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quarta-feira, 5 de julho de 2023

Decisão da Suprema Corte sobre quotas raciais - Leandro Ruschel

       Infelizmente, vivemos hoje um grande retrocesso na visão de igualdade diante da lei, com muita gente defendendo a discriminação como forma de corrigir discriminação, o que apenas tem produzido mais divisão e instigado o ódio entre diferentes raças.

É exatamente o espírito de igualdade diante da lei que foi resgatado por essa corretíssima decisão da Suprema Corte, nas brilhantes palavras do ministro Clarence Thomas:

"Ao mesmo tempo que tenho consciência das agruras sociais e econômicas que afligiram a minha raça, e a todos aqueles que sofreram discriminação, eu mantenho forte esperança que este país manterá os princípios tão claramente enunciados na Declaração da Independência e na Constituição dos Estados Unidos: que todos os homens são criados iguais, todos são igualmente cidadãos, e devem ser tratados da mesma forma diante da lei."

O ministro John Roberts, relator do voto, resumiu o argumento da corte:

"Por muito tempo, as universidades concluíram, erroneamente, que a base da identidade de um indivíduo não são os desafios superados, as habilidades construídas, ou as lições aprendidas, mas a cor de sua pele. Nossa história constitucional não tolera essa escolha. O estudante deve ser tratado com base em suas experiências como um indivíduo - e não com base na sua raça."

É uma merecida facada no coração da política de identidade da extrema-esquerda, e o resgate do indivíduo como a real minoria a ser protegida da tendência totalitária do Estado.

SAIBA MAIS: Cor da pele e etnia não podem ser critérios para entrada em universidade, decide Suprema Corte dos EUA

 

Reproduzido da página do autor no Facebook 


 

domingo, 20 de fevereiro de 2022

COLABORAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA - Edésio Reichert

Pela divulgação do livro PROFESSOR NÃO É EDUCADOR iniciada em fins de 2011, com a observação de fatos ocorridos no ambiente que nos cerca e por leituras diversas, torna-se notório que muita gente está preocupada com os seguintes problemas: quais são as responsabilidades da Família e da Escola na Educação e na Instrução dos alunos? Até que ponto podem a Escola e a Família colaborar na instrução e na educação dos alunos?

De um lado, há professores reclamando porque os pais estão terceirizando a educação dos filhos, exigindo que professores e diretores gastem muito tempo “educando” alunos. De outro, há professores exagerando na cobrança dos pais, para que estes participem mais do processo de ensino – ensinar a ler, acompanhar o fazer das tarefas de casa, etc. E o resultado é bem conhecido: analfabetos funcionais - pessoa que lê e não entende o que leu - e pessoas mal-educadas, por todos os lados.

Façamos, a seguir, uma distribuição de responsabilidades entre escola e família.
1 – Educação, isto é, valores morais (honestidade, respeito, cooperação, religiosidade, etc) é responsabilidade da família. Nesta área os professores podem colaborar com a família, fazendo com que alguns destes valores sejam reforçados pelo ambiente escolar. Ao exigirem respeito e disciplina, por exemplo, estarão colaborando na fixação destes valores – até porque, sem isto, não pode uma escola funcionar bem.

2 – Instrução – promoção de conhecimentos e de habilidades – é responsabilidade da escola. Os pais podem colaborar para que os filhos, após participarem da aula, estudem as matérias do dia (conforme recomenda o Professor Pier). Pais que leem em casa, incentivam os filhos a adquirir o hábito da leitura.

Tratando de responsabilidade, é possível analisar e cobrar com mais clareza, para que cada uma das duas partes cumpra essa obrigação. Já quanto à colaboração, a questão deve ser tratada com muita prudência, pois não seria justo – nem possível – exigir de todos igualmente.

