Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Homem perguntou se as Forças Armadas terão acesso ao
código-fonte que compõe o sistema das urnas eletrônicas
Interpelado por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro
nesta terça-feira, 15, sobre se as Forças Armadas terão acesso ao
código-fonte das urnas eletrônicas, o ministro Luís Roberto Barroso, do
Supremo Tribunal Federal (STF), respondeu: “Perdeu, mané, não amola”. O
juiz do STF está em Nova Iorque.
O manifestante registrou o momento em um vídeo que está circulando
nas redes sociais. Nas imagens, é possível ver que, inicialmente, o
homem direciona a pergunta ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral,
Alexandre de Moraes, que aparece acompanhado da mulher, enquanto
caminha à frente de Barroso.
Barroso é confrontado por manifestante a favor de Bolsonaro
Barroso foi confrontado por uma manifestante em Nova Iorque, no
domingo 13, durante uma caminhada pelas ruas de Manhattan. No vídeo, é
possível ver a mulher perguntando como Barroso está. O magistrado
responde, ironicamente: “Feliz pelo Brasil”. “Nós vamos ganhar essa
luta”, rebate a mulher. “O senhor está entendendo que nós vamos ganhar
essa luta? Cuidado, o povo brasileiro é maior que a Suprema Corte. Você
não vai ganhar o nosso país. Foge!” Enquanto a manifestante fala,
Barroso, visivelmente constrangido, busca abrigo em uma loja nas
proximidades. Antes de entrar no estabelecimento, o ministro pede à
mulher para não ser “grosseira”, diz “passar bem” e encerra com um
“tchau”.
Leia também: “A direita está aí”, reportagem publicada na Edição 137 da Revista Oeste
Relatório
do Ministério da Defesa não aponta fraudes nas urnas, disse quase toda
manchete da velha imprensa.
Até o TSE embarcou nessa e soltou uma nota
comemorando a falsa conclusão de que as Forças Armadas não encontraram
indícios de fraude.
Não foi esse o tom do relatório para quem leu com
mais cuidado ou imparcialidade.
O Ministério da Defesa apontou para a
impossibilidade de fiscalizar direito o processo, seja por obstáculos
criados pelo próprio TSE,seja pela complexidade do sistema cujo
código-fonte possui quase 17 milhões de linhas!
Os
militares ficaram tão incomodados com a leitura feita pela mídia e pelos
petistas, alegando que não foi encontrada qualquer fraude, que soltaram
nova nota no dia seguinte, alertando que:houve possível risco à
segurança na geração dos programas das urnas eletrônicas devido à
ocorrência de acesso dos computadores à rede do TSE durante a compilação
do código-fonte; os testes de funcionalidade das urnas (Teste de
Integridade e Projeto-Piloto com Biometria), da forma como foram
realizados, não foram suficientes para afastar a possibilidade da
influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o
funcionamento do sistema de votação; e houve restrições ao acesso
adequado dos técnicos ao código-fonte e às bibliotecas de software
desenvolvidas por terceiros, inviabilizando o completo entendimento da
execução do código, que abrange mais de 17 milhões de linhas de
programação.
O Ministério da Defesa ainda solicitou
ao TSE realização urgente de investigação técnica mais profunda.
Ou
seja, o tom que os “jornalistas” tentaram impor ao relatório era
simplesmente falso.
Os militares constataram que o TSE opera uma
verdadeira caixa preta, sem qualquer transparência, e que ainda criou
dificuldades para o trabalho de inspeção.
O relatório não encerra a
questão, como disse Alexandre de Moraes; ao contrário: deixa evidente
que não há como confiar no processo opaco e comandado por alguém tão
partidário assim.
Não custa lembrar, ainda, do artigo
221 da Lei 4.737 de 1965, que prevê anulação da votação “quando for
negado ou sofrer restrição o direito de fiscalizar, e o fato de constar
da ata ou de protesto interposto, por escrito, no momento”.
Alexandre
de Moraes insiste na narrativa ridícula de que nossa urna eletrônica é
motivo de “orgulho nacional”, como se países tão mais avançados
tecnologicamente como Estados Unidos e Israel não fossem capazes de
copiar modelo tão veloz.
