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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Os reais direitos humanos e o governo Bolsonaro - Folha de S. Paulo - UOL



  Ricardo Sayeg

'Direitos dos manos', versão deturpada, sofre repúdio



O governo Jair Bolsonaro recebeu um Brasil desacreditado, instável e desorganizado. O país estava mergulhado em uma profunda recessão econômica, com grave risco de ruptura institucional após o impeachment da presidente eleita, desmoralizada pela Operação Lava Jato, e a ascensão do presidente que a sucedeu, alvo de graves ações criminais e acusado de corrupção. Sem falar na prisão de Lula, também por razões semelhantes.

[atualizando: ESSENCIAL manter a diferença entre REAIS DIREITOS HUMANOS e os DIREITOS DOS MANOS, estes tão caros a maioria das ONGs que se dizem dos direitos humanos.] 
As agências de rating rebaixaram o Brasil, atestando o risco a que o país estava exposto. A mesma instabilidade que vive a Argentina —que pode se agravar e se assemelhar ao caos da Venezuela batia à nossa porta. O desemprego avançava para recordes alarmantes, a insegurança pública e jurídica reinava entre todos e as famílias estavam assustadas. Os índices de confiança dos investidores, dos empresários e dos consumidores já haviam despencado

Os mais avantajados diziam que a saída do Brasil era o Galeão ou Cumbica. Eram essas as circunstâncias em dezembro de 2018 —e nelas os direitos humanos, que em síntese são o bem-estar de todos, com liberdade e dignidade, estavam seriamente ameaçados. Isto é, os reais direitos humanos, e não a sua deturpação, que são os “direitos dos manos”, repudiados pela população porque servem ao crime e à impunidade e acentuam o enfraquecimento institucional e a corrupção.  E aí o nosso presidente supera o golpe covarde da facada, assume a liderança do Brasil e monta um time de primeira no ministério. Sob o lema “Pátria Amada Brasil” passou a apostar na estabilidade e no crescimento econômico, na segurança jurídica e pública, no combate à corrupção, na infraestrutura e na família, assim como a invocar Deus. 

E parece que Deus ouviu o nosso presidente, porque iluminou a ele e, principalmente, os ministros Onix Lorenzoni, Paulo Guedes, Sergio Moro e Damares Alves. Todos foram abençoados, pois os resultados estão aí, e agora as agências de rating começam a revisar para positiva a perspectiva do Brasil. Neste primeiro ano não houve um único escândalo de corrupção no governo federal; o Estado está sendo desinchado; a estabilidade e o crescimento econômico voltaram; os juros caíram, a Selic recuou para uma taxa de 4,5% ao ano, nunca antes imaginada, com a expectativa de cair ainda mais; a inflação está controlada em patamares de 4% ao ano, abaixo da meta, o que era inacreditável; o PIB aumentando e projetado no dobro da taxa recuperada; o comércio varejista está retomando força —emblematicamente, na venda de automóveis e imóveis novos; assim como o emprego formal, a cada dia que passa, se expande.

As taxas de homicídio estão caindo, e a sensação de combate ao crime e à corrupção também está melhorando, tanto que o ministro Moro é o mais bem avaliado entre seus pares. O Congresso Nacional está respondendo favoravelmente no que é estrutural, com a aprovação da reforma da Previdência e da lei dos direitos de liberdade econômica. A ministra-pastora se impôs e ganhou o respeito nacional na sua coordenação dos direitos humanos. Basta ver que é uma das ministras mais bem avaliadas do governo federal.


Os dados são claros; e, de fato, a confiança dos investidores, dos empresários e dos consumidores voltou. Basta comparar o Brasil com a Argentina. O novo governo que acaba de assumir já avisou que aumentará tributos. Aqui, o nosso presidente, em favor do bem-estar de todos e em sentido completamente diverso, disse “nem pensar!” ao contrário, enquadrou a Receita Federal, substituindo o secretário


Enfim, concretizar os direitos humanos é, fundamentalmente, assegurar a todos uma existência digna. Nosso presidente, como se vê nos resultados concretamente obtidos, trilhou este caminho em 2019.  É por isso que, no Brasil, o balanço dos direitos humanos neste ano é positivo. Há muito por fazer em 2020, mas a trilha está traçada. 


RicardoSayeg Professor livre docente de direitos humanos da PUC-SP e presidente licenciado da Comissão de Direitos Humanos do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) - Folha de S. Paulo/UOL


segunda-feira, 22 de maio de 2017

JBS perde pontos em agência de risco Moody's

Moody’s rebaixa rating da JBS e coloca notas em revisão

A nota da empresa foi de Ba2 para Ba3 e permanece em grau especulativo

A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou o rating da JBS nota que as agências atribuem levando em conta a capacidade de pagamentode Ba2 para Ba3. A agência também colocou as notas em revisão, indicando um possível novo rebaixamento.
[parece que o delator Joesley não é tão genial em negócios; ´[obvio que se tornar um megaempresário com recursos públicos, incluindo empréstimos a 'fundo perdido' é tarefa fácil.] 
 
