As ações dos ministros do STF e a usina de picaretagens da UNE estão entre os destaques desta edição
"Foi como se, depois de um campeonato de futebol decidido, o árbitro fosse a um evento dos vencedores e se gabasse, ao microfone, de ter ajudado a derrotar o principal adversário.”
Criada por Alexandre Garcia, a imagem ilustra com perfeição a perplexidade com que os brasileiros viram Luís Roberto Barroso, ministro do STF, com gesticulação de candidato, mangas da camisa arregaçadas até o antebraço e rosto avermelhado, subir ao palco do encontro da UNE e, entre outras piruetas verbais, berrar: “Nós derrotamos o Bolsonarismo”.
A Constituição proíbe aos juízes da Suprema Corte o exercício de atividades político-partidárias. Ponto.
Advogados constitucionalistas informam que a operação foi ilegal.
Dias antes da ação da PF, a ministra Rosa Weber comparou o 8 de janeiro no Brasil ao que ocorreu em 7 de dezembro de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial.
Além da reportagem de capa desta edição, os riscos decorrentes de medidas fora da lei adotadas por instituições indispensáveis ao Estado de Direito são analisados por Ana Paula Henkel, Augusto Nunes, Roberto Motta e Rodrigo Constantino.
O discurso de Barroso abriu o evento encerrado com um show da cantora Valesca Popozuda. Joice Maffezzolli conta a trajetória da UNE, que transformou uma entidade incumbida de representar o movimento estudantil numa fábrica de picaretagens sob o controle do PCdoB.
Boa leitura.
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