O que esses países rejeitam, na verdade, é a
falta de transparência desse processo.
Após o relatório dos militares, o
país tem mais perguntas e dúvidas do que respostas. Não há como afirmar
que tudo transcorreu com lisura.[o best seller nacional está sendo o artigo 142 da CF combinado com o artigo 15 da LCP 97.]
Relatório do Ministério da Defesa não conclui nem que houve fraude, nem que o processo é totalmente inviolável. - Foto: José Cruz/Agência Brasil
As fake news continuam. Vejam só:o Ministério da Defesa, na quarta-feira, soltou uma nota explicando, em resumo, que durante a eleição houve acesso à rede na hora que estavam distribuindo o código-fonte e gerações de códigos binários.
Portanto, não é possível assegurar que o sistema está isento de códigos maliciosos e, por isso, o Ministério da Defesa recomenda investigar o ocorrido com o código-fonte e analisar códigos binários que foram executados nas urnas. Mas o jornalismo de hoje em dia abriu manchete dizendo: “o Ministério da Defesa confirma que não houve fraude”.
Então, o Ministério da Defesa teve de soltar outra nota para repetir o que havia dito na primeira nota.Parece que não entenderam; é claro que não quiseram entender.“O Ministério da Defesa não descartou a possibilidade de fraude, porque o TSE restringiu o acesso ao código-fonte dos aparelhos e às bibliotecas do software das urnas. Não é possível, então, assegurar que os programas executados nas urnas estão livres de inserções maliciosas que alterem seu funcionamento”,diz o ministério, que pediu uma comissão para estudar isso. Só que o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, parece que cortou o barato; já disse que este assunto se encerrou, usando o passado.
Enquanto isso, o presidente eleito Lula, antes de visitar o Supremo, fez um discurso dizendo que o presidente Bolsonaro humilhou as Forças Armadas ao pô-las para fiscalizar as eleições, quando quem devia fiscalizar era a sociedade civil. [na grafia do eleito: sossiedade çivil]Ele sabe, você sabe, eu seique não foi o presidente Bolsonaro quem fez isso; foi o TSE que pediu para as Forças Armadas integrarem aquele mutirão de fiscalizadores que tinha OAB, partidos políticos, TCU etc. Então, o que o futuro presidente fez foi tentar jogar as Forças Armadas contra Bolsonaro.
Como assim? Já estamos nas tentativas de jogar uns contra os outros? Estranho...
A transição tem mais duas pessoas importantes, notáveis, e que você conhece. O MDB anunciou, para integrar a equipe de transição – que agora tem 13 partidos –, dois grandes nomes do partido: Renan Calheiros e Jader Barbalho. [o primeiro a folha corrida que o acompanha e seu desempenho medíocre na CPI = Circo Parlamentar de Inquérito dispensa apresentações;
A ex-corregedora do Superior Tribunal de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse na Jovem Pan, em entrevista da qual eu participei,que o Supremo segura inquéritos envolvendo parlamentares, e os parlamentares seguram os requerimentos do Supremo.
Aquela história de uma mão lava a outra.
Mas falando em Egito,vocês todos lembram que em 2011 o povo foi para a rua e não saiu de lá até que, no 18.º dia de protesto, caiu o ditador Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos do poder.Foi parte da Primavera Árabe. [no Brasil também estamos na Primavera.]
Não há como ter certeza de que o código-fonte presente
nos equipamentos é exatamente o que foi verificado pelo ministério,
segundo a pasta
Conforme noticiouOeste,
o Ministério da Defesa divulgou nesta quarta-feira, 9, o relatório
sobre as urnas eletrônicas. Produzido pelo Exército Brasileiro, o
documento informa que “não é possível afirmar que a urna está isenta de
um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”. “O acesso aos códigos-fonte em um ambiente com as restrições
supracitadas e com insuficientes ferramentas de análise, apesar de ter
propiciado algum avanço na transparência do processo, não foi efetiva
para atestar o correto funcionamento do sistema”, argumentou a pasta.
“Por isso, é de parecer que somente um teste de funcionalidade em
condições normais de uso poderia atestar que o conjunto funciona
corretamente.”
