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quinta-feira, 16 de março de 2023

Governador afastado Ibaneis, bode expiatório do 8 de janeiro, volta ao governo do DF

Vozes - Alexandre Garcia

Nesta quinta-feira reassume o governador do Distrito Federal. Embora tenha sido eleito – reeleito, aliás – em primeiro turno, foi afastado por 90 dias, não por um ministro do Superior Tribunal de Justiça, como diz a Constituição, mas por um ministro supremo, Alexandre de Moraes. O afastamento duraria 90 dias, mas no 66.º dia Moraes revogou tudo e disse que Ibaneis Rocha podia assumir imediatamente.

E aí ficamos nos perguntando: de que serviu isso? De que adiantou, a não ser para pegar um bode expiatório? Ajudou as investigações?
Porque atrapalhou a administração de Brasília. [discordamos; não atrapalhou em nada a ausência de Ibaneis, ao contrário, livrou o DF, por 66 dias, de sua INcompetência, de sua INcapacidade de administrar alguma coisa; pena que o ministro Moraes ao fazer o que não podia, porém fez, tivesse afastado o cidadão em comento por 47 meses e 25 dias e não voltasse atrás.
A eleição de Ibaneis em primeiro turno é consequência dos dedos podres dos eleitores do DF, dedos que também cometem o crime de eleger os deputados distritais.] 
 Tudo isso indica a necessidade de uma CPI mista no Congresso Nacional, para se investigar as causas, as medidas adotadas, as responsabilidades, os culpados. 
Agora mesmo há uma CPI no Distrito Federal, no Legislativo local, que convocou o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planalto, responsável pela segurança do palácio, o ex-general de quatro estrelas Augusto Heleno. 
Isso significa que o próximo a ser convocado deve ser o atual, general Gonçalves Dias, que estava no comando da segurança do Planalto no dia da invasão e do vandalismo. 
Convocaram também o jornalista Oswaldo Eustáquio; não entendi o motivo, mas ele tinha muitos contatos entre os manifestantes, provavelmente terá informação a dar.

Lula cansou das “ideias geniais” dos seus ministros
Falei aqui ontem com vocês, classificando de “picanha aérea” aquela ideia do ministro dos Portos e Aeroportos de oferecer passagem aérea a R$ 200 para estudantes do Fies, funcionários públicos, aposentados e pensionistas que ganhassem menos de R$ 6,8 mil, sem subsídio e com financiamento em 12 prestações, duas vezes por ano, incrível. 

Pois o presidente Lula reuniu um grupo de ministros da área social e disse que não quer saber de plano de ministro, só de plano de governo. Se um ministro tiver um plano, que traga para a Casa Civil, que avaliará a ideia, perguntará ao ministro da Fazenda, à ministra do Planejamento, se existe dinheiro para isso – embora o ministro Márcio França tivesse dito que não teria subsídio. 
E aí, diz o presidente – e percebe-se que ele estava com a cabeça quente –, se a ideia for aprovada, o autor da genialidade vai poder anunciá-la. Ou seja, Lula passou um pito, criam a picanha e depois a picanha não aparece, não cai no prato de ninguém; por isso eu chamei de “picanha aérea” e era realmente uma picanha aérea.
 
Lula, que estava irritado com a tal passagem aérea a R$ 200, deve estar preocupado porque ele está vendo os colegas, como Petro, na Colômbia, despencando. Boric, do Chile, tem 60% de reprovação. Fernández, da Argentina, está com 103% de inflação. 
E a pesquisa da Genial Quest, com executivos, está mostrando que só 2% concordam com a política econômica de Haddad e Lula, enquanto 98% dizem que está errado. 
O presidente deve estar preocupado com isso.
 
Escândalo na Justiça em Brasília
Um desembargador federal aqui no Tribunal Regional Federal da capital do país está sendo investigado pela Polícia Federal.
 O Superior Tribunal de Justiça autorizou busca e apreensão na casa do filho dele, que seria o operador do esquema que a polícia está investigando, de venda de sentenças para organizações de traficantes nacionais e internacionais. 
Por coincidência, encontraram na casa do filho desse desembargador, um advogado, R$ 270 mil em dinheiro. 
Eu até brinquei que ele deve ter ficado impressionado com a quebra do banco lá no Vale do Silício e tirou o dinheiro para guardar em casa...
O desembargador se chama Cândido, parece uma ironia e o filho tem Bello no nome, também irônico.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Operação Terror Jacobino: Prisão de Geddel vem com fofoca de que Moreira e Padilha estão na fila

Como se nota, o que se pretende é impedir o presidente de respirar; desde acompanho política, nunca nada nem parecido

 É preciso que uma coisa seja dita com todas as letras; é preciso que se chegue ao “É da Coisa”.

A prisão de Geddel Vieira Lima, nas condições em que foi executada e com aqueles argumentos, é mais do que uma prisão: trata-se de uma ameaça. A quem exatamente? Dados os motivos lá elencados, a qualquer político, com ou sem foro especial. É preciso ler o despacho para saber. O juiz Vallisney de Souza afirma que o ex-ministro ameaça a ordem pública HOJE em razão de um ato de 2015, que lhe é atribuído. Seria ainda um risco à ordem econômica porque poderia movimentar ativos originários da corrupção. Bem, e por que, então, a esta altura, a coisa já não teria sido feita? Mais: acusa o ex-deputado de pôr em risco a instrução criminal porque teria telefonado para a mulher de Lúcio Funaro. Não se conhece o conteúdo das ligações. Segundo a decisão do juiz, o simples telefonema já é causa de prisão preventiva.