A clara compreensão destes conceitos especialmente pelos profissionais do ensino – permite-lhes agir com tranquilidade e segurança, quando é preciso tratar, com pais e alunos, questões ligadas à disciplina. Assunto nunca fácil de tratar, posto que nem toda a comunidade escolar entende que a disciplina deve ser exigida pelos professores, mas imposta pelos diretores.

Influenciar os alunos para que estudem melhor e adquiram o hábito da leitura é responsabilidade da escola, mas deve ser feito todo o esforço possível na conquista dos pais para colaborar nesta difícil tarefa. Levar um aluno a se tornar estudante (como diz, o Prof. Pier), isto é, a se tornar autodidata, é tarefa em que todos se devem envolver, uns como responsáveis, outros como colaboradores.

Edésio Reichert - Transcrito site Percival Puggina

 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

A estudante e a "prova laica" - Percival Puggina

Transformando suas aulas em verdadeiros ritos sacrificiais, certos professores imolam a política, a filosofia e a história com o objetivo final de apequenar as mentes e conquistar os corações dos alunos para “a causa”.
Exagero? Infelizmente não. 
A Educação em geral e as universidades em particular são um cacife político importantíssimo, no Brasil como em Cuba.
Quantos atos de formatura dão prova pública do que afirmo? Estes tempos de covid-19, suspenderam tais solenidades. No entanto, até 2019, como legado dos anos de hegemonia revolucionária, formaturas foram virando comícios políticos. Os convidados, engravatados por respeito ao ato solene, enfrentavam o calor do verão em homenagem a formandos que aproveitavam o público para desabafarem suas animosidades políticas. Era festejado como triunfo o que deveria ser interpretado como confissão de culpa do sistema e expressão ruidosa da obstinada imposição de silêncio à divergência. O pluralismo e a universalidade deixaram de ser inerentes a muito ambiente acadêmico.
         
A dita “defesa da autonomia” deve ser entendida, principalmente, como defesa da hegemonia. Para isso, mobilizam-se as universidades federais com o intuito de impedir que o presidente da República exerça prerrogativa a ele conferida pela lei e escolha, de listas tríplices, os nomes de sua preferência. Preservação da autonomia? Não, mecanismo de autoproteção porque é ali, como bem observou José Dirceu, que se conquistam os corações e as mentes.
***
Apenas portais e sites católicos noticiaram o fato que dá título a este artigo. Uma estudante foi obrigada pela fiscal do ENEM a retirar o escapulário e uma dezena do rosário que trazia ao pulso como condição para poder participar da prova. 
Alegação lacradora: “A prova é laica!”. Li a notícia no excelente Tribuna Diária, acrescida da informação: “A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público acionou o MP/SP para que instaure representação por crime de preconceito religioso, etc.”. 
 
Pois foi exatamente sobre esse tipo de objetivo político/ideológico que escrevi o artigo “Sem virtudes, sem valores e sem vergonha”(1). 
Para arrastar a sociedade de um país essencialmente cristão na direção de um regime totalitário é necessário investir contra o cristianismo presente no espaço público, em nome da laicidade do Estado. Por quê? Porque convence as pessoas de que a fé é inerente ao indivíduo e tem dimensão privada, incompatível com o Estado e os espaços públicos. Na sequência, facilitado por esse “entendimento”, ganham caráter relativo e subjetivo também os princípios e valores correspondentes a essa fé, que perderiam, assim, o direito de se manifestar publica ou politicamente.
        
Como consequência, questões envolvendo princípios e valores morais se tornam prerrogativa do Estado (confiram com as falas de ministros do STF). Tal receita nos leva em marcha batida à perda das liberdades e ao totalitarismo. 
Ele já se expressa, entre nós, na rejeição ao Direito Natural e no silêncio imposto a Aristóteles, Tomas de Aquino, Francisco Suárez e a tantos filósofos conservadores e liberais contemporâneos. A toda divergência, enfim.
É o laicismo assumindo-se como artefato bélico da revolução cultural, cujo objetivo é bem conhecido. 
Publicado originalmente em Conservadores e Liberais, o site de puggina.org
 
Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.
 

