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sábado, 1 de janeiro de 2022

Chefe da OMS diz que 2022 pode marcar o fim da pandemia de Covid-19

Tedros Adhanom afirmou que o mundo tem 'as ferramentas' para acabar com a pandemia, mas que isso só será possível com a distribuição igualitária de vacinas

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quinta-feira, 30, que o mundo tem “as ferramentas, os recursos e as razões (mais de 5 milhões de vidas perdidas e contando) para acabar” com a pandemia de Covid-19 em 2022 e que está “confiante” de que isso vai acontecer, desde que haja uma distribuição igualitária de vacinas entre os países. A mensagem foi publicada em seu perfil na rede profissional Linkedin.

[a credibilidade da OMS e do seu diretor-geral continua abaixo de ZERO = tudo que tem sido feito no combate a pandemia não dependeu da OMS, que só é boa em prever o caos e "profetizar" o passado; 
de qualquer forma, torcemos que o seu desejo "fim da pandemia em 2022" se realize.]

Ghebreyesus lembrou que o final de 2021 traz uma marca “sombria”, o segundo aniversário da pandemia de coronavírus — os primeiros casos, em Wuhan, na China, foram detectados em dezembro de 2019 —, e que esse momento deve servir de reflexão e estimular ação renovada para combater a doença.

No texto, o diretor da OMS enfatizou que o ano que termina trouxe ganhos, como a aprovação emergencial de dez vacinas, a administração de mais de 8,5 bilhões de doses de imunizantes no mundo e o desenvolvimento de novos tratamentos contra a infecção, o que permite a redução das mortes.

No entanto, ele apontou que esses ganhos não puderam ser observados globalmente. “Nós estamos vendo países conduzirem programas de reforço de vacinação enquanto somente metade dos países-membros da OMS conseguiu atingir a meta de ao menos 40% de sua população vacinada ao final de 2021, isso por causa da distribuição desigual. Essa diferença também pode ser percebida no fato de que, um ano após as primeiras doses terem sido aplicadas, 3 em cada 4 trabalhadores da saúde na África continuam sem ter sido vacinados.”

Ghebreyesus lembrou que, enquanto essa disparidade continuar, as chances de o vírus sofrer mutações e produzir novas variantes só aumentam, “nos prendendo em um ciclo de perda, dificuldade e restrições contínuas”.

 Saúde - VEJA


quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Rachadinha de Alcolumbre pode levar à renúncia – e aí quem assume? Seu irmão! - Alexandre Garcia

Tem muita gente sugerindo que o senador Davi Alcolumbre (DEM) renuncie, para não ser cassado e ficar inelegível por oito anos.  
Se ele renunciar, sabe quem assume? O suplente dele é seu irmão, Jose Samuel Alcolumbre Tobelem, como acontece tantas vezes: quando um sai assume o pai, o filho, o irmão, o primo, a mãe
A história de suplente no Senado talvez devesse ser ser mudada. Me parece natural que o suplente seja o vice, o segundo em votação.
A Larissa, a Adriana, a Lilian, a Jéssica, a Érica e a Ana estão confirmando que tinham um contracheque de R$ 14 mil, R$ 12 mil, R$ 10 mil. Elas moram na periferia de Brasília e a proposta é que receberiam R$ 800, R$ 900 ou R$ 1 mil em lugar de nada. 
Estava fazendo a conta: foi por 63 meses, então essa diferença dá uns R$ 60 mil por mês, o que dá uns bons da R$ 3,7 milhões, de janeiro de 2016 a março de 2021. Ele continua negando e a gente fica se perguntando o que vai fazer o Senado diante disso.

Sem demissão se não estiver vacinado
O Ministério do Trabalho baixou uma portaria com base na Constituição e na CLT proibindo as empresas de enquadrarem como justa causa o fato de a pessoa não estar vacinado ou não estar com o atestado de vacina. Também proibindo que a pessoa seja impedida de admissão tendo preenchido todas as demais exigências por causa da ausência de vacina. O Ministério do Trabalho pondera que não tem nada nem na Constituição, nem na CLT, que justifique isso. 

