Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
[de nossa parte, desejamos que o atual governo a cada dia fique mais perdido, assim, apenas estará em uma condição na qual sempre esteve.]
Enquanto
Haddad tenta convencer Congresso e sociedade a eliminar incentivos, o
governo cria mais um para a velha indústria automobilística
O plenário da Câmara dos DeputadosBrenno Carvalho / Agência O Globo
Um governo de coalizão funciona bem se atendidas duas condições.
Primeira: o governo precisa de um núcleo duro no Congresso, formado por
um, dois, três partidos, não importa, mas que tenham uma identidade
programática. Ok, identidade programática é demais.
Mas algum programa
comum em torno de temas nacionais é indispensável. Por exemplo: razoável
entendimento sobre reforma tributária, controle das contas públicas,
meio ambiente, exploração de petróleo, para citar os temas mais quentes
no momento.
Esse núcleo partidário governista não precisa ter a maioria no
Congresso. Mas, segunda condição,deve ser forte o suficiente para
atrair outros partidos e formar maiorias, ainda que caso a caso. A
maioria para votar uma reforma tributária não será a mesma para definir
um programa de meio ambiente.
Partindo desses parâmetros, o governo Lula está bem perdido. Primeiro, porque não tem esse núcleo duro, nem no
grupo de partidos que supostamente estão no governo, nem no próprio PT.
Há divergências importantes em questões essenciais.
A Petrobras, controlada pelo PT, quer porque quer explorar o petróleo
da Margem Equatorial, área do litoral que vai do Amapá até o Rio Grande
do Norte, onde se estima haver uma fortuna de 15 bilhões de barris, um
novo pré-sal.
O Ibama, controlado pela ministra Marina Silva, da Rede, aliada do PT,
negou licença para a exploração inicial de um poço no litoral do Amapá. A
Petrobras pediu reconsideração e manifestou confiança na obtenção da
licença não em tempo curto, mas também não infinito. Resposta do
presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho: o pedido da petrolífera vai para
o fim da fila. Está alinhado com Marina, que, a julgar pelo que tem
dito, considera simplesmente inaceitável a exploração do óleo ao largo
da foz do Amazonas.
Desconfia-se que o presidente Lula, ao contrário, mostra olho gordo
para os novos dólares do petróleo, que podem abarrotar cofres públicos e
abrir espaço a investimentos na indústria de navios, sondas e até
refinarias — algo que marcou seu primeiro governo.[ao governo petista quanto mais dólares, mais fácil conseguir roubar o que não foi alcançado no petrolão.]
Houve enormes fracassos nessa política —as refinarias do Rio e de
Pernambuco ficaram muito mais caras e nem estão concluídas, as do Ceará e
Maranhão foram simplesmente canceladas, por inviáveis, depois de muito
gasto em projeto e terraplenagem.
Mas essa não é a interpretação de
Lula. Ele acha que a política foi sabotada e já cansou de dizer que
sonha em refazer a indústria petrolífera ampla. Para isso, o óleo da
Margem Equatorial é essencial.
Ao mesmo tempo, Lula tem de mostrar ao mundo credenciais ambientalistas
e está empenhado nisso.
Pensando bem, tem um jeito de conciliar isso
tudo. Muitos países compromissados com políticas ambientais continuam
explorando e usando petróleo, como a Noruega.
Mas usam o dinheiro para
subsidiar programas de novas energias sustentáveis e carbono zero.
Exemplo: subsidiar a troca de veículos a combustão (carros, ônibus,
caminhões)por elétricos. Ou ainda: subsidiar transporte público
sustentável.
Ora, na sua desorientação, o governo Lula lança um programa de subsídio
a veículos a gasolina, etanol e diesel.
Ficamos assim: num momento em
que o ministro Fernando Haddad
tenta convencer o Congresso e a sociedade a eliminar incentivos e
renúncias tributárias, o governo cria mais um incentivo para a velha
indústria automobilística.
Não é coisa pequena. Neste momento, o Congresso se prepara para votar a
reforma tributária — e um dos temas mais sensíveis é justamente definir
que setores e empresas terão regimes especiais.
Já sabemos, nesse caso, o discurso do governo. O programa está trocando
veículos velhos por novos, menos poluentes. Mas a combustão.
Nem uma
palavra, nem um programa para os elétricos? (A propósito, Elon Musk
andou procurando país para uma nova fábrica da Tesla. Não entrou nos
radares de Brasília.)
Também disseram que o programa apoia a indústria
nacional.
Mas o subsídio vale para carros importados da Argentina e do
México.
Não estranha que, assim,a formação de maiorias no Congresso se dê pela pior maneira: venda de cargos e de emendas.
