipamento que lhe prende a perna. “Sinto-me como aqueles criminosos exibidos em filmes que usam uma corrente ligada a uma grande bola de ferro”, diz o alvo das decisões de Alexandre de Moraes. Esse suplício não tem dia para acabar.

A condenação do “primeiro lote” como são chamados pelo STF os grupos de seres humanos presos em 9 de janeiro — foi formalizada nesta quarta-feira, poucas horas depois da divulgação dos vídeos que começam a revelar o que efetivamente aconteceu. Algumas imagens mostram em ação o general Gonçalves Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Lula e velho amigo do presidente. Ele acompanha com estranha tranquilidade a movimentação dos atacantes. Em nenhum momento tenta detê-los. Gentil, aponta a porta de saída e providencia água para os invasores. “As imagens vazadas colocam o governo Lula no centro dos atos de vandalismo, levantam suspeita de cumplicidade e tornam a CPMI no Congresso inevitável”, informa a reportagem de Silvio Navarro.

“Entendo que a divulgação desses vídeos foi um ponto de virada”, afirma o deputado federal Marcel van Hattem na entrevista desta semana. Ele acredita que a queda do governo é questão de tempo.


Boa leitura.

Branca Nunes

Diretora de Redação