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O centrão se bolsonarizou, não o contrário - Folha de S. Paulo

Conrado Hübner Mendes

Bolsonaro, calado, não vira poeta; moderação está nos olhos de quem não vê

Bolsonaro não foi ao centro. O centrão foi a Bolsonaro. Centrão só é centro para o idiota da literalidade, que dá as mãos ao idiota da objetividade e olha o país desde sua câmara hiperbárica de análise política. Na biologia do Planalto, centrão é um animal invertebrado que parasita o interesse público e o desfigura. Não é centro pois não tem substância nem de centro, nem de qualquer coisa. Esse corpo sem alma abraça Deus e o Diabo se Deus e o Diabo o deixarem se locupletar.

Produziu-se nesses anos vasta literatura sobre riscos à democracia. Relatórios e livros explicaram que o golpe saiu de época e foi substituído por técnicas menos espetaculares de fechamento. No lugar do tanque, a demolição gradual, parede por parede. A desconstrução, não a implosão, mostrou-se mais eficaz nessa onda de autocratização pelo mundo.  Para surpresa geral, Bolsonaro parecia jogar à moda antiga e insinuava intervenção militar no STF. O golpe fraquejou e se encerrou na notinha de Heleno advertindo sobre "consequências imprevisíveis". Muitos dos que alertavam que o golpe não era o verdadeiro risco agora respiram aliviados e anunciam "risco superado".

Afinal, o golpe falhou. E, se não há golpe, há triunfo democrático. O raciocínio não tem lógica mas agrada o coração. Foram só 20 meses de governo e a análise política voltou a adotar a certeza categórica como estilo retórico. A pílula tranquilizadora saiu até em capa de revista. A ciência política, escaldada, não recomenda tamanha confiança. Se foi manobra de genialidade política ou sorte, não importa. Funcionou bem. Bastou gesto tático do presidente, receoso com os casos criminais que o implicam, e proclamaram vitória da "democracia risco zero". A profecia se autorrealizou com o toque do centrão.

A democracia com déficit de atenção se acalmou, mas os fatos narram história diversa: à medida que a morte se espalha e o negacionismo pandêmico se reforça, o autocrata amplia popularidade e chance de reeleição (momento-chave no script da autocratização). 

(.....)

Gilmar Mendes demorou a se reacomodar no tabuleiro desde 2018. Teve até que chamar Bolsonaro de genocida e amansar generais antes de voltar a ser o eixo gravitacional do xadrez de Brasília. [Gilmar Mendes foi quem ouviu de um general o que não queria e na hora o termo genocídio sumiu do seu vocabulário.]  Pela sua sala de jantar passam hoje a reeleição de Alcolumbre e Maia na presidência das Casas do Congresso e a nomeação de novos ministros do STF. Bolsonaro foi lá pedir a bênção ao ministro que julga seus interesses.

O bolsonarismo, com ou sem Bolsonaro, é a mais agressiva ameaça à democracia brasileira. Bolsonaro, calado, não vira poeta. Se o estilo de governo mudou, suas ações e inações seguem esvaziando políticas públicas, intoxicando o espaço cívico e combatendo os canais de produção da verdade. Pode chegar a hora em que Bolsonaro se torne dispensável. Moderação está nos olhos de quem não vê.

Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional - Folha de S. Paulo 


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Polícia volta atrás em indiciamento de suspeitas da morte de família em SP

Giuliana de Toledo

Na sexta-feira, a polícia disse que havia indiciado Ana Flávia Gonçalves e sua namorada, Carina Ramos, mas recuou no sábado

O inquérito continua em aberto, e as duas mulheres seguem presas temporariamente por suspeita de envolvimento nas mortes dos empresários Romuyuki Gonçalves e Flaviana Gonçalves e do estudante Juan Victor, de 15 anos. Os depoimentos delas, segundo a polícias, apresentaram uma série de contradições. A defesa das duas nega que tenham participação no crime. Em gravações de câmeras do circuito interno do condomínio da família, os carros de Ana Flávia e de Carina aparecem entrando e saindo do local em horas próximas ao crime. No vídeo, Carina usa um moletom com capuz. Também pesa sob Ana Flávia o fato de ter trocado o chip de seu celular dias antes do ocorrido.

