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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Criação de vagas de trabalho nos EUA supera expectativas em dezembro

Os empregadores dos Estados Unidos contrataram mais trabalhadores do que o esperado em dezembro e aumentaram os salários em um ritmo sólido, lançando algumas dúvidas sobre as expectativas do mercado financeiro de que o Federal Reserve começaria a cortar a taxa de juros em março.

A economia norte-americana abriu 216.000 vagas de emprego no mês passado, informou o Departamento do Trabalho em seu relatório de emprego nesta sexta-feira. Os dados de novembro foram revisados para baixo, mostrando que criação de 173.000 postos de trabalho, em vez de 199.000 conforme informado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 170.000 empregos em dezembro.

Os EUA criaram 2,7 milhões de empregos em 2023, uma queda acentuada em relação aos 4,8 milhões de cargos criados em 2022. Isso reflete o arrefecimento da demanda por mão de obra e da economia em geral após os aumentos de 525 pontos-base na taxa de juros pelo banco central dos EUA desde março de 2022.

Dados indicaram que a economia evitou uma recessão no ano passado e provavelmente continuará a crescer em 2024, já que a resiliência do mercado de trabalho sustenta os gastos dos consumidores. São necessários cerca de 100.000 empregos por mês para acompanhar o crescimento da população em idade ativa.

A taxa de desemprego permaneceu em 3,7%. Houve um influxo de pessoas para a força de trabalho, parte dele ligado a um aumento na imigração. A taxa de desemprego subiu ante a mínima de cinco décadas de 3,4% em abril. Apesar da expansão da mão de obra, a inflação salarial continua firme.

[Comentário: o aumento do emprego nos EUA deixa claro que o Banco Central do Brasil INCORRE EM GRAVE ERRO quando, para agradar a corja que atualmente governa o Brasil, baixa as taxas de juros.
Já passa da hora do presidente do BCB,  Roberto Campos, recuperar a coragem e voltar a exitosa política de taxas crescentes de juros, que salvou o Brasil nos piores momentos da recente crise  econômica mundial.]

O rendimento médio por hora aumentou 0,4% em dezembro, depois de avanço de 0,4% no mês anterior. Isso elevou o aumento anual dos salários para 4,1%, de 4,0% em novembro.

Invest News - Continue Lendo 

 

sexta-feira, 6 de março de 2020

A resposta contra a crise e o vírus - Míriam Leitão

O presidente Jair Bolsonaro mudou vários pontos da reforma administrativa, mas tem adiado insistentemente o seu envio ao Congresso. Ela e a proposta de reforma tributária estão paradas no governo. O problema é que diante do baixo crescimento do ano passado e dos riscos de desaceleração forte da economia internacional, por causa do coronavírus, a agenda de reformas é a resposta que a equipe econômica gostaria de dar para manter um clima positivo na economia do país.

Na semana que vem, a projeção de crescimento oficial será revista de 2,4% para 2%. As previsões de várias instituições do mercado financeiro são de crescimento menor e há várias delas refazendo os cálculos para baixo. A explicação dada dentro do Ministério da Economia é que apesar  de ter sido apenas 1,1% de alta do PIB, no último trimestre o país cresceu 1,7% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. E que a composição do PIB mudou, há muito mais presença do PIB privado que do governo.

O governo não pensa em adotar qualquer estímulo fiscal, ao contrário de alguns países que estão anunciando expansão de gastos. A avaliação feita no governo é que a economia brasileira tem uma “dinâmica própria” e, portanto, será menos atingida. E que é possível estimular o crescimento através das reformas. A crise internacional decorrente do coronavírus já atingiu o país, na verdade. Estão em queda todas as projeções de alta do PIB e já houve um forte impacto no câmbio. Para se  ter uma ideia, a cotação de R$ 4,65 de ontem representa uma alta de 16% desde 30 de dezembro, quando estava em R$ 4,00.