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Moody’s afirma que o rebaixamento do rating da JBS segue a confirmação de que executivos da empresa e de sua controladora, a J&F Investimentos, firmaram um acordo com o Ministério Público Federal sobre alegações de corrupção.  “O ‘downgrade’ reflete o aumento dos riscos relacionados a potenciais processos judiciais futuros; à governança da empresa e à liquidez, nos quais, atualmente, há visibilidade limitada”, diz a agência.

Para a Moody’s, esses riscos, além da elevada alavancagem financeira da JBS, justificavam um rebaixamento imediato do rating da empresa.  “O processo de revisão se concentrará na obtenção de mais detalhes sobre o acordo divulgado, juntamente com informações sobre quaisquer investigações criminais em andamento, incluindo possíveis multadas, envolvimento de executivos e outros possíveis passivos e ramificações”, comenta a Moody’s.

Caso a liquidez da companhia se deteriore, “a Moody’s poderá adotar outras medidas de rating, antes da conclusão final de seu processo de revisão. O perfil de liquidez da JBS é, atualmente, adequado”.

Fonte: Estadão Conteúdo

 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Moody’s tira selo de bom pagador do Brasil e também rebaixa Petrobras

A decisão já era temida pelo mercado

 A agência de classificação de riscos Moody’s agora segue o parecer das outras grandes agências, Fitch e Standard & Poor’s (S&P), e retira o grau de investimento no Brasil, tirando-o da cesta de países considerados bom pagadores.  
[Precisamos ficar alertas.  As três agências são sérias e jamais aceitariam fazer conchavos com o governo petista, ou qualquer outro.
O Brasil foi triplamente rebaixado devido a incompetência, irresponsabilidade, estelionato eleitoral e outros malfeitos cometidos pelos governos de Lula e de Dilma.
Por isso, independentemente da vontade das agências o Brasil se ferrou.
Mas, nada impede que o maldito governo lulopetista tente se aproveitar da situação desfavorável do Brasil e tente impor ao Congresso - a pretexto de recuperar o 'selo de bom pagador' - a aprovação de medidas fiscais, especialmente aumento de impostos, com destaque para a volta da CPMF.
Não custa nada a este governo mentiroso que ainda governa o Brasil, passar a ideia de que sendo aprovada a volta do Imposto do Cheque e outras mazelas que pretende que o Congresso Nacional aprove, o Brasil se recupera.
É mentira e se o governo tentar vender esta ideia não deve ser aceita - nem pelo Congresso nem pelo Povo Brasileiro.
O POVO BRASILEIRO deve  ficar atento e qualquer movimento do governo no sentido de aumentar impostos ou criar medidas que prejudiquem os mais pobres, deve ser repudiado com veemência.
Deve ficar claro que nos próximos 90 (noventa) dias só uma medida pode ser aprovada no Congresso Nacional: o 'IMPEACHMENT' de Dilma. Essa mulher precisa ser eliminada definitivamente da vida pública.]

A decisão da agência foi justificada em nota em que aponta que o cenário político complicará os esforços de estabilização fiscal e reformas estruturais e ainda diz que o país vive um ambiente de baixo crescimento e de endividamento público crescente.


No rating da agência, o país caiu dois degraus, descendo de ‘Baa3′ para ‘Ba2′. As reduções da S&P e da Fitch aconteceram em setembro e dezembro de 2015, respectivamente.

Moody's rebaixa nota de crédito da Petrobras após downgrade do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's rebaixou nesta quarta-feira a nota de crédito da Petrobras de "Ba3" para "B3", que já era grau especulativo, após retirar mais cedo o grau de investimento do Brasil. A perspectiva para o rating é negativa.
Segundo a agência, a ação leva em conta a análise da companhia como emissora relacionada ao governo. A Moody's afirma que o rebaixamento reflete a visão da entidade de "uma probabilidade moderada de apoio extraordinário oportuno do governo do Brasil".

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"Apesar da sua declarada vontade de apoiar a Petrobras, a Moody's acredita que a atual situação fiscal do governo poderia impedi-lo de apoiar a Petrobras o suficiente para evitar um default", diz a agência. 
 A Moody's continua a assumir uma dependência moderada de default entre a Petrobras e o governo. Segundo a instituição, o risco de financiamento é uma "preocupação crescente".

A Petrobras tem cerca US$ 12 bilhões em dívida com vencimento em 2016 e cerca de US$ 11 bilhões para 2017. Em setembro de 2015, a companhia tinha US$ 25 bilhões em reserva de caixa, o que acreditamos ser necessário entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões para operações diárias. Quase metade da dívida a vencer nesse período é devida a detentores de títulos, sendo equilibrado entre instituições financeiras e outros credores, aponta a agência.

A Moody's afirma que "quase 100% dos ativos da estatal são desonerados de modo que a Petrobras pode ser capaz de oferecer segurança, caso isso facilite o financiamento necessário".

A Moody’s cortou a nota de crédito do Brasil e, com isso, o país perdeu o “selo de bom pagador”. O rating soberano foi reduzido em dois degraus, passando de “Baa3” último nível de grau de investimento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de "bom pagador" de nenhuma das três principais agências de rating do mundo, já que Fitch e Standard & Poor's já haviam tomado tal decisão no ano passado. A perspectiva da nota brasileira passou para negativa, indicando que pode haver novos cortes devido ao ambiente econômico e político desfavorável do país.