Conforme a Defesa, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu
limites ao acesso dos militares ao sistema eleitoral, o que, segundo
eles, dificultou a análise dos códigos-fonte. Foram realizadas somente
análises estáticas, sendo impossibilitada a execução dos códigos, de
acordo com o ministério.[com o devido respeito aos militares, em nossa opinião, o que complica é que concordaram em realizar uma 'auditoria' em que o administrador do sistema auditado é quem diz até onde os auditores podem ir - imagina se a Lava-Jato tivesse concordado em limitar suas investigações aos pontos liberados pelos investigados;
outro ponto, é que todos transformaram a incerteza decorrente de não ser possível afirmar que a urna está isenta de
um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento em certeza de que está isenta.]
Por
isso, os militares não conseguiram compreender“a sequência de execução
de cada parte do sistema eleitoral”. “O acesso aos códigos se deu pelo
computador do TSE”, informou. “Cada equipamento tinha uma cópia do
código-fonte. A Corte autorizou que os técnicos acessassem a Sala de
Inspeção portando somente papel e caneta.”
Não há como ter certeza de que o código-fonte presente nas urnas é
exatamente o que foi verificado pelo ministério, segundo a Defesa. Desde
a eleição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vários
brasileiros se organizaram em frente a quartéis na maioria dos Estados.
Pouco antes, caminhoneiros fecharam rodovias em protesto à vitória do
presidente eleito.
O presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto,
informou que a legenda não pretende contestar o resultado das eleições. O
presidente Jair Bolsonaro (PL), contudo, poderá fazê-lo, se tiver “algo
real na mão”, comunicou Costa Neto.
Ministro afirma que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também
responde por documento e aciona MP para apurar irregularidades
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, afirmou que a auditoria divulgada pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, foge da fiscalização permitida sobre as urnas, cita narrativas já derrotadas e tenta desacreditar o pleito às vésperas do primeiro turno.
Em despacho assinado nesta sexta-feira (30), o ministro também acionou o MPE (Ministério Público Eleitoral) para avaliar se foram divulgadas informações sabidamente falsas para atingir o sistema eletrônico de votação.
Gonçalves afirma que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também é responsável pelo documento. Em ofício enviado ao tribunal, o dirigente partidário havia dito que apenas da equipe contratada na auditoria deveria responder pelo trabalho.
No mesmo ofício, o PL declara que não usou recursos públicos na elaboração do relatório, mas verba própria do partido.
Segundo o ministro Gonçalves, o partido decidiu realizar "atividade paralela aos procedimentos de fiscalização" previstos pelo TSE. "Capta atenção o fato de que o conteúdo do documento não se detém sobre supostos aspectos técnicos do sistema eletrônico de votação, mas, sim, passeia por temas variados, muito deles a envolver narrativas derrotadas quando da rejeição, pelo Congresso Nacional, da proposta de adoção do voto impresso", afirma Gonçalves.
"Os pontos são tratados sem aprofundamento, tendo por linha mestra o esforço de apresentar um quadro especulativo de descrédito institucional da Justiça Eleitoral, às vésperas do pleito", diz ainda o corregedor.
Gonçalves ainda diz que os resultados da auditoria nem sequer poderiam ser aproveitados nas eleições deste ano, pois o PL planejava divulgar os dados em datas próximas ao primeiro e segundo turno.
O TSE chamou o papel de fraudulento, mentiroso e disse que a ideia da legenda era tumultuar as eleições. O presidente da corte eleitoral, Alexandre de Moraes, mandou o caso ser investigado no inquérito das fake news, que é relatado por ele mesmo no STF (Supremo Tribunal Federal).
O corregedor do TSE também pede para a área de tecnologia da informação do TSE informar sobre como foi a participação do PL nos procedimentos de auditoria que são liberados aos partidos. Ele também determinou envio das informações prestadas pelo partido ao inquérito no STF.
Os partidos políticos podem fiscalizar as eleições, mas há regras. É liberado, por exemplo, analisar o código-fonte das urnas.O PL chegou a enviar representantes ao TSE para avaliação do código, mas eles só assinaram uma lista de presença e não fizeram a inspeção.