Neste sábado, investigadores disseram que exames mostraram a presença de sangue na casa da família Gonçalves. Foram achados vestígios na escada, em roupas e na máquina de lavar. A polícia também já identificou dois de três homens suspeitos de participarem dos homicídios. Os nomes não foram divulgados.  Os próximos passos da investigação são encontrar a arma usada para matar as três vítimas e descobrir a motivação do crime.



Brasil - Giuliana de Toledo - O Globo



sexta-feira, 17 de maio de 2019

Com estudante não se brinca


Não é boa política brigar com estudantes, principalmente secundaristas. Nunca foi. O erro político —tanto do presidente da República quanto do ministro da Educação — de preferir viés ideológico a argumentos técnicos para justificar cortes no orçamento de universidades e institutos federais rendeu onda de protestos tão precoce quanto volumosa contra uma gestão que não completou cinco meses. Não à toa, o movimento tomou as redes sociais pela hashtag #tsunami da educação. [antes mesmo das duas letrinhas e de um número mágico que surgiram em 68 - AI 5 - a polícia já havia acabado com uma suposta impunidade ... imunidade territorial que os universitários entendiam existir e que os leva a entenderem que a polícia não podia entra no campus - no caso o da UnB.
A suposta imunidade evaporou, o que mais se via era a polícia no campus, estudantes em fila, mãos cruzadas na nuca - tanto em Brasília, quanto no Rio e outras cidades.
Os secundaristas também foram domados. Nada impede que, se necessário, a história se repita.
A suposta 'multidão' que participou dos protestos  tem consistência - seja moral, ideológica, etc].
São, como bem definiu o presidente Jair Bolsonaro, 'idiotas úteis', que servem de massa de manobra para uma corja de espertalhões, que desesperados por ver que a cada dia a esquerda mingua, tentam encher a rua de estudantes.
Nada séria e que merece atenção especial. Na hora conveniente, voltaram para o curral.]

Tão habituados a usar tendências demográficas para explicara necessidade de reformar a Previdência, os cérebros do governo Jair Bolso na rode veriam ter consultado a pirâmide etária também para antever o 15 de maio. As projeções de população do IBGE sugerem que, neste 2019, há 50,4 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 29 anos. Eles representam um em cada quatro habitantes. Os gestores de um país que atravessa o pico da população juvenil não podem se dar ao luxo de depreciar o grupo.

Na falta de estatísticas, uma passada olhos nos livros de História ou nos arquivos de notícias tampouco faria mal. Destratar estudantes nunca rendeu bons dividendos. Em março de 1968, o assassinato do secundarista Edson Luís de Lima Souto por policiais militares que invadiram o restaurante Calabouço, no Rio de Janeiro, resultou numa onda de protestos que abalou o regime militar. [o coitado do estudante foi um inocente útil que forneceu o cadáver que a esquerda queria;
digamos que ocorreu uma leve sacudida na estrutura do governo e que em dezembro do mesmo ano, com o surgimento das letrinhas citadas no inicio, as sacudidas cessaram e a esquerda foi sufocada.] No dia do sepultamento, a cidade parou diante de atos e faixas que denunciavam: “Mataram um estudante. E se fosse seu filho?”. Cinemas da Cinelândia amanheceram com letreiros dos filmes “A noite dos generais”, “À queima roupa” e “Coração de luto”. São Paulo também marchou. A onda de manifestações atormentou a ditadura, que respondeu com o AI-5, marco dos anos de chumbo.

