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sábado, 21 de outubro de 2017

Abrir capital da Caixa - muitos benefícios, entre eles melhorar o atendimento ao público; nos dias atuais a Caixa e o BB disputam quem atende pior - a Caixa está ganhando, consegue ser pior que o BB = piorar o impiorável


Impasse jurídico dificulta abrir capital da Caixa
Tesouro defende transformar estatal em sociedade anônima

A transformação da Caixa Econômica Federal — banco 100% estatal — em sociedade anônima (S.A) enfrenta um impasse jurídico entre a cúpula do banco e o Ministério da Fazenda. A medida chegou a ser discutida, na quarta-feira, durante reunião do conselho de administração da Caixa, presidido pela secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, mas foi retirada da pauta.



Segundo uma fonte a par do assunto, não há prazo para que o tema retorne à mesa. O novo estatuto da Caixa tem 80 artigos, sendo que os primeiros tratam dessa questão. Com respaldo da Procuradoria-Geral da Fazenda (PGFN), Ana Paula avaliou que o banco pode ser transformado em S.A por meio de uma simples mudança no estatuto. Já a área jurídica da instituição financeira avalia que é preciso aprovar uma lei para isso. [com certeza a área jurídica é formada por funcionários da Caixa e querem manter o status de  autarquia e com isso permanecer na liderança dos estabelecimentos bancários que pior atendem o público.
Os funcionários do BB e da CEF pensam que são os donos dos bancos em que trabalham.
Apesar de celetistas os funcionários do BB gozam de uma inexplicável estabilidade, que só incentiva a atender mal aos correntistas.
Os da Caixa não são celetistas e se consideram - e o Governo por leniência, apoia - funcionários públicos estatutários.
Tornando a CEF uma sociedade anônima, capital aberto e mudando a mentalidade com que o BB é administrado, com metade dos funcionários os dois bancos atenderiam melhor.]

Os planos da Fazenda são, primeiro, transformar a Caixa em uma S.A, o que significa distribuir as quotas em função do patrimônio do banco e, futuramente, abrir o capital como uma alternativa de capitalização. A ideia da S.A também é defendida pela Fazenda como forma de reduzir a interferência política e melhorar a governança da instituição, que passaria a ser obrigada a seguir normas de mercado.

Empréstimo junto ao FGTS
De acordo com interlocutores, a medida enfrenta, ainda, forte rejeição dos funcionários, que temem que o banco seja privatizado. A Caixa, bem como todas as empresas públicas, tem até o próximo ano para mudar os estatutos a fim de se adaptar às lei das estatais.  [não tem sentido que o Governo seja acionista de banco; o máximo aceitável é sua participação acionária em estabelecimento bancário  com ações na Bolsa sendo tal participação de no máximo 40%.] O banco também precisa se adequar às novas regras de risco do sistema financeiro, que entram em vigor em 2018. Para continuar concedendo empréstimos, a instituição precisa urgentemente de um aporte de capital de, no mínimo, R$ 10 bilhões. Como o Tesouro Nacional não tem mais recursos para socorrer os bancos públicos, uma das saídas em estudo é obter o empréstimo junto ao Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

As dificuldades da Caixa se refletem na avaliação que agências de classificação de risco fazem do banco. As agências veem uma piora contínua nos níveis de capital e lucratividade da Caixa. Mas observam que o banco atende às exigências regulatórias e tem um altíssimo nível de suporte do governo, por ser 100% estatal.

Moody’s: sem capacidade para expansão
Em junho, a Moody’s atribuiu nota B1 (quatro níveis abaixo do chamado grau de investimento) à avaliação de crédito da Caixa, “que reflete sua fraca posição de capital comparada à de outros grandes bancos brasileiros”, condição que “restringe a capacidade de expansão da Caixa nos próximos 12 a 18 meses.” A expectativa da agência é que a posição de capital do banco vai continuar piorando juntamente com a deterioração de sua qualidade dos seus ativos e sua lucratividade.

