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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Adasa recua e nega racionamento de 48 horas quando Descoberto chegar a 5%

[Para que serve a Adasa? 

Apesar de ter cochilado durante anos e deixado o abastecimento de água no DF chegar ao ponto que chegou, a Caesb é a verdadeira executora do programa de racionamento - a Adasa é um  mero cabide de empregos, sem nenhuma função que não seja a de garantir empregos para apadrinhados que nem concurso público prestaram.

A Caesb precisa no mínimo:

- torcer para que São Pedro envie bastante chuva e para os locais certos;

- fiscalizar junto com a Polícia - Roubos e Furtos - as ligações clandestinas e prender em flagrante os autores dos furtos;

- vigiar as captações clandestinas de água ao longo dos rios da bacia do Rio Descoberto.

para fechar, continuar pedindo chuva a São Pedro.]

A agência evita cravar um percentual, como fazia anteriormente. Agora, destaca que só autorizará o racionamento de dois dias caso os reservatórios não apresentem volume suficiente até maio para enfrentar a estiagem do próximo ano

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) voltou atrás e afirmou que, diferentemente do informado na tarde desta terça-feira (21/11), o racionamento de água não será ampliado quando o reservatório do Descoberto chegar aos 5%. Segundo o órgão, não existe um nível mínimo no volume dos reservatórios que sirva como gatilho para a ampliação do racionamento. No momento, Adasa e Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) estudam como garantir que os reservatórios cheguem ao começo da seca de 2018 com volumes que os possibilitem enfrentar a estiagem. 

Com o Descoberto, responsável pelo abastecimento de 65% do DF, registrando apenas 5,7% do volume total, a Adasa aprovou um novo limite máximo para que a Caesb instaure a ampliação do corte de água. A agência evita cravar um percentual, como fazia anteriormente. Agora, destaca que só autorizará o racionamento de dois dias caso os reservatórios não apresentem volume suficiente até maio para enfrentar a estiagem do próximo ano.
 
Com essas novas alterações, o reservatório deve conseguir um alívio de cerca de 14% no volume total. A Caesb informou que, caso julgue necessário ampliar o período de corte, divulgará o novo plano com um prazo de até três dias antes da aplicação. A primeira previsão da Adasa, ainda no início da implantação do racionamento no DF, em março, era de que, se o reservatório do Descoberto alcançasse o nível de 9%, poderia ser ampliado o corte.

Correio Braziliense

 

domingo, 23 de abril de 2017

Supersalários da Caesb e rumo ao racionamento

O POVO QUER SABER: 

E os supersalários da Caesb? o POVO não esqueceu! enquanto Brasília marcha a PASSO ACELERADO para um racionamento tipo 3 DIAS SEM ÁGUA e 1 DIA COM - a começar em agosto próximo (só São Pedro pode evitar) os supersalários da Caesb foram esquecidos.

- E os da CEB?

- da TERRACAP? 

- e a situação dos não concursados da Adasa, que foram contratados para 'cargos de confiança' - o que dispensa concurso - e são chefe de apenas um empregado = ele mesmo.

A turma dos supersalários diz que tem direito adquirido e irão a Justiça - ótimo; a Justiça não pode impedir que sejam demitidos sem justa causa, recebam uma gorda indenização e FIQUEM DESEMPREGADOS.

O beneficiário do supersalário escolhe: é demitido  sem justa causa e três, quatro meses depois pode ser recontratado com um salário bem menor -  o Governo, na realidade o POVO do DF, perde ao pagar uma indenização mas ganha ao recontratar o individuo com um salário bem menor, exatamente o que ele merece.

A outra opção o cara não aceita acordo de ser demitido e voltar meses depois ganhando menos e vai para a Justiça.

Pode até ganhar uma boa indenização,  que logo acaba e vai procurar emprego com salário condizente com sua real capacidade.

O presidente da Caesb para coordenar esse arremedo de racionamento ganha mais de  R$ 50.000,00 por mês. 

Pergunta séria: ele sendo  demitido da Caesb vai encontrar quem lhe pague R$ 5.000,00 mensais? 

CHEGA DE ENROLAÇÃO: o POVO quer este pessoal demitido e água nas torneiras, sem arremedo de racionamento e sem enrolação de água do Lago Paranoá. 

