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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Viagens de Lula já consumiram 25 milhões – pagos até o último centavo por você - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

O presidente Lula acaba de gastar 2 milhões, só de hotel, para passar um fim de semana prolongado na Índia. 
A escolha do hotel, como em todas as viagens do seu programa de volta ao mundo com a mulher, é feita pelo preço. Qual é o mais caro de todos? 
Então vamos ficar nesse. Carrega com ele, a cada vez que põe o pé fora do Brasil, uma comitiva de sultão, paga até o último centavo por você.
 
Como é possível em três dias, descontando o tempo que eles passam no avião, arrumar trabalho para tanta gente? 
 É claro que ninguém faz trabalho nenhum – a maioria dos acompanhantes, para começo de conversa, não sabe falar inglês
 Os 2 milhões são só de hotel, uma despesa que não dá para esconder; o resto, e põe resto nisso, é tratado pelo governo democrático, popular e transparente de Lula como segredo de Estado.

    Lula conseguiu gastar 25 milhões de reais – no mínimo, e segundo dados do próprio governo, que não incluem os “trajetos aéreos”

Em oito meses na Presidência, Lula já fez treze viagens ao exterior, fora as escalas em ilhas do Oceano Atlântico e uma visita ao Vaticano para tirar foto com o papa, e esteve em vinte países. 
Não há registro de nada parecido com isso na história dos presidentes do Brasil, e talvez do mundo. É também uma queima inédita de dinheiro público.
 
Nesses oito meses, segundo um levantamento do site Poder 360, Lula conseguiu gastar 25 milhões de reais – no mínimo, e segundo dados do próprio governo, que não incluem os “trajetos aéreos”. 
 Dá, até agora, 3 milhões de reais por mês ou 100 mil reais por dia
É dinheiro que está sendo pago para o casal Lula ficar no exterior, sem fazer nada de útil para o interesse público
É verdade que ele também não faz nada quando está aqui – mas se tivesse feito só uma ou duas viagens nesse período, o que já estaria mais do que bom, a conta ficaria mais barata. 
Nada por nada, é menos ruim gastar menos.

    As viagens de Lula são, cada vez mais, um espetáculo apenas ridículo, onde a personagem que mais se exibe é a sua mulher.

A propaganda oficial do governo, talvez sentindo a necessidade de dizer alguma coisa a respeito, veio com uma peça de publicidade (que agora tem de ter obrigatoriamente o vermelho, junto com as cores nacionais) apesentando uma das fake news mais incompetentes que já foram produzidas neste país. Dizem ali que as viagens de Lula já renderam mais de 100 “bilhões de dólares” em “investimentos no Brasil”. É uma piada.

Investimento estrangeiro não sai nos comunicados do serviço de imprensa do governo – seu montante preciso e real está registrado no Banco Central, e ninguém no Banco Central, ou em qualquer outro lugar da administração, tem a menor ideia de que bilhões são esses.  
Dinheiro certo, mesmo, são os 2 milhões de reais que o primeiro casal gastou para ficar num hotel de dez estrelas da Índia – e os 800 reais que o governo federal diz que vai dar para as vítimas das últimas enchentes no Rio Grande do Sul.

As viagens de Lula são, cada vez mais, um espetáculo apenas ridículo, onde a personagem que mais se exibe é a sua mulher [o que estraga qualquer tentativa de mostrar que estão fazendo algo de útil.] e a função de Lula é aparecer estático, como uma figura de museu de cera, em fotos ao lado de altos presidentes, reis e primeiros-ministros – como se ele tivesse capacidade para conversar de qualquer assunto sério nesses encontros. Ao mesmo tempo, tendem a ficar ainda muito mais caras do que já são.

