Delação premiada de representante de estaleiro fornecedor da Petrobras reforça as acusações de que campanha da reeleição foi financiada por dinheiro sujo
Empenhada em continuar a cruzada da denúncia de um “golpe” contra seu
mandato, a presidente afastada Dilma Rousseff passa a ser atacada em
outro flanco, o das traficâncias financeiras em torno da campanha de
2014 à reeleição, com a decisão do engenheiro Zwi Skornicki de fazer
delação premiada à Operação Lava-Jato.
Neste campo da irrigação da campanha por dinheiro ilegal, drenado pelo esquema de corrupção lulopetista que tomou conta da Petrobras, já existe processo em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral, aberto a pedido do PSDB. Ele trata da chapa PT-PMDB, e portanto atinge o vice Michel Temer, presidente interino, que tenta separar-se de Dilma neste processo. A ver. [vivemos em um país que quando não existe uma lei para punir determinada pessoa, neutralizar determinada pessoa, um ministro do Supremo decreta a punição, invocando alguns argumentos sem fundamentação legal e o alvo é neutralizado - a criação pelo SUPREMO MINISTRO Teoria Zavascki da figura 'suspensão do mandato' para neutralizar Eduardo Cunha foi aceita.
Óbvio que mais dia menos dia cairá, mas até cair mantém Cunha neutro. Lembrem do Ibsen Pinheiro - a mídia o pintou como um dos mais perigosos marginais e foi inocentado; outro caso que deve ser lembrado é do ex-ministro Alceni Guerra - da Saúde, no governo Collor - criaram o 'escândalo das bicicletas' e o ministro era o chefe da maior organização criminosa da época.
Os fatos mostraram sua inocência.]
Evidências e provas de que a presidente Dilma se reelegeu com a ajuda de dinheiro tóxico há várias, colhidas na Lava-Jato. [no caso de Lula e Dilma existem evidências e PROVAS - as provas são as que permitem que os acusados sejam condenados. Evidências sem provas foram os recursos utilizados no caso Ibsen e Alceni e não se sustentaram.
Evidências sem provas não sustentam nenhuma acusação - é questão de tempo serem derrubadas.]
Existem depoimentos, acompanhados de planilhas, sobre o esperto uso do mecanismo da doação legal a candidatos, para lavar dinheiro roubado da Petrobras, por meio do superfaturamento de contratos com empreiteiros amigos. O PT costuma dar a resposta-padrão de que “todas as doações são legais....”
Mas o andamento da Lava-Jato e a evolução dos fatos não são favoráveis a Dilma e partido. Entre os diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com altas figuras do PMDB, por exemplo, há um em que o ex-presidente José Sarney revela que a própria Dilma acertou com Marcelo Odebrecht uma contribuição para a campanha.
Lembre-se que o casal de marqueteiros de Dilma, João Santana e Mônica Moura, presos em Curitiba, já relatou ter recebido no exterior US$ 7,5 milhões, não declarados, da Odebrecht. Por essas e outras, Sarney, nas fitas de Machado, diz entender que as delações premiadas de executivo da empreiteira e de Marcelo Odebrecht, se vierem mesmo a ser feitas, atingirão Dilma em cheio.
Agora, para as agruras da presidente afastada, Zwi Skornicki, representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, contou na Lava-Jato que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, também inquilino de uma cela em Curitiba, lhe pediu US$ 4,5 milhões, sem registro, para a campanha de 2014.
Pedido aceito — claro que pesaram como “argumento” contratos do
estaleiro com a Petrobras —, o dinheiro foi depositado em conta do
marqueteiro João Santana, na Suíça, disse Zwi. Repetiu-se, então, o
padrão da operação de caixa dois feita pelo casal Santana com a
Odebrecht.
Não deve mesmo ser sem motivos que José Sarney, no grampo feito por Machado, comparou os estragos que virão com as delações do grupo da Odebrecht ao causado por uma “metralhadora de calibre 100”. PT e a presidente afastada costumam dar a mesma resposta a essas denúncias. Mas o assunto tem crescido de forma ameaçadora para ambos.
Fonte: Editorial - O Globo
Neste campo da irrigação da campanha por dinheiro ilegal, drenado pelo esquema de corrupção lulopetista que tomou conta da Petrobras, já existe processo em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral, aberto a pedido do PSDB. Ele trata da chapa PT-PMDB, e portanto atinge o vice Michel Temer, presidente interino, que tenta separar-se de Dilma neste processo. A ver. [vivemos em um país que quando não existe uma lei para punir determinada pessoa, neutralizar determinada pessoa, um ministro do Supremo decreta a punição, invocando alguns argumentos sem fundamentação legal e o alvo é neutralizado - a criação pelo SUPREMO MINISTRO Teoria Zavascki da figura 'suspensão do mandato' para neutralizar Eduardo Cunha foi aceita.
Óbvio que mais dia menos dia cairá, mas até cair mantém Cunha neutro. Lembrem do Ibsen Pinheiro - a mídia o pintou como um dos mais perigosos marginais e foi inocentado; outro caso que deve ser lembrado é do ex-ministro Alceni Guerra - da Saúde, no governo Collor - criaram o 'escândalo das bicicletas' e o ministro era o chefe da maior organização criminosa da época.
Os fatos mostraram sua inocência.]
Evidências e provas de que a presidente Dilma se reelegeu com a ajuda de dinheiro tóxico há várias, colhidas na Lava-Jato. [no caso de Lula e Dilma existem evidências e PROVAS - as provas são as que permitem que os acusados sejam condenados. Evidências sem provas foram os recursos utilizados no caso Ibsen e Alceni e não se sustentaram.
Evidências sem provas não sustentam nenhuma acusação - é questão de tempo serem derrubadas.]
Existem depoimentos, acompanhados de planilhas, sobre o esperto uso do mecanismo da doação legal a candidatos, para lavar dinheiro roubado da Petrobras, por meio do superfaturamento de contratos com empreiteiros amigos. O PT costuma dar a resposta-padrão de que “todas as doações são legais....”
Mas o andamento da Lava-Jato e a evolução dos fatos não são favoráveis a Dilma e partido. Entre os diálogos gravados pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado com altas figuras do PMDB, por exemplo, há um em que o ex-presidente José Sarney revela que a própria Dilma acertou com Marcelo Odebrecht uma contribuição para a campanha.
Lembre-se que o casal de marqueteiros de Dilma, João Santana e Mônica Moura, presos em Curitiba, já relatou ter recebido no exterior US$ 7,5 milhões, não declarados, da Odebrecht. Por essas e outras, Sarney, nas fitas de Machado, diz entender que as delações premiadas de executivo da empreiteira e de Marcelo Odebrecht, se vierem mesmo a ser feitas, atingirão Dilma em cheio.
Agora, para as agruras da presidente afastada, Zwi Skornicki, representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels, contou na Lava-Jato que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, também inquilino de uma cela em Curitiba, lhe pediu US$ 4,5 milhões, sem registro, para a campanha de 2014.
Não deve mesmo ser sem motivos que José Sarney, no grampo feito por Machado, comparou os estragos que virão com as delações do grupo da Odebrecht ao causado por uma “metralhadora de calibre 100”. PT e a presidente afastada costumam dar a mesma resposta a essas denúncias. Mas o assunto tem crescido de forma ameaçadora para ambos.
Fonte: Editorial - O Globo