Aliás, na Constituição está escrito que ninguém é obrigado a fazer nada senão em virtude da lei. Agora, na contramão, o Ministério Público Federal diz em uma portaria que o ingresso nos órgãos do MPF no país inteiro só poderá ser feito tanto para advogados, como as partes, funcionários, terceirizados, todo mundo, com apresentação do atestado de vacina. [muito provavelmente o Ministério Público Federal se considera um país - as modestas pretensões de ser um quarto poder, que acalenta desde 5 outubro 1988, não lhe são mais suficientes -  decidiu agora mudar suas pretensões para ser um país;  
aliás, o procedimento de extensão da sede para todo o território nacional, não é criação do MP, foi inaugurado pelo ministro Dias Toffoli quando estendeu a sede do STF para todo o território nacional - o fato do § 1º, inciso VII, artigo 92 da Constituição Federal estabelecer o contrário, é apenas um detalhe, facilmente contornado  por uma suprema e monocrática interpretação.]

Já fiquei fora de uma conversa que tinham me consultado se eu poderia ir lá para conversar com o procurador-geral e disse "sim" com a maior boa vontade, só que agora não vou poder entrar lá naquele palácio maravilhoso que nós ajudamos a construir com os nossos impostos.

Tedros não teve medo de Bolsonaro
Lá em Roma o presidente Bolsonaro se encontrou com o chefão da OMS, Tedros Adhanom, que não ficou com medo dele porque ele não tomou vacina e os dois conversaram sem máscara, inclusive apertaram as mãos, se abraçaram, foi uma conversa bem cordial. Bolsonaro contou que a CPI disse que ele é "genocida", falou da vacinação no Brasil, um dos países que mais vacina no mundo..

Inclusive o Bolsonaro colocou o Tedros em uma saia justa perguntando sobre a origem do vírus.
Por fim a visita do presidente à terra natal de seus ancestrais foi muito emotiva, conversou com a rapaziada na rua. Ele estava na prefeitura quando viu a multidão na frente chamando por ele, aí ele foi, se meteu no meio das pessoas, teve gente que gritou "mito" e se emocionou ao ser apresentado a seus parentes. Daqueles, da família dele, que vieram ao Brasil em busca de esperança e de mais oportunidades. 
Gente que veio nas piores condições, em um navio, provavelmente fizeram uma viagem atravessando a Itália ou fazendo a volta pelo pé da bota para embarcar em Gênova, de onde saíram para vir ao Brasil, onde vieram substituir, em primeiro lugar, a mão de obra pelo término da escravatura no Brasil. Uma odisseia que é bom ser lembrado, porque todos os descendentes de italianos nesse país tem essa bela história de muito trabalho, muito calo nas mãos e muito suor.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

quarta-feira, 17 de março de 2021

"A virulência política atinge vidas e emprego"

Alexandre Garcia

"Governadores de esquerda querem formar uma frente contra o coronavírus, embora se perceba que, nesse caso, coronavírus é pseudônimo para Bolsonaro"

Temos novo ministro da Saúde, mas vai longe a esperança de despolitizar um tema que é da medicina, não da política. As eleições do ano que vem, para presidente e governador, agravam a fusão letal do coronavírus com a política. A mistura já tem mais de ano e, à medida que se aproxima outubro de 2022, alguns se exaltam, outros se desesperam. Governadores de esquerda querem formar uma frente contra o coronavírus, embora se perceba que, nesse caso, coronavírus é pseudônimo para Bolsonaro. A disputa político-eleitoral não combate o vírus porque o alvo é outro. E a virulência política atinge, como dano colateral, vidas e emprego.