A proposta do governo Lula não é de “incluir os pobres”,
mas, sim, de sugar, ainda mais, e ainda que seja de forma “legal”, os
recursos do Brasil real para a engorda do Brasil “oficial”
Ilustração: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
Há alguns meses, discuti,neste artigo, o conceito de “groupthink” e sua aplicação ao caso de um grupo de analistas. Naquele momento, em que a campanha eleitoral entrava em sua fase decisiva, o clube de groupthink de economistas tupiniquins estava focado na construção da narrativa de que a economia brasileira estava em “frangalhos”, a situação fiscal era “calamitosa” e a inflação não estava em queda, mas refletia apenas “o controle dos preços dos combustíveis pelo governo”. Esta narrativa, falsa, como se sabe, contribuiu para impedir a reeleição de Jair Bolsonaro, e portanto a manutenção de políticas econômicas responsáveis, como o teto de gastos, peça fundamental na estabilidade da dívida bruta observada no Brasil nos últimos anos, a despeito de todos os choques do período. Segundo a edição de outubro do “Fiscal Monitor” do FMI, a média de crescimento dessa estatística, entre 2019 e 2022, considerando economias emergentes e maduras, foi de 9% do PIB.
Passada a eleição, e de forma amplamente esperada, para qualquer pessoa que tenha acompanhado a economia brasileira entre 2003 e 2016, o novo governo já deu mostras evidentes de suas intenções, que — surpresa ! — miram a reedição do modelo implementado, com consequências catastróficas, no período mencionado, em que o PT esteve no poder.
Nas últimas semanas, o novo governo manobrou para aprovar no Congresso uma PEC que autoriza gastos superiores a R$ 170 bilhões, ou 1,7% do PIB, em 2023. Parte desses gastos será alocada em aumentos salariais,também já aprovados pelo Parlamento, nos últimos dias, para as carreiras de servidores mais organizadas, e na nova estrutura administrativa, que passou dos antigos 23 ministérios para 37 (!), pelo que se sabe até aqui. A PEC também remove a constitucionalidade do marco fiscal, e não há nada que sugira que a nova regra, que a princípio deveria ser enviada ao Congresso pelo Executivo nos próximos meses, imporá qualquer restrição ao crescimento dos gastos à frente a ponto de reverter a trajetória de divergência da dívida que se desenha, em que o resultado primário do setor público deverá passar de um superávit em torno de 1% a ser registrado em 2022 a uma expectativa de déficit de aproximadamente 2% do PIB.
No plano parafiscal, embora os indicados ao comando do BNDES apregoem que não se contempla o retorno ao crédito subsidiado em larga escala do período 2006-2014, já se admite a busca de um mecanismo que permita juros mais baixos para “prazos mais longos”.Na Petrobras, o político indicado — à revelia da Lei das Estatais, que hoje não permitiria indicações como esta para o comando dessas empresas; um mero detalhe que provavelmente será “corrigido” em breve pelo Congresso — já deu sinais de que a estatal deverá recomprar refinarias — operações de reconhecida baixa rentabilidade — e realizar alterações na paridade de preço dos combustíveis, práticas que, no passado, contribuíram para a quase insolvência da companhia. No que se refere à equipe econômica, as credenciais dos indicados não incluem experiência de sucesso com políticas públicas, nem capacidade gerencial comprovada no setor privado.Sobram, por outro lado, simpatia a ideias heterodoxas com extensa ficha de contribuição ao aumento da pobreza e do desemprego por onde foram implementadas.
Em suma, para ficar apenas no plano da economia, os prognósticos, conforme esperado, e de acordo com o que alertamos meses atrás, por exemplo, neste artigo, são os piores possíveis, ressalva feita a variáveis fora do controle das autoridades locais, como preços de commodities.
Diante desse quadro, como se posiciona o clube de groupthink dos economistas locais? Passada a encenação da telepatia, o grupo agora procura alertar a nova equipe acerca dos “perigos” envolvidos na política pretendida. Um membro sênior do grupo, tucano da velha guarda, expressa sua preocupação com a “política fiscal expansionista, e a visão bem antiga do papel do Estado na economia ”que “parece” emergir das discussões da equipe de transição.
O aparente equilíbrio que estamos por ora vivendo é extremamente instável e escamoteia um futuro próximo que pode ser bem desagradável
De fato, a “visão de Estado” embutida no pensamento do PT é antiga. Daquelas bem antigas mesmo, muito mais do que a implícita no artigo em questão. Só analistas muito inocentes — ou cínicos — e economistas heterodoxos jovens, como alguns dos indicados para a equipe, são capazes de acreditar que o objetivo de pacotes de gastos, como o embutido na PEC de transição, seja mesmo de, num raciocínio keynesiano bem raso, “induzir crescimento”. Que crescimento pode ser induzido com a interrupção deliberada de privatizações?