SAIBA MAIS: 

Mesmo com crise econômica, funcionários da Caesb mantêm supersalários

Enquanto isso, Brasília enfrenta uma crise hídrica histórica, e alguns planos do Executivo local para resolver o problema não saem do papel por falta de recursos

 

 

domingo, 5 de março de 2017

Enquanto o 'racionamento' de água só atingia a população da chamada periferia estava tudo bem; agora que atinge outras áreas, incluindo o Plano Piloto - ex-área nobre do DF - a coisa virou notícia

Falta água no Distrito Federal e sobram prejuízos para população

Com a ampliação do racionamento, empresários têm sentido no bolso os efeitos da falta d'água. Para se adequar à nova realidade, alguns estabelecimentos fecham as portas nos dias de rodízios, investem em reservatórios e até recorrem a carro-pipa

Banhos suspensos para cachorros em pet shops. Restaurantes usando copos descartáveis para evitar louça suja. Salões de beleza dispensando clientes que querem serviços que demandem água, como escovas e tinturas. Empresas investindo em mais caixas-d’água. Esses são alguns exemplos das mudanças de hábitos que o empresariado do Distrito Federal vem fazendo com a ampliação do racionamento. Além da queda de vendas e de serviços, os comerciantes trabalham com a possibilidade de aumento da tarifa de água a partir de junho, deixando os custos operacionais ainda mais altos.

A falta de água uma vez por semana preocupa o setor produtivo. Até então, os cortes expressivos estavam centralizados na agricultura, que teve queda na produção em 2016 para garantir que o recurso chegasse a todos os produtores rurais. Com a ampliação do rodízio para 26 regiões, setores como o da construção civil, do comércio e de serviços passam a ser diretamente atingidos. Na análise das entidades representativas desses segmentos, o racionamento é necessário, mas vai trazer prejuízos, uma vez que muitos empresários terão que fechar as lojas nos dias sem água ou, então, investir em novas tecnologias de consumo em um período de forte recessão econômica. O setor de comércio e serviços, por exemplo, já vem de uma sequência de quedas e registrou índice negativo de 13,38% nas vendas em janeiro.

[talvez, os empresários das ex-áreas nobres do DF e parte da Imprensa queiram ser poupados do racionamento e para compensar defendam que na periferia se adote o sistema água DIA SIM, DIA NÃO.

O esquema acima corre o risco de ser adotado em todo o DF, se o incompetente Rollemberg e a turma da CAESB, insistirem nesse racionamento fajuto UM  DIA SEM ÁGUA e SEIS COM.

Permanecer este esquema aind ano final deste ano teremos que ter em todo o DF racionamento DIA SIM, DIA NÃO.

Senhor Governador, turma da CAESB, a conta é simples: se em FEV/2016 os reservatórios estavam com 80% e agora estamos sob 'rodízio' e os reservatórios com menos de 50%, continuar essa política fajuta de fingir racionamento em SET/2017 vamos estar com os reservatórios com menos de 20%, já que tudo indica que São Pedro vai deixar a população de Brasília pagar, sem água, pela incompetência dos governantes que escolheu.

A saída é três dias com água e um sem - para todo o DF; ajustar a sobre taxa de forma a penalizar mais o desperdício, reduzir a captação por particulares e IMPORTANTE: COMBATE SEM TRÉGUAS ÀS LIGAÇÕES CLANDESTINAS, em outras palavras, aos LADRÕES DE ÁGUA.]

Como o rodízio passou a atingir o Plano Piloto, a situação mostra-se ainda mais grave porque é no centro da capital que o comércio é mais pujante, por receber um fluxo diário de 500 mil pessoas de todas as regiões administrativas e de cidades do Entorno goiano. “A gente pede a colaboração também da atividade comercial. Estamos fazendo o máximo esforço para diminuir o impacto negativo para a população”, afirma Maurício Luduvice, presidente da Companhia de Saneamento do DF (Caesb).

Em 2016, mais de 2,5 mil lojas no DF encerraram as atividades por causa da crise financeira vivida pelo Brasil, de acordo com dados da Federação do Comércio do DF (Fecomércio-DF). O presidente da entidade, Adelmir Santana, é incisivo: o corte semanal trará prejuízo econômico. “Ainda não sabemos como andar com essa situação. Será uma época de adequação. O que a gente sabe é que a crise hídrica vai ajudar a manter o cenário de queda da atividade comercial”, acredita.

Na opinião de Adelmir, comércios que dependem diretamente de água, como bares, restaurantes e lavanderias, além de grandes centros de compra, serão os mais atingidos. “Shoppings centers costumam ter grandes reservatórios de água, mas o consumo é bem grande. Além do uso da água para consumo e higienização do ambiente, os locais costumam ser refrigerados, um ato que leva a gastar muita água”, explica.