Por ser estatal, porém, a instituição financeira conta com pleno suporte do governo, na avaliação da Moody’s, e, por isso, a nota de crédito de sua dívida em moeda estrangeira é Ba2, mesmo patamar do rating do país. A agência ponderou que a Caixa atende plenamente às exigências de capital do setor, mas alertou para a piora nesses indicadores “conforme os fracos resultados da Caixa têm sido insuficientes para repôr o capital consumidor pelo contínuo, embora mais lento, crescimento de sua carteira de crédito e da implementação das deduções de capital de Basileia III.” É uma referência às novas regras de risco do sistema financeiro, que entram em vigor globalmente no ano que vem e são conhecidas como Basileia III.

A Moody’s também ponderou que, embora o perfil de crédito da Caixa esteja sob pressão, “o banco tem uma participação significativa nos mercados de financiamento imobiliário e poupança, em linha com seu papel de banco estatal de crédito e poupança, o que proporciona uma estrutura de liquidez estável”. A perspectiva da agência para a nota de crédito do banco é negativa, o que significa maior probabilidade de rebaixamento nos próximos meses.

Já a agência S&P Global Ratings afirmou em agosto que a “agressiva estratégia de crescimento e refinanciamento e a influência política causaram deterioramento de sua posição de capital, de suas métricas de qualidade de crédito e, consequentemente, de sua lucratividade”.
“Por outro lado, a Caixa tem suporte governamental quase que garantido, dados seu papel crítico e laço integral com o governo”, escreveu o analista Edgard Dias, da S&P. “Logo, continuaremos a igualar os ratings da Caixa ao do Brasil.”

Fonte: O Globo

 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Desastre econômico causado por Dilma e petralhada obriga corte de 35% no Bolsa Família



Tchau, Dilma! Déficit pode chegar a 1,53% do PIB. É crime! Bolsa Família pode perder R$ 10 bilhões
Relator do Orçamento do ano que vem quer cortar 35% do principal programa social. E agora?
Tirou-se o manto diáfano da fantasia do governo Dilma, mas a governanta parece ainda não se ter dado conta da nudez crua da verdade, para lembrar Eça de Queirós. E, por isso, tende a insistir em permanecer no Palácio do Planalto, embora os fatos insistam em conspirar contra ela, lembrando-lhe não mais do que a sua biografia de governo.

Como era esperado e como sabia qualquer pessoa que analisasse os números, e já se tratou disso aqui tantas vezes, o governo não vai fazer neste ano aquele 0,15% de superávit primário. Nesta quinta, deve assumir um déficit que chegará, no mínimo, a 0,85% do PIB. Mais um. E ainda será um número falso. No ano passado, as contas já ficaram no vermelho. Por isso Dilma pedalou. E por isso tem de perder o mandato — por isso também, note-se.

O rombo neste ano deve chegar a R$ 50 bilhões — no ano passado, foi de R$ 32,5 bilhões. Embora ela o tenha negado de pés juntos. Atenção! Para tentar se livrar de uma reprovação das contas no Congresso, o governo prometeu compensar os bancos públicos pelo bicicletismo. Aí o rombo pode chegar perto de R$ 90 bilhões. Sim, só de assalto aos bancos públicos, aquele que o governo negava, há um passivo de uns R$ 40 bilhões relativo a 2014. Aí o déficit primário chegará a espantoso 1,53% do PIB.

Segundo, no entanto, a Fundação Perseu Abramo, do PT, o próprio partido e os economistas de esquerda, não há crise nenhuma no Brasil. Tudo seria uma invenção de neoliberais. No congresso da CUT da semana passada, onde Dilma ouviu, impassível, “Fora, Levy”, Lula recomendou incentivar o crédito e aumentar os gastos públicos.