Se a resposta que será dada pelo país à crise é a aceleração das reformas, é preciso que elas andem. Para isso, precisam ser enviadas. proposta de reforma administrativa já foi alterada, mas ainda permanece no gabinete do presidente. Um dos pontos principais seria a desindexação dos salários do funcionalismo. O presidente Bolsonaro vetou esse dispositivo sob o argumento de que a reforma da Previdência já havia feito várias alterações de regras para os servidores e que, por enquanto, não haveria qualquer mudança nesse sentido. Do ponto de vista econômico isso era fundamental, na visão dos formuladores. O argumento levado ao presidente foi que a inflação está caindo, portanto, esse seria o melhor momento para dar mais um passo no processo de desindexação. Não o convenceram. “Mais pra frente”, ele disse. Outro ponto que o presidente tirou da reforma foi a proibição de que servidores, de atividades típicas de Estado, tenham filiação partidária. A reforma também não atingirá os atuais funcionários. 

Portanto, o ganho fiscal num primeiro momento será pequeno, mas a tese é a de que se criará um funcionalismo público “britânico” no futuro. De qualquer maneira, até agora o presidente mantém esse projeto em sua mesa. A expectativa é a de que ele envie na próxima semana. “Estamos trabalhando para isso”, afirma um economista do governo.
A reforma tributária foi formulada em etapas, como já disse aqui. E a primeira fase a ser enviada é a de união do PIS-Cofins, que deve ir para o Congresso em uma ou duas semanas. O problema é como esse pedaço de reforma se encaixará na proposta que está tramitando. Na avaliação que se faz no governo, a emenda 45, que tramita na Câmara, inspirada em ideias do economista Bernard Appy, aumentaria muito a taxação sobre o comércio.

A avaliação de empresários e consultores é a de que os efeitos da reforma tributária devem demorar a chegar na atividade real. Antes, o que se espera é um período de paralisia e até de aumento de custos, porque dois modelos tributários estarão vigorando paralelamente: o atual  e o novo, que precisa ser entendido e regulamentado.

São muitos os conflitos de interesse e eles podem ocorrer dentro de um mesmo setor. A Abinee, por exemplo, explica que o segmento elétrico é intensivo em mão de obra. Por isso, pode ser mais propenso a aceitar um imposto de transações financeiras, desde que a folha de pagamento seja desonerada. Já as empresas do ramo eletrônico pensam o contrário, pois são mais dependentes de investimentos e se preocupam mais com os custos de capital. Para que dê certo o plano de responder à crise dando mais ritmo às reformas será preciso duas preliminares: que os projetos sejam enviados e que exista mais diálogo com o Congresso

Míriam Leitão, jornalista - O Globo - Com Alvaro Gribel São Paulo


domingo, 7 de junho de 2015

Com Planalto fragilizado, Câmara tem maior ‘ativismo legislativo’ em 20 anos

Sob a bandeira da independência em relação ao Executivo, Eduardo Cunha conduziu 121 votações até maio, número recorde em início de legislatura desde 1995

O ritmo de votações imposto pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é o mais rápido das duas últimas décadas, pelo menos. Nos cinco primeiros meses da atual legislatura, os deputados votaram 121 vezes no plenário - o triplo do que no mesmo período de 2011, no início do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Segundo análise do Estadão Dados que abrangeu todas as votações no plenário desde 1995, o recorde anterior havia sido registrado em 2007, no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e quando Aldo Rebelo (PC do B-SP) estava no comando da Câmara. Na época, foram realizadas 73 votações de janeiro a maio - 40% a menos do que agora.

O ritmo acelerado coincidiu com a perda de influência do Palácio do Planalto na definição das pautas do Legislativo. Eleito sob a bandeira da “independência” em relação ao governo, Cunha tem levado a votação projetos incômodos para a presidente Dilma, como o da elevação da idade limite para a aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal e o que amplia as situações em que as empresas poderão terceirizar mão de obra.

Continuar lendo em .............o Estado de São Paulo