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domingo, 27 de junho de 2021

No STF, relação com a PF azeda por suspeita de vazamentos a Bolsonaro - Radar

Robson Bonin

Planalto teria demitido Ricardo Salles do Meio Ambiente após receber informações sobre avanços do inquérito no Supremo

Com quem conversou depois de ser exonerado no governo, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi curto ao falar da saída: “Cansei”. Pode até ser que Salles tenha cansado das brigas — foram muitas e em muitas frentes –, mas a ação da Polícia Federal contra ele, como mostrou o Radar, foi o motivo que levou o Planalto a encerrar sua passagem pelo governo.

O avanço sobre os sigilos bancários dele e da mãe dele e o risco de prisão por destruição de provas no celular, enviado aos Estados Unidos para quebra de senha, foram determinantes para que o governo tirasse Salles do cargo — e, por consequência do fim do foro, das garras do STF.

Esse caso, aliás, virou um divisor de águas nas relações dos delegados com o STF. Ministros da Corte têm certeza de que Bolsonaro recebeu informações privilegiadas do caso.

Radar  - Veja

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

TSE extingue ação eleitoral contra Bolsonaro e quando Gilmar Mendes pretende pautar o julgamento de Flávio Bolsonaro - Bela Megale

O Globo

TSE extingue ação eleitoral contra Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso extinguiu um processo contra Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (3). A ação foi movida pelos partidos PT, PCdoB e Pros em 2018 que acusaram Bolsonaro, então candidato, a fazer propaganda eleitoral fora do período permitido. 

O foco da representação foi um vídeo que circulava na internet com Bolsonaro no palco da Festa do Peão de Barretos. Na ocasião, ele foi apresentado pelo locutor como “a melhor opção política para o Brasil”. A coligação de partidos acusou o estão candidato de promover showmício e solicitou a retirada do material de circulação. 

“O processo deve ser extinto sem o julgamento do mérito. No caso, a representação tem por único objeto a retirada da propaganda considerada irregular, inexistindo pedido de imposição de multa. Diante disso, o transcurso das eleições torna sem utilidade o pedido, estando caracterizada a perda superveniente do objeto. Ademais, não é mais possível o ajuizamento de representação com a finalidade”, escreveu Barroso. [A Justiça Eleitoral deveria a cada vez que partidecos sem votos, sem programa, sem noção, apresentassem ações vazias - buscando obstruir o trabalho da Justiça - penalizá-los com pesada multa - a ser cobrada e paga.] A Procuradoria-Geral Eleitoral já tinha se manifestado pela improcedência da ação.

Caso Queiroz

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes promete um primeiro semestre animado na corte. Segundo interlocutores do magistrado, ele pretende liberar para votação, nos próximos cinco meses, casos rumorosos, como o que discute o foro especial do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP). Outro julgamento que deve entrar na agenda é a suspeição do ex-ministro Sergio Moro.

Com a falta de expectativa para que os trabalhos presenciais sejam retomados, Gilmar pretende levar a julgamento, até junho, o recurso do Ministério Público do Rio contra o foro especial concedido para Flávio no caso Queiroz.  No mês passado, o ministro atendeu a um pedido da defesa de Flávio e suspendeu o julgamento do foro pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). O magistrado determinou que o TJ não deve discutir a questão até que esse tema seja julgado pelo Supremo. Nesta semana, o Ministério Público do Rio recorreu da decisão.

Outro caso que Gilmar Mendes deve liberar para julgamento no primeiro semestre é a suspeição de Sergio Moro no processo do triplex do Guarujá. A avaliação de Gilmar é que o caso é delicado e precisa ser tratado em sessão presencial. Ele, no entanto, já admite que o tema deve ser analisado num julgamento online da Segunda Turma. A análise da suspeição de Moro está parada desde dezembro de 2018, por um pedido de vista do ministro.

Bela Megale, jornalista - O Globo