Alguma surpresa? Não! Foi preciso desacelerar a economia e praticar recessão, não por boniteza, como diria Guimarães Rosa, que Dilma gosta de citar, mas por necessidade. A arrecadação despencou, e o dinheiro faltou. Simples assim. Dramático assim.

É por isso que as agências de classificação de risco deram um downgrade no país. Assumir a piaba, no entanto, não quer dizer resolver o problema. Para lembrar: o Brasil já está no primeiro degrau do patamar especulativo na Standard & Poor’s e a apenas um de atingir a mesma condição da Fitch na Moody’s. A expectativa é que, assumindo o tamanho do problema, o país evite novo rebaixamento em razão da sua sinceridade. Não me parece que possa dar certo. Um sincero quebrado continua… quebrado.

Orçamento de 2016
O país insiste num superávit de 0,7% no ano que vem — lembre-se de que, também nesse caso, a ideia era admitir o déficit. Como consequência, veio o rebaixamento da S&P. Para tanto, o relator da peça orçamentária, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), vai propor um corte de, atenção!, 35% nos gastos do Bolsa Família. Estão previstos, no ano que vem, R$ 28,8 bilhões para a área — que ficaria com pouco menos de R$ 19 bilhões.

O deputado fez um raciocínio que costuma levar ruminantes de esquerda e do PT a uma concussão cerebral: “No Bolsa Família há uma grande rotatividade. As famílias que estão no programa serão mantidas e as que saem não serão substituídas, é simples o raciocínio. Precisamos ser racionais, e não agir com emoção. Não vou votar um Orçamento deficitário”.

O que dirá Dilma? O que dirão os petistas? Não custa lembrar que a governanta venceu a eleição por uma estreita margem, e uma das campanhas terroristas do petismo insistia que Aécio Neves, do PSDB, se vencesse a disputa, iria pôr fim ao Bolsa Família. Digamos que esse se tornou o território sagrado do PT.

Atenção! O governo estuprou a Lei de Responsabilidade Fiscal no ano passado. Fez o mesmo neste ano. Tende a repetir a dose no ano que vem. Isso, por si só, se querem saber, caracteriza crime de responsabilidade.

Qual é o espírito da LRF, a cada item? Não se cria despesa sem receita que a cubra. Se vale para cada parte, tem de valer para o todo. Dilma sustentou o último ano de seu governo e o primeiro do novo na base dos crimes fiscais. Sem contar o resto da bandalheira.

Esta senhora está contribuindo para afundar a economia do país. Mais uma vez, volta-se ao ponto: tire-se Eduardo Cunha do meio do caminho, que os tontos juram ser o problema, e resta o quê?  Dilma poderia encurtar a agonia de todos nós e pedir para sair. A crise econômica já está aí. A política está dada. A de governança é evidente. Essa costuma ser a receita de uma crise social, que é sempre mais feia.

Atenda ao chamado do bom senso, Dilma, e peça para sair. Enquanto é tempo.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Recordes negativos de Dilma agora são diários – ontem, a imprensa chapa branca dizia que o receio da derrubada dos vetos fazia o dólar subir. Os vetos foram mantidos e o dólar continua subindo



Ambiente político e China fazem dólar chegar a R$ 4,13 e atingir novo recorde
Moeda americana registra alta de quase 2%; Bolsa opera estável
O dólar comercial até abriu os negócios desta quarta-feira em queda, mas a divisa voltou a ganhar força e agora opera em terreno positivo, atingindo novo recorde da história do Plano Real, chegando a R$ 4,137 na máxima. No atual pregão, o ambiente político e a desaceleração na China são fatores que preocupam. Às 12h26, a divisa era negociada a R$ 4,129 na compra e a R$ 4,131 na venda, alta de 1,89% ante o real. Já a B— Após as 10h um movimento de compra começou a puxar o dólar para cima. As moedas lá fora também estão se desvalorizando um pouco, mas ainda não é possível saber o motivo exato dessa mudança de trajetória — afirmou Felipe Silva, analista da Saga Capital. 

