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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

GDF começa a derrubar árvores para viaduto da EPIG; moradores protestam

Após movimentação intensa na última quinta-feira para impedir o começo das obras, os moradores do Sudoeste se mobilizam para impedir a extração das árvores do local

[senhores moradores! vocês já consideraram quantas árvores foram derrubadas para construir o Sudoeste? Certamente, milhares e na ocasião mata virgem, muitas seculares. As de agora são árvores replantadas.]  

O Governo do Distrito Federal começou, na manhã desta segunda-feira (30/8), a derrubar as árvores das  quadras 104/105 do Sudoeste, para a construção do viaduto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), que será uma intersecção entre o Parque da Cidade e o Sudoeste. A polícia está no local e acompanha o movimento dos moradores da região que são contra a ação do governo.

De acordo com a representante do grupo, a servidora pública Giselle Foschetti, 51 anos, [senhora Giselle! a senhora comprou, se muito, um apartamento não foi uma fazenda.]a obra criará um anel rodoviário no bairro residencial, causando aumento do tráfego, poluição sonora e diminuição da área verde e a mobilidade de pedestres. Atualmente, em apenas um dos grupos de WhatsApp dos moradores, existem 213 integrantes contra as obras.

Após intensa mobilização na última quinta-feira (26/8), quando o grupo ficou parado em frente a uma escavadeira para impedir a extração das árvores, nesta segunda-feira, novamente, os operários atuam no local. [para conter os baderneiros que tentam parar escavadeiras, o gás de pimenta é um excelente remédio.] De acordo com os moradores, o GDF ainda não tem autorização para o começo das obras e parte da vegetação já foi derrubada.

Um dos moradores contra a construção do viaduto, que preferiu não ser identificado, destacou que o maior problema é a falta de transparência do governo. "Não há placa sobre a construção, não existe autorização. A área sendo mexida, na avenida das Jaqueiras, para a construção da terceira via de tráfego, é tombada e dentro de um bairro residencial”, alega.

Correio Braziliense, leia mais


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Brasília - DF - Polícia de Rollemberg; dois pesos e duas medidas - ou bate em todo mundo ou alivia para todos

Com os estudantes porrada, força total; já com os índios!

PM usa cavalaria e balas de borracha para dispersar estudantes da Esplanada

Três alunos foram presos por desacato. O protesto é contra a falta de recursos financeiros que afeta a universidade

[por principio, somos contra qualquer movimento que cause baderna e tumultue o já complicado trânsito de Brasília;

defendemos que tais movimentos sejam contidos e se necessário dissolvidos; mas convenhamos que é um absurdo que estudantes que fazem reivindicação justa são espancados, atacados pela cavalaria da PM-DF, enquanto índios interrompem o trânsito no Eixo Monumental e são protegidos pela PM - que se encarrega de bloquear o trânsito para que a baderna seja maior e fornece batedores para melhor organizar a bagunça.

enquanto a PM é obrigada a espancar estudante, a criminalidade toma conta das ruas de Brasília e de todo o Distrito Federal.]

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que estavam concentrados em frente ao Ministério da Educação (MEC), no começo da tarde desta quinta-feria (26/4), foram dispersados por homens da cavalaria da Polícia Militar que faziam a proteção ao prédio.
Aluno sendo imobilizado por um dos policiais. Três pessoas foram detidas por desacato à autoridade.
 
Os policiais também usaram bombas de fumaça, gás de pimenta e deram tiros com balas de borracha enquanto avançavam em direção dos alunos, que, sem reagir, correram e se espalharam pela Esplanada dos Ministérios e em direção à L2 Norte. Três estudantes foram detidos sob a alegação de desacato a autoridade. A reportagem do Correio viu o momento em que policiais xingaram os estudantes de "bosta" e "seu merda".
 