Ou pela criação de ministérios como o de “Portos e Aeroportos”, e a reativação do Ministério da Pesca?
Que gasto pode ser pior em qualidade do que aquele que concede aumento de salário às categorias mais privilegiadas entre os servidores públicos, pois que engessa ainda mais as despesas obrigatórias do governo e aumenta ainda mais a desigualdade?
Sim, a concepção do papel do Estado embutida no projeto do PT é bem mais antiga do que a desenhada por Keynes, num contexto de necessidade de reconstrução da infraestrutura ocidental no pós-Primeira Guerra Mundial.
Diversamente desta última, ela objetiva apenas drenar os recursos do setor real em direção ao estamento burocrático; sufocar o setor produtivo com uma carga tributária inviável; e multiplicar a presença do Estado em todas as atividades econômicas, maximizando as possibilidades de extração de rendas — “legais” ou não — por aqueles que orbitam o poder.
É o mecanismo descrito por Raymundo Faoro, que se encontra em movimento no Brasil, com breves interstícios, desde o governo-geral de Tomé de Sousa, que começou em 1549.Um desses hiatos, ressalvada a óbvia impossibilidade de desarme desta potente máquina de coleta de rendas em tão curto espaço de tempo, deu-se nos últimos quatro anos. (Discuto neste artigo a reação do estamento ao governo Bolsonaro.)
Outro representante do clube argumenta que bastaria que os gastos não fossem expandidos ao limite permitido pela PEC, ou que “se negociem com a sociedade e com o Congresso Nacional medidas que elevem os impostos e reduzam gastos e subsídios”, para que a taxa de câmbio deslizasse para o patamar de 4,5 ou menos.
Aqui temos um caso de quase dissonância cognitiva. Por acaso houve momento em que o teto de gastos, em algum instante dos seus seis anos de existência, não tenha sido utilizado até o seu limite, mesmo por governos que, reconhecidamente, praticaram políticas fiscais menos expansionistas do que as do PT?
Para além desse devaneio, o articulista implicitamente parece acreditar que tudo se resume a um jogo de soma zero. Basta “negociar com a sociedade” mais 2% do PIB em carga tributária e — voilá — a conta fecha, como se nossa já reduzida capacidade de crescimento fosse inelástica à carga tributária a que o setor privado é submetido. Para além desta inconsistência temporal, o artigo não traz nem uma palavra a respeito da evidente dificuldade política associada ao aumento de impostos em uma situação de contração da atividade econômica e elevado endividamento das famílias, que, como já argumentei em artigo anterior, o Brasil já parece se encontrar.
Em comum, esses comentários revelam a insistência do clube de groupthink — por cinismo, peer pressure, medo, militância, aversão ao “atraso civilizatório” alegadamente representado pela alternativa eleitoral preterida, ou qualquer outro fator — em não tratar as coisas como elas realmente são. O problema é que a insistência em ignorar as chagas deixadas pelo processo eleitoral,bem como suas consequências para a estabilidade e legitimidade do governo eleito, além da verdadeira obsessão com o Orçamento estático do ano corrente, mutila a análise ao ponto de fazer com que a maioria dos artigos publicados — incluindo aqui editoriais dos principais veículos de mídia, nos últimos dias — se aproxime da discussão de uma realidade paralela.
O que está em jogo no Brasil de hoje é evidente, e arrisco dizer que o é para uma parcela grande e crescente dos brasileiros. A proposta do novo governo Lula não é de “incluir os pobres no Orçamento” , nem “induzir o crescimento pelo aumento da presença do Estado”, mas, sim, de sugar, ainda mais, e ainda que seja de forma “legal”, os recursos do Brasil real para a engorda do Brasil “oficial”. É simples assim.
Além de esse fato estar escancarado, tanto pelo passado do partido como pelas intenções manifestas pelos petistas nessa antessala da “transição”dos últimos dois meses, está também, à luz da sequência de acontecimentos desde a anulação das condenações de Lula por alegado “erro de CEP”, a completa ausência de freios institucionais ou legais à conduta do grupo que assumiu o controle do Executivo.
Esta é uma novidade importante — e muito preocupante — em relação ao período anterior em que o PT esteve no poder.
Os preços de ativos brasileiros ainda não refletem, nem de longe, a postura nem as intenções de política econômica do grupo de Lula. A quantidade de pessoas envolvidas nos planos é grande, e a foto da economia do país é de relativa organização, fatores que sugerem que o eventual redirecionamento do teor das políticas deve demorar bastante, e exigir uma piora significativa dos preços e a deterioração das condições econômicas, antes de se materializar. A relativa estabilidade que temos observado nas últimas semanas deve-se em grande parte ao ambiente externo benigno, que no entanto pode tornar-se mais adverso sem prévio aviso, especialmente em face da recessão que se aproxima no Hemisfério Norte.