LEIA TAMBÉM: O STF podia fazer algo em favor do Brasil e proibir Lula de sair do país – e falar o que não deve

Lula e sua corte de Terceiro Mundo viajam, hoje, num Airbus A-319-ACJ privado, mas o presidente e Janja não estão satisfeitos. 
Querem coisa melhor, um Airbus A330-200 com quarto privativo e cama de casal, banheiro com chuveiro quente, sala de reuniões e outras exigências de conforto só feitas por bilionários das Arábias
O novo avião está orçado, por baixo, em 70 milhões de dólares. 
Deve ser, com certeza, um dos compromissos com “os pobres” para os quais o governo diz, todos dos dias, que precisa de mais imposto.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

domingo, 3 de setembro de 2023

Um Brasil para eles - Revista Oeste

J. R. Guzzo

O governo Lula transformou a FAB no seu serviço privado de táxi aéreo e, desde o dia 1º deste ano, nenhum gato gordo do Sistema “L” pôs mais a mão no bolso para comprar uma passagem de avião


 Flávio Dino (16/8/2023) | Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

Como seria possível, contando-se com o equipamento lógico normalmente disponível para os circuitos mentais do ser humano, entender por que um ministro de Estado precisa viajar 64 vezes num período de oito meses para resolver assuntos de trabalho num jato que é propriedade pública e pago integralmente por você? 
Sem assunto de trabalho, nem ele, e nem ninguém mais, tem direito de usar um avião oficial para ir do ponto “A” ao ponto “B” em qualquer lugar do Brasil ou do mundo — e, para ser assunto de trabalho, é preciso que haja um mínimo, realmente um mínimo, de interesse público nessa despesa toda. As 64 viagens que o ministro da Justiça fez de janeiro a agosto em aviões da Força Aérea Brasileira não foram para cuidar de assuntos de trabalho. 
Seu serviço de propaganda, também pago por você, pode dizer que foram, mas não é capaz de informar qual benefício, mesmo indireto, o cidadão recebeu em qualquer uma delas. 
Se não há informação, fica na cara que não houve trabalho.
 
Não é uma coisinha menor, como diz o governo sempre que esse tipo de história aparece na imprensa. Com 64 voos em oito meses, o ministro da Justiça viajou com dinheiro público uma vez a cada quatro dias, ou algo assim. Também gastou dinheiro que não acaba mais. 
O preço de um jatinho, num voo de longa distância, está por volta de R$ 100 mil — e o ministro vive na rota Brasília-São Luís, que tem cerca de 2 mil quilômetros de voo. Ele viaja num jatão.  
Nem Deus sabe qual é o valor real dessa conta; a FAB e o Ministério da Justiça dizem que é segredo de Estado. O dinheiro é seu.
Mas na prática é deles — e eles gastam sem dar satisfação nenhuma a ninguém, com uma despreocupação de Maria Antonieta na corte real da velha França.  
O povo não tem jatinho nem jatão? Então por que não vai de disco voador? É essa a alma do governo Lula.

Não tente perguntar ao ministro Flávio Dino, ao militante-padrão do PT ou aos comentaristas da TV Globo como se explica um negócio desses — um alto funcionário que viaja a cada quatro dias, sem ser piloto de avião, num país em que o governo só sabe reclamar que está “sem dinheiro” para nada e precisa cobrar mais imposto. 

A resposta, se vier alguma resposta, vai ser algo assim: “E ‘as joias’ do Bolsonaro? E a morte da Marielle? E o genocídio?”. 
A verdade é que não há nenhuma resposta racional para os voos seriais do ministro — não se ele ou o governo Lula achassem que o povo brasileiro tem direito a algum tipo de satisfação. Mas eles não acham. 
O que acham é o contrário: se a gente é quem manda, então ninguém tem nada de ficar querendo prestação de conta sobre o que a gente faz ou não faz. É essa a razão de viver da esquerda nacional e suas colônias de parasitas — aproveitar a máquina do Estado como propriedade privada e pessoal. Se não for assim, não interessa ir para o governo. É igualzinho às ditaduras.