Mesmo concordando com a necessidade do racionamento, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CLD-DF), José Magalhães Pinto, prevê um cenário ainda mais pessimista. “No momento em que a economia começava a melhorar, essa situação chega como um jato de água fria. Com o racionamento, empresas que dependem de água para produzir seus produtos poderão pisar no freio, reduzindo horário de trabalho, e, com isso, diminuindo o faturamento, o que, inegavelmente, pode implicar em demissões”, aponta.

Porém, o presidente da CLD-DF pede calma aos comerciantes. “É preciso manter os números na mão, acompanhar quanto de água está sendo gasto e motivar a equipe a poupar mais. Antes de tudo, é necessário fazer uma revisão na empresa, descobrir se máquinas e torneiras não estão apresentando vazamentos e, daí, seguir para a parte prática — utilizando menos água na hora de passar um pano e tendo consciência de que cada centavo a menos na conta é um passo importante.”

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF) garante que o setor otimiza o uso da água, entretanto, vem sendo prejudicado com a tarifa extra de contingência — ainda mais em um período em que o segmento passa por crise gerada pela queda de lançamentos de imóveis por causa do alto estoque. “A crise hídrica acaba vindo em má hora, em que os esforços por economia já estão maximizados, pois qualquer gota derramada em vão é, literalmente, dinheiro jogado fora”, justifica Marcontoni Montezuma, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sinduscon.

Adaptação
Para se preparar para o período sem água, os administradores de um restaurante de comida japonesa da 303 Sul tiveram que comprar uma caixa-d’água de 2 mil litros. A medida teve que ser tomada porque o local não tinha recipiente de armazenamento. “Um gasto de mais de R$ 3 mil para não prejudicar as vendas”, apontou o gerente Gelson de Souza. A culinária específica com peixes e outros ingredientes frescos impossibilita aos cozinheiros adiantarem a produção. “A preocupação é que, se ficarmos sem água, temos que fechar as portas, o que diminui o nosso faturamento”, disse.

Mesmo tendo se preparado, no dia seguinte após o corte, a água ainda não tinha retornado. A solução foi comprar 2 mil litros de água de um caminhão-pipa para encher a caixa d’água — mais R$ 200 retirados do orçamento para não ter um prejuízo maior. “A preocupação é ocorrer isso todas as vezes, mesmo com as medidas que tomamos. Juntamos os pratos para lavar de uma única maneira, assim garante um pouco mais de economia.”

A casa de café de Valéria Charbel, na Asa Norte, vai fazer adaptações nos dias do rodízio. Como o prédio tem apenas uma caixa-d’água, a empresária decidiu suspender o almoço executivo. A estimativa é de uma queda de 30% no faturamento do dia. “A produção dos alimentos gastam mais água e gera louças sujas. Não podemos arriscar ao ponto de ficar sem nenhuma água e ter que fechar o comércio mais cedo.”

Safra reduzida
Na seca de 2016, houve queda de 70% na produção de grãos e diminuição de 30% da área plantada. As produções de milho e de feijão foram as mais afetadas, assim como as hortaliças sentiram o peso da falta de água. O resultado começa a se refletir no preço de itens da feira, como tomate, milho, chuchu e batata, que chegaram a subir até 100%.

Tudo azul
A Esplanada dos Ministérios e a Catedral de Brasília estão iluminadas de azul em alerta contra a crise hídrica. Março é o mês das águas e, durante o período, a nova iluminação conscientizará a população sobre a escassez do recurso enfrentada nacionalmente.  A campanha é do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Agência Nacional de Águas (ANA). Além da iluminação, será realizada uma série de atividades e seminários de conscientização.
 
Fonte: Correio Braziliense

[Nota de esclarecimento: em respeito aos nossos dois leitores - "ninguém" e "todo mundo" - deixamos claro que quando consideramos o Plano Piloto ex-área nobre do DF não é devido o rodízio e sim pelo descaso com a manutenção das boas qualidades que o Plano Piloto, especialmente as duas asas, dispunham até o inicio deste século.
De uns tempos para cá, a qualidade de serviços públicos no Plano Piloto caiu demais, especialmente na Segurança Pública.
Em tempo: a maior parte dos que colaboram com este Blog residem em Taguatinga e estão satisfeitos - assim, nosso comentários que podem parecer contrário aos que moram no centro de Brasília, não são contra nem a favor, expressam apenas a verdade atual.]