Na terça-feira, a alta foi de 1,81%, com a divisa chegando a R$ 4,054. No atual pregão a volatilidade predomina e com isso o dólar já variou, em cerca de três horas de negociação, entre a mínima de R$ 4,016 e a máxima de R$ 4,137. A valorização da moeda é estimulada pelo conturbado cenário político brasileiro. 

A dificuldade do governo em implementar as medidas do ajuste fiscal, e assim controlar o crescimento da dívida pública, faz com que seja maior a probabilidade do Brasil receber um novo rebaixamento da nota de classificação de crédito (rating) pelas agências de avaliação de risco. A expectativa é que a próxima a cortar a nota seja a Fitch, mas nessa agência o Brasil ainda está dois níveis acima do grau especulativo - na Moody’s está apenas um degrau acima desse patamar e na Standard & Poor’s o país já perdeu o selo de grau de investimento.

Nesta quarta-feira, as atenções estão voltadas para a continuação da votação dos vetos presidenciais no Congresso Nacional. Foram mantidos em sessão na terça-feira 26 dos 32 vetos, o que trouxe um alívio no início dos negócios desta quarta-feira. No entanto, a sessão foi obstruída e os parlamentares terão que votar se mantém ou não o veto ao aumento dos servidores do Poder Judiciário. “O sucesso parcial do governo Dilma Rousseff na condução das votações que ocorreram até a madruga é provável que o real recupere parte das recentes perdas, mesmo com a manutenção do cenário adverso na China”, avaliou Ricardo Gomes da Silva, analista da Correparti Corretora de Câmbio.

A moeda americana registra leve alta no exterior. O “dólar index”, que mede o comportamento da divisa frente uma cesta de dez moedas, sobe 0,16%.
 
Na avaliação de Steve Barrow, estrategista do sul-africano Standard Bank, o dólar continuará ganhando força frente a outras moedas mesmo que a perspectiva de aumento da taxa de juros nos Estados Unidos seja postergada. Isso porque a União Europeia e o Japão devem continuar a adotar medidas de estímulo monetária em suas economias, enfraquecendo o euro e o yen em relação à moeda americana. “A continuidade do fortalecimento do dólar contra o dólar e yen é baseada no fato de que o Banco Central Europeu e o Banco do Japão ainda estão suscetíveis a facilitar a política monetária ainda mais. O BCE já iniciou conversar sobre ampliar os estímulos (quantitative easing) e nós pensamos que o Banco do Japão poderia fazer o mesmo no próximo mês”, afirmou, em relatório a clientes. 

CHINA NO RADAR
No Brasil, o Ibovespa opera em queda mesmo com a alta da Petrobras. As ações preferenciais da estatal operam com valorização de 0,28% nas preferenciais (PNs, sem direito a voto), cotadas a R$ 6,99, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) sobem 1,07%, a R$ 8,44. 

Os bancos, que possuem o maior peso na composição do Ibovespa, operam em terreno negativo. Os papéis preferenciais do Itaú Unibanco têm queda de 0,98% e os do Bradesco recuam 1,14%. O Banco do Brasil registra recuo de 1,41%. 

No exterior, a China voltou ao radar, com a divulgação de que o índice que mede a atividade dos gerentes de compras (PMI) ficou em 47 pontos na leitura preliminar de setembro. Pontuações abaixo de 50 indicam contração na atividade. Essa leitura forçou para baixo as bolsas asiáticas. O índice Hang Seng, de Hong Kong, fechou em queda de 2,26% e o Shangai recuou 2,19%. No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 1,96%.

Apesar do recuo nas bolsas asiáticas, os principais indicadores do mercado acionário europeu operam em alta. O DAX, de Frankfurt, sobe 1,11% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, tem valorização de 0,70%. O FTSE 100, de Londres, registra alta de 1,99%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones tem leve queda de 0,03% e o S&P 500 registra valorização de 0,14%. 