Em maio, Bolsonaro disse que o PL contrataria uma empresa para auditar as eleições.Em tom de ameaça ao TSE, o mandatário afirmou, à época, que os resultados da análise poderiam complicar o tribunal se a empresa constatasse que é "impossível auditar o processo".
A ideia do chefe do Executivo era contratar o IVL, mas a empresa não conseguiu credencial do TSE. O PL, então, chamou para o serviço uma equipe comandada pelo engenheiro Carlos Rocha, o fundador do mesmo instituto.
À Folha Rocha disse que os achados da auditoria recomendam que o tribunal adote medidas de precaução.
Questionado sobre a chance de Bolsonaro usar o documento para levantar a tese de fraude no pleito, Rocha disse que"o objetivo do PL é colaborar de forma construtiva com a Justiça Eleitoral".
"Quem audita constrói valor para a organização auditada. O objetivo do PL é colaborar de forma construtiva com a Justiça Eleitoral. Com esta intenção positiva foi marcada uma audiência com o Ministro Alexandre de Moraes ontem, para apresentar os resultados e propor uma auditoria independente do funcionamento da urna eletrônica", disse o engenheiro.
Após a repercussão negativa sobre a auditoria, aliados de Valdemar Costa Neto tentaram desfazer a versão de que o presidente do partido havia embarcado nas investidas de Bolsonaro para tumultuar o pleito.
O corregedor do TSE, porém, apontou que o presidente do PL também é responsável pelo documento. "O relatório foi produzido e divulgado por iniciativa do PL, contando com a participação de seus dirigentes máximos, sendo lógico extrair do contexto a ciência e a anuência da agremiação com o conteúdo", escreveu Gonçalves.
Essa ofensiva começou após reportagem da Folha ter revelado que Moraes autorizou quebra de sigilo bancário do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid,principal ajudante de ordens de Bolsonaro, por suspeitas levantadas pela Polícia Federal sobre transações financeiras feitas no gabinete do presidente da República.
O Ministério da Defesa quando manda um documento carimbado de
urgentíssimo, e pelo tom que sempre usa nos seus comunicados, passa a
impressão de que é algo fechado, que está havendo obstáculos impostos
pelo TSE. A explicação do Ministério é que foi carimbado urgentíssimo pelo prazo
curto até as eleições. Mas se achasse importante já teria feito a
vistoria do código-fonte nesses quase dez meses que o acesso está aberto
às entidades. Não é crível que o Ministério da Defesa não soubesse que
estava aberto, nem que só tenha se interessado agora.
Desde o começo, nessa tentativa de alimentar a assombração da
intervenção militar, a Defesa já fez vários atos hostis à Justiça
Eleitoral, como a de mandar perguntas excessivas[COMENTÁRIO: tem um velho ditado, ainda válido: 'perguntar, não ofende';
- perguntas inteligentes sempre questionam o que não está claro, e quem as apresenta, sempre pode, e até deve, questionar pontos nos quais as explicações não foram convincentes.] e depois do prazo de
questionamento e questões que sempre alimentam a dúvida sobre a
segurança das urnas. Faz isso desde que o ministro da Defesa era Walter
Braga Netto, agora candidato a vice na chapa de Bolsonaro, não por
acaso. Nogueira tem ido na mesma toada do seu antecessor.
Houve uma das notas em que o general usou um tom totalmente inadequado como
se fosse o comandante do TSE, a de 10 de junho, na qual o ministro
escreveu “reitero que as sugestões propostas pelas Forças Armadas
precisam ser debatidas”, como se desse ordens ao tribunal. Desde o começo as Forças Armadas mostraram que não entraram nessa
conversa com boas intenções. Nessa mesma nota, há várias frases dúbias e
que alimentam a desconfiança, como a de que “secreto é o voto e não a
apuração”.Ora a apuração não é secreta.
Em determinado momento, diz que “não interessa concluir processo
eleitoral sob a desconfiança dos eleitores”. Mesma expressão usada pelo
presidente ( “sob desconfiança dos eleitores”) na fala aos embaixadores.