 

 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

GDF insiste em controlar as chuvas; Rollemberg, ateu, esquece que as chuvas são assunto de São Pedro

Racionamento de água no Plano Piloto começa nesta segunda-feira

O serviço será interrompido na Asa Norte e Sul, Lago Sul e Norte, Sudoeste e outras regiões abastecidas pelo reservatório Santa Maria 

Começa nesta segunda-feira (27/2) o racionamento de água no Plano Piloto. A medida atende a um decreto que obrigada a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) a incluir as regiões abastecidas pelo reservatório Santa Maria no esquema de rodízio.


O serviço será cortado na Asa Norte, Asa Sul, Lago Norte, Lago Sul, Noroeste, Sudoeste, Varjão, Taquari, Jardins Mangueiral, Paranoá, Itapoã, Setor de Oficinas Sul, Park Sul, Cruzeiro, Octogonal, Setor Militar Urbano, Setor de Indústria e Abastecimento e Estrutural.



O racionamento de água em outras regiões do DF abastecidas pelo reservatório do Descoberto começou em 16 de janeiro. Nesta segunda, o Recanto das Emas e Riacho Fundo II terão o serviço interrompido. Nas regiões afetadas pela medida, a água é cortada às 8h e volta após 24h.



Cronograma do racionamento


Segunda-feira (27)
 Descoberto

Recanto das Emas e Riacho Fundo II



Santa Maria

Lago Norte (SHIN e SMILIN, exceto Tr 13 lts 01 a 13), Varjão, Granja do Torto, SAAN, SOF Norte, Regimento de Cavalaria e Guarda-RCG e Condomínios do Jardim Botânico (San Diego, Jardim Botânico I e V, Solar de Brasília, Mansões Califórnia, Jardins do Lago, Lago Sul – exceto QL 10 a 28, QI 17 a 29 e os conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 –, Estância, Jardim Botânico, Mirante das Paineiras, Parque e Jardim das Paineiras, Portal do Lago Sul, Ville de Montagne)



Terça-feira (28)

 Descoberto

Vicente Pires, C.A. Samambaia, Vila São José,  Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria



Santa Maria

Asa Norte e Noroeste



Quarta-feira (1º/3)

 Descoberto

Gama



Santa Maria

Paranoá, Itapoã, SMILIN (Trecho 13, lotes 01 a 13), Taquari, Condomínio RK e Império dos Nobres, SM 5 Lago Sul (QL 10 a 28, QI 17 a 29 e conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13 ), SMDB, Setor Habitacional Dom Bosco, Condomínio Privê Morada Sul



Quinta-feira (2/3)

 Descoberto

Ceilândia Leste e QNM, QNJ e as quadras da QNL 09, 11, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 26, 28 e 30, CNL 01, Águas Claras, SMPW (Qds 01 a 05), Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, CABS (ch. 01 e 02), Candangolândia, Setor de Postos e Motéis e Metropolitana, Samambaia, Setor de Mansões de Taguatinga, Park Way (Qds 06 a 29), Vila Cauhy e Vargem Bonita



Santa Maria

Asa Sul, Lago Sul (QL 02 a 08, QI 01 a 15 exceto conjuntos 01, 02 e 03 da QI 13) e Jardins Mangueira



Sexta-feira (3/3)

 Descoberto

Taguatinga Sul, Setor Primavera, Arniqueiras, Areal, Riacho Fundo I, Guará I e II, Pólo de Modas, CABS (exceto ch. 01 e 02), Lúcio Costa, SQB e CAAC



Santa Maria

Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro Novo, Setor de Indústrias Gráficas, Praça Municipal, Setor de Garagens Oficiais, Setor de Administração Municipal, Setor de Divulgação Cultural, Esplanada da Torre, Setor de Recreação Pública Norte, Condomínios do Jardim Botânico (Jardim Botânico III e IV, Quintas do Sol, Quintas Bela Vista, Quintas Interlagos, Morada de Deus, Quatro Estações, Máxximo Gardem, Belvedere Green, Chácaras Itaipú – exceto 80 a 84 –, Quintas Itaipú, Jardim da Serra, Solar da Serra).

Fonte: Correio Braziliense

[se o governador do DF não tivesse perdido tempo preocupado com o aspecto político do racionamento, certamente, o racionamento estaria ocorrendo,  mas com melhores perspectivas para a estiagem que se aproxima.
Imagine que em FEV/2016 o Descoberto estava com o nível aproximado de 80% e deu no que estamos vendo e vivendo.

Agora, FEV/2017, o nível do Descoberto está atingindo os 40% e as perspectivas de chuvas abundantes não são das melhores. Até petista, ou ex-petista - caso do Rollemberg - é capaz de deduzir que tudo indica a situação por volta de setembro próximo vai estar bem pior que agora.