Fonte: O Globo 

sábado, 19 de setembro de 2015

Dilma, demitida por Lula e a tempestade da incompetência perfeita

Dilma já sofreu algo mais grave do que o impeachment: foi demitida por Lula
Oba! Agora virou a festa da uva! Nunca o governo se pareceu tanto com aquilo que é: a casa-da-mãe-Dilmona. A governanta já tinha 9.735 coordenadores políticos. Apareceram mais alguns — e o principal é Lula. Todo mundo fala, todo mundo opina, todo mundo decide. É Rui Falcão, é Alberto Cantalice, é Berzoini, é Lula… E Dilma? Ah, ela só pensa naquilo: combater o impeachment. É o seu programa de governo.

Cantalice, vice-presidente do PT, anunciou que Lula vai percorrer o país para defender o ajuste fiscal de Dilma, inclusive a recriação da CPMF, embora, vejam bem!, se anuncie que o ex-presidente é contrário às medidas, entenderam? Lula é contra, mas defende. Quando alguém reclamar, ele se solidariza. Mas dirá ser necessário.

Temo que ele vá decepcionar Jânio de Freitas. Dia desses, o colunista afirmou que o Apedeuta estava felicíssimo com o pacote de Dilma porque, por alguma razão, o demiurgo seria o caudatário virtuoso da impopularidade das medidas. Não vejo a hora de Lula reunir o povo, o de verdade, em praça pública para defender a recriação do imposto… Tenham paciência!

Lula e Mercadante
Calma aí que Lula resolveu atuar ainda mais. Nesta quinta, ele se encontrou a sós com Dilma e depois se reuniu por quase cinco horas com ministros petistas. Era a sessão “fala mal do Mercadante que eu te escuto”. O ex-presidente nunca escondeu que não gosta da atuação do ministro na Casa Civil.  Nesta sexta, o chefão petista se encontrou com o quase-defenestrado. Levou as reclamações, o que foi lido como o sinal de que o ministro fica. A própria Dilma teria convencido Lula de que seu auxiliar é essencial ao governo.

Sendo assim, o ministro, então, fica — ao menos por enquanto. Mas com as funções esvaziadas. E sabem quem fez esse anúncio? Rui Falcão, o presidente do PT. Segundo diz, Mercadante se aterá às funções da Casa Civil apenas, ficando a interlocução com o Congresso a cargo de outros ministros. Ocorre, meus caros, que a interlocução com o Congresso é uma das funções da… Casa Civil!

E quem deve, então, assumir a tal interlocução? Ora, é óbvio, gente! Ricardo Berzoini!!! Mas ele não é ministro das Comunicações? É! E daí? O governo Dilma é um erro de cálculo com pessoas fora do lugar.

É evidente que não faz sentido Lula se encontrar com Dilma, com os demais ministros petistas e com o próprio Mercadante para decidir quem ocupa qual cargo. É um absurdo em si. É evidente que não cabe ao secretário-geral do partido anunciar as andanças de Lula como parte de uma estratégia governista para segurar a presidente no cargo. É evidente que não cabe a Rui Falcão anunciar quais serão as tarefas daquele que é o principal auxiliar da presidente.

Dilma sofreu algo pior do que o impeachment: foi demitida por Lula.

Pergunta: Dilma foi demitida do governo por Lula?

A tempestade da incompetência perfeita

Um país pode decidir administrar a política cambial e manter desvalorizada a sua moeda, inclusive artificialmente. A China faz isso. Mas moeda nativa pode despencar em razão da crise. É o nosso caso. O dólar atingiu nesta sexta a segunda maior cotação desde o Plano Real. Avançou quase 2% (1,96%) em único dia, fechando a R$ 3,958.