A questão não é apenas brasileira. A prevalência de decisões com viés político prejudica a maioria dos países no combate à pandemia. Até a OMS, que tem excelentes técnicos, também tem dirigentes que são políticos. O diretor-geral, Tedros Adhanom, é um biólogo que foi ministro da Saúde e, depois, ministro de Relações Exteriores da Etiópia.[e ex-guerrilheiro, detalhe que deve ser sempre destacado. O péssimo desempenho daquela autoridade no combate à pandemia, deixa a impressão que Tedros conduz o combate à covid-19, como político e ex-guerrilheiro, sem usar,  ainda que minimamente,  eventuais conhecimentos  porventura  adquiridos nos tempos em que estudava biologia.A Corte de Justiça de Weimar sede da primeira república alemã —, ao declarar o lockdown inconstitucional, afirma que ele é uma decisão política, sem base na ciência.

Por aqui, volta e meia se pede CPI da Covid. Com fins político-eleitorais.[lembrando que  o autor do requerimento da CPI da covid é aquele senador do Amapá, que nunca teve um projeto útil aprovado - seu único objetivo é, foi e sempre será (enquanto o pessoal daquele estado o eleger  - o político em questão não nasceu  no Amapá) o de atrapalhar qualquer governo, a qualquer pretexto, sempre tentando impedir a governabilidade. 
Aí, pergunto: se o Congresso representa o povo brasileiro, tem 43 médicos deputados e senadores, porque eles não tomam a iniciativa de buscar soluções médicas? 
Por que não tomam a iniciativa de convidar seus colegas médicos que não tenham militância política, como eles, para um debate nacional sem preconceitos, em busca de uma recomendação geral que se converta em lei para combater o vírus? [aí acaba o pseudônimo que preferem para Bolsonaro e de quebra perdem palanques e holofotes.]
Convidem, meio a meio, os do "fique em casa" com dipirona e os da prevenção e tratamento inicial com coquetel de medicamentos conhecidos e baratos
Que discutam e busquem luzes, imunizados da política e das eleições. 
A crise é sanitária, para ser tratada com a ciência e a arte dos resultados e da experiência. 
E quando se chegar a uma conclusão, que o país a acate como política nacional, respeitando a liberdade de médicos e pacientes, porque a solução não está na política, mas na medicina.  
Na política está só o problema.

Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense


sábado, 20 de fevereiro de 2021

Great Reset’: o desejo de controle - ]Governo Mundial] Revista Oeste

Rodrigo Constantino

A senha para a defesa de um 'governo mundial' está dada. E o método é o autoritarismo 'necessário' exercido por bilionários 'abnegados' e líderes globalistas

Na pandemia atual, muitos ficaram perplexos com o avanço das medidas arbitrárias tomadas por autoridades, sempre em nome da ciência e do bem coletivo. Comércio fechado, lojas impedidas de abrir, uso obrigatório de máscaras e até gente presa por frequentar praia ou praça pública: tudo isso fez com que aqueles com maior apreço pelas liberdades individuais ficassem estarrecidos. Afinal, os países ocidentais não deveriam se transformar em províncias chinesas.

Por trás dessa escalada autoritária estava o uso de entidades supranacionais, como a Organização Mundial da Saúde, para dar respaldo “científico” às decisões arbitrárias desses líderes. Para quem não sabia ainda do que se tratava a ameaça globalista, ela ficou escancarada nessa pandemia. A soberania nacional cede lugar aos burocratas sem rosto e sem voto dessas entidades.

O poder de um Tedros Adhanom, o etíope marxista que comanda a OMS, parece ofuscar aquele de presidentes eleitos. Estamos diante da “tirania dos especialistas”, tecnocratas que nem são exatamente especialistas, mas monopolizam a fala em nome da ciência.  A fim de compreender melhor a mentalidade globalista, fui ler Covid-19: The Great Reset, livro publicado pelo fundador do Fórum de Davos, Klaus Schwab. Cada página exala o desejo inconfesso de controle sobre as vidas alheias. Como alertou Mencken, “o desejo de salvar a humanidade é quase sempre um disfarce para o desejo de controlá-la”.