Em vez de ficarem desafiando Poderes superiores, discutindo ideias imbecis de levar água do Paranoá para o Descoberto, seria mais prática e inteligente esquecer o aspecto político e partir para um esquema de racionamento a cada três dias = três dias com água, um sem e assim as chances de se evitar no final do ano  um racionamento estilo DOIS DIAS SEM  ÁGUA e UM DIA COM ÁGUA seriam bem melhores.

Enquanto brincam com soluções inexequíveis adotem um racionamento responsável, aumente a sobretaxa para os que desperdiçam = preço normal até dez m³/mês, manter a sobretaxa de 40% para consumo entre dez a 20 m³ mês e mais uma sobretaxa de no mínimo 50% para os que excederem 40m³/mês.

Com o esquema de racionamento atual, em Ago/2017 os reservatórios estarão com o nível inferior aos do inicio de janeiro passado.
E tem que reduzir a captação de água por chácaras localizadas nas margens do Descoberto e seus afluentes.

As regras de racionamento devem se aplicar tanto aos que moram na periferia quanto aos que moram no Plano Piloto - que já foi considerado área nobre do DF. 

Governador Rollemberg: esqueça as preocupações políticas, o senhor não ganha eleição nem para síndico de condomínio da periferia que seu desgoverno tanto maltrata (embora, a bem da verdade tenhamos que reconhecer que seu governo está sendo péssimo tanto na periferia como no Plano Piloto, antiga área nobre do DF) , aproveite que não tem nada a perder e faça a coisa certa para a população que agora sofre os efeitos da sua incompetência.]

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Falta de água em Brasília - GDF faz derrubada em invasão próxima à córrego que abastece o Descoberto

A operação conduzida pela Agefis deve durar cerca de três meses e abrangerá 275 milhões de m2. O foco da ação da Agefis são nas chácaras que possuem parcelamento irregular

[terra invadida tem que ser retomada na marra e o invasor preso como bandido que é - tanto faz terra pública quanto de particular.

Invasor de propriedade alheia é BANDIDO. E BANDIDO INVASOR além de preso todas as obras que ele fez no terreno invadido devem ser derrubadas.

E equipamento, móveis e utensílios encontrados na área invadida devem ser confiscados, tudo sem indenização.

Existem chácaras nas áreas próximas aos córregos e rios que abastecem o descoberto que possuem até piscinas.]

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) realiza operação de remoção deinvasões na área do Córrego do Rodeador, em Brazlândia.  O local compõe a bacia do Descoberto. A derrubada das obras teve início na manhã desta quarta-feira (25/1).

A operação deve durar cerca de três meses e abrangerá 275 milhões de m2. O foco da ação da Agefis são nas chácaras que possuem parcelamento irregular. Alguma delas possuem mais de 30 construções dentro do mesmo terreno e a maioria capta água do córrego.






Sem licitação
Também nesta quarta, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, decretou situação de emergência pelos próximos 180 dias, por conta da crise hídrica na capital. O decreto foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF). Com medida, o GDF poderá realizar compra sem licitação e também pode receber repasses do governo federal. Ela também reconhece a gravidade do problema. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (25/1).  


Com o estado de emergência, a Agência Reguladora das Águas (Adasa) fica responsável por definir restrições para o uso de água potável. No entanto, a decisão não se estende ao consumo humano. A medida atinge o fornecimento para a rede pública, para utilização domiciliar, comercial, industrial e de lazer. A decisão permanece vigente durante a situação de emergência.

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF (Ibram) e a Polícia Militar ficam responsáveis por realizar a fiscalização de todas as medidas previstas. Os órgãos poderão aplicar sanções caso for necessário. No decreto, Rollemberg apontou que nos anos de 2015 e 2016 os níveis do descoberto apresentaram uma queda histórica. No total, os reservatórios apresentaram redução de 42,5% e 37,7%, respectivamente, comparado a média.

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF terá a responsabilidade de implementar medidas de apoio aos agricultores. O objetivo é focar nas melhorias da eficiência do uso da água nas atividades agropecuárias. A pasta também orientará os produtores rurais quanto ao cumprimento das restrições de capitação, conforme determinação da Adasa.  


Racionamento
Nesta quarta-feira (25/1), 11 Regiões Administrativas serão afetadas com o rodízio de racionamento. Os moradores de Águas Claras (zona baixa), Park Way, Núcleo Bandeirante, C.A. IAPI, Candangolândia Setor de Postos e Motéis, Metropolitana, Vila Cauhy, Vargem Bonita, Ceilândia Leste, Samambaia e Taguatinga (QNJ, QNL e QNM) serão atingidos.

Fonte: Correio Braziliense