Que coisa, não? Quando Lula ganhou a eleição, em 2002, a moeda americana também disparou, mas ficou abaixo da cotação atual. Ou por outra: o mercado tinha menos medo do que não sabia do PT do que do que sabe do partido. Ou: antes, o dólar elevado refletia as incertezas sobre a legenda; hoje, de forma mais grave, reflete as certezas.

A moeda disparou depois que circularam informações de que a Moody’s iria rebaixar a nota do país. Se isso acontecer, será a segunda agência de risco a pôr o Brasil no grau especulativo. A outra é Standard & Poor’s. O que é ruim pode ficar muito pior.

E, tudo somado e, sobretudo, subtraído, essa hora pode não estar muito longe. O resultado da arrecadação de agosto, por exemplo, é catastrófico; o desempenho da economia está bem abaixo das previsões mais pessimistas, e nem por isso a inflação dá folga. Recessão, inflação alta, juros estelares e arrecadação em declínio…

É a tempestade provocada pela incompetência perfeita.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Veja Online
 
 

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Grau de Investimento, identifica os maus pagadores = SPC mundial

Saiba o que é grau de investimento = que a S&P acaba de tirar do Brasil

Agência diz que o aumento dos desafios políticos pesam sobre a capacidade do governo de apresentar um orçamento com a correção sinalizada na primeira parte do segundo mandato de Dilma

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+. Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. "Os desafios políticos do Brasil continuam a aumentar, pesando sobre a capacidade e a vontade do governo em apresentar um orçamento para 2016 ao Congresso coerente com a correção política significativa sinalizada durante a primeira parte do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff", diz a agência.

Em julho, a S&P havia revisado para negativa a perspectiva do rating do Brasil (já em BBB- desde março de 2014, um degrau acima do grau especulativo) e de 30 empresas brasileiras por conta do cenário político e econômico no País e da operação Lava Jato. Em 2008, a S&P foi a primeira agência a puxar os títulos do Brasil para grau de investimento. Na Fitch e Moody's, o Brasil ainda mantém o grau de investimento.


O rating, ou nota de crédito, é o resultado da avaliação de uma agência de classificação de risco sobre a qualidade de um título de dívida emitido por uma empresa ou país. O rating indica, portanto, se o emissor é um bom ou mau pagador e quais as chances de ocorrer um calote daquela dívida. 
Um grande número de fundos de pensão, fundos de investimento e de carteiras de aplicação, por lei ou regulamentação específica, só pode aplicar em títulos seguros, que levam certificado de grau de investimento. O rebaixamento dos títulos do Brasil implica forte redução de procura por eles, movimento que costuma ser antecipado pelos mercados. Não só os grandes aplicadores passarão a desovar os títulos do Brasil, como, também, derrubarão sua procura. A redução do preço do título implica alta dos juros. Ou seja, o Tesouro terá de pagar mais pela sua dívida.

Entenda os ratings das agências de classificação de risco

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou o rating brasileiro de BBB- para BB+ nesta quarta-feira (09). Com isso, o Brasil perdeu o selo de bom pagador e é considerado agora grau especulativo. Entenda o que isso significa e como funciona.

O que é rating?
As agências de classificação de risco trabalham com a concessão de ratings notas de crédito ou classificações a empresas, governos ou qualquer entidade que emita títulos para serem negociados no mercado. Os ratings representam a avaliação da agência sobre a capacidade do emissor desses títulos de honrar seus compromissos com os investidores. Em outras palavras, qual o risco de o emissor da dívida dar um calote.


Essas classificações são divididas em dois grandes grupos de notas: grau especulativo e grau de investimento (o chamado selo de bom pagador). Dentro de cada grupo, cada nota especifica a condição do país ou da empresa em relação à sua capacidade de saldar dívidas.


Como as agências definem o rating?
Para classificar os títulos, as agências passam um pente-fino nas condições do emissor. No caso de países, por exemplo, cenário macroeconômico, perspectivas de investimento, política e relações do governo com o Congresso são alguns dos pontos avaliados.