Este estado de coisas, aliado à típica boa vontade que a imprensa global e local dispensam, no mundo de hoje, a qualquer governo de esquerda, mascara a desordem e as prováveis consequências vindouras das práticas prestes a serem, uma vez mais, impostas ao Brasil. O país está, no entanto, mais envelhecido, mais endividado e mais ciente da verdadeira natureza do perverso mecanismo de extração de rendas que está prestes a voltar a fustigar o país com força total, o que, se combinado à provável reversão dos ciclos econômicos local e global, pode aumentar a tensão social a um nível a que a maior parte dos analistas não está dando a devida importância. O antigo país do futuro continua, após 40 anos de quase estagnação de renda per capita, pobre, e não deve se recuperar de mais um mergulho na direção da miséria.
Aviso aos navegantes: a temporada de filmes em cartaz na banca de jornais mais próxima é de ficção. O aparente equilíbrio que estamos por ora vivendo é extremamente instável e escamoteia um futuro próximo que pode ser bem desagradável para os investidores e para a maior parte dos brasileiros.
Com dezenas de processos criminais na sua "cola", às vésperas de uma eleição presidencial em que Lula da Silva polariza as pesquisas eleitorais com o atual Presidente Jair Bolsonaro, e cujas sentenças condenatórias, nas Três Instâncias, foram todas anuladas, com visível favorecimento do réu, pelo (aparelhado) Supremo Tribunal Federal, a imensa maioria nomeada por presidentes de esquerda, o povo brasileiro nem lembra mais e talvez despreze as inúmeras mentiras contadas por Lula na sua longa militância política, imoral e criminosa.
Na verdade Lula foi condenado "judicialmente", com todas as sentenças anuladas "politicamente", em nome de uma (pseudo)justiça. Todavia a "mentira"jamais foi criminalizada no sistema repressivo brasileiro,talvez pela falta de vagas nas cadeias. Portanto a mentira não é crime. Nem mesmo infração aos "Dez Mandamentos" (Decálogo), que sintetizam todas as prescrições do Antigo Testamento,ditados diretamente por Deus a Moisés no Monte Sinai.
Mas o furto,o roubo, são infrações claras aoSétimo Mandamento(não furtar), na versão do "Compêndio do Catecismo da Igreja Católica". Como será que Lula contornará esses seus malfeitos junto aos juízes da "vida eterna",quando chegar o momento ? Como conseguiu apagar os seus crimes junto aos Ministros do STF? Lula terá que fazer um enorme esforço para esconder dos juízes da eternidade a gravação do seu depoimento ao Juiz Federal Dr.Ricardo S.Leite, da 10º Vara Federal de Brasilia, no dia 14 de março de 2017. Esse vergonhoso depoimento ao Juiz de Brasilia, com base em vazias tergiversaçoes, daquele tipo que caracterizou o personagem "Cantinflas", do cinema mexicano, que tanto sucesso fez na sua época, ficou marcado pela declaração de Lula ao juiz:"QUANDO NÓS DESCOBRIMOS O PRÉ-SAL..."
Esse investimento político de Lula no pré-sal começou no seu primeiro governo, iniciado em janeiro 2003, certamente como "invenção" para assegurar a sua reeleição,prometendo que o pré-sal faria chover petróleo e dinheiro no bolso de todos os brasileiros. Essa mentira foi vendida pela grande mídia paga a preço de ouro. Mas acabou lhe rendendo os votos necessários para sua reeleição,num universo de eleitores onde grande parte tem deficiência na capacidade de escolher e votar, ou seja, uma população eleitora politicamente alienada das verdadeiras causas das suas desgraças, econômica e social.. A história do pré-sal "inventada" por Lula ("quando nós descobrimos o pré-sal") se trata de uma deslavada mentira.
O geólogo Guilherme Estrella, que era da Petrobrás, desmente a versão de Lula. Estrella conta que dois anos após a posse de Lula, em 2005, foi chamado de volta ao trabalho, por ordem de Lula, levando os mapas dos gigantescos reservatórios do pré-sal brasileiro, na Bacia de Santos. O geólogo também conta que no Governo Ernesto Geisel(1974 a 1979), que antes havia presidido a Petrobrás, fizeram a primeira perfuração do pré-sal no Mar do Espírito Santo,Campo de Guaricema, Os testes deram "positivo" em petróleo, mas naquele momento a exploração seria subcomercial e não interessaria.
Portanto, desmentindo Lula, não foi no seu governo que o pré-sal foi descoberto.Foi bem antes,em 1974,no Governo Ernesto Geisel.
Já no Governo de Itamar Franco, o pré-sal teria sido mapeado, sendo esses provavelmente os mapas pedidos, e levados a Lula pelo geólogo Estrella, e que tanto "entusiasmaram" o petista. Também no Governo de FHC o problema foi ventilado,porém logo descartado pela sua subcomercialidade.