Num país com33 milhões de pessoas passando fome”, como diz o presidente da República, os magnatas de Brasília teriam a obrigação mínima de viver com a modéstia de um convento beneditino. Eles fazem exatamente o contrário. Falam todo santo dia da sua paixão pelos “pobres” ou de aumentar o imposto dos “ricos”, mas vivem como milionários

O Brasil estaria relativamente bem de vida se o único a usar o Tesouro Nacional como sua conta particular no banco fosse o ministro Dino. Mas ele é apenas mais um passageiro — em cabine luxo superior, é verdade, mas só um a mais — deste cruzeiro cinco estrelas pago, até o último centavo, com o dinheiro que o cidadão entrega ao Erário a cada vez que vai ao posto de gasolina ou acende a luz de casa. 

O governo Lula transformou a FAB no seu serviço privado de táxi aéreo e, desde o dia 1º deste ano, nenhum gato gordo do Sistema “L” pôs mais a mão no bolso para comprar uma passagem de avião ou ficou dez minutos numa sala de espera em aeroporto. O vice-campeão nessa corrida aeronáutica, colado em Dino, é um cidadão chamado Waldez Góes, que pouquíssima gente sabe o que faz no Ministério Lula; até agora, somou 59 voos. 

O terceiro é o ministro da Educação, Camilo Santana. A escola pública do Brasil continua em ruínas, e Lula acaba de cortar R$ 330 milhões das verbas da área, mas Santana já viajou 51 vezes com dinheiro que o governo diz que não tem. A ministra da Saúde, logo a da Saúde, conseguiu fazer 50 voos. 
A coisa vai por aí abaixo — incluindo aquele que pega avião da FAB para ver exposição de cavalo de raça. E os deputados e senadores da “base aliada”? 
 Como não podem requisitar os aviões, entram nos voos dos ministros. Já fizeram 187 viagens este ano; o campeão é o PT, com 48 caronas.
Tudo isso aí é só a primeira ária da ópera, e talvez nem seja a parte mais cara. O uso sem limites do aparelho estatal em benefício próprio é uma ideia fixa de Lula, da sua mulher e dos peixes graúdos do seu governo
Não é uma questão de dar bom exemplo — o que o governo Lula gosta, mesmo, é de dar mau exemplo. 
Num país com “33 milhões de pessoas passando fome”, como diz o presidente da República, os magnatas de Brasília teriam a obrigação mínima de viver com a modéstia de um convento beneditino
Eles fazem exatamente o contrário. Falam todo santo dia da sua paixão pelos “pobres” ou de aumentar o imposto dos “ricos”, mas vivem como milionários — e fazem questão de ostentar ao máximo o que estão gastando com o dinheiro de quem trabalha. 
Também não é uma questão apenas financeira ou de moral pública
É uma doença. Lula e as forças que lhe dão apoio estão tentando, nas suas ações concretas, criar uma nação sem povo. Só existe um Deus, “o Estado”, e Lula é o seu único profeta — com a ajuda do STF, sim, mas profeta mesmo é só ele. O resto é tudo “mané”. 
Tem de trabalhar para ganhar a vida, pagar as despesas de quem manda e tomar cuidado para não ser indiciado no inquérito dos “atos antidemocráticos”.
 
A partir daí, está valendo tudo. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi demitido do governo Dilma por incompetênciae ser demitido por incompetência por Dilma Rousseff não é para qualquer um
A ministra de uma coisa inventada por Lula e chamada “Igualdade Racial”, Anielle Franco, tem uma única realização visível no seu currículo é irmã da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, canonizada como mártir pela esquerda, pelos intelectuais e pela maioria dos jornalistas brasileiros. 
Pois então: os dois foram nomeados para o Conselho de Administração de uma empresa estatizada, a Tupy, que, segundo ela própria, se dedica à produção de componentes estruturais de alta complexidade geométrica. Vão ganhar pelo menos R$ 36 mil por mês cada um, sem ter de fazer nada — e nem é possível que façam. 
O que Anielle ou Lupi entendem de componentes estruturais de alta complexidade geométrica? 
Os dois já ganham mais de R$ 41 mil por mês como ministros; acharam que era pouco e agora, com uma canetada de Lula, passam a ganhar quase R$ 80 mil, tudo saído diretamente do seu bolso. 
Como poderiam, os dois somados, ajudar em alguma coisa, qualquer coisa, uma empresa que pertence ao patrimônio da nação e deveria ser administrada com o máximo de eficiência?