Por envolver uma opinião, a credibilidade da nota de crédito depende da credibilidade da própria agência. Moody’s, Standard & Poor’s (S&P) e Fitch são as agências norte-americanas mais respeitadas do mercado.


Na crise financeira de 2008, no entanto, quando diversos grandes bancos e instituições financeiras dos Estados Unidos quebraram, a credibilidade das agências passou a ser questionada, já que a derrocada do sistema financeiro incluiu instituições financeiras até então avaliadas como sólidas e confiáveis.


O que é perspectiva de rating?
As classificações e perspectivas para as notas de crédito são reavaliadas periodicamente pelas agências. A classificação representa a nota em si, e pode subir (upgrade) ou cair (downgrade) dependendo da revisão. Enquanto isso, a perspectiva da nota aponta para o futuro, indicando se aquela nota de crédito tende a se manter estável, cair (negativa) ou subir (positiva).


No Brasil, após muitos anos pagando com juros altos os calotes dados na década de 1980, o País recebeu, em 2008, o grau de investimento da S&P, ou seja, seus papéis passaram a ser recomendados como seguros em termos de qualidade de crédito. A Fitch e a Moody’s seguiram a decisão e concederam o upgrade no rating brasileiro em 2008 e 2009, respectivamente.


O que está acontecendo agora?
A Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil para Baa3, a última antes do grau especulativo. A agência também revisou para estável a perspectiva para a classificação de risco do País, o que indica que não há a intenção de rebaixar novamente a nota.


O que acontece quando um país perde o selo de bom pagador?
As empresas que dependem de crédito vão ser obrigadas a pagar juros maiores. As pessoas comuns também serão afetadas, pois o preço do crédito (os juros) vai subir. Os investidores vão procurar oportunidades mais seguras dentro ou fora do País. Assim, a cotação do dólar tende a subir – o que pode levar a um circulo vicioso, que tem potencial para alimentar a já alta inflação. Investimentos e empregos podem ser cortados para as empresas se ajustarem.


Fonte: Estadão - IstoÉ
 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dilma quebra mais um recorde negativo - enquanto essa mulher continuar presidente do Brasil, cada dia será pior que o anterior

Dólar fecha a R$ 3,49 com incerteza política e expectativa de alta de juros nos EUA

Moeda americana renova alta em mais de 12 anos

Com os temores em relação ao equilíbrio das contas públicas e o conturbado cenário político no Brasil fizeram o dólar comercial registrar o quinto dia consecutivo de alta. A moeda americana fechou o pregão cotada a R$ 3,488 na compra e a R$ 3,490 na venda, alta de 0,72% ante o real. Esse valor não era atingido no fechamento desde 11 de março de 2003. Na máxima do pregão, a divisa chegou a R$ 3,50, patamar que não era registrado desde os R$ 3,509 do dia 12 de março de 2003. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou alta de 0,46%, aos 50.287 pontos.

Na avaliação de analistas, essa pressão sobre o câmbio deve continuar no curto prazo, já que não há expectativa de solução para o atrito político entre governo e Congresso Nacional. Esse ambiente conturbado pode fazer com que as medidas do ajuste fiscal não sejam aprovadas, comprometendo o controle das contas públicas, item avaliado pelas agências de classificação de risco. Além disso, é esperado para esse ano o aumento da taxa de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o BC americano), o que deve retirar recursos de países emergentes, ou seja, mais um fator para a alta das cotações das moedas.  No curto prazo a questão da política interna vai continuar pressionando a moeda. E tem a expectativa de que a Moody’s nos próximos dias anuncie o rebaixamento da nota brasileira e mantenha a perspectiva negativa. Esse é um fator que mexe com o mercado — afirmou Luciano Rostagno, estrategista chefe do Mizuho Bank.