Já no período de redemocratização, o impeachment de Fernando Collor de Mello, em 1992, deve muito ao movimento dos caras pintadas, jovens estudantes que saíram às ruas para protestar contra o então presidente com os rostos riscados por tintas preta, verde e amarela. O lema era Fora Collor. A tensão política que culminou coma saída de Dilma Rousseff da Presidência, em 2016, começou três anos antes, com manifestações de jovens, primeiro, contra o aumento das passagens de ônibus; depois, contra-tudo-que-ali-estava. No Rio, a mobilização deu na saída antecipada de Sérgio Cabral do Palácio Guanabara, que cedeu a cadeira a Luiz Fernando Pezão, reeleito na sequência, em 2014.

O rol de episódios sugere que estudantes despertam empatia. Não é por acaso que nos lembramos de Alex Schomaker Bastos, estudante de Biologia da UFRJ, morto aos 23 anos com sete tiros durante um assalto em frente ao campus da universidade na Praia Vermelha, em 2015. E de Maria Eduarda Alves Ferreira, a estudante de 13, baleada e morta por um PM dentro da escola, em Acari, em 2017. E de Marcos Vinícius da Silva, de 14, assassinado a caminho do colégio, na Maré, no ano passado. Nada mais triste que tragédias com estudantes. [lembrar dos que morreram é normal e até mesmo desejado.
Também lamentar, especialmente quando são vitimas de fatalidades - os três casos citados.
Lembrar dos mortos em um gesto de humanidade é um DEVER e não significa convalidar quando os estudantes perturbam a ordem pública.]

A faixa etária, 2013 já ensinou, é a menos contemplada com políticas públicas. O Bolsa Família vai até 17 anos —recentemente, o ministro Osmar Terra, da Cidadania, anunciou um bem-vindo, porém insuficiente, pagamento extra de R$ 48 a famílias com jovens de 18 a 29 anos matriculados em cursos técnicos ou à frente de negócios. Famílias brasileiras já incorporaram a educação como valor e meio de entrar no mercado de trabalho e ascender socialmente. É natural que se sensibilizem quando estudantes lideram manifestações contra corte de verba na educação.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE 2017) mostrou que 87% dos adolescentes de 15 a 17 anos estão matriculados; na faixa de 18 a 24, 31,7%. A despeito dos fenômenos da evasão e dos nem-nem (aqueles que nem estudam nem trabalham), há um contingente expressivo ligado a instituições de ensino, mais de 80% na rede pública.  É grave erro político tratar de contingenciamento de recursos via depreciação de alunos e professores por rancor pessoal e perseguição política, como fizeram Abraham Weintraub e Jair Bolsonaro. [o contingenciamento é normal em época de escassez de recursos, caso da crise econômica que o Brasil atravessa;
por excesso de falta de bom senso é que o genial Weintraub, tentou apresentar  uma situação que atingiu até o Ministério da Defesa em punição para três universidades, entre elas a de Brasília,  que antes de Bolsonaro já vivia  uma situação caótica e de conivência com a desordem e baderna.]
Se há incapacidade em Matemática e Química dos estudantes, como afirmou o presidente, o antídoto é priorizar e aumentar a eficiência dos gastos em educação, não aplicar uma tesourada ideológica em universidades federais e instituições como o secular Colégio Pedro II.
A resposta de estudantes, pais e professores começou com uma marcha modesta até o Colégio Militar, no Rio, onde Bolsonaro participava de cerimônia dez dias atrás. Acabou em protestos caudalosos em duas centenas de cidades, aí incluídas todas as capitais, no #15M. Se o governo não acertar o passo, sabe-se lá onde essa caminhada vai parar. [a caminhada vai até onde o Governo permitir.]



quarta-feira, 17 de abril de 2019

Moraes quer ser juiz, delegado e promotor

Moraes não cabe mais na toga: quer ser juiz, delegado e promotor 

Depois de ressuscitar a censura à imprensa, o ministro Alexandre de Moraes mandou a polícia vasculhar as casas de uma estudante e um general de pijamas

O ministro Alexandre de Moraes não cabe mais na toga. Há dois anos no Supremo, ele quer acumular os figurinos de juiz, delegado e promotor. Nas horas vagas, também cobiça uma vaga de censor. Falta o lápis vermelho para riscar as reportagens proibidas. Depois de avançar contra a liberdade de imprensa, o ministro voltou a fazer barulho ontem. De manhã, deflagrou uma operação que mobilizou policiais em São Paulo, Goiás e Distrito Federal. À tarde, meteu-se numa queda de braço com a Procuradoria-Geral da República, que o acusa de conduzir um inquérito fora da lei.

A mando de Moraes, a PF vasculhou as casas de sete ativistas de Facebook. Entre os perigosos alvos, estavam um general de pijamas e uma estudante de que sonha com a volta da ditadura. No ano passado, os dois tentaram entrar na política e tiveram votações pífias. Agora ganharam uma nova chance de se promover.
Moraes também comprou briga com Raquel Dodge. Ela defendeu o arquivamento do inquérito instaurado a pretexto de defender a honra do Supremo. Ele ignorou o ofício e acusou a procuradora de agir de forma “inconstitucional e ilegal”.

Os mesmos adjetivos têm sido usados para descrever a investigação aberta por Dias Toffoli e conduzida por Moraes. O professor Walter Maierovitch afirma que a dupla violou a Constituição e usurpou poderes do Ministério Público. “O inquérito está errado desde o princípio, porque quem julga não pode investigar nem acusar. Moraes se colocou em vestes de Torquemada. Agora quer transformar o Supremo numa corte inquisitorial de república de bananas”, critica.

Os bombeiros ainda resfriavam a Notre Dame quando a família Arnault, do nade grifes como a Louis Vuitton, desembolso uR $875 milhões para reconstruir a catedral. O Museu Nacional virou cinzas há sete meses e os bilionários brasileiros ainda não coçaram o bolso. A maior doação, anônima, foi de apenas R$ 20 mil. Até hoje, chove dentro do palácio da Quinta da Boa Vista.
 
Bernardo Mello Franco - O Globo
 


quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Gleisi convoca ato de apoio a Lula em enterro do irmão mais velho

[Gleisi,  a destrambelhada  presidente do pt = perda total, Lula e toda a corja comunista e lulopetista precisam de um cadáver; 

eles esquecem que em 68 queriam um cadáver, surgiu o de Edson Luis, estudante e na sequência veio o AI-5. 

Agora que não conseguem produzir um, vai o do irmão do Lula - mas, sem o comício que o presidiária pretendia realizar 'velmicio'.

É bom que a corja petista se contenha, já que a história pode se repetir.]

Presidente não foi liberado para comparecer ao velório e sepultamento de Vavá, vítima de um câncer


A senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann, presidente do PT, convocou manifestantes para comparecerem ao enterro de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que morreu nesta terça, 29, vítima de câncer.

Lula não conseguiu autorização da Justiça e da Polícia Federal para acompanhar o sepultamento, que vai acontecer às 13h no cemitério Pauliceia, em São Bernardo do Campo.

Pelo Twitter, Gleisi convocou a militância petista a ir até o enterro “contra a injustiça, pela liberdade e pelos direitos de Lula”. Cerca de uma hora depois, a senadora apagou a publicação.

 (Gleisi Hoffmann/Twitter)

Alegando problemas logísticos, como falta de aeronaves, a superintendência da PF em Curitiba, onde Lula está presou, negou o pedido apresentado pelo ex-presidente. Segundo Gleisi, o PT ofereceu o transporte e agentes de segurança
No início da madrugada, a juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, também negou a saída temporária de Lula. Por fim, por volta das 5h, o desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, manteve a decisão da magistrada de primeira instância.