O protesto foi motivado pela crise orçamentária que a UnB enfrenta. A PM estima que cerca de 300 jovens fizeram parte da manifestação. Em reunião antes da marcha rumo ao MEC, os alunos decidiram que, após o ato, se concentrariam na Reitoria da UnB. No prédio da universidade, eles pretendem organizar piquetes para impedir que funcionários terceirizados e servidores técnico-administrativos continuem trabalhando. Segundo os estudantes, a greve desses trabalhadores, deflagrada na última terça-feira (24), não está sendo respeitada integralmente.
Cavalaria da PM dispersou o movimento pela Esplanada dos Ministérios com bombas de efeito, gás de pimenta e balas de borracha
 
A concentração de estudantes, que eram apoiados por alguns professores, começou às 10h em frente ao Museu Nacional. Dois ônibus desembarcaram na Esplanada e, ao longo da manhã, outras pessoas foram se juntando ao movimento. Ao som de instrumentos musicais, eles direcionavam palavras de repúdio ao governo e em prol da educação. Por algumas horas, as vias S1 e N1 da Esplanada dos Ministérios foram fechadas e o movimento se uniu a um protesto realizado por indígenas participantes do Acampamento Terra Livre. A manifestação ocorre 16 dias após o evento que terminou em confronto entre policiais e alunos. Na ocasião, os manifestantes seguiram para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e ocuparam as instalações do prédio por quase seis horas. A mobilização daquele dia também resultou na ocupação do prédio da Reitoria, que dura 14 dias.

Indígenas protestam na Esplanada e pedem a demarcação de terras

Manifestação começou com uma passeata por volta das 9h e afeta o trânsito na área central de Brasília

[os índios querem mais terra para que? não cultivam nada, não plantam, apenas fazem bagunça e reivindicações absurdas - tem reservas indígenas com 50.000 hectares para apenas 12 índios - confirme aqui ou aqui.]

Cerca de 1,5 mil indígenas que participam do 15º Acampamento Terra Livre realizam uma manifestação na Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira (26/4). Por volta das 9h, eles saíram em passeata do Memorial dos Povos Indígenas, onde estão instalados, rumo à Rua das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.


Os indígenas estão acampados em Brasília desde a segunda-feira (foto: Ana Rayssa/Esp.CB/D.A Press)


A manifestação ocupou quatro faixas da S1 (Esplanada dos Ministérios no sentido Memorial JK—Congresso), provocando um grande congestionamento da via e pistas próximas. Moradores do Sudoeste tiveram dificuldade de chegar a algumas saídas do bairro e mesmo pistas como a Epia e as do Setor de indústrias gráficas ficaram com o trânsito lento.

Um pouco antes do meio-dia, a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, fechou toda a N1 (Eixo Monumental sentido Congresso—Torre de TV) entre a Praça dos Três Poderes e o Palácio da Justiça. Não é possível prever quando e onde o trânsito voltará a ser interrompido ao longo do dia. Em nota, a PM informou que "realiza os desvios de acordo com a necessidade e o fluxo dos manifestantes". 
Os índios que integram o acampamento ocupam o gramado próximo ao Memorial Indígena desde a segunda-feira (23/4). A organização informa que participam cerca de 3,5 mil pessoas, oriundas de mais de 100 povos das 305 nações indígenas de todo o Brasil.  
Entre as principais reivindicações, estão a demarcação imediata das terras indígenas e a revogação do parecer Nº 001/2017 da Advocacia Geral da União (AGU), chamado pelos índios de Parecer Antidemarcação ou Parecer do Genocídio. O nome se deve ao fato de que ele torna padrão a demarcação de terras e foi assinado pelo presidente Michel Temer em julho de 2017 —; e o fim da retirada dos direitos e criminalização dos povos indígenas.

Correio Braziliense


 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Polícia Militar investiga ameaça de bomba no Palácio do Planalto e constata que a única bomba existente trabalha lá


Suspeita de bomba isola área em frente ao Palácio do Planalto
O esquadrão anti-bombas da Polícia Militar está em frente ao Palácio do Planalto. A polícia suspeita do conteúdo de duas mochilas e uma mala abandonadas desde o meio dia em frente à grade que circunda o Palácio. Há dois carros do Batalhão de Operações Especiais (Bope) no local, fazendo o raio-x dos objetos. Antes dessa análise, não é possível minimizar o risco.




A área foi totalmente isolada, mas manifestantes conseguiram chegar próximos aos itens suspeitos, furando o bloqueio e empurrando a grade. A polícia dispersou o grupo lançando gás de pimenta. O trânsito está parado e os agentes bloquearam acessos de veículos ao Palácio do Planalto.

Fonte: Correio Braziliense