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sábado, 1 de janeiro de 2022

Chefe da OMS diz que 2022 pode marcar o fim da pandemia de Covid-19

Tedros Adhanom afirmou que o mundo tem 'as ferramentas' para acabar com a pandemia, mas que isso só será possível com a distribuição igualitária de vacinas

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quinta-feira, 30, que o mundo tem “as ferramentas, os recursos e as razões (mais de 5 milhões de vidas perdidas e contando) para acabar” com a pandemia de Covid-19 em 2022 e que está “confiante” de que isso vai acontecer, desde que haja uma distribuição igualitária de vacinas entre os países. A mensagem foi publicada em seu perfil na rede profissional Linkedin.

[a credibilidade da OMS e do seu diretor-geral continua abaixo de ZERO = tudo que tem sido feito no combate a pandemia não dependeu da OMS, que só é boa em prever o caos e "profetizar" o passado; 
de qualquer forma, torcemos que o seu desejo "fim da pandemia em 2022" se realize.]

Ghebreyesus lembrou que o final de 2021 traz uma marca “sombria”, o segundo aniversário da pandemia de coronavírus — os primeiros casos, em Wuhan, na China, foram detectados em dezembro de 2019 —, e que esse momento deve servir de reflexão e estimular ação renovada para combater a doença.

No texto, o diretor da OMS enfatizou que o ano que termina trouxe ganhos, como a aprovação emergencial de dez vacinas, a administração de mais de 8,5 bilhões de doses de imunizantes no mundo e o desenvolvimento de novos tratamentos contra a infecção, o que permite a redução das mortes.

No entanto, ele apontou que esses ganhos não puderam ser observados globalmente. “Nós estamos vendo países conduzirem programas de reforço de vacinação enquanto somente metade dos países-membros da OMS conseguiu atingir a meta de ao menos 40% de sua população vacinada ao final de 2021, isso por causa da distribuição desigual. Essa diferença também pode ser percebida no fato de que, um ano após as primeiras doses terem sido aplicadas, 3 em cada 4 trabalhadores da saúde na África continuam sem ter sido vacinados.”

Ghebreyesus lembrou que, enquanto essa disparidade continuar, as chances de o vírus sofrer mutações e produzir novas variantes só aumentam, “nos prendendo em um ciclo de perda, dificuldade e restrições contínuas”.

 Saúde - VEJA


sexta-feira, 31 de julho de 2020

A importância do SUS - Editorial

O Estado de S. Paulo

A grandeza do Sistema Único de Saúde vai além de seu papel central no socorro à esmagadora maioria dos infectados pelo novo coronavírus


Já havia razões de sobra para que todos os brasileiros pudessem se orgulhar do Sistema Único de Saúde (SUS), seguramente uma das maiores conquistas civilizatórias da sociedade no século passado. A pandemia de covid-19, a mais grave emergência sanitária que se abateu sobre o País desde a gripe espanhola de 1918-1920, só realçou a essencialidade de um sistema de saúde público e universal, sobretudo em um país com desigualdades sociais e econômicas tão profundas como o Brasil. Mas a grandeza do SUS vai além do papel central do sistema no socorro à esmagadora maioria dos infectados pelo novo coronavírus.

Se a covid-19 ainda é uma doença por ser totalmente decifrada pela ciência, é consensual entre leigos e especialistas a certeza de que a trajetória da pandemia no Brasil seria outra não fosse a existência do SUS. Mesmo havendo um sistema público de saúde que cobre todo o território nacional e está à disposição de qualquer cidadão, mais de 90 mil vidas já foram perdidas em pouco mais de quatro meses, uma catástrofe que levará tempo até ser totalmente assimilada pela Nação. Sem o SUS, só é possível imaginar o quadro tétrico: pilhas de corpos nas ruas e nas portas dos hospitais de brasileiros que sucumbiriam à falta de atendimento médico por não terem condições de arcar com seus custos.

Há mais de 30 anos, o SUS é o único refúgio para 7 em cada 10 brasileiros que precisam de cuidados médicos, um número que deve aumentar em decorrência dos efeitos econômicos da pandemia. Trata-se do maior sistema de saúde universal e gratuito do mundo, assim reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O SUS é corolário do processo de redemocratização do País e está inscrito na Constituição de 1988, que em seu artigo 196 dispõe que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”, e determina que “as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único”, como se lê no artigo 198 da Lei Maior.