Fonte: Veja e O Globo

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Grau de Investimento, identifica os maus pagadores = SPC mundial

Saiba o que é grau de investimento = que a S&P acaba de tirar do Brasil

Agência diz que o aumento dos desafios políticos pesam sobre a capacidade do governo de apresentar um orçamento com a correção sinalizada na primeira parte do segundo mandato de Dilma

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+. Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. "Os desafios políticos do Brasil continuam a aumentar, pesando sobre a capacidade e a vontade do governo em apresentar um orçamento para 2016 ao Congresso coerente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff", diz a agência.

Em julho, a S&P havia revisado para negativa a perspectiva do rating do Brasil (já em BBB- desde março de 2014, um degrau acima do grau especulativo) e de 30 empresas brasileiras por conta do cenário político e econômico no País e da operação Lava Jato. Em 2008, a S&P foi a primeira agência a puxar os títulos do Brasil para grau de investimento. Na Fitch e Moody's, o Brasil ainda mantém o grau de investimento.


O rating, ou nota de crédito, é o resultado da avaliação de uma agência de classificação de risco sobre a qualidade de um título de dívida emitido por uma empresa ou país. O rating indica, portanto, se o emissor é um bom ou mau pagador e quais as chances de ocorrer um calote daquela dívida. 
Um grande número de fundos de pensão, fundos de investimento e de carteiras de aplicação, por lei ou regulamentação específica, só pode aplicar em títulos seguros, que levam certificado de grau de investimento. O rebaixamento dos títulos do Brasil implica forte redução de procura por eles, movimento que costuma ser antecipado pelos mercados. Não só os grandes aplicadores passarão a desovar os títulos do Brasil, como, também, derrubarão sua procura. A redução do preço do título implica alta dos juros. Ou seja, o Tesouro terá de pagar mais pela sua dívida.

Entenda os ratings das agências de classificação de risco

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+ nesta quarta-feira (09). Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. Entenda o que isso significa e como funciona.

O que é rating?
As agências de classificação de risco trabalham com a concessão de ratings notas de crédito ou classificações a empresas, governos ou qualquer entidade que emita títulos para serem negociados no mercado. Os ratings representam a avaliação da agência sobre a capacidade do emissor desses títulos de honrar seus compromissos com os investidores. Em outras palavras, qual o risco de o emissor da dívida dar um calote.


Essas classificações são divididas em dois grandes grupos de notas: grau especulativo e grau de investimento (o chamado selo de bom pagador). Dentro de cada grupo, cada nota especifica a condição do país ou da empresa em relação à sua capacidade de saldar dívidas.


Como as agências definem o rating?
Para classificar os títulos, as agências passam um pente-fino nas condições do emissor. No caso de países, por exemplo, cenário macroeconômico, perspectivas de investimento, política e relações do governo com o Congresso são alguns dos pontos avaliados.


Por envolver uma opinião, a credibilidade da nota de crédito depende da credibilidade da própria agência. Moody’s, Standard & Poor’s (S&P) e Fitch são as agências norte-americanas mais respeitadas do mercado.


Na crise financeira de 2008, no entanto, quando diversos grandes bancos e instituições financeiras dos Estados Unidos quebraram, a credibilidade das agências passou a ser questionada, já que a derrocada do sistema financeiro incluiu instituições financeiras até então avaliadas como sólidas e confiáveis.


O que é perspectiva de rating?
As classificações e perspectivas para as notas de crédito são reavaliadas periodicamente pelas agências. A classificação representa a nota em si, e pode subir (upgrade) ou cair (downgrade) dependendo da revisão. Enquanto isso, a perspectiva da nota aponta para o futuro, indicando se aquela nota de crédito tende a se manter estável, cair (negativa) ou subir (positiva).


No Brasil, após muitos anos pagando com juros altos os calotes dados na década de 1980, o País recebeu, em 2008, o grau de investimento da S&P, ou seja, seus papéis passaram a ser recomendados como seguros em termos de qualidade de crédito. A Fitch e a Moody’s seguiram a decisão e concederam o upgrade no rating brasileiro em 2008 e 2009, respectivamente.


O que está acontecendo agora?
A Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil para Baa3, a última antes do grau especulativo. A agência também revisou para estável a perspectiva para a classificação de risco do País, o que indica que não há a intenção de rebaixar novamente a nota.


O que acontece quando um país perde o selo de bom pagador?
As empresas que dependem de crédito vão ser obrigadas a pagar juros maiores. As pessoas comuns também serão afetadas, pois o preço do crédito (os juros) vai subir. Os investidores vão procurar oportunidades mais seguras dentro ou fora do País. Assim, a cotação do dólar tende a subir – o que pode levar a um circulo vicioso, que tem potencial para alimentar a já alta inflação. Investimentos e empregos podem ser cortados para as empresas se ajustarem.


Fonte: Estadão - IstoÉ