Vê-se, portanto,que os ex-presidentes já sabiam do pré-sal, mas jamais fizeram qualquer demagogia sobre ele,como mais tarde fez Lula,inclusive no depoimento mentiroso ao Juiz de Brasilia.
Mas essa "historinha" do pré-sal contada por Lula para buscar votos na sua reeleição, não foi de todo perdida. Com ela Lula reelegeu-se em 2006,mas também poderia ganhar um bom prêmio contando "essa" no "Festival da Mentira de Nova Bréscia(RS),evento esse que completa esse ano 40 anos de existência,e cujas inscrições estão abertas pelo e-mail "cultura@novabrescia.rs.gov.br".
Eu me nego em votar em criminoso "ou" mentiroso. Muito mais em criminoso "e"mentiroso.!!! Alguém sentiu alivio no bolso dos "combustíveis", de um só "centavo",ao abastecer o seu carro ou caminhão, após a descoberta e exploraçao do pré-sal brasileiro? Ou talvez esse "plus" tenha ido parar nas contas dos corruptos do "petrolão"?
O vídeo gravado do depoimento de Lula ao Juiz Federal
Ricardo S.Leite, da 10ª Vara Federal de Brasilia, no dia 14.03.2017, se adaptado
ao cinema, teria o mérito suficiente para ser indicado à receber a estatueta do
OSCAR 2018, eventoanualmente realizado
pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas na cidade de Los Angeles/CA.
Os prêmios concedidos pela dita academia ao Melhor Filme,
Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz
Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Roteiro Adaptado, com certeza seriam todos vencidos por Lula, que ainda faria jus a mais
prêmio adicional, que poderia ser talvez, a estatueta da “MELHOR MENTIRA “, ou
seja, a mentira mais deslavada, descarada e atrevida do festival do cinema.
Ninguém conseguiria ultrapassar o magistral desempenho do “ator” Lula, que com
esse desempenho ganharia a disputada estatueta,
com folga, em votação unânime dos juízes.
Efetivamente foi deprimente assistir um ex-Presidente da
República do Brasil protagonizar um espetáculo tão pobre, constrangedor e
medíocre, com força suficiente para desmoralizar um país inteiro frente à
comunidade internacional. A gente até fica perguntado a si mesmo como pode um
sujeito de tão baixo nível intelectual conseguir enganar a maioria de um povo
durante tanto tempo, fazendo dele “gato-e-sapato” , numa total falta de
respeito com esse povo e com a própriaética social.
Utilizando a tática da tergiversação, própria daqueles que
não têm argumentos válidos para sustentar a própria defesa, ficando nos limites
de umaespécie de “pero que si, pero que
no”, muito usada no passado recente porCantinflas ,o inigualável ator-comediante
mexicano, lá pelas tantas ,na maior cara de pau, o depoente soltou uma mentira
tão forte que é de surpreender não ter abalado ou “implodido” a estrutura do
prédio do Forum onde se realizava a dita solenidade.
Lula declarou textualmente, parece que até “meio” falando
para dentro: “QUANDO NÓS DESCOBRIMOS O PRÉ-SAL...”. Ora,hoje todos já sabem que
o pré-sal não é uma exclusividade do subsolo dos mares brasileiros, e quetambém se faz presenteno leito marítimo de grande parte do Planeta
Terra. Também se sabe que a sua exploração em outras “plagas” ainda não se deu
por diversos fatores que a inviabilizam, uns pela carência tecnológica ,outros de fundo econômico, pelo elevado custo.
Uns chegam a argumentar que essa exploração seria tão inviável, especialmente peloseu custo, que daria no mesmo que tentar garimpar e buscar diamantes em Marte.
Mas os políticos tupiniquins dessa corrente de enganadores insistiram, teimaram, e estão buscando algum
petróleo no “seu” pré-sal, ao contrário do restante do mundo, talvez surgindo
daí um dos principais motivos que, somado à roubalheira e má gestão na Petrobrás, faça com que o combustível de petróleo
no Brasil seja um dos mais caros do mundo. Em dólares
americanos ,por exemplo, nos Estados Unidos o consumidor paga na bomba a metade
do que é pago no Brasil, sem considerar que lá as pessoas em geral são melhor remuneradas pelo seu trabalho.