Notem: o único fio aí que poderia justificar a medida são os supostos telefonemas, desde, é claro, que exista algum risco à tal instrução criminal; desde que o conteúdo das conversas represente uma agressão às provas ou ameaça ou assédio a testemunhas. Mas isso não está na decisão de Vallisney.  O curioso é que algumas vozes vindas dos porões do Ministério Público Federal logo se encarregaram de deixar claro: prender Geddel seria uma forma de ameaçar dois ministros do governo: Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência). Nesses dois casos, o pedido teria de ser feito pelo próprio Janot e encaminhado ao ministro Edson Fachin, do Supremo. Será que, com o bambu que lhe resta, o procurador-geral poderia lançar uma flecha desse tamanho, com essa gravidade?

Convenham: eles acham que podem tudo, não é? Janot procurou engolir o Poder Judiciário. E tem, com efeito, uma parte considerável já guardada no papo. Há indícios, aqui e ali, de que há magistrados que não são mais donos de sua toga, mas reféns de pré-delações ditas explosivas. Vale dizer: ou faz as vontades do MPF ou vai para o cadafalso.
Reitere-se: não é a gravidade do crime que determina a prisão preventiva. Na verdade, essa decisão está mais relacionada ao criminoso do que ao crime que conduziu o indivíduo aos tribunais. Explico: não é a fealdade do ato cometido que leva alguém à cadeia antes da condenação — às vezes, sem que a pessoa seja nem mesmo ré. O que conta são as evidências de que o investigado está a cometer — ou na iminência de — novas transgressões. A de Geddel, se aconteceu, já é velha e é fator que deve agrava a sua pena.

Dados os critérios que Vallisney usou em seu despacho para prender Geddel, qualquer investigado pode ir para a cadeia — daí que vozes do próprio MPF citassem anteontem os dois ministros de Temer. O nome disso é terrorismo. No dia seguinte, um pedido da PF para incluir os dois, mais o presidente, num inquérito que investiga desvios na Petrobras.

Vamos ver qual vai ser o ato exótico desta quarta. Para ficar no clima destes tempos, PF e MPF poderiam batizar a tentativa de derrubar Temer de “Operação Asfixia Global”. O que lhes parece?  Afinal, como quer Dallagnol, o mundo hoje se divide entre corruptos (com seus defensores) e os puros: o próprio procurador e a miríade de patriotas que quer depor o presidente Temer.

Veja também: Pito em Dallagnol

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

 
 

 

domingo, 1 de março de 2015

Levy põe PT e oposição no divã

Levy não tem compromisso com o projeto de poder de Lula. E, ao que tudo indica, não está disposto ao jogo do vale tudo

Levy, o ministro nomeado apenas para dar a impressão aos desavisados de que Dilma iria mudar sua política econômica equivocada e amantegada

Levy ou pede para sair ou será chutado

Com apenas uma frase - “essa brincadeira da desoneração custa R$ 25 bilhões por ano, não tem criado e nem sequer protegido empregos” –, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, conseguiu fazer o que a oposição nem tentou ousar. Lavrou, de forma inconteste, a incompetência de Dilma Rousseff, e enterrou todos os argumentos que ela e o PT insistem em usar para transferir a outros a responsabilidade dos estragos que fizeram.

Levy tem dito verdades. Algo raro, que não costuma ser tolerado pelo governo.  Mas, ao contrário de qualquer outro auxiliar, ele não toma pito por discordar da presidente. Nem mesmo quando a critica publicamente.  Dilma apenas finge que não é com ela e, devidamente instruída pela propaganda palaciana a manter as cores do discurso de campanha, repete a cantilena de que tudo que faz é em nome dos pobres, em favor do emprego e de “mais crescimento”. [Desta vez Levy foi repreendido publicamente pela soberana.
Leia: Colonia del Sacramento, Uruguai - A presidente Dilma Rousseff comentou neste sábado as declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que classificou de grosseira política de desoneração da folha de pagamento das empresas e que a "brincadeira" custa R$ 25 bilhões por ano ao país. Segundo a presidente, o ministro foi infeliz no uso do adjetivo: — Acredito que a desoneração foi importantíssima e continua sendo. Se ela não fosse importante, tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo. Agora, o fato é que tanto o ministro como todos os setores estão comprometidos com a melhora das condições fiscais do Brasil.
Desta primeira repreensão à demissão sumária é um passo.]


Dane-se se a conta de luz vai ficar três vezes mais alta do que era antes da redução da tarifa que ela inventou em 2013. Se a inflação alcançou 1,33% em fevereiro, 7,36% em 12 meses, quase 1% acima do teto da meta, ou se o crescimento da população desocupada foi de 22,5% no mês passado. Que a indústria tem crescimento negativo e a economia estagnou.

Ler mais ... Levy  põe PT e oposição no divã - Mary Zaidan - jornalista - O Globo
e-mail: zaidanmary@gmail.com Twitter: @maryzaidan