(...)
O meme é engraçado mas tb tem um tantinho de trágico— Janja Lula Silva (@JanjaLula) August 26, 2023

Trata-se de uma doença, como dito acima. É coisa de ditadura bananeira. É o que fazem os Maduros e os Ortegas da vida.

Leia também “A volta do imposto safado”

 

J.R.Guzzo, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 8 de junho de 2022

PIB de 1% - Economia brasileira vai bem, obrigado - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo


A economia do Brasil cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022, o que não é um marco na história universal do progresso, mas é simplesmente três vezes mais que o “0,3” que os sábios do FMI previam com a certeza de quem ganha um Nobel de economia.

É óbvio que os economistas brasileiros mais procurados pelos jornalistas concordaram de olhos fechados com essa previsão deprimente – alguns deles, como se sabe, estão nessa vida há mais de 30 anos, falando sem parar que “o modelo” capitalista morreu no Brasil, e não vai ressuscitar nunca mais
Era a prova final, segundo eles, que “o Bolsonaro” está arruinando o país; no máximo consegue “despiorar”, mas com certeza está conduzindo a economia brasileira para a sua destruição.

  Solução para crise alimentar que se aproxima está no Brasil

Não é só o crescimento econômico. O desemprego teve uma redução dramática. Caiu de 14,8% para 10,5%, segundo a última aferição – e isso significa, na prática, que no momento há 100 milhões de brasileiros com trabalho formal, com o índice de ocupação superando os números de antes da pandemia. É o melhor índice desde 2015.

Há nove meses seguidos o país tem superávit fiscal
, gastando menos no que arrecada – apesar de todas as despesas com o combate à Covid, verbas extras para a saúde dos estados, 500 milhões de doses de vacina e o auxílio emergencial em dinheiro para os cidadãos, hoje no valor de R$ 400 por mês e oficializado com o nome de Auxílio Brasil. A inflação de maio foi de 0,4% cerca de metade do que previam todos os economistas, analistas de banco e os especialistas do “mercado”.

O superávit citado acima é o maior em mais de 20 anos. A dívida pública bruta, que inclui a previdência social, os estados e os municípios, está em níveis anteriores aos da pandemia. O agronegócio pode ter em 2022 o melhor ano de sua história, e as exportações batem novos recordes.

Resumo desta ópera: para um país que precisa crescer como uma China durante dez ou 20 anos para sair da pobreza, o desempenho da economia é ruim – até por problemas estruturais, legais e políticos que impedem o crescimento de qualquer nação. Mas a realidade da economia brasileira de hoje não tem absolutamente nada a ver com o quadro de calamidade que é apresentado todos os dias ao público.

O fato é que os números acima são tratados pela mídia brasileira como se fossem um segredo de Estado – é mais fácil o camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha do que encontrar essas realidades expostas de maneira clara ou com destaque no noticiário. Sai alguma coisa num fundo de página ou num restinho de telejornal, é verdade, porque também seria impossível não publicar nada. Mas os comentários sempre dizem que os números estão “abaixo” do que deveriam ser e jamais que estão acima do que foi previsto; a situação, no seu modo de ver as coisas, apenas fica “menos pior”.

Da mesma forma, jamais se encontra, em alguma matéria indignada com a inflação brasileira, qualquer menção ao fato de que a inflação nos Estados Unidos está em 8,5% e a da Alemanha, o modelo extremo de seriedade e disciplina econômicas, está acima de 8% os piores índices em meio século.

Também nunca se menciona, quando falam de inflação, os dois anos de paralisação da economia, com os “fique em casa”, as quarentenas e os “lockdowns” aplicados com tanta excitação pelo Supremo Tribunal Federal, pelos governadores e pelos prefeitos; é como se nada disso tivesse existido, ou tido algum efeito sobre a alta de preços.

Em todo o mundo, a inflação só existe no Brasil, e só “o Bolsonaro” é culpado por ela. É um retrato acabado do Brasil de hoje, segundo a mídia. Só acontecem coisas mais ou menos “piores”.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES