Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Um general tem que saber quando é a hora de retirar as tropas e a guerra contra as urnas está perdida
Recuar. É isto que o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, tem que fazer a partir do encontro com o novo presidente do TSE, Alexandre Moraes. Um general precisa saber a hora de retirar as tropas por estar perdendo a batalha.
É um outro presidente do TSE, um outro momento. Se ele achou que azedou
a relação com o ministro Edson Fachin, é a oportunidade de recomeçar. O
tribunal fez diversas concessões aos pedidos das Forças Armadas,
aceitou mais gente na comissão do que eles tinham pedido inicialmente.
Um dos integrantes foi retirado por falar explicitamente contra as urnas
eletrônicas e os candidatos da oposição. Ou seja, Nogueira está
perdendo essa guerra criada por ele e pelo presidente Bolsonaro.[COMENTÁRIO: iniciamos destacando que não dispomos dos recursos, nem da competência e estrutura da jornalista autora de matéria;
com tais limitações, temos a opinião de que não é hora do ministro da Defesa recuar = as dúvidas sobre as urnas eletrônicas permanecem e a investigação realizada a pedido do PSDB deixou claro que as urnas inauditáveis, não confirmou que elas são inexpugnáveis, o que nos leva a já citada frase do astrônomo Carl Sagan: “Ausência de evidência não é evidência de ausência.” - que equivale a: Não é porque não há provas de algo que esse algo não é verdade.
É o que pensamos.]
As Forças Armadas devem apoiar o processo eleitoral como sempre
fizeram. Na coordenação de todo o processo logístico desse país imenso.
Este trabalho é fundamental. Então é hora de recuar das posições equivocadas. Nogueira criou uma
sucessão de tensões que parecem seguir as ameaças golpistas do
presidente, o que é muito ruim para as Forças Armadas. A oportunidade do
recuo é agora.
O Ministério da Defesa quando manda um documento carimbado de
urgentíssimo, e pelo tom que sempre usa nos seus comunicados, passa a
impressão de que é algo fechado, que está havendo obstáculos impostos
pelo TSE. A explicação do Ministério é que foi carimbado urgentíssimo pelo prazo
curto até as eleições. Mas se achasse importante já teria feito a
vistoria do código-fonte nesses quase dez meses que o acesso está aberto
às entidades. Não é crível que o Ministério da Defesa não soubesse que
estava aberto, nem que só tenha se interessado agora.
Desde o começo, nessa tentativa de alimentar a assombração da
intervenção militar, a Defesa já fez vários atos hostis à Justiça
Eleitoral, como a de mandar perguntas excessivas[COMENTÁRIO: tem um velho ditado, ainda válido: 'perguntar, não ofende';
- perguntas inteligentes sempre questionam o que não está claro, e quem as apresenta, sempre pode, e até deve, questionar pontos nos quais as explicações não foram convincentes.] e depois do prazo de
questionamento e questões que sempre alimentam a dúvida sobre a
segurança das urnas. Faz isso desde que o ministro da Defesa era Walter
Braga Netto, agora candidato a vice na chapa de Bolsonaro, não por
acaso. Nogueira tem ido na mesma toada do seu antecessor.
Houve uma das notas em que o general usou um tom totalmente inadequado como
se fosse o comandante do TSE, a de 10 de junho, na qual o ministro
escreveu “reitero que as sugestões propostas pelas Forças Armadas
precisam ser debatidas”, como se desse ordens ao tribunal. Desde o começo as Forças Armadas mostraram que não entraram nessa
conversa com boas intenções. Nessa mesma nota, há várias frases dúbias e
que alimentam a desconfiança, como a de que “secreto é o voto e não a
apuração”.Ora a apuração não é secreta.
Em determinado momento, diz que “não interessa concluir processo
eleitoral sob a desconfiança dos eleitores”. Mesma expressão usada pelo
presidente ( “sob desconfiança dos eleitores”) na fala aos embaixadores.
A desconfiança tem sido alimentada pelo presidente e por comportamentos
como esse do Ministério da Defesa. O que eles querem é intimidar o
país, que não se deixará intimidar.
Parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tem defendido
que Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
marque uma reunião com o ministro da Defesa, o general Paulo Sérgio
Nogueira, antes de deixar o comando da corte, em agosto.
Leia mais:Alexandre de Moraes dobra aposta com Bolsonaro por segurar nomeação para TSE[comentário sobre o tema deste link: Entendemos que o presidente Bolsonaro está certo ao não nomear indicados para tribunais superiores que considere intragáveis politicamente - a Constituição Federal atribui ao presidente da República competência para indicar nomes de lista tríplice apresentada por tribunal, no caso o TSE.
O texto constitucional deixa claro que o presidente não é obrigado a indicar o nome da lista que recebeu, não pode indicar fora da lista. Agora é simples: o TSE apresenta nova lista com nomes tragáveis e o presidente escolhe um para indicar. Pressa o presidente não tem, caso não indique este ano, indicará no segundo mandato - que se iniciará com as bênçãos de DEUS em 1º janeiro 2023.
Se o ministro Moraes entende que a não nomeação para os TREs pode esperar, está no seu direito de agir conforme seu entendimento.]
Para esses magistrados, o encontro seria mais uma tentativa de
distensionar o ambiente diante das constantes ameaças feitas pelo
presidente Bolsonaro sobre as eleições. A avaliação desses ministros é
que, se Fachin tiver a iniciativa de marcar o encontro, isso não iria
ferir a independência que o TSE tem trabalhado para mostrar em meio às
pressões do governo e funcionaria também como um gesto às Forças
Armadas. [Desde que haja disponibilidade na agenda do ministro da Defesa, visto se tratar de convite para um encontro e não de um convocação.]
Como a coluna informou,
magistrados do STF, especialmente aqueles conhecidos por serem mais
alinhados a Bolsonaro, entraram em campo para tentar diminuir a
desconfiança do presidente e de outros membros do governo sobre as
urnas. Esses ministros também procuraram o chefe da pasta da Defesa para
tratar do tema e saíram otimistas da conversa [um palpite: bem mais eficaz para acabar com a desconfiança das urnas eletrônicas, seria o voto auditável, em um percentual de urnas espalhadas por todo o Brasil.
Acabaria uma encrenca que pode vir a se tornar algo mais complicado de ser resolvido.
Ao que sabemos, estão sendo fabricadas em Ilhéus, BA, milhares de urnas e a parte delas não seria impossível acoplar impressoras. ]
O general Nogueira já externou a integrantes do Supremo sua
insatisfação ao não conseguir ter uma agenda com Fachin no início de
maio. O ministro da Defesa chegou a mencionar em um ofício ao TSE “a
impossibilidade de ver concretizada” uma reunião solicitada por ele com o
presidente da corte eleitoral. Desde então, o Ministério da Defesa
passou a registrar toda sua comunicação com o tribunal em ofícios.
Fachin tem sinalizado que o comitê de transparência do TSE é o melhor espaço para qualquer debate envolvendo as eleições.