A desconfiança tem sido alimentada pelo presidente e por comportamentos
como esse do Ministério da Defesa. O que eles querem é intimidar o
país, que não se deixará intimidar.
Presença de Anderson Torres chamou a atenção de magistrados, mas eles avaliam que bate-boca só inflaria objetivo do presidente
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) classificaram, nos bastidores, como "patética" alive nas redes sociais realizada pelo presidente Jair Bolsonaro na noite desta quinta-feira (29).Para magistrados, o presidente revelou-se desesperado diante da perda de popularidade que vem sofrendo e por ser alvo de denúncias de suspeitas de irregularidades e corrupção na compra de vacinas. [Nossa opinião:
1 - o presidente Bolsonaro, a exemplo de 99,999% dos políticos, gosta de falar e quando começa deita falação se atrapalhando no que verbaliza e se enrola.
Exemplos: fraudes nas urnas eletrônicas - ao que se sabe não existem provas de que eleições foram fraudadas = abundam fortes suspeitas, em alguns casos, que quando investigadas não foram encontradas provas. O que os defensores do voto auditável, também conhecido como voto impresso, pretendem e conseguirão é que as urnas sejam dotadas de um complemento que permita a detecção de fraudes que porventura tenham ocorrido.
O sistema atual não permite - caso tenham ocorrido fraudes - que elas sejam constatadas.O chamado voto impresso permite, e sem comprometer o sigilo do voto ou oferecer qualquer risco a lisura do processo eleitoral.
Vejam o vídeo abaixo e entendam toda a mecânica do voto auditável ou voto impresso.
2 - O ministro da Justiça, apesar 'da Justiça' na denominação do seu cargo, integra o Poder Executivo da União, portanto, tem total e absoluta liberdade de participar de live com o presidente da República, não estando sujeito a censura de nenhuma autoridade de outro Poder. Aliás, em nosso modesto entendimento, autoridades de um Poder fazer juízo sobre o comportamento de integrantes do outro Poder é uma atitude não muito louvável.
Também temos o entendimento que o fato da Polícia Federal integrar o Ministério da Justiça não implica no cerceamento dos direitos de cidadão do titular da pasta da Justiça;
Ser o cidadão titular do MJ, não constitui motivo que possa ser considerado impedimento, ou inconveniente, ao seu comparecimento em evento em que possíveis fraudes em eleições são comentadas - evento com a presença do presidente da República.]
Convidado
a participar dos últimos momentos da transmissão, o ministro da Justiça
e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que a Polícia Federal
enxergou vulnerabilidades quando convidada pelo TSE a participar da
auditoria de processos eleitorais em pleitos anteriores.
Segundo Torres, nos anos de 2016 e de 2018, a PF afirmou que há risco
de subversão de resultados caso candidatos consigam acesso aos cartões
com resultados de urnas e que "por mais maduros que sejam softwares,
eles sempre estarão suscetíveis a possíveis vulnerabilidades"]
Chamou a atenção de integrantes das cortes superiores a participação na live do ministro da Justiça, Anderson Torres. O fato de o ministro ter sob seu guarda-chuva a Polícia Federal e ter estado ao lado de Bolsonaro em evento para divulgar supostas fraudes nas eleições foi avaliado como um ataque ao pleito. Magistrados estudavam na noite desta quinta se reagiriam à participação específica de Torres. Bolsonaro havia prometido apresentar provas de que houve fraude na eleição de 2018, como ele já propagou diversas vezes. Na transmissão, porém, o mandatário apenas reciclou teorias que circulam há anos na internet e que já foram desmentidas anteriormente. [a adoção do voto auditável permite que as chamadas teorias sobre fraudes sejam derrubadas em definitivo. O sistema atual, não permite que eventuais fraudes sejam provadas, nem fornece elementos físicos para sufocar em definitivo futuras suspeitas.]
Ao longo de sua fala, Bolsonaro mudou o discurso e admitiu que não pode comprovar se as eleições foram ou não fraudadas. "Não tem como se comprovar que as eleições não foram ou foram fraudadas. São indícios. Crime se desvenda com vários indícios”, declarou. Ao final da exposição, foi questionado por jornalistas se havia mostrado suspeitas ou provas. Respondeu: "Suspeitas, fortíssimas. As provas você consegue com a somatória de indícios. Apresentamos um montão de indícios aqui".
