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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Senador tenta entregar réplica de feto a ministro de Direitos Humanos

Ministro recusou o objeto

Durante audiência na comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) tentou entregar uma réplica de um feto de 11 semanas para o ministro Silvio Almeida.

Ao tratar sobre violações de direitos humanos em outros países, Girão levantou-se com o objeto nas mãos. O ministro dos Direitos Humanos, então, recusou-se a receber o objeto, afirmando que vai ser pai e chamou a atitude do parlamentar de “performance” e “escárnio”.

“Não quero receber isso por um motivo muito simples. Vou ser pai agora, e sei muito bem o que significa isso”, disse Almeida. “Isso é para mim uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que temos no país.”

A resposta ao ministro dos Direitos Humanos

Girão, que é contrário ao aborto, argumentava a importância de preservar “a vida, a liberdade e a dignidade humana”, quando disse que iria “materializar” a discussão com a entrega de uma criança com 11 semanas de gestação. Depois da recusa do ministro, Girão respondeu que seu objetivo não era ofender.

“Só quero fazer um contraponto muito respeitoso ao ministro, dizendo que não foi brincadeira, isso é algo seriíssimo”, argumentou Girão. “Deixei na mesa desta comissão, entreguei a ministros do Supremo, entreguei a alguns outros ministros que receberam e respeito que o senhor não quis receber.”

O senador acrescentou que o direito básico é o direito à vida, que é o primeiro dos princípios.

Em março deste ano, durante entrevista para o site da BBC, o ministro Silvio Almeida defendeu o aborto e a descriminalização das drogas.

Leia também: Bloqueio do Bolsa Família provoca filas em Salvador

[quem mandou fazer o L? fiquem certos que vai piorar. O desgoverno petista quer aumentar arrecadação - ter mais dinheiro para roubar - de qualquer forma, usando qualquer meio; está tentando acabar até com renúncia fiscal que ajuda empresas que mantém elevado índice de contratação de mão de obra = emprego.
O 'poste' vai dormir e acorda a cada 15 minutos com uma ideia de aumentar imposto.] 

 Redação - Revista Oeste

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

AVULSAS

VIZINHOS EM DISPUTA: O DE BAIXO USOU AS GRADES

GUTO P. – SÃO PAULO-SP

Confiantes nos resultados das sacrossantas urnas eletrônicas, lulistas já estão fazendo testes para selecionar o elenco da peça “Macaquinhos 2 – Entrando com Tudo e um Pouco Mais”.

Interessados devem enviar currículo (com foto atualizada do fiofó) para o comitê de campanha.

A peça estreará no início de 2023 e será produzida com recursos da Lei Rouanet Revisitada.

Militantes estão tentando convencer Lula a participar da rodinha de macaquinhos na avant première.

Entendem que essa ousadia fará com que ele entre (e seja entrado) definitivamente para os anais da cultura artística brasileira.


ANDRÉ DE PAULA GOMES – GUARAPARI-ES

Distintos amigos e leitores:

Tem a letra L pra todos os gostos.

Podem conferir e escolher a sua:

************

Uma imagem vale por mil palavras,mas esta vale por um milhão 

https://twitter.com/i/status/1574136959743696897

@Jouberth19

*************** 

                                            @FariaH22JB

NO CONSULTÓRIO

 

A MILITÂNCIA ARRANHADA DAS REDAÇÕES

 

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor:

Este é um flagrante histórico.

O dia em que Chico Buarque compôs a música “Vai Trabalhar Vagabundo”.

Publique aí na nossa gazeta.

Obrigado e um grande abraço!

R. Pronto, meu caro: já está publicado.

De fato, um flagrante histórico!

O LADRÃO E SEUS VAGABUNDOS PREDILETOS

Foi um tiro no pé tentativa de Lula, a menos de 10 dias da eleição, de fazer um afago no agronegócio brasileiro, elogiando o setor – no Canal Rural, do seu amigo do peito Joesley Batista – por sua importância para a economia.

A lorota do “encantador de serpentes” foi vista como tal.

Ninguém esquece que ele chamou o setor de “fascista” e do seu apoio e estímulo às invasões e destruição de propriedades feitas pelo MST.

Depois de Lula dizer que MST só invade “terra improdutiva”, choveram imagens e vídeos de plantações destruídas e gado morto em invasões.

Um setor como o agronegócio, que rala muito pelo país, sempre é alvo de pancadas de políticos conhecidos pela notória aversão ao trabalho.

* * *

A expressão “aversão ao trabalho”, contida no último parágrafo desta nota aí de cima, resume tudo de forma magistral.

Aversão ao trabalho é um sentimento arraigado no coração do descondenado Lapa de Ladrão e da quadrilha que ele comanda.

Em outubro de 2009, os vagabundos que idolatram Lula – idolatria fartamente retribuída – destruíram criminosamente milhares de pés de laranja numa fazenda do interior de São Paulo.

Cenas chocantes estas provocadas pela cambada de felas-das-putas, comandada pelo desocupado terrorista João Pedro Stédile, grande amigo do ex-presidiário.

Deu até na Globo!

 

Terrorismo rural: MST destrói pés de laranja de fazenda em SP

[Comício do Luladrão ontem - ] ONTEM EM SÃO PAULO: ENTUPIU A RUA DE GENTE

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Escândalo da Volks vai acelerar a morte do diesel

Mudar da matriz do diesel será custoso para as empresas, mais custoso do que as multas que o setor sofrerá após a Volks

O escândalo do esquema de camuflagem de emissões de gases da Volkswagen tem implicações que vão além do estrago potencial que poderá provocar à maior montadora da Europa. É o preço do equivocado apoio da Europa à tecnologia errada de redução de emissões. Há agora a oportunidade de inverter este erro e forçar as montadoras do continente a se concentrarem em veículos híbridos e elétricos. Elas possuem a tecnologia e os recursos para redefinir o mercado.