Se for rebaixada pela Moody’s, o Brasil mantém o grau de investimento, mas assim como na Standard & Poor’s, cresce o risco de perda do grau de investimento, já que estará apenas uma nota acima do nível especulativo e com a perspectiva (viés) negativa.

O dólar até iniciou os negócios em queda, mas o cenário interno acabou contribuindo para a reversão da tendência. João Medeiros, diretor da Pionner Corretora de Câmbio, lembrou que a avaliação das contas da presidente Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional, em manobra feita pelo presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-SP), aumentou a preocupação de investidores e analistas, porque mostra o desgaste na relação entre os dois poderes - Cunha teve o seu nome citado na operação Lava Jato. — Há um temor em relação à aprovação das contas da presidente Dilma Rousseff, agora que o Congresso Nacional vai analisar todas as contas desde o período de Itamar Franco. O cenário político está bem conturbado e pressiona o dólar — disse.

SAÍDA DE DÓLARES
O Banco Central anunciou ainda que o fluxo cambial ficou negativo em US$ 3,9 bilhões em julho. Já a posição vendida dos bancos, que é quando essas instituições apostam que a cotação vai subir, passou de US$ 17,5 bilhões em junho para R$ 21,7 bilhões no mês passado.

No mercado futuro, o dólar no contrato com vencimento em setembro está sendo negociado a R$ 3,519, após atingir R$ 3,529 pela manhã. Nos contratos que vencem em junho do ano que vem, a moeda bateu nos R$ 3,80. Para esse ano, analistas esperam que o dólar possa chegar até a R$ 3,70.

Além disso, há a expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos ainda em 2015. No exterior, o "dollar index" tinha leve queda de 0,03% no momento do encerramento dos negócios no Brasil. Esse indicador é medido pela Bloomberg e leva em conta o comportamento do dólar em relação a uma cesta de dez moedas. O indicador até chegou a cair após dados do Automatic Data Processing (ADP) mostrarem que foram criados 185 mil vagas nos Estados Unidos em julho, abaixo da expectativa de analistas (em torno de 215 mil) e uma queda em relação ao número de junho (237 mil). No entanto, um outra pesquisa, sobre o setor de serviços, mostrou uma melhora no nível de emprego do setor. A retomada do mercado de trabalho é vista como fator importante para que o Fed decida elevar os juros.

VALE DEIXA BOLSA EM TERRENO POSITIVO
O desempenho das ações da Vale sustentou a Bolsa em terreno positivo nesta quarta-feira, mesmo após os papéis da Petrobras terem perdido força. As preferenciais (PNs, sem direito a voto) da mineradora subiram 3,91% e as ordinárias (ONs, com direito a voto) avançaram 5,02%, seguindo a melhora do preço do minério de ferro na China. Já as ações da estatal, que subiram forte pela manhã, fecharam em queda. As PNs recuaram 1,66%, cotadas a R$ 10,01, e as ONs tiveram variação negativa de 1,08%, a R$ 10,99.

Ainda entre as ações mais negociadas, os papéis do Itaú Unibanco tiveram leve queda de 0,17% e os do Bradesco recuaram 0,30%. No caso do Banco do Brasil, as ações subiram 1,16%.  A Petrobras abriu em forte alta, mas o petróleo perdeu força no mercado internacional e as ações da estatal acompanharam esse movimento. Já os bancos são penalizados pela expectativa de rebaixamento da nota do Brasil — avaliou Ari Santos, gerente de renda variável da corretora H.Commcor, lembrando que essas instituições, pela exposição que possuem ao crédito doméstico, costumam acompanhar a nota de risco (rating) soberana.

No mercado externo, os principais índices de ações operaram em alta. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones fechou praticamente estável, com leve variação negativa de 0,03%, enquanto o S&P 500 teve alta de 0,31%. Já na Europa, o DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 1,57% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, avançou 1,65%. O FTSE 100, de Londres, registrou variação positiva de 0,98%.

Fonte: O Globo