Vale notar que o livro foi escrito em meados de 2020, bem no meio da tal primeira onda da pandemia, e mesmo assim o autor já fazia previsões alarmistas de mudanças essenciais no estilo de vida ocidental. “A crise mundial desencadeada pela pandemia do coronavírus não tem paralelo na história moderna. Não podemos ser acusados ​​de hipérbole quando dizemos que isso está mergulhando nosso mundo em sua totalidade e cada um de nós individualmente nos tempos mais desafiadores que enfrentamos em gerações”, escreve logo no começo.

Não se trata de hipérbole? Gerações anteriores enfrentaram duas guerras mundiais com dezenas de milhões de mortos, pandemias muito piores, como a gripe espanhola no começo do século 20, e mesmo assim Schwab achou normal rotular essa crise como a mais desafiadora em gerações, isso em junho de 2020? O intuito do livro começa a ficar mais claro ainda nas primeiras páginas, quando Schwab diz que as “linhas de fratura” do mundo são as divisões sociais, a falta de justiça, a ausência de cooperação e o fracasso de uma governança global, que estariam todas expostas como nunca antes. “Um novo mundo emergirá, cujos contornos são para nós imaginarmos e desenharmos”, afirma num claro arroubo autoritário. Todo revolucionário sonhou com um “novo mundo” e com páginas em branco para brincar de desenhá-lo. Não é nada original esse anseio, portanto.

Schwab questiona quando as coisas voltarão ao normal, e responde, sem titubear: nunca! Ele elabora seu raciocínio: “Nada jamais retornará ao sentido ‘quebrado’ de normalidade que prevalecia antes da crise, porque a pandemia do coronavírus marca um ponto de inflexão fundamental em nossa trajetória global”. Alguém poderia dizer que o autor está quase empolgado com a pandemia, torcendo por ela para “consertar” o mundo “quebrado” que tínhamos antes. Seria ele um “pandeminion”, ou um “coronalover”, então?

Sabemos no que resulta o sonho de um mundo sem fronteiras: em gulags na Sibéria

A coisa chega ao ápice da arrogância quando ele diz que podemos até falar em AC/BC, para se referir a antes do coronavírus e depois do coronavírus, marcando a mudança de uma era. A partir de agora teremos uma “nova normal” radicalmente diferente, diz, e passa a comparar com rupturas passadas que fizeram impérios inteiros colapsarem e deixarem de existir. Mas isso não precisa significar receio. Schwab enxerga o céu como o limite para nossas mudanças: “As possibilidades de mudança e a nova ordem resultante são agora ilimitadas ou limitadas apenas pela nossa imaginação”.

E por falar em imaginação… Imagine é a música que vem à mente diante de seus devaneios. O ex-beatle John Lennon também sonhava, afinal, com um mundo sem fronteiras nacionais, sem religião, sem guerras e, claro, sem propriedade privada, todos unidos por um sentimento comunitário lindo e acolhedor. É verdade que ele sonhou isso de sua milionária cobertura em Nova York, mas estava longe de ser o único sonhador. Outros tentaram de fato pôr

Outros tentaram de fato pôr em prática esse sonho, e sabemos como o experimento terminou: em gulags na Sibéria!

A senha para a defesa de um “governo mundial” está dada na obra: “Já que agora estamos no mesmo barco, a humanidade tem que cuidar do barco global como um todo”. E o método é o autoritarismo “necessário”, como diria certo biólogo alçado ao patamar de especialista por nossa imprensa
Schwab usa a mesma fonte capenga adotada pelo biólogo brasileiro, e afirma, em nome da ciência, que, de acordo com um estudo conduzido pelo Imperial College London, bloqueios rigorosos em grande escala impostos em março de 2020 evitaram 3,1 milhões de mortes em 11 países europeus. Ciência, ciência, ciência!
O resumo da ópera é que tudo é sobre o controle de nossa vida, imposto de cima para baixo por tecnocratas e bilionários “abnegados”. 
 Não por acaso os globalistas já misturam deliberadamente o “aquecimento global” — agora rebatizado de “mudanças climáticas” — e a pandemia. Ambos fornecem o pretexto perfeito para uma espécie de governo mundial, atropelando as fronteiras nacionais em nome do combate a uma crise global. E sempre com o respaldo da “ciência”, naturalmente. Quem ousar contestar as diretrizes da OMS ou da ONU será “cancelado” nas redes sociais, acusado de “negacionista”, “obscurantista” ou mesmo “terraplanista” por seus detratores.

É disso que se trata o “Great Reset”, pregado abertamente por globalistas como Klaus Schwab, Justin Trudeau, George Soros, João Doria e tantos outros. Quem repete que tudo não passa de teoria conspiratória de reacionário paranoico está ou agindo de má-fé, ou com preguiça de ir direto à fonte. Basta ler o que os próprios globalistas estão dizendo, afinal de contas!

Leia também “Burocracia: do absurdo ao sinistro”

Rodrigo Constantino, colunista  - Revista Oeste


sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Presidente dos Estados Unidos começa a governar, tomando medidas contra a vida = apoiando o aborto

EUA deixam aliança internacional contra o aborto apoiada por  Bolsonaro

Junto com o ex-presidente Donald Trump, o governo brasileiro foi um dos principais apoiadores do grupo de 32 países

O governo de Joe Biden anunciou nesta quinta-feira, na Organização Mundial da Saúde (OMS), que vai apoiar ações em educação, saúde e direitos sexuais reprodutivos, além de voltar a financiar organismos internacionais e organizações que trabalham com esses temas. Com essa nova posição, Biden põe uma pá de cal sobre a política abraçada por seu antecessor, Donald Trump, de combater o aborto internamente e em fóruns internacionais. Ao mesmo tempo, indica a saída dos EUA de uma aliança internacional contra o aborto, anunciada em outubro do ano passado, apoiada com ênfase pelo presidente Jair Bolsonaro. [com apenas um dia de governo, o novo presidente americano adota medidas covardes e cruéis, contra seres humanos inocentes e indefesos.
Com tais medidas um apelido já  usado para identificar os Estados Unidos, volta a ter motivos para ser empregado: "Grande Satã".
A propósito: o que o mundo pode esperar de um governo de esquerda? adepto do politicamente correto e da política de desvalorizar VALORES do BEM, que incluem, sem limitar: a FAMÍLIA, a MORAL,  à RELIGIÃO, à  VIDA.]
A aliança internacional, denominada Consenso de Genebra, é formada por 32 países. Além de Brasil e EUA, aderiram ao documento Arábia Saudita, Polônia, Iraque, Indonésia, Egito, Congo, Paquistão e Zâmbia, entre outros. 
Os governos dessas nações decidiram vetar todos os termos relacionados à saúde reprodutiva e direitos sexuais em programas e resoluções internacionais. 
Eles argumentam que o uso desses termos seria uma abertura para a legalização do aborto, o que as organizações internacionais negam, já que as resoluções não se sobrepõem às leis nacionais

Para fontes da área diplomática do Brasil, não há como essa aliança internacional não ser afetada negativamente com a saída de um de seus principais integrantes. Porém, durante sua intervenção na reunião desta quinta-feira na OMS, a delegação brasileira informou que está "pronta e disposta" a trabalhar com os EUA e todos os outros países para fortalecer a organização.

No Brasil, o aborto só é permitido em três situações: quando há risco de morte para a mulher, causado pela gravidez; a gravidez é resultante de um estupro; ou se o feto é anencefálico.A participação dos EUA na reunião da OMS marcou a volta do país à organização, depois do rompimento promovido por Trump no ano passado e revogado por decreto por Biden logo depois da sua posse na quarta-feira.

Segundo o  chefe da delegação americana na reunião, Anthony Fauci — que há décadas é diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA —, o governo Biden vai acabar, nos próximos dias, com as restrições que impedem que o governo federal americano repasse verbas para organizações dentro e fora dos EUA que lidam com o planejamento familiar e não refutam explicitamente o aborto. Ele também anunciou na reunião que os EUA passarão a financiar o consórcio Covax, que visa distribuir vacinas contra a Covid-19 para países pobres.

Fauci disse que a nova política em relação ao aborto faz parte do compromisso de Biden de revogar a chamada "Política da Cidade do México", adotada no governo de Ronald Reagan (1981-1988) e pelos governos republicanos desde então. Trump ampliou a política, com proibição de repasse de recursos para qualquer tipo de ajuda à saúde — como tratamentos de HIV, tuberculose e maláriase as organizações beneficiadas não firmassem um compromisso contra o aborto. [as crianças, assassinadas pelas mães no aborto - ainda na barriga de quem as concebeu = que deveria, e deve, ser o lugar mais seguro do mundo para elas =  possuem mais direitos à vida do que os portadores de HIV, tuberculose, e malária (esses tem direitos à vida e a todo o tratamento médico, são seres humanos, só que como é sabido as crianças são prioridade em qualquer ação de salvamento = especialmente as que são vítimas da sanha assassina das próprias mães.]

Em direção contrária a Donald Trump, Fauci elogiou a OMS e chamou o diretor-geral do organismo, Tedros Adhanom, de "querido amigo".Tenho a honra de anunciar que os Estados Unidos continuarão sendo membros da OMS. Os EUA também pretendem cumprir suas obrigações financeiras com a organização — disse.[o número de mortos pela covid-19, nos EUA e no mundo, comprovam a eficiência de Fauci no combate à pandemia nos EUA e do Adhanom no comando da OMS.] no mundo, comprova.

Mundo - coluna de Eliane Oliveira em O Globo


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Bolsonaro sobre recomendações da OMS: "7 a 0 para mim, não perdi nenhuma"

Alguns acham que eu chutei, mas é muito chute para dar tudo certo. É questão de estudar, ir atrás, conversar com médicos, embaixadores", orientou o presidente. 

[Que falta faz um porta-voz!
Mas vamos deixar de lado o fato de ser Bolsonaro ou não e analisar com isenção.
O nosso presidente admite que não chutou e sim estudou, foi atrás, conversou com médicos, etc.
O FATO inconteste é que quando a pandemia começou a dar sinais NINGUÉM sabia de nada = nem a OMS, nem cientistas, menos ainda especialistas.
Quando não sabemos nada sobre um evento e damos palpites estamos chutando = não importa que seja a OMS, seja um especialista (a pandemia mostrou que 99% dos especialistas que davam palpites sobre  covid-19, da qual nada sabiam, ganharam - merecidamente e com louvor -  a classificação de especialistas em nada.).
O presidente da OMS, um ex-guerrilheiro etíope, sabe mais sobre o manuseio de um     AK - 47 do que sobre o vírus - pelo mesma senda seguem seus assessores na  WHO.
Se tornou recorrente mudanças de posição da OMS = mostrando que deu muitos chutes.]

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira (15/10), durante transmissão de live nas redes sociais, que tem acertado os palpites em relação à covid-19 e às críticas ao isolamento social e medidas restritivas. Segundo o chefe do Executivo, ele "ainda não perdeu nenhuma" para a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Bolsonaro falava sobre um suposta decisão da OMS, que teria pedido à Europa que não adotasse o confinamento. "Temos aqui uma matéria de 1º de abril, parece Dia da Mentira, mas não é, não: Questionada sobre Bolsonaro, OMS diz que contenção de coronavírus inclui lockdown. E, agora, seis meses depois, outra matéria: OMS pede Europa para não utilizar confinamentos. Não fazer lockdown. Acho que vou acabar indo para a OMS ou o Tedros Adhanom [diretor-geral da OMS] continua lá?", ironizou o mandatário, rindo ao lado do ministro da Justiça, André Mendonça.

“Tá 7 a 0 para mim, não é 7 a 1, não: não perdi nenhuma ainda. Alguns acham que eu chutei, mas é muito chute para dar tudo certo. É questão de estudar, ir atrás, conversar com médicos, embaixadores", orientou o presidente. 

Bolsonaro também voltou a defender o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. No entanto, ressaltou, que o remédio precisa de prescrição médica. A hidroxicloroquina não possui eficácia científica comprovada.

