Com os estudantes porrada, força total; já com os índios!
PM usa cavalaria e balas de borracha para dispersar estudantes da Esplanada
Três alunos foram presos por desacato. O protesto é contra a falta de recursos financeiros que afeta a universidade
[por principio, somos contra qualquer movimento que cause baderna e tumultue o já complicado trânsito de Brasília;
defendemos que tais movimentos sejam contidos e se necessário dissolvidos; mas convenhamos que é um absurdo que estudantes que fazem reivindicação justa são espancados, atacados pela cavalaria da PM-DF, enquanto índios interrompem o trânsito no Eixo Monumental e são protegidos pela PM - que se encarrega de bloquear o trânsito para que a baderna seja maior e fornece batedores para melhor organizar a bagunça.
enquanto a PM é obrigada a espancar estudante, a criminalidade toma conta das ruas de Brasília e de todo o Distrito Federal.]
Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que estavam concentrados em
frente ao Ministério da Educação (MEC), no começo da tarde desta
quinta-feria (26/4), foram dispersados por homens da cavalaria da
Polícia Militar que faziam a proteção ao prédio.
Aluno sendo imobilizado por um dos policiais. Três pessoas foram detidas por desacato à autoridade.
Os policiais também usaram bombas de fumaça, gás de pimenta e deram
tiros com balas de borracha enquanto avançavam em direção dos alunos,
que, sem reagir, correram e se espalharam pela Esplanada dos Ministérios
e em direção à L2 Norte. Três estudantes foram detidos sob a alegação
de desacato a autoridade. A reportagem do Correio viu o momento em que
policiais xingaram os estudantes de "bosta" e "seu merda".
O
protesto foi motivado pela crise orçamentária que a UnB enfrenta. A PM
estima que cerca de 300 jovens fizeram parte da manifestação. Em reunião
antes da marcha rumo ao MEC, os alunos decidiram que, após o ato, se
concentrariam na Reitoria da UnB. No prédio da universidade, eles pretendem organizar
piquetes para impedir que funcionários terceirizados e servidores
técnico-administrativos continuem trabalhando. Segundo os estudantes, a
greve desses trabalhadores, deflagrada na última terça-feira (24), não
está sendo respeitada integralmente.
A manifestação ocupou quatro faixas da S1 (Esplanada dos Ministérios no sentido Memorial JK—Congresso), provocando um grande congestionamento da via e pistas próximas. Moradores do Sudoeste tiveram dificuldade de chegar a algumas saídas do bairro e mesmo pistas como a Epia e as do Setor de indústrias gráficas ficaram com o trânsito lento.
Um pouco antes do meio-dia, a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, fechou toda a N1 (Eixo Monumental sentido Congresso—Torre de TV) entre a Praça dos Três Poderes e o Palácio da Justiça. Não é possível prever quando e onde o trânsito voltará a ser interrompido ao longo do dia. Em nota, a PM informou que "realiza os desvios de acordo com a necessidade e o fluxo dos manifestantes".
Cavalaria da PM dispersou o movimento pela Esplanada dos Ministérios com bombas de efeito, gás de pimenta e balas de borracha
A
concentração de estudantes, que eram apoiados por alguns professores,
começou às 10h em frente ao Museu Nacional. Dois ônibus desembarcaram na
Esplanada e, ao longo da manhã, outras pessoas foram se juntando ao
movimento. Ao som de instrumentos musicais, eles direcionavam palavras
de repúdio ao governo e em prol da educação. Por algumas horas, as vias
S1 e N1 da Esplanada dos Ministérios foram fechadas e o movimento se
uniu a um protesto realizado por indígenas participantes do Acampamento
Terra Livre. A manifestação ocorre 16 dias após o evento que
terminou em confronto entre policiais e alunos. Na ocasião, os
manifestantes seguiram para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) e ocuparam as instalações do prédio por quase seis
horas. A mobilização daquele dia também resultou na ocupação do prédio
da Reitoria, que dura 14 dias.
Indígenas protestam na Esplanada e pedem a demarcação de terras
Manifestação começou com uma passeata por volta das 9h e afeta o trânsito na área central de Brasília
[os índios querem mais terra para que? não cultivam nada, não plantam, apenas fazem bagunça e reivindicações absurdas - tem reservas indígenas com 50.000 hectares para apenas 12 índios - confirme aqui ou aqui.]
Cerca de 1,5 mil indígenas que participam do 15º Acampamento Terra Livre realizam uma manifestação na Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira (26/4). Por volta das 9h, eles saíram em passeata do Memorial dos Povos Indígenas, onde estão instalados, rumo à Rua das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.
A manifestação ocupou quatro faixas da S1 (Esplanada dos Ministérios no sentido Memorial JK—Congresso), provocando um grande congestionamento da via e pistas próximas. Moradores do Sudoeste tiveram dificuldade de chegar a algumas saídas do bairro e mesmo pistas como a Epia e as do Setor de indústrias gráficas ficaram com o trânsito lento.
Um pouco antes do meio-dia, a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, fechou toda a N1 (Eixo Monumental sentido Congresso—Torre de TV) entre a Praça dos Três Poderes e o Palácio da Justiça. Não é possível prever quando e onde o trânsito voltará a ser interrompido ao longo do dia. Em nota, a PM informou que "realiza os desvios de acordo com a necessidade e o fluxo dos manifestantes".
Os índios que integram o acampamento ocupam o gramado próximo ao
Memorial Indígena desde a segunda-feira (23/4). A organização informa
que participam cerca de 3,5 mil pessoas, oriundas de mais de 100 povos
das 305 nações indígenas de todo o Brasil.
Entre as principais reivindicações, estão a demarcação imediata das terras indígenas e a revogação do parecer Nº 001/2017 da Advocacia Geral da União (AGU), chamado pelos índios de Parecer Antidemarcação ou Parecer do Genocídio. O nome se deve ao fato de que ele torna padrão a demarcação de terras e foi assinado pelo presidente Michel Temer em julho de 2017 —; e o fim da retirada dos direitos e criminalização dos povos indígenas.
Correio Braziliense
Entre as principais reivindicações, estão a demarcação imediata das terras indígenas e a revogação do parecer Nº 001/2017 da Advocacia Geral da União (AGU), chamado pelos índios de Parecer Antidemarcação ou Parecer do Genocídio. O nome se deve ao fato de que ele torna padrão a demarcação de terras e foi assinado pelo presidente Michel Temer em julho de 2017 —; e o fim da retirada dos direitos e criminalização dos povos indígenas.
Correio Braziliense
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