As duas singelas disposições constitucionais, inteligíveis por qualquer cidadão alfabetizado, representaram uma verdadeira revolução na visão que se tem do sistema de saúde do País ao retirá-lo da lógica de mercado até então prevalente, vale dizer, o acesso aos cuidados com a saúde como um produto comercializável, e alçá-lo à categoria de direito fundamental. O sistema privado de saúde jamais seria capaz de dar conta de um atendimento médico da magnitude do que tem sido exigido desde a eclosão da pandemia de covid-19, e tampouco das necessidades da imensa maioria de brasileiros que todos os dias acorrem aos hospitais, muitas vezes para tratar de problemas complexos.

É do SUS, por exemplo, o maior programa público de transplantes de órgãos do mundo. Cerca de 96% destas cirurgias no País são realizadas gratuitamente pelo SUS, de acordo com o Ministério da Saúde. Desde a organização da fila de espera por um órgão - gerida com seriedade - até o fornecimento de medicações imunossupressoras, essenciais para a vida dos transplantados, todo o processo é gerido pelo SUS, sem qualquer custo para os pacientes. Imprescindível também é a presença do SUS na produção e distribuição das drogas que compõem o “coquetel” antiviral que dá suporte à vida dos cerca de 900 mil brasileiros portadores do HIV. Sem falar nas campanhas de prevenção.

Não menos importante, é do SUS o maior programa de imunização de que se tem notícia. São cerca de 300 milhões de doses incluídas no Calendário Nacional de Vacinação, protegendo os brasileiros contra mais de 20 doenças. Laboratórios vinculados ao SUS estão participando ativamente de pesquisas para desenvolvimento e produção da tão esperada vacina contra o Sars-Cov-2.  Não resta a menor dúvida de que o SUS é um bem público a ser valorizado e protegido. Mas é hora de o SUS receber das autoridades uma atenção proporcional à sua importância para a vida de milhões de brasileiros, o que não vem acontecendo.

Editorial - O Estado de S. Paulo



sexta-feira, 1 de maio de 2020

Guedes: corte de salários deve atingir 5 milhões de pessoas nesta quinta

A medida permitiu a alteração das regras trabalhistas por três meses, durante a pandemia de Covid-19

O ministro da Economia, Paulo Guedes, prevê que 5 milhões de trabalhadores devem ter salários e jornadas cortados ou contratos suspensos até o fim desta quinta-feira (30/4), pelo programa de manutenção de empregos do governo. A medida permitiu a alteração das regras trabalhistas por três meses, durante a pandemia de Covid-19. Até esta quarta-feira (29/4), 4,3 milhões de pessoas haviam sido afetadas.

Guedes comemorou o resultado do programa proposto pelo governo, em audiência pública na comissão mista que discute as medidas adotadas para conter os impactos do novo coronavírus no país, nesta quinta. Com a possibilidade de reduzir os gastos com folha de pagamento, as empresas que estão com faturamento comprometido pela crise deixam de demitir funcionários, argumenta.

O ministro comparou a situação com a dos Estados Unidos, onde 26 milhões de pessoas perderam os empregos. No Brasil, segundo ele, os níveis continuam parecidos com os registrados no mesmo período de 2019. Na primeira metade de abril deste ano, 270 mil pessoas pediram seguro-desemprego. "Mais ou menos o mesmo do ano passado. Não houve onda maciça de desemprego", disse.

Já a situação dos trabalhadores autônomos e sem carteira assinada, que estão entre os grupos que mais sofrem com a queda de atividade econômica, não é tão positiva. "Claro que, aqui, os informais estão sofrendo muito", admitiu. Mas lembrou que, para esse grupo, o governo propôs o auxílio emergencial de R$ 600. Segundo a Caixa, que faz os repasses, o benefício foi pago a 50 milhões de brasileiros até agora. [o detalhe desfavorável é que o tão falado auxílio emergencial não apareceu ainda para muitos;
milhões estão ainda com a inscrição em ANÁLISE e quando recebem um aviso de inconsistência de dados, acessam a inscrição e nada encontram de errado.
Considerando o tempo desde o inicio do cadastramento para o auxílio -  que de emergencial não tem nada já que a demora, a indefinição, alcança milhões  - o governo já tem condições de informar aos que ainda não receberam nenhum valor, se foram reprovados e o que devem fazer.
A incerteza, a falta de transparência,  é que atormenta a milhões.]

Economia - Correio Braziliense