O escândalo provém da má decisão de negócios da Volks de enganar o equipamento de teste de modo a apressar a produção de novos modelos de motores para o mercado americano. Também tem a ver com falhas no sistema de regulação e tecnologia de testes. Mas, sobretudo, se trata dos motores a diesel: eles têm uma performance tão ruim nos testes que os engenheiros da Volks tiveram que buscar uma solução alternativa para que os marqueteiros pudessem alardear o advento do diesel “limpo”.

A Volks tinha uma vantagem na tecnologia diesel, que ela pretendia difundir nos EUA. Em meados dos anos 1990, a Comissão Europeia e os governos dos países membros da União Europeia (UE) iniciaram uma campanha de ampla intervenção para estimular o uso de motores a diesel nos carros. Até o início daquela década, a Europa e o Japão tinham cerca de 10% de automóveis a diesel nas estradas. Após 1995, as tendências divergiram tremendamente.

Em um estudo de 2013, Michel Cames e Eckard Helmers estimaram que sem a intervenção do poder público, os automóveis a diesel representariam cerca de 15% dos veículos circulando nas estradas dos principais países da UE, mas atualmente eles representam até 35% do total de carros. Isto é o resultado de uma taxação inferior sobre o diesel em comparação à gasolina em quase toda a Europa (o Reino Unido é uma notável exceção), e de padrões relativamente frouxos para os motores a diesel, permitindo maiores níveis de emissões de óxido de nitrogênio e partículas de fuligem. Alguns países, tais como Bélgica, França e Espanha, há muito têm imposto taxações mais baixas sobre carros a diesel. Na França, a Peugeot até mesmo obteve uma garantia do governo de tal tributação antes de priorizar o desenvolvimento de motores a diesel sobre os de gasolina.

Como resultado, a maioria dos principais países da UE tem mais carros a diesel nas estradas do que qualquer outro modelo. Apenas a Holanda e de forma limitada a Alemanha contrariaram a tendência evitando políticas de estímulo ao diesel. É possível que tais incentivos sejam resultado de lobby do setor — à proporção que caíram as vendas de óleo combustível (usado nas indústrias), as refinarias precisaram vender mais óleo diesel (usado em veículos), que é um tipo similar de produto. Mas eles provavelmente partiram de uma compreensão equivocada sobre as consequências ambientais. A legislação “verde” nos países europeus se volta para as emissões de CO2, e a exaustão de diesel contém relativamente pouco daquele gás. Fumaça proveniente do volume de oxidação e partículas de fuligem eram negligenciadas nas regulações até que o padrão Euro 6 entrou em vigor recentemente.

As autoridades francesas agora se deram conta disso. Seria difícil não perceber: atualmente Paris tem problemas de poluição de ar que não tinha nos anos 1990. “Na França, o motor a diesel há muito vem sendo privilegiado”, afirmou o primeiro-ministro, Manuel Valls, em uma conferência ambiental em novembro do ano passado. “Isso foi um erro.” Agora, o governo quer banir o diesel, o que forçará Renault e Peugeot a passarem por uma difícil transição, uma vez que cerca de dois terços dos carros que elas vendem hoje na Europa são equipados com motores a diesel.

Aliás, a maioria dos fabricantes de veículos europeus tem casos de dependência ao diesel.  Os motores modernos a diesel são capazes de manter as emissões abaixo dos níveis permitidos pela Euro 6. A implementação da tecnologia necessária, no entanto, torna os carros mais caros, pode afetar seu desempenho, e exige que o motorista monitore o nível de mais um líquido ureia, usada para reduzir o volume de oxidação. Portanto, mesmo os carros vendidos hoje não estão dentro dos padrões de emissões nas estradas, independentemente de como eles se saem nos testes. Após o escândalo da Volks, a tendência é que os testes se tornem mais rigorosos tanto nos EUA como na Europa, e mais fabricantes serão pegos e multados pelo não cumprimento das regras de emissões. Só há dois caminhos possíveis para eles: garantir que a performance de emissões dos novos carros a diesel seja irretocável — o que não será fácil de fazer no mundo real — ou mudar a produção para veículos híbridos ou elétricos, como fizeram as companhias japonesas, quando decidiram que o diesel estava fadado a acabar.

Em 2013, de acordo com o Conselho Internacional de Transporte Limpo, o Japão tinha em sua frota 21% de veículos híbridos ou elétricos — mais do que qualquer outro país no mundo. Os líderes europeus na tecnologia, Noruega e Holanda, tinham 12,8% e 11,3%, respectivamente. A Alemanha, apenas 1%.

Os fabricantes europeus possuem a tecnologia para competir no mercado de veículos elétricos. Seus modelos vendem mais que os rivais japoneses e americanos nos países da UE, onde os trens elétricos são populares. Em termos empresariais, porém, afastar-se do diesel — o que deve se acelerar agora — será extremamente custoso, muito mais custoso do que as multas regulatórias que o setor provavelmente enfrentará na sequência do escândalo da Volks.

Mas há luz no fim do túnel. Após a conclusão da transição, os europeus, com seu vigor na engenharia, tornarão o mercado dos híbridos e elétricos mais competitivo. Inclusive nos EUA.


Por:  Leonid Bershidsky é colunista da Bloomberg News