“Aterrissando” novamente no Brasil. Na contramão dos
acontecimentos em outras partes do mundo,igualmentedotadasde petróleo na região do pré-sal, o Primeiro Governo do Presidente Lula da Silva, iniciado em 2003, resolveu,principalmente
por “demagogia”, e para garantir a sua reeleição, investir pesado na mentira do
pré-sal, contando com a Grande Midia, paga a preço de ouro, para divulgar essa
grandefarsa, o que de fato lhe rendeu
os votos necessários para reeleição, num
universo de eleitores onde a maioria tem deficiência na capacidade de escolher
e votar, ou seja, uma maioria analfabeta politicamente ealienada das verdadeiras causas da sua
desgraça econômica e social. Mas como essa maioria possui um título eleitoral
na mão – o que sempre é mais perigoso que entregar uma arma de fogo a uma
criança-evidentemente é ela quem decide
numa democracia deturpada, degenerada, corrompida, que nem democracia é, porém a sua contrária, a
“oclocracia”,praticadapela massa ignara
em benefício da patifaria que rodeia a política.
A história do pré-sal brasileiro é bem mais antiga que a versão mentirosa inventadapor Lula. O geólogo Guilherme Estrella, que
era da Petrobrás,e que mais tarde até de filiou ao PT, desmente a história
criada pelo ex-Presidente. Dois anos após a primeira posse de Lula, ou seja, em
2005, o geólogo Estrella foi chamado de volta ao trabalho. Levou ao
Presidente, a pedido deste, os mapas dos gigantescos reservatórios do pré-sal
brasileiro, na Bacia de Santos. Ele conta que no Governo Geisel (1974 a 1979)
fizeram a primeira perfuraçãodo
pré-salbrasileiro, no mar do Espírito
Santo, Campo de Guaricema. Os testes indicaram presença de óleo, mas seria
subcomercial e a exploração naquele momento não conviria ainda.
Portanto, desmentindo o Sr.Lula da Silva,não foi no seu
Governo que o pré-sal brasileiro foi descoberto.
Foi bem antes, em 1974, no
Governo Ernesto Geisel.
Já no Governo Itamar Franco o pré-sal teria sido
“mapeado”, sendo este provavelmente o mapa dos “gigantescos reservatórios” de
petróleo que o geólogo Estrella teria levado ao Lula,lá por 2005,e que tanto o
“entusiasmou”. E também consta que no Governo de Fernando Henrique Cardoso dita
exploração teria sido considerada inviável. Vê-se, por conseguinte,que no
mínimo esses três ex-Presidentes nunca alardearam essa descobertapara fazer demagogia, como mais tarde fez e
vem fazendoLula, inclusive no depoimento
ao Juiz de Brasilia.
Cenário internacional ajuda o Brasil e tira senso de urgência para questão fiscal
A
julgar pelo noticiário da imprensa especializada internacional (Financial Times, por exemplo),
começou um novo ciclo de forte valorização de commodities. A subida de preços
abrange 27 tipos que vão do café ao níquel, e incluem produtos agrícolas nos
quais o Brasil é campeão mundial. Os investidores ainda indagam se é mais do
que uma recuperação em “V” das profundezas da crise da pandemia, mas
consolida-se a percepção de que estamos indo para um superciclo, comparável ao
do início de 2000.
O
Brasil é muito mais dependente das grandes conjunturas externas do que nos é
confortável admitir. Por exemplo, é impossível entender o que foi o período do
PT sem levar em conta o superciclo das commodities de 20 anos atrás. Ele criou
uma bonança que alterou os cálculos políticos. E explicava o surgimento da tal
“nova classe média”: não era o“projeto petista”, mas, sim, o crescimento da
China, a expansão do comércio exterior (globalização) e a demanda por nossas
exportações – sendo que o mesmo volume do nosso minério de ferropassara a
comprar muito mais TVs de tela plana.
Junte-se
a descoberta do pré-sal, na metade daquela década, quando o barril do petróleo
foi para as alturas, e temos a mistura de fatores, sobre os quais não tínhamos
qualquer controle, criando uma atmosfera política do “tudo é possível”.Lulanunca
entendeu o que aconteceu no grande quadro internacional e talvez pense até hoje
ter sido o criador do superciclo – o fato é que a bonança acabou desperdiçada
por falta de visão política (abandonaram-se as reformas), irresponsabilidade,
corrupção(que não foi inventada pelo PT) e intervencionismo estatal
desastroso.
A
lição que essa (admita-se) ultrasimplificação da nossa recente história oferece
é a de que o surgimento de uma “zona de conforto”, criada por fatores sobre os
quais pouco influímos, tem um impacto direto na conduta dos agentes políticos e
do setor privado. Em outras palavras, nada fica parecendo tão urgente que não
possa ser deixado para amanhã. Aplicado às circunstâncias atuais, o vigoroso
movimento de alta das commodities– sim, com jeito de superciclo – talvez ajude
a entender a calma com que os mercados reagem especialmente ao que o governo
brasileiro deixa de fazer.