Durante a apresentação, foram veiculados vídeos divulgados na internet que buscam transmitir, sem qualquer embasamento sólido, a mensagem de que é possível fraudar o código-fonte para computar o voto de um candidato para o outro. A apresentação ocorreu em transmissão no Palácio da Alvorada e foi transmitida pela TV Brasil, rede pública do governo. Bolsonaro usou a transmissão para defender que a população vá a atos marcados para o próximo domingo (1º) em defesa do voto impresso.
Diante das declarações de Bolsonaro, o TSE divulgou uma série de checagens para contestar quase duas dezenas de alegações feitas pelo presidente. Ministros do STF e do TSE haviam combinado de só se manifestar publicamente caso Bolsonaro apresentasse alguma evidência ou ataque concreto que fugisse a teorias da conspiração. A constatação, no entanto, foi a de que o presidente propagou teses velhas. O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, que já foi chamado de "imbecil" por Bolsonaro, só viu o final da live, mas ao longo dela recebeu avisos de que Bolsonaro estava propagando "fake news".
A live de Bolsonaro ocorre numa esteira de rusgas entre o presidente e o Judiciário. Nesta quinta, antes da live, Bolsonaro afirmou que o STF cometeu crime ao permitir que prefeitos e governadores tivessem autonomia para aplicar medidas restritivas contra a pandemia da Covid-19. "O Supremo, na verdade, cometeu um crime ao dizer que prefeitos e governadores de forma indiscriminada poderiam, simplesmente suprimir toda e qualquer direito previsto no inciso [do artigo] 5º da Constituição, inclusive o 'ir e vir"', disse Bolsonaro a apoiadores.
A fala foi divulgada por um canal bolsonarista no YouTube.A declaração de Bolsonaro foi uma reação à mensagem postada em uma rede social do STF na quarta-feira (28). No texto, a corte reafirma que não impediu o governo federal de agir no enfrentamento da Covid-19. "O STF não proibiu o governo federal de agir na pandemia! Uma mentira contada mil vezes não vira verdade!", afirmou no Twitter. [clicando aqui, você terá elementos para avaliar que a mensagem do STF - o vídeo kamikaze do STF - foi um tiro no pé.]
Embora tenha partido para cima do tribunal, ministros do Supremo decidiram não responder ao ataque sob a mesma alegação da ausência de reação à live: de que não adianta o Judiciário ficar batendo boca com o mandatário, sob pena de inflar ainda mais as alegações de Bolsonaro. O presidente do STF, Luiz Fux, pretende responder a ameaças golpistas no discurso que fará na semana que vem na reabertura dos trabalhos do Judiciário, conforme antecipou o Painel. O magistrado vai pregar que cada ator político atue dentro dos limites institucionais, sem extrapolá-los, para que a democracia fique firme.
A resposta é classificada como tardia por ala do Supremo. Apesar do clima e da impaciência crescente de magistrados, Fux ainda busca uma forma de estreitar o laço e pacificar a relação entre os Poderes. Para isso, a previsão é que o ministro telefone na próxima segunda-feira (2) para Bolsonaro, e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, para marcar uma reunião. O encontro entre os Poderes teria ocorrido neste mês, mas foi cancelado depois que Bolsonaro precisou ser internado com um quadro de obstrução intestinal.
[Encerramos com uma pergunta recorrente sobre a resistência ao voto auditável:
Por que ser contra algo que pode tornar a votação mais segura?
Uma das alegações do ministro Barroso - líder da oposição ao voto auditável é o custo elevado. Nos cálculos do ministro em torno de R$ 2 bilhões - valor que se torna mínimo quando comparado aos quase R$ 10 bilhões, quando os R$ 5,7 bilhoes do fundão eleitoral se somam a outros penduricalhos =“usar o dinheiro dos impostos que
você paga para financiar as campanhas eleitorais de partidos e
candidatos nos quais você jamais votaria!”.]