A Lei de Execuções Penais prevê que os condenados poderão obter permissão para sair do estabelecimento onde estão presos, sob escolta, em razão de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”. O pedido deve ser encaminhado ao diretor do estabelecimento onde se encontra preso.

Em nota no site oficial, o Partido dos Trabalhadores acusou a Justiça de fazer um ‘empurra-empurra’ com o objetivo de impedir a aprovação do pedido. Usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis”, diz a página. As redes sociais do ex-presidente lembraram que, durante a Ditadura Militar, quando também estava preso, Lula foi autorizado a acompanhar o enterro da mãe, Dona Lindu.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Brasília - DF - Polícia de Rollemberg; dois pesos e duas medidas - ou bate em todo mundo ou alivia para todos

Com os estudantes porrada, força total; já com os índios!

PM usa cavalaria e balas de borracha para dispersar estudantes da Esplanada

Três alunos foram presos por desacato. O protesto é contra a falta de recursos financeiros que afeta a universidade

[por principio, somos contra qualquer movimento que cause baderna e tumultue o já complicado trânsito de Brasília;

defendemos que tais movimentos sejam contidos e se necessário dissolvidos; mas convenhamos que é um absurdo que estudantes que fazem reivindicação justa são espancados, atacados pela cavalaria da PM-DF, enquanto índios interrompem o trânsito no Eixo Monumental e são protegidos pela PM - que se encarrega de bloquear o trânsito para que a baderna seja maior e fornece batedores para melhor organizar a bagunça.

enquanto a PM é obrigada a espancar estudante, a criminalidade toma conta das ruas de Brasília e de todo o Distrito Federal.]

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) que estavam concentrados em frente ao Ministério da Educação (MEC), no começo da tarde desta quinta-feria (26/4), foram dispersados por homens da cavalaria da Polícia Militar que faziam a proteção ao prédio.
Aluno sendo imobilizado por um dos policiais. Três pessoas foram detidas por desacato à autoridade.
 
Os policiais também usaram bombas de fumaça, gás de pimenta e deram tiros com balas de borracha enquanto avançavam em direção dos alunos, que, sem reagir, correram e se espalharam pela Esplanada dos Ministérios e em direção à L2 Norte. Três estudantes foram detidos sob a alegação de desacato a autoridade. A reportagem do Correio viu o momento em que policiais xingaram os estudantes de "bosta" e "seu merda".
 
O protesto foi motivado pela crise orçamentária que a UnB enfrenta. A PM estima que cerca de 300 jovens fizeram parte da manifestação. Em reunião antes da marcha rumo ao MEC, os alunos decidiram que, após o ato, se concentrariam na Reitoria da UnB. No prédio da universidade, eles pretendem organizar piquetes para impedir que funcionários terceirizados e servidores técnico-administrativos continuem trabalhando. Segundo os estudantes, a greve desses trabalhadores, deflagrada na última terça-feira (24), não está sendo respeitada integralmente.
Cavalaria da PM dispersou o movimento pela Esplanada dos Ministérios com bombas de efeito, gás de pimenta e balas de borracha
 
A concentração de estudantes, que eram apoiados por alguns professores, começou às 10h em frente ao Museu Nacional. Dois ônibus desembarcaram na Esplanada e, ao longo da manhã, outras pessoas foram se juntando ao movimento. Ao som de instrumentos musicais, eles direcionavam palavras de repúdio ao governo e em prol da educação. Por algumas horas, as vias S1 e N1 da Esplanada dos Ministérios foram fechadas e o movimento se uniu a um protesto realizado por indígenas participantes do Acampamento Terra Livre. A manifestação ocorre 16 dias após o evento que terminou em confronto entre policiais e alunos. Na ocasião, os manifestantes seguiram para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e ocuparam as instalações do prédio por quase seis horas. A mobilização daquele dia também resultou na ocupação do prédio da Reitoria, que dura 14 dias.