A
situação fiscal está no limite e a probabilidade de que reformas estruturantes
sejam aprovadas este ano é muito reduzida. Porém, a combinação de dois fatores
amplos proporciona essa agradável situação, tão ao gosto do Centrão, de que as coisas podem ir
sendo empurradas com a barriga, especialmente cortes em despesas. Um fator é a
extraordinária injeção de liquidez mundial com juros baixos e a recuperação da
China e dos Estados Unidos sob um inédito pacote de incentivos. O outro é a
noção de que a vacinação em massa (mesmo com os percalços brasileiros) induz a
uma retomada da economia mais acelerada do que se calculava ainda há dois
meses.
Com
isso, diminui também não só a“pressa” de resolver nossos intratáveis problemas
estruturais. Ressurge com ênfase entre agentes políticos a discussão se o
reaquecimento da economia e a consequente recuperação da arrecadação não seriam,
por si, suficientes para criar o tal “robusto marco fiscal” que permita
prosseguir no pagamento do auxílio emergencial – algo vital para a pretensão de
reeleição de Bolsonaro. Basta declarar a tal “excepcionalidade temporária” com
que as forças políticas no Congresso que capturaram o Planalto pretendem
promover a quadratura do círculo (gastar mais e cortar menos).
É
possível que esse sopro favorável internacional ajude a consolidar na cabeça
de Jair Bolsonaro,
sempre inclinado a acreditar no absurdo e no fácil, a percepção de que tudo
está dando certo.
Projeto no Congresso quer autorizar plantação de maconha no Brasil.
O preço do gás pode cair pela metade. E essa é também uma excelente notícia para as indústrias, porque assim é possível competir com os mercados da Europa e Estados Unidos, onde o gás custa um terço do preço do que é cobrado no Brasil. A Câmara dos Deputados aprovou o marco do gás na terça-feira (1º), que seguiu agora para análise do Senado. O projeto busca destravar investimentos nos próximos anos, acabando com o monopólio da Petrobras. Isso vai facilitar e melhorar a distribuição do produto e baratear o preço para o consumidor final. No Brasil tem muito gás, inclusive guardado nos poços do pré-sal que não têm mais petróleo. Plantação de maconha Sobre o projeto que circula lá no Congresso, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) alerta que não é preciso autorizar a plantação da maconha no Brasil para que sejam produzidos remédios que usam o canabidiol. Esses medicamentos são usados principalmente para crianças com epilepsia. Já existe um laboratório de Toledo (PR) autorizado pela Anvisa a produzir o ativo no país. Em breve, eles irão produzir o canabidiol sintético não será preciso sequer a extração do ativo da planta. O canabidiol não é alucinógeno, não vicia e não afeta a sinapse. Golpes contra idosos A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi ao Palácio do Planalto anunciar o novo projeto da pasta para proteger os idosos de golpes financeiros pela internet. O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que as instituições bancárias gastam R$ 2 bilhões ao ano para ressarcir idosos vítimas de golpes. Ele também falou que a incidência desse tipo de crime aumentou cerca de 60% durante a pandemia. A quarta-feira (2) foi praticamente um “dia do idoso”. Foram destinados R$ 160 milhões para mais de 3 mil instituições que abrigam permanentemente brasileiros da terceira idade. Além disso, a violência doméstica também cresceu. A ministra Damares contou que descobriu que existem idosos sendo chicoteados, amarrados na cama, ameaçados com maçarico, sofrendo violência sexual, agressões físicas, uma barbaridade. Witzel afastado por 6 meses O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça confirmaram o afastamento de Wilson Witzel. Agora o destino do governador está nas mãos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele foi afastado do cargo por seis meses por decisão do plenário do STJ. STF compra armas Apesar do STF ser avesso às pessoas terem direito a defesa da família e propriedade, a Corte está comprando 45 pistolas calibre ponto 45 com dois carregadores por R$ 170 mil. Ou seja, para defender os ministros do Supremo é preciso o uso de armas. O cidadão, não. De novo o PIB Tem gente vibrando que a queda do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano foi de “só” de 9,7%, mas isso é coisa do passado. Nossa economia já está se recuperando. A nossa queda foi parecida com a da Alemanha e menor que a do Canadá, Reino Unido, Espanha, França, Itália, Bélgica e Áustria. O Brasil encolheu, mas não está tão feio assim. Confira aqui Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo
“A corrupção endêmica no Rio de Janeiro tem uma
dimensão cultural que precisa ser levada em conta, por causa da
glamurização da ética da malandragem”
Escrevo a coluna com o som na caixa. Chico Buarque canta Estação
Derradeira, na qual glamuriza com afeto e poesia as mazelas do Rio de