Correio Braziliense


domingo, 5 de abril de 2020

OMS: organização política - O Tempo

Marco Antonio Felicio

Pandemia e motivações da organização e de seu dirigente

Como sempre, aproveitando-se das últimas declarações do presidente Bolsonaro acerca da volta ao trabalho por parte da população ativa em vez de um completo “isolamento social” – preocupado que ele está com a situação econômica atual do Brasil e com o pós-pandemia –, parte da imprensa, tendo à frente a Rede Globo (chamada de “Rede Lixo”), o massacrou, tentando colocá-lo em confronto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seu diretor geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Assim, tal imprensa difundiu que Bolsonaro passa vergonha perante a comunidade internacional, pois editou nota assinada pelo dirigente da OMS, um “líder mundial”, e disso se aproveitou para justificar as suas próprias declarações, ditas contrárias às do diretor geral da organização. A maioria dos governadores brasileiros apoiou a OMS, visando a seus interesses políticos individuais, esquecendo-se dos interesses da nação.


São sempre os mesmos jornalistas, hipócritas e ignorantes, pois não sabem o que falam. Aquele ao qual se referem como um “líder mundial” não passa de um ativista e guerrilheiro comunista, partícipe de cruenta ditadura na Etiópia como ministro de governo. É acusado de não ter respeitado os direitos humanos quando ocupava a pasta. É cercado na OMS de bandidos oriundos de ditaduras africanasÉ essa a OMS que quer impor nefastas regras ao nosso país, o que é apoiado e facilitado pela ignorância de tais jornalistas e de pretensas lideranças brasileiras que as levam a aceitar como verdade incontestável o que diz a Organização Mundial da Saúde, embora seja um organismo político e não trate de ciência. Atuando contra Bolsonaro, o irresponsável presidente do Senado declara à imprensa que temos a séria obrigação de seguir tudo o que a OMS está mandando fazer durante a atual pandemia.

Esbanjando insensatez também desejando desmoralizar Bolsonaro –, o ministro do Supremo Gilmar Mendes afirmou: “As orientações da OMS devem ser rigorosamente seguidas por nós”. “Não podemos nos dar ao luxo da insensatez”. Esquecem que temos gente competente e que nossos problemas requerem soluções adequadas às especificidades do país, embora não desprezemos as experiências vindas de fora quando pertinentes.

A realidade é que a OMS não passa de uma agência política, um órgão da ONU e que não preza democracias. O seu diretor não é médico e é acusado de ter sido incompetente em situações semelhantes ocorridas na África, tendo sido responsável por milhares de mortes durante o problema Ebola naquele continente. Foi eleito diretor geral da OMS sob pressão e interesse do governo chinêsNo início desta pandemia, a entidade ajudou o governo comunista da China a esconder o que acontecia. Durante quatro semanas inteiras, ainda em dezembro de 2019, com a virose sendo intensamente disseminada, a China se recusou a admitir a existência de qualquer problema na cidade de Wuhan. A posição da OMS foi dar apoio pleno ao governo da China e ao que ele determinou internamente. Qualquer dúvida quanto à pandemia foi considerada preconceito” e “racismo”.

Embora a imprensa negue e deturpe, o diretor da OMS mudou o discurso após a reação de Bolsonaro, dando-lhe razão, em seu último pronunciamento, admitindo, então, que o vírus se comporta de formas diferentes em determinados países, e salientou a impossibilidade do "lockdown" em um mundo onde as pessoas precisam, nas palavras dele, "ganhar o pão de cada dia". Posicionou-se, portanto, pela análise particular das necessidades, de acordo com o contágio em cada local.

Como breve conclusão, parte de nossas lideranças, entre elas a nossa classe política – estando inclusa a maioria dos governadores, em oposição a Bolsonaro –, sob o discurso demagógico de "cuidar" da população, em verdade, em hora de grave crise, coloca os seus interesses pessoais e partidários acima dos interesses da nação.

Marco Antonio Felicio, general Exército - O Tempo