Indígenas protestam na Esplanada e pedem a demarcação de terras

Manifestação começou com uma passeata por volta das 9h e afeta o trânsito na área central de Brasília

[os índios querem mais terra para que? não cultivam nada, não plantam, apenas fazem bagunça e reivindicações absurdas - tem reservas indígenas com 50.000 hectares para apenas 12 índios - confirme aqui ou aqui.]

Cerca de 1,5 mil indígenas que participam do 15º Acampamento Terra Livre realizam uma manifestação na Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira (26/4). Por volta das 9h, eles saíram em passeata do Memorial dos Povos Indígenas, onde estão instalados, rumo à Rua das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.


Os indígenas estão acampados em Brasília desde a segunda-feira (foto: Ana Rayssa/Esp.CB/D.A Press)


A manifestação ocupou quatro faixas da S1 (Esplanada dos Ministérios no sentido Memorial JK—Congresso), provocando um grande congestionamento da via e pistas próximas. Moradores do Sudoeste tiveram dificuldade de chegar a algumas saídas do bairro e mesmo pistas como a Epia e as do Setor de indústrias gráficas ficaram com o trânsito lento.

Um pouco antes do meio-dia, a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, fechou toda a N1 (Eixo Monumental sentido Congresso—Torre de TV) entre a Praça dos Três Poderes e o Palácio da Justiça. Não é possível prever quando e onde o trânsito voltará a ser interrompido ao longo do dia. Em nota, a PM informou que "realiza os desvios de acordo com a necessidade e o fluxo dos manifestantes". 
Os índios que integram o acampamento ocupam o gramado próximo ao Memorial Indígena desde a segunda-feira (23/4). A organização informa que participam cerca de 3,5 mil pessoas, oriundas de mais de 100 povos das 305 nações indígenas de todo o Brasil.  
Entre as principais reivindicações, estão a demarcação imediata das terras indígenas e a revogação do parecer Nº 001/2017 da Advocacia Geral da União (AGU), chamado pelos índios de Parecer Antidemarcação ou Parecer do Genocídio. O nome se deve ao fato de que ele torna padrão a demarcação de terras e foi assinado pelo presidente Michel Temer em julho de 2017 —; e o fim da retirada dos direitos e criminalização dos povos indígenas.

Correio Braziliense


 

domingo, 22 de março de 2015

Conselho de gays tem a pretensão de ter mais autoridade que o Congresso Nacional

Nenhuma instituição de ensino está obrigada a acatar essa determinação imoral, ilegal do tal Conselho de Combate à Discriminação dos Direitos de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais.

A Constituição Federal,  em pleno vigor, determina:

"... Art. 5º...

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;..."

Considerando que as leis são feitas pelo Poder Legislativo e que não foi promulgada nenhuma lei determinando o absurdo, o desrespeito,  que o tal Conselho  determinou, NINGUÉM e NENHUMA INSTITUIÇÃO está obrigada a cumprir tal determinação.

Lixo para ela.
 

Geraldo? Não, Vera

Vem aí mais uma barulheira. O Conselho de Combate à Discriminação dos Direitos de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais determinou a todas as escolas do país, inclusive as religiosas, que mudem algumas normas de funcionamento.

Se o estudante Geraldo quiser ser chamado de Vera, por Vera deverão chamá-lo, inclusive nos documentos. Se Daiane quiser ser Sebastião, dá-se o mesmo.

Se a escola tem uniforme, Geraldo poderá se vestir de Vera e Daiane, de Tião.
A medida vale inclusive para adolescentes, sem que seja necessária a autorização dos pais. [quando comete um crime o adolescente é considerado penalmente irresponsável; 
mas, para agredir a FAMÍLIA, a MORAL, a DECÊNCIA e VALORES CAROS às PESSOAS DE BEM, o adolescente pode dispensar os pais, passa a poder tudo.]