Janeiro: “Rio de ladeiras/ Civilização encruzilhada/ Cada ribanceira é
uma nação”. A imagem de São Sebastião, o santo padroeiro da cidade, é
invocada para sintetizar o sofrimento e a esperança, como nas paliçadas
ao pé do Morro Cara de Cão, na Urca, na qual Estácio de Sá e os
paulistas, com apoio do cacique Araribóia, em 1º de março de 1565,
fundaram a cidade para expulsar os calvinistas franceses e seus aliados
tamoios. Sobe o som: “São Sebastião crivado/ Nublai minha visão/ Na
noite da grande/ Fogueira desvairada/ Quero ver a Mangueira/ Derradeira
estação.” A música não me saía da cabeça desde a notícia do afastamento do
governador Wilson Witzel e a prisão de seus aliados por corrupção, entre
eles o Pastor Everaldo, presidente do PSC. Não vou repetir o que já se
sabe: mais um governo atolado no mangue da corrupção. Entretanto, para
quem quiser saber como tudo isso começou, recomendo o romance de Manuel
Antônio de Almeida, Memórias de um Sargento de Milícias, que retrata a
vida do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada de D. João
VI e sua Corte. A história foi publicada anonimamente, em folhetim, ou
seja, em capítulos semanais, no Correio Mercantil, entre junho de 1852 e
julho de 1853. O nome do autor foi revelado apenas na terceira edição
em livro, póstuma, em 1863. Personagens populares são os grandes protagonistas do romance,
movidos por duas forças de tensão, a ordem e a desordem, características
profundas da sociedade colonial da época, que se mantêm até hoje. O
major Vidigal e sua comadre, dona Maria, pertencem ao lado da ordem,
porém, nada têm de retidão, apenas estão em uma situação social mais
estável. A desordem é representada pelo malandro Teotônio, o sacristão
da Sé e Vidinha. Entretanto, todos transitam de um pólo para o outro, em
momentos de acomodação. Mas voltemos à crise do Rio de Janeiro, que muitos atribuem à
transferência da capital para Brasília e/ou à fusão da antiga Guanabara
com o Estado do Rio de Janeiro. Essa é uma visão nostálgica, embora
tenha a ver com a crise estrutural do estado. De fato, a transferência
da capital esvaziou política e economicamente a antiga Guanabara. Entretanto, a fusão dos dois estados foi feita exatamente para compensar
essas perdas, pois o projeto do presidente Ernesto Geisel, no regime
militar, era fazer do Rio de Janeiro a capital do setor produtivo
estatal, que rivalizaria com São Paulo, pois concentrava as sedes da
maioria das empresas estatais. O colapso do modelo de capitalismo de
Estado dos militares, porém, pôs o Rio a perder. Era um erro de
conceito, abatido pela crise do petróleo e pela falta de capacidade de
financiamento do Estado brasileiro. Ética da malandragem Para complicar, a Constituinte da Fusão, em 1975, que acompanhei como
repórter do antigo Diário de Notícias, encarregou-se de inchar a
máquina do novo estado, que já nasceu envelhecida, efetivando os
comissionados e celetistas dos antigos governos dos estados do Rio de
Janeiro e da Guanabara, e mais os que foram incorporados à intervenção
pelo almirante Faria Lima. Sem muita racionalidade na distribuição de
responsabilidades entre a administração estadual e a nova prefeitura da
capital, o resultado foram mais gastos públicos e ineficiências, além de
um passivo previdenciário exponencial e impagável. Essa situação
agravou-se após a Constituição de 1988, com a efetivação de mais
comissionados na aprovação da nova Constituição estadual. A última grande frustração do estado foi o governo de Sérgio Cabral,
que, inicialmente, parecia a redenção do Rio de Janeiro, por causa da
exploração de petróleo e das Olimpíadas, mas se atolou no mar de lama da
corrupção. A euforia do pré-sal logo se esvaziou, com a mudança do
regime de concessões para partilha, que desorganizou o “cluster” de
empresas do setor, devido à suspensão dos leilões de poços de petróleo
por sete anos, e o escândalo de corrupção da Petrobras, que colapsou
ainda mais a economia fluminense, em meio à recessão do governo Dilma
Rousseff. A corrupção endêmica nos governos do Rio de Janeiro, porém, tem uma
dimensão cultural que precisa ser levada em conta, por causa da
glamurização da ética da malandragem e da tolerância da elite fluminense
com a secular e sistemática captura das políticas públicas por grandes
interesses privados, que levam à formação de máfias de empresários e
políticos, que drenam os recursos do estado para a constituição de
patrimônio, além do compadrio, do fisiologismo e do clientelismo. O
consequente apagão administrativo favorece, também, a ocupação de
territórios cada vez maiores pelo tráfico de drogas e pelas milícias,
protegidos pela banda podre do sistema de segurança pública. [além da falha do sistema de segurança pública, atribuída a banda podre daquele sistema, há decisão do STF que dificulta a ação policial em certas áreas da capital fluminense.] Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense